Taquei ele no táxi e pedi para irmos ao hotel. Eu havia usado a camisa dele como toalha para enxugá-lo e antes perguntei ao motorista se ele se importava de entrarmos naquele estado, ele disse que não havia problema. O Léo não sossegava e vivia me beijando.
- Sossega, menino.
- Dá beijo.
Dei um selinho nele o puxei para o meu colo, onde ele deitou a cabeça e cochilou. Chegamos ao hotel e o acordei com um certo esforço, ele fazia manha.
- Anda, Léo. Vem que eu te ajudo.
Passei meu braço pela cintura dele e ele com um braço nos meus ombros. Dois derrotados entrando no prédio hahaha Foi a gente entrar no quarto pra ele se jogar na cama, nem reclamei dele não ter ido tomar banho, não adiantaria de nada mesmo. Ele roncava alto e eu fui pro banho e logo depois fui procurar algo pra comer. Deu umas 20 h eu deitei na cama e passei a mão no braço dele.
- Acorda. ÔÔ, acorda.
- Hmmm, bom dia.
- Que bom dia o quê doido. É noite, e por sinal tínhamos um show pra ir mas no teu estado o único lugar que tu vai é mundo dos sonhos.
- III menino, é mesmo. Vamos lá.
- Se não quiser ir, fala.
- Nem, vamos logo.
Ele me puxou pelo braço e foi me levando pro banheiro. Até hoje me espanta essa disposição toda dele depois de acordar, eu acordo sim acho que a cada lua cheia mas ele é sempre assim, até em dia chuvosos, a não ser quando eu prendo ele na cama. Acabou que em uma hora nós estávamos prontos.
- Sabe onde fica?
- Não faço a mínima ideia.
- Então vamos torcer para o taxista ser legal e não enganar a gente.
Com sorte chegamos na boate, muito grande por sinal, e estávamos no horário a julgar pela quantidade de pessoas que estavam na fila. O Léo vinha atrás de mim segurando minha cintura e toda vez que andávamos ele pisava no meu pé, todo desastrado.
- Ingressos!
Olhei pro Léo e ele fez uma cara de assustado.
- Não me diz que...
- Tá aqui, moço.
O filho duma égua tava tirando com a minha cara. Colocamos as pulseiras, passamos pelo detector de metais e entramos.
- Amor, cê precisava ver sua cara.
- Palhaço. Isso é hora de brincar?
- Hahaha besta.
A gente foi pro bar e ele foi logo dizendo que não queria beber.
- Ah, então eu também não vou beber.
- Deixa disso.
- Não vou.
- Chato. Bora.
Ele acabou pedindo um drink bem doce e eu o acompanhei, tava bom pra cacete. Não era pra menos, caro que só o diabo. O bar era o lugar menos barulhento e dava para conversar numa boa. A gente tava sentado em bancos altos perto da bancada até que eu resolvi ver o resto da boate.
- Vamos dar uma volta?
- Ah não. Vai lá, te espero aqui.
- Tá.
Deixei ele no bar e fui ver o outro ambiente que era mais afastado, mas quando eu fui entrando me barraram.
- Ingresso.
Entendi que seria a pulseira e levantei o pulso pra ele.
- Desculpa, mas aqui só que tem a laranja.
A minha era amarela, creio que os ingressos era diferentes e o nosso deveria dar acesso apenas aquele ambiente ao show. Onde estávamos só rolava pop enquanto que no outro era algo mais trance, bem batidão. Fiquei com uma cara de derrotado e me virei para voltar ao bar quando um cara vestido socialmente disse que permitia a minha entrada.
- Não não, deixa. Eu já tô indo.
- Entra aqui.
Ele me puxou e foi logo puxando papo.
- Você deve curtir muito aqui para fazer caso para entrar.
- Não fiz caso, até porque nem sabia dessa divisão.
- Sei... Qual seu nome?
- Pra quê?
- Foi só uma pergunta, guri.
O sotaque dele tava me agoniando e não queria dar trela pra ele.
- Tchau.
Ele fez menção de agarrar meu pulso mas eu fui mais rápido e recuei. Ao chegar na entrada/saída do ambiente me barraram de novo mas era outro segurança.
