A viagem tinha sido péssima. Um casal estava com um bebê no voo que chorou durante todo o percurso da França até São Paulo. Não sei como uma criança consegue chorar tanto e não ficar sem água em todo o seu corpo ou sem ar em seus pulmões. E, para completar, os pais tem essa mania estranha de falar com aquela “vozinha” com os filhos, achando que eles vão gostar e parar de chorar. Na verdade, acho que eles choram ainda mais. De desgosto.
São Paulo era uma cidade que me agradava. Não tanto quanto Paris, mas vez ou outra havia um desfile aqui e eu ficava satisfeita em voltar para casa. Eu já estava trabalhando em uma agência de modelos há quatro anos, então dava para sentir certa saudade. Entrei no hotel, contemplando uma suíte espaçosa e que aprecia confortável.
Larguei as malas em um canto e joguei minhas roupas para outro. Eu queria sentir-me livre e tirar aquelas roupas que me lembravam da viagem pavorosa. Liguei a banheira, onde fiquei por um bom tempo, relaxando. Deixando a água tirar aquele estresse do meu corpo. Estava bom. Deslizei as mãos pelo meu corpo e um sorriso se formou quando elas passaram por entre minhas pernas, lavando meu sexo. Eu sabia exatamente do que eu precisava para relaxar.
Saí do banho e me enrolei em uma toalha. Minha mente trabalhava nos meus novos planos de sair na noite Paulista e ligar para um dos meus antigos conhecidos: matar a saudade e foder a noite inteira. Eu tinha bons contatos para esse tipo de coisa. Peguei o interfone e pedi que mandassem servir um lanche para mim em meu quarto, enquanto procurava na agenda do meu celular o alvo da minha noite.
Gosto de ficar de toalha e foi assim que abri a porta para pegar meu lanche, cerca de vinte minutos depois. O rapaz arregalou os olhos. Gostei de deixa-lo surpreso, e enchi o peito de ar, para aumentar ainda mais o destaque dos meus seios. Eu, como modelo, era alta e magra, mas tinha sido agraciada com seios fartos, que estavam redondos e em forma. Minha bunda também estava, pois a rotina de treinos para manter a forma é bem intensa.
Afastei-me da porta e pedi que ele colocasse o lanche sobre a mesa. Avaliei bem o que eu estava vendo. Ele usava uma camisa branca com gravata preta e uma calça social também preta. Era mais alto que eu e tinha os cabelos castanhos, arrumados para parecer casualmente bagunçados. Pude notar também que sua camisa escondia o volume de seu peito e de seus braços fortes. Minha mente costuma trabalhar bastante rápido e foi nesse momento que meus planos de ligar para alguém mudaram.
Antes que ele pudesse sair, chamei-o inocentemente.
- Antes de ir, você me ajudar com uma coisa? – pedi.
- Claro. O que a senhora gostaria? – ele estava formalmente posicionado perto da porta.
- Primeiro, que não me chame de senhora. – passei por ele e fechei a porta em suas costas, rodando a chave.
Em seguida, abri minha bolsa de mão e peguei um creme de pele que sempre carrego lá. Eu estava sorrindo de maneira inocente quando entreguei o frasco na mão do rapaz, confuso. Ele tentava não me olhar. Tentava mirar para outros cantos, mas eu conseguia perceber como estava desconcertado. E como isso me agradava. Como me deixava excitada.
- Você pode me ajudar com esse creme? – falei, levantando os cabelos e me virando de costas – Tenho certa dificuldade em espalhar bem nas minhas costas, meu ombro está doendo.
- Senhora, eu...
- Por favor. – interrompi. Escutei seu suspiro, vencido, enquanto destampava o creme e o colocava em suas mãos.
Ele deslizou as mãos por cima da linha da toalha em minhas costas e avançou pelo pescoço e pelos ombros. Eu sentia suas mãos trêmulas e nervosas. Eu não conseguia conter o sorriso de satisfação por coloca-lo nessa situação. E eu queria mais.
Soltei o ar de meus pulmões, diminuindo o volume de minha caixa torácica, o que fez com que a toalha ficasse um pouco mais folgada e caísse. Não tirei as mãos de meus cabelos, mas percebi que ele havia dado um passo para trás.
Constrangido. Ele não sabia o que fazer.
Demorei alguns segundos para virar para ele. Eu sabia que ele estava olhando para a minha bunda, queria deixa-lo olhar por um pouco mais de tempo. Quando me virei, segui seus olhos subindo pelo meu corpo e teimando em me olhar nos olhos e não nos seios. Eu sorri.
- Vamos, agora me ajude com o creme na frente. – falei.
- Senhorita, eu... Eu realmente – ele estava engasgando. Estava hiperventilando e seu rosto estava um pouco vermelho.
