ENTRE HOMENS - CAPITULO XXVI – CITY BEAR

Um conto erótico de Antunes Fagner
Categoria: Homossexual
Contém 3954 palavras
Data: 10/10/2013 20:21:10

ENTRE HOMENS

CAPITULO XXVI – CITY BEAR

Num bar no Rio de Janeiro.

Já era de madrugada quando Pablo adentra num bar destinado apenas um publico especifico que era dos ursos. O nome do bar é City Bears. Um ambiente bem rústico com pouca iluminação. Pode se notar alguns dançarinos fazendo estripe no palco central. Por sinal belíssimos homens com corpos talhados pela academia. Alguns garçons apenas transitam de sungas que deixam a mostra o volume de suas malas.

Pablo se apressa e procura um banco alto que fica próximo do bar. O barman se aproxima:

“Qual a pedida de hoje senhor Pablo?”

“O de sempre meu caro. Com gelo e limão.”

O barman prepara o drinque do seu cliente vip. Mas percebe que do outro ponto do balcão alguém olha indisfarçadamente para Pablo. Quando lhe entrega o drinque, fala ao empresário:

“Pelo visto você continua encantando os demais homens daqui.” Faz indicação com o olhar que o empresário tem um empresário. “Alguém ali não para de olhar para você.”

“Tem certeza disso.” Tomando o drinque olha para o seu admirador ao longe levanta seu drinque fazendo um gesto de brinde. Por sua vez, o seu observador apenas corresponde levantando o seu copo. Pablo continua retribuindo com um sorriso largo.

O rapaz percebendo que o empresário estava lhe dando mole resolve se aproximar.

“Posso pedir mais um drinque pra você?”

“Ok, aceito!”

“Eu me chamo Túlio e você?”

“Sou Pablo... você sempre vem aqui?”

“Estou recente na cidade, falaram-me deste bar e resolvi vim conhecer.”

“Você está gostando?”

“Melhorou quando você entrou aqui...”

“Pelo visto além de interessante você também é galanteador?”

“Sou apenas para quem me desperta desejo absurdo.”

O barman traz novos drinques. A dupla apenas faz um brinde pela noite prazerosa.

“O que um cara como você faz aqui nesse ambiente? Você me parece ser um cara bem elegante, não tendo nada haver com esse ambiente.”

“Além de tudo é bastante observador?”

“Sou como eu disse com quem me despertar um desejo absurdo.”

Pablo toma seu drinque e continua olhando com aquele olhar de desejo ao seu interlocutor. De repente com a proximidade dos dois lado a lado, apenas coloca sua mão na coxa. Prontamente Túlio correspondeu com sua mão sobre a mão de Pablo. Túlio é um tipo de urso armário, daquele bem rústico mais muito sex. Deveria aparentar uns 50 anos de idade, porte másculo, barba grizalha que tomava conta de todo o seu rosto. Era de cor branca, cabelos mais brancos que negros, voz grossa, dois metros de alturas e pesando 120 quilos, um corpo formado por uma musculatura enrijecida por anos de fisiculturismo. Nesta noite em que foi despertado pelo desejo de ir ao encontro de sua fonte de prazer, Pablo; está trajando uma calça de couro preto, tipo de motoqueiro. Com o toque da mão de Pablo na sua coxa pode-se perceber que algo começara a se animar entre as suas pernas.

O empresário nota que o pênis do seu companheiro estava latejando na sua calça sem muito pudor começa apalpar ali mesmo sem se preocupar com os olhares alheios. Túlio começa a ficar mais animado por sentir que aquela noite teria encontrado um puto a sua altura. Os dois continuam trocando olhares indecorosos e sedentos de sexo sem compromisso.

“Pelo visto foi boa a pedida de vir até aqui...”

“Posso saber o porquê?” Indagou o empresário.

