O Ricardo voltou e disse que não gostava de deixar o caçula sozinho.
– não se preocupa Edu. Disse ao mano pra te ligar caso queira vim ficar com a gente. Deixei meu celular com ele.
– tudo bem, quer tomar uma cerveja? – disse olhando também para o casal.
Aceitaram e bebemos umas seis garrafas. Começamos a conversar sobre nossas vidas. Contei um pouco a meu respeito, a minha paixão pela música, minha paixão pelas artes. Contei tambén sobre minha singela coleção de quadros, alguns de pintores conhecidos, outros nem tanto, mas que no futuro as obras poderiam valer muito mais do que desembolsei.
Falamos de como nos conhecemos, como me apaixonei pelo leke e o modo que era entregue o meu amor a ele. Nessa hora senti os olhos do Rico sobre mim. Olhos de um castanho profundo, quase chocolate, ele se emocionou.
O casal ouvia atento tudo que eu dizia, cada detalhe de minha vida desrregrada, sobre minha vida acadêmica e a escolha que fiz em viver com simplicidade.
Os quatro ali,tornando-se amigos de infância. Conversamos mais um pouco e notei os olhos do Ricado lutando para se manterem abertos.
O casal perguntou se não queriamos esticar a noite,recusei o convite agradecendo e nos depedimos voltando para pousada. O Miguel não estava no mais no parque, mas deduzi que ele já estivesse no quarto, e ele estava.
O caçula assistia tv e já de banho tomado, o beijei a testa e perguntei se queria algo para comer, ele disse que queria jogar baralho.
– rsrs, vou ver com o Pablo se tem um baralho pra nos emprestar. – disse e me levantei.
– eu tenho Edu, trouxe lá de casa, você joga comigo e com o Rico?
– jogo sim. Jogamos o que?
– rouba monte.
– hahaha, faz tanto tempo que jogo rouba monte.
– vixi, deve fazer séculos hahaha. – disse o Rico indo ao banheiro.
Garoto abusado, pensei dando risada. O Ricardo voltou e sentamos os três na cama de casal, começamos a jogar e Miguel sorria feliz. Jogamos umas cinco partidas e o caçula disse que ia dormir. O Rico arrumou a cama para o irmão e o pequeno se deitou.
Me estiquei no sofá para assistir tv e o Ricardo se deitou comigo.
– nossa Edu, você é muito espaçoso.
– kkkkk, sou grande, não espaçoso.
– tem muita coisa grande junta. Braço, essas cochas grossas, tesudas, mas enormes. Que isso? Da um cantinho.
– rsrs, quer deitar na minha cama?
– quero.
Já na cama o cobri com um fino lençol e ele se deitou no meu peito. Perguntou como foi minha primeira experiência e com quem.
– foi legal. Foi aos quinze anos com um vizinho de condomínio, ele já tinha vinte anos. Engraçado, mas eu sempre me relacionei com homens mais velhos.
– rsrs, menos eu.
– menos você. Mas contigo é diferente, tem amor, carinho, respeito. Não é como os outros, você tem meu coração, meu corpo, tem minha vida em suas mãos.
– eu estou feliz aqui contigo, com o mano. Obrigado mesmo por trazer o Mjguel.
– não precisa agradecer não, fiz de coração, sei o quanto ele te ama. Sei como é essa relação de irmãos. Se desse, eu teria trazido o Breno também, mas ele está trabalhando. Lembrei de quando ele me dizia que ia morar comigo pra sempre. Sempre foi mais apegado a mim. O Flávio e o Sergio sempre ficavam enciumados, diziam que o Breno era o meu preferido. Mas sabe, ele é mesmo. Sempre o protegi do nosso pai, sempre fui o primeiro a saber sobre suas decisões, dividimos segredos e ele é meu melhor amigo. Por isso convidei seu irmão. Não quero estar contigo imaginando a falta que você faz a ele. Quero que ele me veja não só como o namorado do irmão, mas como um amigo. Amar você, não significa te afastar dos seus. Quero você comigo sim, mas te deixo livre pra sua familía, pros seus amigos. Não quero você preso a homem nenhum, nem mesmo a mim.
