Gaças a uma amiga #4

Um conto erótico de Phill
Categoria: Homossexual
Contém 893 palavras
Data: 12/10/2013 19:13:20

Obrigado pelos comentários.

Eu: você está louca ?

Lesly: nao, ouvi claramente atrás da porta.

Marcus: estava nos espionando? Isso é horrível.

Lesly: não, eu não faria isso com vocês. Eu estava indo no meu quarto e ouvi sem querer a frase " somos namorados " ou algo parecido.

Eu: cara, que vacilo, falei alto demais. É verdade Lesly, nós somos namorados.

Lesly: eu já sei disso, minha pergunta foi quando voces vao assumir?

Marcus: nao sabemos, quando estivermos prontos.

Lesly: entendo, mas saiba que eu sempre vou estar do seu lado.

E, dito isso, entrou sem falar nada.

Eu: cara, não sei você, mas eu ja cansei de sofrer calado, vou contar aos meus pais hoje.

Marcus: eu também já cansei, vou contar hoje também.

Eu: bom, ta entregue, sabe meu celular né.

Marcus: sei sim.

Eu: ótimo. Vou indo, vou passar la na casa deles agora.

Marcus: ta ok, tchau. Beijos.

Eu: beijos.

Eu ja morava sozinho, meu pai me ajuda com as despesas da casa para que eu possa comprar as minhas coisas. Mas eu poderia pagar economizando.

Cheguei na casa deles em 10 minutos. Toquei o interfone.

Mãe: quem é?

Eu: adivinha.

Mãe: an... carlos?

Carlos era o meu tiu, ele tinha aquela voz de taquara rachada. Ela só podia estar brincando.

Eu: não mãe, sou eu, Phill, seu filho.

Mãe: eu sei querido, só estava brincando.

Eu: tah, me deixa entrar.

O portao abriu e eu entrei.

Mãe: que milagre você por aqui.

Eu: nossa, eu sempre venho aqui.

Mãe: vem nada.

Eu: tah, mais eu tenho que com você e o paí.

Mãe: vamos la no quarto. Ele está lá.

Entramos no quarto e eu ja fui falando.

Eu: pai, mãe, preciso falar com vocês dóis.

Pai: diga, filho.

Eu: eu... eu... s...sss...o...u ho...ho..mo...sse...sse...xual.

Pai: repita sem gaguejar, para que eu possa entender.

Engoli em seco.

Eu: eu sou homossexual.

Esperei um soco na cara, mas me surpreendi com a resposta.

Pai: nós já sabíamos, você sempre teve, bem no fundo, um jeito.

Eu: sério? Eu nunca notei isso.

Pai: demoramos muito para perceber. Mas, filho, nós te aceitamos.

Eu: obrigado pai.

Depois de muita conversa, muita mesmo. Fui para a minha casa muito feliz.

Decidi ligar para o Marcus. Liguei 2 vezes e cairam todas na caixa postal. Fiquei desesperado, será que aconteceu alguma coisa?

Resolvi tentar dormir, mas nao consegui, olhei para o relógio: 22:00. Tentei ligar outra vez.

Eu: alô? Marcus?

Marcus(com uma voz de quem estava com dor) oi amor, como foi la com os seus pais?

Eu: eles me aceitam, mas e vc? Como foi com os seus? E por que nao me atendeu?

Marcus: agora eu estou bem, mas foi louco. Primeiro minha mãe foi correndo e se trancou no quarto, depois meu pai começou a me dar socos e ae de repente eu mergulho em um sono sem sonhos e acordo depois de muito tempo com o meu celular tocando. Estou todo dolorido, vou tomar um banho. Depois eu te ligo.

Eu: ta bem. Te amo.

Marcus: eu te amo mais.

Eu: por favor, sem essa brincadeirina.

Marcus: tah. Tchau.

E desligou. E eu finalmente dormi.

Acordei no dia seguinte com meu celular tocando. Era o Marcus.

Eu: fala amor

Marcus: cara, posso ir morar aí com você, meu pai me mandou sair da casa dele hoje.

Eu: mas é claro. Vou morar com o meu namorado, tem coisa melhor?

Marcus: hehe, eu não sei, mas vamos nos amar para sempre, e é o amor que é importante.

Eu: concordo. Que hora eu te pego aí?

Marcus: se quiser vir agora eu ja posso ir levando as coisas para fora.

Eu: pode deixar, estou indo agora.

Marcus: obrigado.

Eu: eu que agradeço.

Marcus: kk tah, beijo, tchau

Eu: beijo, tchau.

Desliguei e fui fazer a minha higiene. Depois fui direto à casa da Lesly.

Marcus estava la na frente me esperando com 5 malas. O coitado estava cheio de marcas no corpo e um olho roxo, mas decidi animá-lo com um comentario.

Eu: cara, quanta mala.

Rimos

Marcus: me ajuda aqui cara, vai colocando as malas no carro enquanto eu vou pegar mais umas coisinhas ali.

Eu: tem mais coisa?

Marcus: é só mais uns itens menores.

Ele entrou enquanto eu levava as malas para o carro. Depois de eu terminar ele saiu de lá com um boné e uma moxila nas costas. Tirando as marcas e o olho roxo ele estava muito gato.

Eu: você fica um gato de boné.

Ele nao disse nada e entrou no carro.

Eu: cara, você esta bem?

Marcus: um pouco dolorido, dói para falar.

Fui dirigindo em silêncio até em casa.

Quando eu finalmente chego, está a minha mãe e o meu pai me esperando.

Mãe: oi filho, quem é o seu amigo?

Eu: ele não é o meu amigo mãe, é meu namorado.

Mãe: ah ta. Mas... porque ele não fala nada?

Eu: ele esta dolorido, e cansado também né?

Ele balançou a cabeça afirmativamente.

Mãe: leve o para o quarto, ele precisa dormir.

Pai: eu queria conversar contigo filho, faça o que sua mae falou e volte aqui.

Fui até o quarto com o Marcus, ajudei o a deitar na cama, dei um beijo nele e voltei para a sala.

Continua.

Desculpem os erros

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Comentários

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Gente, eu tb morro de medo, tenho 14 anos, eu tive que retratar a realidade. O do Phill eu me baseei no meu professor. Bom, eu vim avisar que pode ser que amanha eu nao poste, ainda nem comecei a escrever

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to Muito curioso tbm , velho eu morrode medo de me assumir tenho só 15 anos :D , Tipo foda belo conto posta logo

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Nossa acho horrivel os pais baterem nos filhos só por eles serem gays, como se no fundo eles já não soubessem. Curioso pra saber o que teu pai quer te falar.

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