Meus lindos (as) como devido a alguns contratempos eu fiquei 2 semanas sem postar, e estou em negativa, vai mais um capítulo hoje, espero que gostem ;3 lindos meus ^^
Não acredito. Não. Não não.
Meus olhos se enxeram de lágrimas. Era o Bruno. Eu tinha certeza.
-FILHO DE UMA PUTA! - eu gritei vermelho de raiva e me virei.
Bruno me olhou. Os olhos vermelhos. Ele largou a menina e veio em minha direção.
-SOME. SAI DAQUI MOLEQUE. SAI. - eu gritei.
-Ei! Volta. Não é bem assim. - Bruno estava falando enrolado.
-Você bebeu? - Eu olhei para Bruno e logo a menina apareceu. Ajustando o sutiã.
-Ei . O que está acontecendo? - ela perguntou passando as mãos pelos braços de Bruno que desviou.
-NÃO SE METE VAGABUNDA! -eu gritei.
-O que? Quem você pensa que é pra me chamar assim? - ela perguntou saindo de perto de Bruno e me peitando.
Eu era menor que ela. Jesus.
-Quem eu penso que sou? Acabei de ver, uma menina , normal, fazendo papel de puta. Se de o respeito. Ele só quer te comer sua retardada. Ele namora. Namorava depois dessa... - eu encarei ele. - Nunca mais fala comigo. Não olha na minha cara. E você . - Eu apontei pra garota. - Se de o respeito Biscati. Você não tem vergonha? Deveria ter. E eu te peço. - Eu olhei para Bruno vermelho de raiva. - Não me procure mais. Não olhe para mim. Porque eu tenho repulsa de você.
Eu disse isso e saí andando. Bruno não me seguiu. Talvez ele achou bom o nosso término. Eu não podia acreditar. Ele me amava. Eu pensava que sim... pelo menos.
Eu fui caminhando pelo nada. Eu não pensava em nada. Sequer pra onde estava indo. Por um momento pensei que não deveria ter vindo. Mas outra parte de mim, fervia de raiva. E além disso. Eu tinha certeza absoluta que Bruno usava algum tipo de droga naquela noite, ele não estava normal. Eu acho que fui errado. Confiei demais. Eu pensava que tinha o namoro prefeito. Eu me sentei em um banco da quadra. Estava tudo escuro. Vazio. Eu me recolhi e lágrimas saíram dos meus olhos. Por um instante, eu quis ir embora dali. Não queria, na Verdade,não podia, mais ver o Bruno. Meu coração passou de nervoso para incrivelmente magoado. E lá estava eu, mais uma vez chorando por Bruno. Eu retirei a corrente que estava com a nossa aliança do meu pescoço e guardei no bolso.
Limpei os olhos resolvi que essa seria a última vez da MINHA VIDA. Que eu ia chorar por Bruno. Levantei e voltei ao salão. No caminho escutei mais gente transando. Não sabia se era o Bruno ou não. Não queria saber. Entrei no salão, tinha multa gente, eu liguei para Amanda, e fui falando no telefone até acha-la, logo a avistei. Ela estava com Julio. Julio. A tanto tempo não o via. Eu o abracei forte, ele estava muito cheiroso.
Eu cumprimentei Amanda e sentei perto dela. Talvez meus olhos ainda estivessem vermelhos.
-E aí, tudo bem? - Amanda perguntou tomando um gole de algo que eu desconhecia. Ela estava linda, como sempre, uma jaqueta curta de couro, regata e uma bermuda jeans com estampa americana. Julio estava normal, mas o que dava o charme dele era o olhar misterioso.
-Tudo. Só acabei de ser traído. -eu disse olhando pro lado.
-O que?! - Amanda arregalou os olhos. E em seguida Julio foi dançar com uma garota. Que era até jeitosa .
-É. O Bruno me traiu. Ele estava chupando as tetas de uma menina. Me dá um gole disso. - Meus olhos estavam enxendo de lágrimas. Eu tomei a bebida de Amanda em um único gole.
-E você não está triste nem nada disso? - ela perguntou boquiaberta.
-Não. - Eu disse friamente. Meus olhos se enxeram de lágrimas e eu comecei a chorar igual um bebe. - Eu estou destruido. - As lágrimas foram inevitáveis.
Amanda se levantou e se sentou mais perto de mim, ela me abraçou.
