continuamos por um bom tempo assim, nos encontrando as escondidas, estava gostoso, já tínhamos perdido o medo, eu falei com linda sobre ela ir morar comigo quando ficar de maior ela adorou a ideia e disse que sim, decidimos entrar na mesma faculdade ela na de midiologia e eu em terminar minha psicologia, estava tudo as mil maravilhas, nosso amor estava cada vez mais forte, ela disse que na casa dela a relação com a mãe não era mais a mesma porque como a mãe não conseguia aceita-la ela não conseguia sentir mas o mesmo amor por sua mãe isso me deixou triste queria que a família dela a apoiasse como a minha. com era sexta feira e eu tinha acabado de desligar o telefone porque estava conversando com minha mãe quando a campainha toca, fui correndo atender a porta, eu estava com um shorts e uma blusa , bem simples e com um rabo de cavalo, pensei que era a maria porque ela disse que qualquer coisa daria um pulinho aqui em casa mas quando abri a porta, fiquei surpresa,, era dona marta ali parada com suas roupas elegantes de sempre.
-ola larissa, posso entrar, preciso falar com vc. ela falava calmamente. eu não consegui responde-la estava tudo muito embolado na minha mente
-me desculpa vc não deve esta querendo olhar na minha cara não é mesmo? sinto muito tchau.
-não espera.. é que eu estou surpresa a senhora aqui não esperava
-eu sei, é que precisamos conversar. ai que medooo ela deve ter descoberto eu e a linda
-pode entrar. eu dei passagem para ela entrar e foi o que ela fez
-belo apartamento. ela disse analisando ainda bem que estava organizado hehehehe.
-obrigado mas acho que não veio ver minha casa não é mesmo. eu estava ansiosa, o que ela queria?
-verdade, vim falar sobre minha filha e vc. aii meu coração
-foi o que eu pensei, por favor sente-se. ela se sentou e eu sentei de frete pra ela em uma poltrona, eu estava gelada.
-eu descobri que vcs andam se encontrando as escondidas, eu não sou birra ja estou sabendo disso há algum tempo
-dona marta eu...
-não me interrompa, por favor.
-claro
-sinto que estou perdendo minha filha larissa, e não é o que eu quero, sempre fomos muito ligadas e confesso que fui homofóbica e tudo por medo das pessoas da rua serem com ela medo dela sofrer mas percebi que a errada a preconceituosa era eu, e tenho que dizer que errei muito, tanto com vc quanto com ela, não estou aguentando ficar tão longe dela dos pensamentos dela, eramos tão unidas. te peço perdão e se for para ver minha menina feliz eu aceito a relações de vcs
-isso é serio? nossa não sabia nem o que pensar na hora
-muito serio. eu quero a felicidade dela e sei que se o pai dela estivesse aqui também iria querer o mesmo
não sei nem o que dizer
-apenas a faça feliz e cuide dela, por favor
-eu a amo, sou capaz de dar minha vida por ela
-que bom que ela tem além de mim por ela..obrigado
-que isso eu é que agradeço. a linda sabe que vc..
-sim sabe e ela esta muito feliz e ate sugeriu um jantar hoje na nossa casa, vc aceita
-se não for incomodar..
-não vai apareça lá, uma 7 horas pode ser?
-claro. muito obrigado dona marta não sabe como nos faz feliz com essa aceitação
-tudo bem. me deixe ir que hoje ainda trabalho
-claro. a levei ate a porta e lá antes de sair ela me perguntou algo bemm constrangedor
-larissa vc e a minha filha.. ela ficou vermelha na hora e logo entendi a pergunta apenas acenei com a cabeça, ela ficou mais vermelha ainda
-claro, me desculpa é que queria saber e ela nunca me falaria, desculpa.
-não tudo bem e sinta-se a vontade quando quiser voltar.
-claro obrigado e ate mais ver
-tchau.. fechei a porta e comecei a dar pulinhos de felicidades. logo liguei pra maria, ela disse que ficou sabendo e que dona marta a recontratou, fiquei muito feliz e logo liguei para minha família em Curitiba para desfazer a imagem de bruxa que fiz da minha sogrinha minha mãe exagerada chorou de emoção e me fez prometer que eu iria a levar lá para eles conhecerem o amor da minha vida, apenas afirmei superficialmente nem a pau eu iria lá, com a lupita lá não ia mesmo, aquela loka. desliguei o celular e fui tomar banho toda feliz. deu o horário de ir para a casa da linda. chegando lá ela que me atendeu na porta ela usava uma roupa simples short blusa e havaiana com aquele óculos lindo que me da tesão (foco larissa) e um coque no cabelo, me abraçou com um beijo quente mas a afastei.
-sua loka, sua mãe pode ver
-ela esta tomando banho, são pra mim? ela apontou um buque de flores que eu estava na mão
-sim. estendi pra ela e ela logo se afastou
-que foi não gostou?
-sou alérgica a rosas?
-serio?
-arram
-ai que antiromantico.
-rimos e dona marta desceu da escada também com roupas simples.
-ola larissa.
-boa noite dona marta
-vc trouxe pra linda
-sim, mas ela é alérgica.
-mas eu não. logo pegou o buque das minha mãos e sumiu na cozinha eu e a linda fomos para o escritório ver alguns "livros" mal entrei ela passou a chave na porta que era de correr e me beijou de língua a afastei novamente
-para linda, respeita sua mãe
-ta bomm. ela fez cara de embirrada destrancou a porta arreganhou na verdade e como quem não quer nada depois de alguns minutos a mãe dela chegou para chamarmos para jantar. sorte que estávamos apenas conversando a uma distancia considerável. fomos jantamos em um clima otimo. e foi assim que nosso amor se concretizou. hoje somos muito felizes eu e minha menina mulher. ela esta cursando a faculdade de mídia e eu ja terminei minha psicologia, tenho meu escritório e hoje me sustento sem ajuda dos pais, moro no mesmo apartamento e ela ainda com a mãe ficou decidido que moraremos juntas quando ela poder se ensujentar ( foi ela que quis) assim minha história chega ao fim, obrigado a todos que acompanharam liamos todos os comentário e não fiquem triste, histórias nossas engraçadas tristes serão contadas aqui e bjsss para todos vcssss espero que tenham gostado sei que não tem nada erótico aqui desculpa:0 bjs meu e da linda .. meu amor isso é pra vc e pra todas novinhas tanto mentalmente quanto fisicamente para as meninas moças da casa?
Menina e moça
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!