“Pelo simples fato de encontrar um homem tão legal e gostoso como você aqui nesse meio. Já havia chegado aqui um bom tempo. Ninguém me despertava nenhum interesse até que você irrompeu neste espaço. Você coloca qualquer homem no chinelo.”

Pablo é realmente um homem de enlouquecer qualquer um. Ele tem seus 40 anos de idade. Tem 1,90 de altura, 105 quilos, corpo talhado nas melhores academia do Rio de Janeiro, pernas torneadas, uma bunda empinada que fica bem realçada quando vestida de calça social. Braços e peitoral definidos, lábios perfeitos para se beijar, possuindo no seu peitoral uma tatuagem de escorpião que apenas os seus amigos mais próximos podem ver, digamos seus amigos mais íntimos no sentido lato de palavra. Pablo se tornou com o passar dos tempos um homem muito misterioso, deixando para traz de si rastros de incertezas e dúvidas sobre sua personalidade e a origem de sua fortuna. Há quem diga que seus antecedentes são perturbadores e deixam espaços para muitas lacunas.

“Deixa disso, sou um homem normal.”

“Normal! Você está longe de ser um homem normal.” Túlio se apressa e se aproxima dos lábios de Pablo, roubando-lhe um beijo quente.

“Vai cuidar de mim hoje?” Perguntou Pablo ao seu parceiro noturno.

“Você ainda tem dúvidas. Hoje vou dar um trato em você.” Falou com um sorriso safado e voltando a roubar outro beijo do empresário.

A madrugada ia findando o seu tempo dando espaço para o amanhecer. Túlio olha o relógio e faz o convite para continuarem a noite em outro lugar. Pablo consente e tomam juntos o carro, em direção a um motel de luxo.

O casal adentra numa suíte de primeira, toda espelhada, de cores claras, cama que cabia pelo menos cinco pessoas. Próximo dali uma banheira com hidro massagem e que possuía uma varanda com privacidade. Havia numa mesa de centro um garrafão de champanhe acompanhado de taças.

“Aceita uma taça de vinho meu delicioso estranho.”

“Estranho... daqui a pouco nada em mim será mais estranho a você, senhor.” Falou Túlio apalpando com voracidade o volume que se formara próxima do zíper.

Pablo se aproxima de Túlio e lhe entrega uma taça com champanhe. Os dois entrecruzam os braços e tomam entreolhando o conteúdo espumante. O empresário aproxima sua boca nos ouvidos de Túlio e cochicha algo que o deixa muitíssimo animado.

O empresário adentra o banheiro fecha a porta do close, deixando o seu companheiro animado deitado na cama apenas deliciando-se com outra taça permeada de champanhe. Passado alguns minutos o empresário abre a porta apenas trajando um roupão branco. Aos poucos se achega perto de seu ursão.

“Quero ver a surpresa que você me preparou!” Exclamou Túlio.

“Calma, não tenha pressa de me possuir nesse momento somente nosso.” Retrucou Pablo colocando um dedo nos lábios de Túlio na tentativa de aplacar a sua fúria sexual.

“Sei o que você procura. Você não foi à toa naquele ambiente. Estava em busca de um homem de verdade que lhe fizesse chorar numa rola sem dó e nem piedade. O teu jeito de homem reservado apenas esconde uma pessoa tarada, que procura aventuras desmedidas.”

“Pelo visto além de ser o homem para satisfazer um putão na cama és psicólogo (risos).”

“Vem aqui putão... se apresse em ser meu escravo nesse momento...”

“Apressado esse rapaz. Parece que estava em algum lugar que não lhe favorecia momentos ardentes.” Falou Pablo colocando um dedo na taça e tocando os lábios de Túlio, quando já estava se afastando eis que foi pego por traz e puxado com voracidade para próximo do homenzarrão que ambicionava tocar na totalidade de seu corpo.

“Nossa quanta fome, hein.”

“Você ainda não viu nada seu putão.”