-É o seguinte. Estamos em uma festa cheia de gatinhos. E eu to encalhada. E você é corno. Então. Por que você não para de chorar e vem comigo em busca do caminho da perdiçao? - Ela sussurou no meu ouvido.
Eu ri. E enxuguei as lágrimas de novo.
-Tá. Você tem razão. - eu baguncei o cabelo dela e ela me encarou brava.
Logo Julio voltou.
-E aí? Perdi alguma coisa? - ele perguntou ofegante, nessa hora estava todo mundo na pista.
-Vamos dançar? - perguntou um garoto muito bonito, se dirigindo a Amanda.
Amanda piscou e fez uma cara de safada pra mim.
-Vamos sim! - ela gritou.
Os dois foram de mão dadas.
Eu estava feliz por ela. Ela merecia. Tava encalhada desde o início do ano, tadinha.
Eu observei o ambiente e Julio logo se aproximou de mim.
-Você sumiu. - Ele disse me encarando.
Omg como ele era bonito. Loiro escuro, com o cabelo desgranhado. Maçãs no rosto grandes e os olhos misteriosos.
-Você que se afastou. Nunca mais me chamou para ir numa lanchonete com batata frita deliciosa como aquela. - eu disse rindo.
-Porque chamar se você não ia? - ele perguntou sorrindo.
-Claro que ia. - eu cruzei os braços.
A música estava alta, logo vi um garoto loiro com cara de bobo vindo em minha direção.
-Oi! - Felipe sorriu. - Você veio!
-Não não idiota. Eu to la no quarto deitado ainda. Isso é uma miragem. - Eu bufei. Estava com raiva de Felipe também, eu:-desconfiava que talvez ele soubesse.
-Vamos dançar? - ele perguntou fazendo uma imitação ridícula de aí se eu te pego.
-Não. - Eu ri do quanto ridículo ele estava.
-Vamos! AF. Como você é careta.-disse Felipe sorrindo.
-Vamos! - eu levantei e segui Felipe.
Estava uma bagunça, todo mundo dançando com todo mundo, alguns estavam bêbados, não sei como, mas estavam. Eu fiquei do lado de Amanda e nós dançamos muito.
Lembro que me diverti muito aquela noite, bebi uns goles de Ice também, Amanda também bebeu muito. Rimos muito. Foi perfeito.
Já estava tarde e eu e Amanda decidimos ir embora, ela acabou ficando com aquele garoto, que era bem legal, Felipe estava ao lado e decidiu ir embora tambem.
Fomos nós quatro, a festa estava ótima, bombando ainda. Eu e Amanda tínhamos bebido demais para nós. Amanda já estava até boba.
Eu ria a toa. Felipe estava também, mas aparentemente não.
Amanda foi para o seu quarto rindo.
Eu fui também, o ficante dela seguiu para o outro lado.
Felipe pegou na minha cintura, eu nem liguei e entrei no quarto. Não lembro que do estávamos rindo. Eu disse que ia tomar um banho. Tomei meio bambeando. Escovei os dentes e coloquei o pijama. Quando saí do banheiro Felipe já estava de cueca pronto pra entrar. Ele veio em minha direção e me beijou. É. Simples. Eu não hesitei, pelo contrário, lembro que foi suave, mas não me lembro de muita coisa, estava muito bêbado ainda. Eu o empurrei e dei risada. Ele também e entrou no banheiro. Eu deitei na cama, não pensava em nada. Estava incrivelmente aéreo, me deitei e adormeci. Minhas últimas lembranças daquele dia tumultuado.
Eu acordei com uma ressaca das grandes. Mas estava feliz. Sim. Eu me lembrava do beijo. E fiquei desesperado ao lembrar disso. Como eu ia olhar na cara do Felipe? E além disso. Ele era melhor amigo do Bruno. E mais um detalhe. Eu havia terminado com Bruno ontem. Bruno. As lembranças vieram como uma bolada na cara, eu fiquei zonzo e sentei na cama. A vontade de chorar era inevitável. Felipe acordou, com o rosto inchado e sem camisa. Ele tinha um corpo talvez melhor que o do Bruno. Ombros largos. Ele tinha um brinco, não alargador , o que era um pouco mais sexy.
-Bom dia. - Ele disse me encarando com a cara inchada.