– eu não me sinto preso a você, pelo contrário, sinto sua confiança em mim. E Edu, confie em mim sempre, não brinco quando digo que te amo demais, quando digo que te quero só pra mim. Você é um homem mais velho, eu sei disso, mas o amor não tem idade, não é mesmo? Sei também que sou maduro o suficiente pra você, apesar dos meus 22 anos, sei o que ser pra você e como ser.
– você só precisa ser você mesmo Rico, me encantei por você, pelo seu jeito. Cadê a pulseira que te dei?
– ah, está guardada, fiquei com medo da água do mar estragar o couro, ou o ouro. Sei lá, vai que fica fosco. Mas a aliança está aqui. Cuido mais da pulseira do que da aliança, a final, a pulseira foi um presente seu.
– rsrs, tudo bem amor. Quer dormir?
– quero dormir aqui, no teu peito, sentindo o teu cheiro, to com saudade dele.
– rsrs, tudo bem, acho que não tem problema. Mas não me deixe de pau duro, não mexa comigo rsrs.
– rsrs, prometo não te tarar. Se você prometer cuidar de mim.
– prometo, agora descanse.
Continuei assisrndo tv e logo o sono veio.
Acordei as quatro da manhã todo suado. Levantei devagar e liguei o ar. O Miguel dormia atravessado na cama, parecia o irmão. As vezes eu acordava com as pernas do Ricardo sobre meu corpo, morria de pena em acordá-lo e dormia do jeito que dava, mas acordava todo quebrado. Eu me matava de rir quando no meio do dia dizia que estava cansado e que queria dormir. Ele me olhava e me questionava, como era possível eu dormir tanto e ainda continuar cansado. Nunca disse que ele era a razão da minha canseira, até que um dia ele me ouviu conversando com o Breno. Ficou chateado por eu não ter contado. Mas o que eu podia fazer? Jogar ele da cama? Disse que não me importava, que gostava dele dormindo todo largado. Puxei ele e o fiz sentar em meu colo. Ele me beijou e brincou dizendo que não ia mais dormir comigo. Imagina, eu dormir sem aqueles par de pernas torneadas sobre mim? Nunca!
Cobri o Miguel e voltei a ficar com o Rico. Ele acordou e pedi que fosse se deitar com irmão.
– eu vou mesmo, você me apertou na parede. – ele disse.
Quando ele se levantou segurei em sua cintura e beijei seu pescoço.
– não faz assim comigo, sabe que estou morrendo de vontade de ser fodido.
– rsrs, ta bom. Gosta quando eu te fodo gostoso?
– adoro, gosto quando me o chupa cu, quando me enche a boca de porra quente. Caramba Edu, da um jeito da gente transar amor. Mão de brother de novo não, isso não é vida, essas rapidinhas são chatas demais.
– kkkkkk, vou dar um jeito pra te foder sem dó.
– pervertido. Vou dormir, nossa,to com fome.
– quer leite hahah?
– vai a merda.
– olha a educação.
– idiota.
– gostoso.
– bobo.
– tesudo.
– chega Edu, me solta e deixa eu ir dormir. Daqui a pouco a gente acorda o moleque.
– rsrs vai la amor.
*
*
*
*
Os dias foram passando tranquilos, saímos na noite de Matinhos com o jovem casal. Um dia depois que o Rico e o Miguel foram dormir, decidi ir sozinho à praia, mas pra relaxar mesmo. Quando voltei pra pousada o Pablo estava na recepção e me convidou pra bebernos alguma coisa. Aceitei e me perguntou sobre minha vida, como havia conhecido o Ricardo. Contei nossa estória, como era nosso relacionamento. Ele achou interessante nossa diferença de idade e disse a ele que com o tempo nos acostumamos. Vi o Ricardo chegando e ele se sentou ao meu lado apoiando a cabeça no meu ombro. O Pablo nos pediu licença e voltou para recepção.
– aonde você foi?
– na praia. Ta tudo bem?
– está sim, me assustei só. Acordei e não vi meu grandão na cama, pensei, seguestraram meu gostoso.
– kkkkkkkkk, até parece. Só fui tomar um ar fresco mesmo. Pensar na vida, na gente. Lembrei do dia que meu pai disse que só tinha três filhos. Caramba, como alguém pode dizer isso a alguém? Saber que sou feito das mesmas células que ele e que temos o mesmo DNA. Sabe amor, eu as vezes pensava que não era mesmo normal ser do jeito que eu sou. Que era absurdo um homem sentir atração por outro. Fiquei abstênio durante um ano, acredite se quiser. Até que conheci um rapaz, muito educado.
