Esta é a Vigésima Sétima Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
Ah o Amor! Ele nos deixa tão bobos. - Bruno Del Vecchio
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Ele se aproximou de mim e disse;
- Aurélio olha bem dentro dos meus olhos e diga...
- O que você quer que eu diga? Aliás o que você veio fazer aqui, eu não tenho nada para falar a você. - Falei olhando na cara dele.
- Mas eu tenho, agora cala a boca.
- Ninguém manda eu calar a boca dentro da minha casa.
- Mas eu mandei! Agora me responda, Aurélio você é Gay?
- Thomás, saia da minha casa agora, antes que eu bata em você como bati naquele Filho da Puta.
- Eu não vou sair! E quero ver você querer bater em mim. - Falou ele.
Eu levantei a mão para bater na cara dele, mas ele foi mais rápido e segurou meu punho.
- Larga o meu braço! - Falei.
- Você bateu em mim uma vez e eu lhe garanto aquela foi a primeira e última vez. - Falou ele andando fazendo eu me encostar na parede.
- Me solta! - Falei
- Será que você é tão cego que ainda não percebeu? - Perguntou ele chegando mais perto do meu corpo.
- Do que você está falando? - Perguntei sentindo o hálito dele.
- Eu estou falando disso!
Ele soltou o meu braço , pegou na minha nunca e me deu "o" Beijo.
Senti meu corpo se arrepiar, o coração acelerar, minhas púpilas se dilatar, eu estava me sentindo nas nuvens.
Eu estava retribuindo o beijo dele que é MA-RA-VI-LHO-SO! Ele passou a mão na minha cintura e foi caminhando comigo até o sofá.
Ele foi se deitando comigo no sofá enquanto nos beijavamos.
Ele foi parando os beijos com selinhos até que ele para e olha nos meu olhos.
- Eu estou perdidamente apaixonado por você! - Falou ele, passando o nariz em minha face.
- Isso não pode está acontecendo. - Falei.
- O quê? O que não pode acontecer!
- Você dizer que está apaixonado por mim. Se sou Gay eu não sei, isso é muito novo para mim, aliás, acho que na verdade nós somos Gay.
- Por quê? - Perguntou ele.
- Primeiro, você me beijou. Segundo, Nós dois somos Homens. Terceiro, Você está de pau duro.
- Rrsrsrsrs. Desculpa, é que quando eu estou perto de você eu não consigo me controlar. Desde o primeiro dia que eu não paro de pensar em você.
- Então acho que estamos quites. Pois há dias que você não sai da minha cabeça. - Falei olhando aqueles olhos azuis.
- Aurélio você aceita namorar comigo? - Perguntou ele.
- Vamos com calma. Eu preciso me situar. É muita novidade para o meu gosto.
- Você tem razão!
- Porém nós vamos encontrar um empecílio caso resolvamos namorar. - Falei alisando o cabelo dele.
- E qual seria?
- Seu Pai e a Sua Progenitora.
- Puts Grila! Você falou uma verdade, eu não sei como eles vão reagir quando souber...
- Que o filho até uns dias atrás era homem e que de uma hora para outra passou a gostar de um Homem.
- Isso vai deixá-los chocados.
- Só espero que a sua Progenitora não resolva vir me ameaçar ou bater, pois eu acabo com a raça dela.
- Que isso meu bem, não é para tanto.
- Eu gostaria muito que você saisse de cima de mim, olha o seu porte para o meu. - Falei.
Ele levantou e me puxou de encontro ao corpo dele.
- Eu mandei avisar ao meu pai que você estava passando mal. Amanhã eu quero meu professor particular bem de saúde.
- Hahay! Eu não sei o que houve para eu me apaixonar por você.
- Acho que por ser um rapaz bonito, elegante, charmaso, gostoso, sarado...
- Se ache menos! - Falei o interrompendo.
- Eu estou com uma vontade de...
- Vontade de quê? - Falei o interrompendo de novo.
- Se você me interromper novamente eu vou...
- Vai fazer o quê? - O interrompi para ver o que ele fazia.
Ele me arrochou e me tascou um beijo de tirar o fôlego.
- Nossa! Se eu soubesse que você beijava bem eu teria lhe beijado desde o dia em que você bateu no meu carro. Rsrsrs.
- Se fosse naquele tempo era capaz de eu te quebrar na porrada.
- Nossa que Anti-Romântico. - Falei.
- Você é Romântico é?
- As vezes! Agora me solta, o seu membro está me cutucando.
- Desculpa! Eu não sei o que eu faço para controlá-la.
- Toma um banho de água gelada, quem sabe não esfriar o seu fogo.
- Será que vamos ser um belo casal? - Perguntou ele.
- Eu não sei! Só o futuro dirá. - Falei.
- Eu acho que vou indo. Amanhã eu venho te buscar.
- Tá bom! - Falei.
- Aliás, você já mandou o seu carro para o concerto?
- Não! Vou aproveitar que estou com a tarde livre e vou resolver essa pendência.
- Tá bom! Então eu vou indo.
- Te levo na porta.
Eu o acompanhei até o Portão e quando ele ia indo embora ele me roubou mais um beijo.
- Te amo! - Falou ele de dentro do carro.
- Eu também! - Falei vendo ele ir embora.
Entrei e liguei para o reboque, ele veio e levou o meu carro até a oficina, eu paguei a quantia que me foi estipulada e me deram o prazo de cinco a oito dias.
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Eu acordei novamente...
Não deixem de comentar. Nos vemos na próxima parte.