-Bom dia. Aí meu Deus. Hoje eu vou passar o dia todo de ressaca. - Eu joguei a cabeça de volta no travesseiro. Peguei meu celular. 22 Mensagens não lida. 19 Do Bruno. 1 do Julio e outrad 2 da Amanda.
Fui para da Amanda.
'Bom dia! Não vai almoçar? ' ela perguntou.
Olhei as horas. 14H. Meu Deus .
-São 2 horas da tarde! - eu disse me levantando e caminhando até o banheiro.
-O que? - disse Felipe assustado também se levantando.
-Isso! - eu peguei uma roupa rapidamente e me encaminhei para o banheiro.
Tomei banho, escovei os dentes, tudo muito rápido.
Logo Felipe entrou também. E eu já desci as escadas. A casa estava vazia.
Eu caminhei até o salão de refeições e lá estava Amanda. Conversando com o garoto que eu lembrei meio de longe da noite passada.
Eu me sentei.
-Ola belo adormecido. - Disse Amanda rindo.
-Ola. Aí que dor. Meu Deus. - Eu passei as mãos na cabeça. - Vou comer alguma coisa. Perae. - Eu levantei e fui pegar algumas coisas. Nada pesado. Uma salada, maionese, arroz e bife acebolado. Bem pouco, era pra mim estar tomando café, mas, fazer o que se eu dormi mais do que deveria.
Retornei a mesa e me sentei de frente para Amanda.
-Como você está? - ela perguntou.
-Bem. Só a dor de cabeça. - Eu olhei ao lado dela. - Cadê o seu peguete? - perguntei.
-Ele foi ali na mesa com os amigos dele. - Ela sorriu. - E o nome dele é Gustavo. Guto.
-Ah... - eu sorri . - Deixa eu te contar. Eu e o Felipe ficamos ontem.
-Ah?! - Amanda sorriu e veio para frente.
-É. Ele me beijou. Eu não lembro de muita coisa. Mas lembro que foi demorado. E ele sorriu no final. Eu também. E eu tenho certeza que não foi um sonho. - eu suspirei. - Eu não sabia que ele gostava. Estranhei quando uma vez ele perguntou como era ficar com outro homem. Eu fiquei morrendo de vergonha.
-Amigo! Que mara! Pelo menos você esquece o...
Nisso eu sinto alguém puxando a cadeira ao meu lado.
Era Bruno. Os cabelos molhados. Mesmo com raiva dele, eu admitia que ele era lindo. Tá. Para com isso Luca.
-Eu vou pra outra mesa. - Eu sussurrei e me levantei.
-NÃO. Ele vai embora daqui. Cachorro salafraio. - Amanda olhou para Bruno com um olhar de repulsa e raiva.
-Eu quero falar com ele. - Bruno calmo pegou na minha mão. Eu fraquejei. - Me perdoa amor? Eu... eu estava bêbado e fum... bêbado e fiz aquilo por momento. Sei lá. Não era sentimento. Eu amo você. - Ele se levantou e passou os braços em volta de mim. Eu o empurrei.
-Por favor. Some. Quem ama não trai. Não... não... faz aquilo. - Eu comecei a chorar.
-Bruno. Você deu mancada . Agora assuma seu erro e na boa, vaza. - Amanda se levantou.
Bruno olhou para mim.
-Perdão. - e foi para onde ele havia vindo.
Eu sentei na cadeira de volta e comecei a chorar.
Amanda se sentou ao meu lado e me abraçou forte. Todo mundo nos olhava perguntando o que estava acontecendo.
-Eu amo ele. - eu sussurrei a Amanda.
-Eu sei meu anjo, eu sei. - Amanda disse limpando as lágrimas do meu rosto.
-Eu acho que vou pro quarto. - Eu me levantei.
-Eu vou com você.
-Não Manda, fica aí, tá, eu não quero que perca sua tarde, eu quero ficar sozinho.
-Tudo bem. Mas vou te levar até lá. Você vai comer primeiro. - ela sorriu.
-Não. Eu perdi a fome. Venho tomar café.
-Tá... vamos.
Amanda me levou até lá. Eu subi para o quarto, puxei uma manta e me cobri. Eu fiquei a tarde inteira chorando, eu amava ele, e... tudo que vivemos foi tão intenso. O que está acontecendo com ele? Chorei , chorei, até que adormeci.