– disso eu não sabia.
– tem muitas coisas que você, amor.
– continua.
– esse rapaz trabalhava no banco também, mas não era assumido. Começamos uma amizade muito bonita, nos descobrimos de várias formas. Ele dizia que me amava, que queria ficar comigo.
– e você?
– disse que não dava. Que gostava dele sim, mas que não o amava. Caramba, eu o decepcionei, magoei um cara tão bacana. Depois de um tempo ele pediu transferência pra capital e nunca mais o vi.
– nem sei o que dizer.
– mas sabe, eu não me arrependo. Sei que o magoei, isso sim foi triste, mas não podia viver com ele sabendo que o que eu sentia não era suficiente.
– isso é verdade.
– e vai saber, imagina que loucura, eu não teria te conhecido, não estariamos aqui, juntos e felizes. A vida nos mostra caminhos Ricardo, mas temos que saber qual deles seguir.
– quer seguir o teu caminho ao meu lado grandão?
– rsrs, quero sim meu garoto.
– por isso que gosto tanto de você, gosto dessas conversas. Gosto do jeito que você fala e como você resolve tudo de modo prático. Eu faço drama pra tudo e transformo algo simples em uma grande batalha.
– eu gosto dos teus exageros hahaha, acho fofo demais quando você faz aquele drama.
– rsrs, você gosta né? Kkkk, meu pai fica doido quando eu faço drama.
– não duvido kkkk.
– vou voltar a dormir, vai ficar aqui?
– não, vou contigo. Quer deitar um pouco comigo?
– quero sim. Amor, to querendo voltar logo pra casa.
– tudo bem amor, na volta te deixo na casa dos seus pais. – disse fingindo não entender o sentido da frase.
– não seu bobo, to com saudade da tua casa, do Ap que é nosso canto. Saudade da tua cama.
– kkkkkk, eu sei amor, falei só pra te ver retrucando. Vamos?
– vamos sim.
Acordamos bem cedo, tomamos café e fomos andar no calçadão, o caçula ficou na pousada brincando. Em dado momento na caminhada, com as ruas praticamente vazias e as poucas pessoas ainda imbernes, resolvi dar ao Ricardo uma provazinha a mais do meu amor. Segurei sua mão, ele somente sorriu, pra mim já era o suficiente.
– quero aproveitar o dia de hoje, é o nosso último.
– quero te fazer um pedido, calma, não é de casamento não.
– kkkkkk, acha o que tiozinho? Que estou desesperado pra conseguir marido? Você se acha demais.
– kkkkkkkkk, puta que pariu, acabou comigo agora garoto. Já estava me sentindo o último biscoito do pacote, o gás da fanta, o bambam-bam da parada kkkkkk, aí você vem e arrasa comigo? Que isso garoto.
– hahaha, desculpa amor, mas não posso dar muita trela pra você não, já inflo demais o teu ego, que já é grande por natureza né? Mas diga, o queria me pedir?
– perdi o foco do assunto,kkkkk. Mas vamos lá, quero pedir que entre comigo no mar.
– só isso?
– não, quero uma mamada. Você mergulha e dê seus pulos, te vira, mas quero uma mamada no mar.
– kkkkkkk, sei não se consigo, vai que me afogo? Imagina os noticiários dizendo. " foi mamar rola e se afogou".
– pega mals né? Mas amor, pense no prazer que vai dar ao seu Grande aqui. Vou te recompensar pelo resto da vida. E aproveita que a praia está vazia.
– faço. Mas se não sentir mais minha boca, me tira da água ligeiro kkkkk.
– kkkkkkk, claro né? Não quero ser preso por tentativa de homicídio. Chega de papo, tira o short pra facilitar as coisas e entremos logo na água.
– vamos então, até porque, teu pau já está mais que duro, não te quero pagando rola na rua não.
Ficamos só de sunga e fomos pro mar. Era só nós três ali, eu, o Rico e o Atlântico. Quer cena mais erótica? Um threesome mais que perfeito kkkkk. Tirei a sunga e fiquei nuzão, pensei, tomara que não tenha água viva nessa água, imagine uma ferroada no pau? Gozaria o dia todo, mas de dor kkkkk. Deus me livre. O Ricardo todo disfarçado, nadou até uma certa distância e voltou mergulhando. Agarrou a rola já dura, forte, do jeito que eu gosto, e mamdou ela na boca.