- Deixa eu passar, eu tava desse lado.
- E cadê a pulseira?
- Tá aqui.
- Mas e como você tá desse lado?
- Já disse, o cara me arrastou. Um alto, um pouco maior que eu, loiro dos olhos claros, deve ser gerente ou dono dessa budega.
Eu já tava me estressando e nem dei trela pro que eu tava falando. Um dos seguranças disse pra ele deixar eu passar e que eu não voltasse mais ali. Graças. Voltei ao bar e ele tava lindo me esperando.
- Quanta demora.
- Nem te conto.
Narrei tudo pra ele que ficou bem irritadinho, ele com ciúmes é uma graça.
- Hey, nem sei se o cara curtia mas nem troquei ideia com ele.
- Não curtia... sei.
- Oxi, meu deus. Deixa de birra.
Puxei ele pra mim, rindo.
- Tá com raiva?
- Não.
- Tá com raiva? – disse beijando-o.
- Não.
- Tá com raiva? – apertei a bunda dele.
- Hahaha Não.
- Agora eu acredito.
A festa tava meiote, o dj era muito ruim, sou mais eu discotecando. Lá pelas 00 h anunciaram a Anitta. Confesso que eu esperava bem mais do show, não sei se era porque estávamos tão maravilhados com os shows do RIR ou se ela deixou a desejar mesmo, mas até que curtimos. Acho que fomos menos depravados por estarmos sóbrios demais hahaha Não fizemos cerimônia, ela saiu do palco nós fomos embora.
Acordei de manhã era 10 h, fui ao banheiro e só quando voltei me dei conta do horário do nosso voo, havíamos perdido. Liguei pra empresa e a moça conseguiu voo só a noite e como já havíamos perdido nem tinha o que reclamar, logo aceitei. Já que não tinha muito o que fazer, voltei pra cama mas não consegui dormir e sinto o Léo acariciar minhas costas.
- Te acordei? – perguntou depois de eu virar pra ele.
- Nem, já tinha levantado.
- Hum...
Ele deitou no meu peito.
- A gente já vai?
- Sim e não.
- Hã?
- A gente perdeu o voo e tive que marcar outro à noite.
- Hahaha Nossa, a gente dormiu muito.
- Uhum. Dorme mais um pouco. – disse beijando seu cabelo.
- Não, sei que você não vai dormir de novo. Fico aqui contigo.
- Então tá.
Ele se acomodou de novo no meu peito e quando pensei que ele havia pegado no sono, começou a acariciar meu mamilo, não dei trela mas morria de rir por dentro. Ele passou a fazer “círculos” e foi escorregando o dedo até a minha cueca.
- Léo...
- Não tô fazendo nada.
- Sei...
- Eu te amo. – disse olhando pra mim.
- Também te amo.
Ele me beijou e ao mesmo tempo acariciava meu pau por cima da cueca, e logo estava com a mão por dentro dela. Ele me despiu e passou a bater uma pra mim mas ele logo encaixou a bunda no meu pau e sentou, deitou seu sobre o meu e disse no meu ouvido que queria ficar assim. Ele beijava e mordia minha orelha, mas estávamos só nisso, eu achava que ele queria só isso até ele começar a rebolar.
- Olha...
- Não tô fazendo nada.
Segurei a cintura dele e comecei a fazer um movimento pra cima e ele soltou um gemido e eu disse que não tava fazendo nada. Mas logo ele deu sinal verde passei a bombar mais rápido.
A gente ainda tava deitado depois dele me provocar quando meu celular tocou.
- Alô.
- Senhor, Matheus?
Era da empresa aérea e ela falou que o voo da noite havia sido cancelado mas que ela havia conseguido voo pra mais cedo, só que era uma hora e meia depois. Só fiz avisar o Léo, fechamos a conta no hotel e voamos pro aeroporto e por sorte tudo ocorreu bem até chegarmos no apê. A gente brigou pra descobrir quem havia deixado a torneira da pia do banheiro aberta.
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Gente, hoje não deu tempo de agradecer um por um pois estou saindo agora para um compromisso com o Léo do qual falo mais tarde. Desejo a todos um excelente resto de fds. Abraços.