Os corpos dos dois já estavam tomados de um desejo incontrolável. Pareciam dois animais no cio. O sexo era norteador daquele espaço e daqueles corpos. Não existia pudor ou qualquer tipo de limitação. O cheiro do cio aflorava. Aquele cheiro de sexo que o olfato mais apurado consegue perceber quando atiçado por alguém que delibere o mais intenso cio.

Pablo se levanta e se dirige para uma outra ponta oposta da cama, deixando Túlio como mero observador. Aos poucos vai abrindo o seu roupão, deixando-o cair. Simplesmente ficara vestido de uma calcinha vermelha.

“Filho de uma puta gostoso. Caralho que tesão ver um macho que nem você viril se passando por uma mulher pra mim.”

“Isso mesmo agora vou ser a tua mulher. E estou aqui para satisfazer todas as vontades do meu macho. Quero que você seja o meu papaizinho. Quero que você cometa incesto comigo.”

“Vem cá filhinho, vem servi champanhe, pois a taça secou.” Imperou Túlio virando a taça de cabeça para baixo exigindo que se cumprisse o seu mandato.

“E se o filhinho não cumprir a ordem do papai, o que pode acontecer comigo?”

“Acredito que você vai sentir o peso de minha mão na sua bunda.”

“Uau, delicia papai, faz que eu sofra em suas mãos. Sou um menino muito levado.”

“Não peça pra sofrer em minhas mãos, pois de repente você pode pedir arrego!”

“Será papaizinho? Eu gosto de penar nas mãos do meu papai.”

“Deixa de papo seu filho duma puta.”

Túlio pega o braço de Pablo com muita força, toma-o nos seus braços e parece que quer engoli-lo com a sua boca tascando um beijo avassalador, daqueles de desentupir pia.

“Ajoelha agora minha putinha.”

Prontamente Pablo se submete aos desejos daquele ursão. Fica de joelhos e começa a passar a língua bem na saída da urina daquele pau maceta. Aos poucos começa deslizar sua língua por aquele mastro com pelos numerosos nos testículos.

Túlio como gosta de judiar de uma putinha, aperta contra o seu pau a boca de Pablo que começa a ficar com a cara avermelhada por ter que engolir a força a rolona do seu macho.

“Engole caralho, tudo, põe na boca...”

Pablo tão onipotente diante dos seus subordinados diante daquele homem se submetia a todas suas vontades.

“Delicia de boca.” Túlio batia na cara do Pablo enquanto o mesmo engolia a força sua rola. “Sabe mamar gostoso uma rola, hein.”

O empresário se tornara escravo sexual, totalmente dependente do sexo do seu companheiro. Apenas olhava o seu senhor, babando por inteiro a rola que entrava e saia de sua boca.

“Delicia, seu filho da puta.”

Apenas o silencio falava pelo Pablo que correspondia com gestos aos desejos de seu homem bruto. De repente Túlio o coloca de quatro bruscamente na cama de quatro. Tendo a vista dele um homem trajando uma calcinha vermelha. Começou a dar tapas na bunda do empresário que à medida que força ia aumentando apenas arrebitava mais e mais sua bunda deixando-a bem exposta a violência.

“Gosta de apanhar é seu veadinho? Fala seu filho da puta... diz, gosta de apanhar?”

Pablo apenas respondia acenando positivamente com a cabeça. E empinava a bunda com o intuito de levar mais surra do seu macho.

“Rebola essa bunda seu filho da puta, seu veadinho... Isso rebola mais caralho.”

Pablo apenas correspondia às ordens de seu macho parrudo. Túlio vendo o seu objeto de prazer de quatro apenas abaixo a calcinha até os joelhos e começa linguar ferozmente o cuzinho do empresário que apenas se contorce e começa a pisca a entrada do cuzinho. Túlio deixa a entrada bem lubrificada quando começa a estocar dedos no cuzinho.

“Delicia papaizinho!”

“Está gostoso é? Quer mais dedos nessa bundinha?”