- Vamos, você estava fazendo um bom trabalho. É só uma ajuda. – tentei parecer casual. Tentei não mostrar que estava me divertindo com cada expressão atônita dele.
- Eu preciso voltar para o meu posto... Eu realmente não posso...
- Se você não me ajudar vou ter que reclamar com o gerente. – falei, forçando uma entonação pesarosa.
- Não senhora, eu. Meu Deus do Céu. – ele não sabia sequer argumentar.
Soltei meus cabelos sobre minhas costas e segurei sua mão com a palma virada para cima, onde coloquei mais um pouco de creme. Em seguida, guiei-o até meu tronco, um pouco abaixo de meus seios. Eu podia sentir que ele ia estourar de tensão. Tensão e tesão. Mas ele não queria demonstrar isso.
Soltei sua mão e deixei que ele esfregasse o creme sozinho, ainda cheio de receio.
- Agora um pouco mais para cima e posso dizer à gerência que você está atendendo muito bem os hóspedes do Hotel.
Ele ergueu os olhos, não movimentou as mãos. Novamente usei as minhas mãos para colocar as dele sobre meus seios. Uma em cada um. Percebi o momento em que ele se arrepiou. Seus dedos queriam fazer o contrário do que sua consciência mandava. Eu podia sentir pequenos momentos em que ele estava oscilando entre se manter profissional ou apertar meus peitos.
- Você não está fazendo um bom trabalho aí. Dedique-se mais. – falei. Ele movimentou suas mãos sobre meus seios e seu corpo estava respondendo a plenos poderes. Massageou-os com cautela até que seus movimentos foram se tornando mais urgentes. Mordi meu lábio inferior contendo um sorriso ao perceber que seu pau já estava aparente sob sua calça. Dava para vê-lo se impondo contra o tecido. Seus dedos agora acariciavam meus seios de maneira mais atrevida, meus mamilos alertas, sensíveis.
Encarei a marca em sua calça como uma pessoa faminta encara um prato de comida. Vi a curvatura de seu pênis cada vez mais convidativa e decidi que era hora de deixa-lo ainda mais a vontade.
- Sinto que preciso te agradecer por essa ajuda. – falei, colocando minhas mãos em seus ombros, empurrando-o para o sofá que não estava muito longe. Quando ele caiu sentado, passou suas mãos pelo próprio cabelo, confuso. Atordoado.
- Você sabe quem sou eu? – perguntei, afastando seus joelhos um do outro.
- Amanda Lancelo. – ele respondeu, fechando a mão sobre o sofá, nervoso.
- Exatamente. Eu mando em tudo por aqui. – sorri e me ajoelhei entre suas pernas. Deslizei minha mão esfregando seu pau por cima da calça.
Ele tampou o rosto com as mãos, visivelmente perturbado. Ele estava prestes a explodir e parecia um fantoche em minha mão. Ele sabia que uma palavra que eu desse, ele estaria na rua e não conseguiria outro emprego no ramo de hotéis desse País. O poder era bom, afinal.
Abri sua calça e toquei seu pau com minhas mãos. Sua respiração estava irregular e isso me divertia muito. Gostava de perturbá-lo e vê-lo decidir entre seguir seus instintos ou seguir sua consciência. Puxei seu pau para fora da cueca e, confesso, fiquei maravilhada. Nem em qualquer telefonema eu arrumaria um cacete tão apetitoso. Era grosso. O tamanho me parecia ser ideal, não era totalmente exagerado, mas sabia se impor. Ele precisava ser bom na utilização e eu queria testar isso.
Deslizei minha mão por seu pau por alguns segundos e o vi deixar a cabeça cair para trás, incapaz de resistir ao que seu corpo queria. Quando passei minha língua pela cabeça de seu pau, ele tremeu. Escutei um suspiro de desejo, como alguém que está em uma espera totalmente difícil, e coloquei-o inteiro na boca. Lambi toda a sua extensão, apertando meus lábios em volta da cabeça, pressionando seu pau com minha língua. Chupei e punhetei seu pau alternadamente e agora ele só conseguia gemer. Um gemido que, no fundo, ele sabia que era o sinal de sua fraqueza. Puxei sua calça mais para baixo e me peguei brincando com minha língua em suas bolas, enquanto minha mão deslizava por toda a extensão de seu pau, antes de voltar a toma-lo na boca e forçar até o máximo que minha garganta aguentava.
- Senhorita Lancelo. – ele falou entre dentes e entre suspiros – Pare. – Eu sabia que ele estava anunciando que ia gozar.
Apenas olhei para cima, sem tirar seu pau da minha boca. Senti sua mão agarrar meus cabelos por trás da minha cabeça e agora ele estava mais determinado e menos temeroso. Estava mais solto.