Vi estrelas num céu ensolarado, vi nebulosas imensas que pareciam bloquear minha visão numa explosão de cores e sensações, que atingiu de forma bombástica meu corpo. Vi prótons e eletrons se colidindo dando origem ao Big Bang do meu prazer. Fechei os olhos e vislumbrei pontos claros na imensa escuridão. Meu corpo tremia, minhas pernas pareciam não aguentar o peso do meu corpo em ter aquela boca de veludo acariciando a rola que lhe era oferecida. Senti que ele parou.
Ele se afastou e emergindo feito um Poseidon, se dirigiu a mim com a cara mais lavada e linda do mundo.
– vem aqui meu tesão dos mares. – disse e ele se ria.
– acha que é fácil? Ainda mais com a boca cheia. O que sentiu?
– me senti fazendo parte da própria criação do universo. Vi galáxias se formando Rico.
– kkkkkk, quer mais um pouco desse Big Bang?
– quero fazer em você.
– sério?
– claro, acha que sou eu um homem tão egoista a ponto de querer o Universo todo só pra mim? Não. Quero dividir contigo.
– putão safado, mergulha logo e me dê o que te fiz. Quero ver se meu Universo se vem forma de tesão ou vice-versa.
Não fiz como ele, sou safado, tarado, putão demais pra disfarçar como ele fez. Apenas me abaixei a sua frente e vi ali, a rola mais linda do mundo. A única que eu provara com tamanha volúpia e que me serviu de forma delicada, o leite dos deuses. Se tem algo que gosto tanto quanto fuder aquele cu lindo e apertado, é beber a porra do passivo, que me serve de forma tão tesuda e carinhosa.
Gosto muito quando ele senta no meu peito de pernas abertas, me olha e manda que eu tire dali sua essência, me oferecendo pica. Depois esporra toda a gala na minha face se servindo da própria, lambendo meu rosto e me dando a língua pra que eu em sugadas sinta o sabor do mais doce mel.
Meti rola até a garganta e mamei como ele merecia, seu corpo tremeu. Uma onda de tesão me tomou o corpo vendo ele em espasmos. Se algo que amo, é sentir o Ricardo se rendendo à batalha que travamos na cama. Ver ele se entregando, mas não pelo medo da derrota, mas por sua satisfação em ser eu o vitorioso em lhe da tanto prazer. Ele sabe que minha vitória é saber que dei a ele tudo de mim e que ele se satisfez disso.
Não mais aguentando segurar o fôlego, emergi.
– então? – disse.
– caramba, espera, já estou voltando desse paraiso. – disse ele de olhos fechados.
– kkkkk, então volte logo, ta chegando gente meu amor.
– rsrs, você é bom de fôlego, ficou mais tempo que eu.
– e consegui imaginar milhares de coisas. Parece que a eternidade contigo seria pouco.
– também te amo grandão. Vista a sunga, vou vestir a minha. Sabe, não gozamos, mas foi a mamada mais gostosa de todas.
– foi mesmo amor. Acho que se gozasse seria foda. Imagina os peixes com cara de Edu? Kkkkkk, pagação de mico.
– kkkkkkkkkkkkkkk, que bizarro isso, você é doido. Vamos?
– vamos sim.
Voltamos pra pousada e vi o olhar do Pablito somo nós. Sorriu balançando a cabeça em negação e olhando pra ele disse na cara dura.
– qual é Pablito? Vai dizer que nunca provou dessa experiência?
O Ricardo me socou o ombro envergonhado.
– já sim, mas não de forma tão descarada. Vocês são dois tarados isso sim kkkkkk.
– sou tarado não. É o Edu que me obrigou, praticamente me bateu kkkkk. – disse o Rico.
– sim, te bati com a minha rola na sua cara, seu sem vergonha mentiroso kkkk.
O Miguel apareceu e paramos com o assunto Mamada no Atlântico. O caçula queria ir a praia e acabamos voltando com eleContinuaPra quem leu tudo isso, OBRIGADUUUUUUUI
U!!! kkkkkk, foi mals gente...empolguei legal... :D... Valeu pela Atenção de vcs... Beijo ENORME!!! rsrs..