“Quero sim pai... Enfia, adoro levar dedada.”

“Estou vendo que você é muito guloso.”

“Sou mesmo pai. O teu filhote está aqui para te agradar na cama.”

O macho parrudo continua alternar entre dedadas e cuspidas fortes na entrada do cuzinho de Pablo. Que apenas respondia com gemidos altos. Túlio sem perceber ia com o tempo enfiando três dedos, depois quarto. Lubrificava com creme a sua mão que sem muita demora começa a ser tragada pelo cuzinho. A sua mão podia sentir um cuzinho quente acolhedor. Túlio começara a girar a sua mão em vários sentidos deixando Pablo mordendo a fronha da cama de tanta dor e prazer mesclados.

“Puta que pariu seu filho duma puta. Que cuzinho quente. Minha mão está atolada nesse rabão.”

“Pai continua metendo, seu filhote adora ser arrombado.”

“É muito veadinho mesmo.”

“Sou mesmo pai, meu lance é agradar o senhor em tudo. Ser a tua mulher.”

“Quer ser a minha mulher?”

“É o que eu mais quero!”

“Estou vendo que tirei a sorte grande nessa noite.”

Túlio tira bruscamente a calcinha de Pablo deixando arriado sobre a cama, exposto ao pênis do parrudo que media 23 cm grosso. Como já havia deixado o cuzinho bem amaciado com a penetração de sua mão, enfiou com tudo o seu pauzão no rabo de seu passivo guloso que apenas delirava com a fúria.

“Aguenta filho da puta... Caralho nunca tinha encontrado um cu tão guloso como o teu. Ninguém aguenta a minha rola.”

“Pai aqui você pode me deixar arrombado. Estou aqui pra ti satisfazer.”

Túlio fazia a malvadeza no rabo de Pablo, tirava e colocava dando aquelas estocadas que faziam o passivo ir de encontro à cabeceira da cama, na tentativa de fugir do seu destino. Mais quanto mais Pablo tentava escapar, túlio na sua fúria o segurava pelo pescoço forçando ele aguentar a sua tora dentro dele.

Pablo começa a chorar que nem criancinha na rola de seu parrudo. Túlio sem entender o que estava acontecendo ainda tentou tirar sua rola do rabão faminto sem muita sorte. Pois quando percebeu que o seu ativo não estava entendo nada o segurou pelas pernas não o deixando escapar. Apenas sentindo o pauzão todo atolado dentro si e chorando que nem uma criancinha que havia levado uma surra de cinto ou de outro objeto.

“Papaizinho, para de me fazer isso... Não quero ser mais a tua mulher.”

“Você está bem?”

“Continua pai, me faz sofrer por tudo, eu sou culpado de tudo. Eu não fiz correto, tenho que apanhar. Me bate pai.” Implorava o empresário entre soluços e lagrimas ininterruptas.

“Sei lá acho melhor parar. Você não está muito bem.”

“Pai me bate forte. Tenho que pagar por não ter te obedecido na cama.”

O parrudão retira sua rolona do rabão de Pablo, faz com que ele fique na ponta da cama, expondo sua bunda branquíssima. Pega um cinto e começa açoitá-lo.

“Isso pai, bate em mim. Eu sou um menino desobediente.”

“É isso que você quer seu filho da puta. Toma, toma, toma...”

Túlio num ataque de raiva joga Pablo no chão e começa a chutá-lo. Pega-o pelos braços e o leva para o banheiro e o faz ficar de joelhos de diante.

“Abre a boca, caralho. Abre seu filho da puta.”

Pablo abre o máximo que pode. E túlio começa a dar um banho de ouro. A urina começa a banhar o rosto, escorrendo pelo corpo de Pablo. A urina de Túlio era branca devido ele ter tomado muita cerva durante a noite.

“Engole o mijo.” Toma a boca de Pablo aproxima de seu pênis e o faz engolir até a última gota o seu mijo.