- A senhorita não manda em mais nada. – levantou-se do sofá, deixando a calça e a cueca no chão e tirando rapidamente sua camisa e gravata. Puxou-me para cima junto com ele, pelos cabelos que ele voltou a entrelaçar em seu pulso, forçando minha cabeça para trás e meu queixo para cima. Invadiu minha boca com a sua língua e levou sua mão para entre minhas pernas. Afastou-as e depois encontrou-me encharcada de tesão. Massageou meu clitóris enquanto chupava minha língua de maneira feroz.
Ele estava totalmente entregue. Seu corpo estava mandando agora e eu estava tão excitada que poderia me desfazer em chamas. Sem soltar meu cabelo, que mantinha minha cabeça em seu controle, me afastou até chegarmos à cama. Enquanto andávamos, sentia seu pau batendo em minhas coxas e isso estava me deixando maluca.
Deitei-me de barriga para cima e, antes que pudesse entender ele deslizou dois dedos para dentro da minha buceta, deitando-se a meu lado e chupando meus seios. O entra e sai de seus dedos estava fazendo meu quadril remexer e agora minha respiração estava falhada e cortada por suspiros. Ele começou a alternar movimentos rápidos e lentos com seus dedos e usou seu dedão para deslizar sobre meu clitóris da mesma maneira. Quando meus gemidos ficavam mais intensos, ele diminuía a velocidade. Desgraçado. Estava me torturando. Eu estava enlouquecida e agora era eu que estava totalmente à mercê.
Quando eu já não aguentava mais esse ritmo, ele percebeu que eu estava explodindo de tesão. Sua expressão agora não era mais tímida e constrangida. Ele estava seguro de si. Certo de que fazia aquilo melhor que ninguém e estava disposto a me mostrar isso. Ele se colocou entre minhas pernas, mantendo uma na cama e levantando a outra até meu pé passar por seu ombro. Posicionou-se e senti quando me penetrou. Nem muito rápido e nem muito devagar da primeira vez, mas as vezes seguintes adquiriram um ritmo certo e marcado. Ele estava metendo com uma certeza do que estava fazendo que era afrodisíaca. Era forte, rápido. E cada vez mais rápido. Eu podia escutar o barulho de nossos corpos se chocando com a força das estocadas que ele investia em mim.
Eu estava ficando louca. Meus gemidos viraram pequenos gritos e súplicas de que ele não parasse. E como se fosse ligado em uma bateria de alta potência, ele não parou. Seus movimentos ficavam cada vez mais fortes e eu sentia meu corpo todo começar a tremer, meus músculos responderem a esses estímulos. Gozei. Meus olhos escureceram tamanho prazer e minha respiração estava completamente ofegante. Mas ele não estava satisfeito.
Minutos depois ele tirou seu pau e me virou de quatro. Eu era o fantoche na mão dele agora. E ele não tinha fim. Meu corpo estava extasiado. Me apoiei sobre meus cotovelos, empinando a bunda no ar, e ele imediatamente estava engatado em mim, fundo. Agora não havia mais movimentos lentos. Eu o sentia meter e gemia nesse ritmo implacável. Ele voltou a puxar meus cabelos, tendo isso como um apoio para investir mais e mais e mais e mais. Eu gozaria de novo, eu sentia os espasmos de prazer se espalhando pelo meu corpo.
Escutei-o gemer mais alto e ele estava metendo mais rápido, cada vez mais rápido. Eu sabia que ele estava prestes a gozar e ouvi o gemido derradeiro, quando ele tirou seu pau da minha buceta e senti sua porra sobre minhas costas. Virei-me imediatamente e enfiei todo o seu pau na minha boca, engolindo o restante que jorrava em jatos fortes.
Sua respiração também estava ofegante. Era como se tivéssemos acabado de chegar de uma maratona. Ele levantou meu queixo novamente, puxando meus cabelos para trás e chupou minha língua que tinha acabado de encaminhar o resto de seu sêmen para minha garganta.
Descansamos por alguns minutos. Eu estava, finalmente, relaxada. Confesso que quando minha mente decidiu provocar esse rapaz, eu não fazia ideia de que ele assumiria qualquer tipo de controle e do quanto isso renderia um sexo totalmente incrível.
Depois de um tempo, ele se levantou, pegou suas roupas e vestiu. Sua consciência parecia voltar a mandar em seu corpo e ele assumiu uma postura mais rígida, porém, com uma dose de ironia.
- As ordens, Senhorita Lancelo. – falou sério se dirigindo à porta.
- Ei. – chamei, tentando parecer que estava com uma voz firme. Olhei no relógio, eram 17h43min. Ele virou-se para mim novamente – Quero a janta às 20h00min e o café da manhã de amanhã as 9h00min. Vou querer língua.
- Prontamente senhora. A sugestão da casa é que seja acompanhada de cu.
Vi um pequeno esboço de sorriso em seu rosto sério, e ele saiu deixando-me sozinha com a promessa das próximas horas. Sozinha com minhas fracas gargalhadas incrédulas.