Após se consumar a submissão, o casal foi até a banheira de hidromassagem e se deliciaram com um belo banho. Pablo apenas olhava o seu parrudo que o deflorou toda a madrugada naquele quarto de motel.

Ambos vestiram suas roupas depois do banho. Entreolharam, beijaram-se loucamente.

“Quando vamos repetir esse momento?”

“Terei que ver isso. Caso você queira pode me dar seu contato.”

Túlio anotou num papel e o deu para o empresário que apenas guardou na sua carteira porta cédula. Saíram do motel e Pablo deixou Túlio no hotel onde ele estava hospedado. O parrudão marombado se dirigiu para o lado do motorista e deu um beijo.

“Espero que possamos nos ver novamente.”

“Até...”

Pablo apenas acenou e continuou o seu retorno para sua mansão. Deixando Túlio para trazPassaram-se alguns dias. Na fazenda Paraíso.

Miguel está no cercado na montaria de um cavalo branco acompanhado do Humberto em outro cavalo. O vento refrescava o calor que recaia naqueles dias quentes. Os dois peões param à beira do cercado. Os dois marmanjos amarram os cavalos à cerca, apearam e sentaram-se para descansar um pouco.

“Miguel como estão as coisas com o meu irmão?”

“Cara depois daquela noite do teu aniversário e da briga que tive com o André. O teu irmão simplesmente me ignorou.”

“Pow o Taumaturgo é cabeça dura mesmo, hein.”

“Humberto eu fiz o que cada um faria diante do que eu vi.”

“Se fosse eu teria quebrado aquele cara na porrada isso sim.”

“Pena que o meu Anjo não ver assim. Apenas fiz aquilo movido por ciúmes do meu Anjo. Ver aquele cara beijando ele foi o fim.”

“Chato que o Taumaturgo não viu isso. Às vezes penso que o meu irmão não é desse mundo. Sei lá ele é muito certinho. Ver todos sem falha, e não admite erros.”

“Passo por ele e somente me responde com o básico mesmo. Bom dia, boa tarde e boa noite. Tem horas que ele esboça um sorriso forçado pra mim. Todos esses dias estou dormindo noutro quarto. Você não sabe o quanto me custa ver o sorriso dele e não poder fazer nada. Tem horas que sinto vontade de agarrar a força o teu irmão. Tasca-lhe um beijo daqueles. Mas sei lá...”

“Entendo Miguel, o meu irmão é gente boa, mas acredito que ele precisa aprender a viver fora do seminário. Acredito que a cabeça dele ainda tem ideias de que o ser humano tem que ter sangue de barata, sei lá...”

“Não sei Humberto, mas não vou suportar isso por mais tempo.”

“Vamos fazer o seguinte, vamos sair e encher a cara. Quem sabe o tempo não seja o teu aliado pra dobrar aquele cara, que é meu irmão (risos).”

“Não sei mano. Não estou com muito pique para beber.”

“Vamos lá mano, pior do que você está não vai ficar.”

“Tá certo rapaz... vamos cuidar do que fazer isso sim.”

“Pow Miguel você não dá moleza mesmo, você não descansa não (risos).”

Miguel com a mão tira o chapéu da cabeça de Humberto e bagunça o seu cabelo.

“Tá com preguiça peão. Quer vida fácil, vá comer sopa de minhoca (risos).”

“Engraçadinho!”

Enquanto os peões montavam os seus respectivos cavalos. De longe eram observados por Enzo, que ficava sempre olhando os movimentos de MiguelPassada algumas horas depois na casa central da Fazenda Paraíso.

Enzo adentra o quarto do Taumaturgo. Taumaturgo está lendo um livro muito compenetrado. No primeiro momento nem dá muita bola ao seu primo. Enzo se aproxima e retira o livro de suas mãos.

“Por favor, devolve o livro!”

“Deixa de tolice, primo. Vamos festejar...”

“Festejar o que rapaz?”

“Você ter se livrado daquele peão.”

“Não fale assim.”

“Hum, senti aí algum sentimento. Você ainda o ama?”

“Claro que eu amo. O Miguel é e sempre será o amor da minha vida.”

“E porque você não vai encontro dele?”

“O Miguel é muito ciumento ao ponto de esquecer que quem ama não faz que o outro se sinta menor. Eu sempre disse que ele poderia confiar em mim.”

“Mas primo você foi pego beijando o André.”

“Não é verdade. Foi o André que me beijou.”

“Não importa bobinho, o importante que vamos comemorar. Que tal hoje saímos para beber um pouco.”

“Não estou com cabeça pra beber...”

“Para de ser carola, Taumaturgo. Você nunca se diverte? Sempre serio, sempre sisudo.”

“Está bom vamos lá pra essa noite.”No bar...

Miguel e Humberto estão numa mesa bebendo algumas cerveja quanto ao longe o peão enxerga o seu Anjo adentrando o bar com o Enzo. Miguel faz um gesto que vai se levantar para ir ao encontro do Taumaturgo, é interrompido pelo seu cunhado.

“Miguel é melhor não.”

“O que o meu anjo faz aqui?”

“Não sei cara... talvez espairecer um pouco.”

“Não acredito que ele veio até aqui para comemorar a nossa separação?”

“Calma Miguel, tenha muita calma nessa hora.”

Taumaturgo e Enzo passam próximos dos peões que apenas cumprimentam rapidamente e seguem para outra mesa.

“Ver como o teu irmão me trata. Cara isso dói o meu coração.”

“Hei, Miguel viemos aqui para esquecer um pouco dos teus problemas. Vamos procurar pelo menos hoje se divertir um pouco.”

Na outra mesa Taumaturgo fica bravo em ver o seu amado se divertindo.

“Ver Enzo, o cara diz que me ama. Mas está aqui se esbaldando aqui, bebendo todas.”

“Você queria o que primo, que o Miguel ficasse em casa curtindo o fora que você deu nele?”

“Claro que não quero ver o Miguel sofrendo. Sei lá... sabe quando a gente pensa que conhece alguém percebemos que não conhecemos ninguém.”

“Vai lá...”

“Você está louco nunca vou dar o braço a torcer para ele. Afinal quem não teve confiança em mim foi ele. Além do mais ele foi muito violento, resolvendo tudo no braço. Não quero ninguém assim do meu lado.”

“Será mesmo Taumaturgo que você não quer mais o Miguel do seu lado?”

“Claro que não... (Taumaturgo fica pensativo e corado ao falar isso ao seu primo)”

Taumaturgo e Miguel não disfarçam, mas mesmo de longe sempre se entreolham na busca de alguém tomar a iniciativa de puxar assunto. Sabe aquela situação que ninguém tem coragem de dar o braço a torcer, assim acontecera com o nosso casal separado por alguns metros e convivendo com pessoas que naquele momento eram seus companheiros na solidão.

A noite ia avançando. As duplas já estavam um pouco alteradas com a cerva nos seus organismos. Quando Taumaturgo se dirige para ir ao banheiro. Aproximando da mesa onde se encontrava seu irmão (Humberto) e Miguel. O mesmo é interrompido pela presença de Miguel que se coloca a sua frente.

“Por favor, deixe-me ir ao banheiro.”

“Sou eu meu Anjo... por que você me trata assim desse jeito?”

“Miguel não quero brigar com ninguém essa noite, pelo menos essa noite.”

“Eu não quero brigar com ninguém, muito menos com você. Eu quero você de volta pra mim.”

“Miguel podemos conversar sobre isso em outro momento. Preciso ir agora. Por favor, me deixa passar.”

Miguel segura no braço esquerdo de Taumaturgo, o mesmo apenas olha fixamente para o peão com uma cara de raiva e de assustado.

“Por favor, me larga.”

“Não antes de falar com você. Você vai deixar tudo o que vivemos por causa do André?”

“Não estou longe de você por causa do André. Mas por causa do teu comportamento impensado, a tua natureza de resolver tudo aqui e agora, no vale tudo, na porrada.”

Miguel olha Taumaturgo, larga-o e deixa que uma lágrima escorra de seu olho direito. O ex-seminarista apenas se afasta e continua o seu percurso rumo ao banheiro. Passado algum tempo volta para a mesa onde se encontra o seu primo.

“Enzo, você vai ficar aqui?”

“Para com isso menino. Vamos aproveitar a noite.”

“Prefiro ir embora. A minha noite acabou.”

“Você tem que mostrar que não sofrendo com a separação, primo.”

“Quem disse que eu estou sofrendo.”

“Claro que você está sofrendo. Até um cego percebe isso. Você está apenas se enganando.”

“Bom, se você não vai embora, eu vou.”

“Calma ai vou apenas pedir a conta. E já vamos.”

Depois que o garçom deixa a comanda com os valores. Passam-se alguns minutos até que o chega o garçom com o troco. Os dois primos se retiram do bar. Miguel e Humberto continuam a noite no bar. Humberto e Miguel voltam para o casarão sem perceberem que alguém estava a sua espera.

Miguel tremendamente bêbado deita-se na sua cama. Enzo abre a porta deixando apenas uma fresta para observar o peão caído sobre o seu leito. O modelo vai em ponta de pé até o quarto de seu primo. Abre o roupeiro sem que o seu primo se de conta que existem alguém no quarto. Pega um perfume do Taumaturgo vai até o seu quarto e passa em alguns pontos estratégicos.

O modelo trajando apenas um roupão de dormir abre vagarosamente a porta do quarto onde se encontra o Miguel e adentra e aproxima-se da cama, ficando bem próximo do peão.

Miguel começa se mexer na cama. Quando sente que tem alguém junto a ele. Como ainda está muito bêbado e com a visão muito embaçada, vira-se para a pessoa do seu lado.

“É você meu Anjo?”

Continua...

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Comentários

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Ahhhhhhhhh eu sabia que o Enzo estava afim do Miguel! Nojento! Espero que ele encontre o Pablo e de quebra esse ursão gostoso, e que ele fique sem sentar por semanas... Ahhhhh se bem que ele está merecendo uma bela sessão sadomasoquista com 'Jack, o estripador' muahahahahaha rsrs; Quer ver que o Tamaturgo vai pegar os dois na cama e vai fazer escândalo? Afff o padre também é um idiota viu! U.u; E você Fagner (sim, somos íntimos já rsrs), trate de voltar o mais rápido possível, porque estou super curioso pra saber o que vai acontecer

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Morto feat Nicki Minaj, até o cara estava se assutando com o lado fêmea/macho submissa(o) do Pablo kkkkkkkk. Pablo vou te passar imediatamente o endereço de onde o Enzo está ¬¬' . Tau, tu merece uma surra de pau duro, isso que dá as lavagens cerebrais da religião, se bem que o Miguel podia dar um surra no Enzo.

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A culpa é do Taumaturgo...ele pensa o q da vida...parece q tem a mentalidade de uma criança.... se o Enzo ficar com o Miguel e descobrirem ele vai se fazer de vitima...

Ps:Tá demorando muito...

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cara gosto do Enzo mais ele merece uma surra do Humberto,uma do Taumaturgo,uma do Miguel e uma do Alan...Muito bom 10 o Pablo safadão em.kk

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Espero que você caro eleitor que leu o romance desde o primeiro capítulo possa continuar essa viagem pelo mundo de Entre Homens. A cada momento vão surgindo personagens que vão enriquecendo a nossa história. O importante e olhar com sensibilidade os altos e baixos de cada personagem. Agradeço a todos de coração mesmo. Do seu amigo de site Antunes Fagner.

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