Oi gente, sou o Rafael, todos de chamam de Rafa. Sou loiro, branco, nao muito alto, olhos verdes, corpo mais ou menos definido. Tenho 15 anos. Sou homossexual, ninguém sabe disso.
Estudo em uma escola particular, tenho poucos amigos, normalmente fico sentado na escada durante o recreio. Leio muitos livros, os meus favoritos são os da saga A Maldição do Tigre.
Num dia qualquer eu chego na escola, morrendo de sono (estudo de manhã), vou para a minha escada, quando vejo um garoto lindo, mais ou menos da minha idade, cabelos pretos, olhos azuis, branco, um corpo maravilhoso. Fiquei olhando para ele, quando ele me viu abriu o sorriso mais lindo do mundo. Veio em direção à escada.
Ele: oi
Alem de ser lindo, tinha uma voz maravilhosa.
Eu: ooi.
Ele: sou novo aqui, não estou conseguindo me enturmar direito, ninguém me da assunto.
Eu: também sou assim, ninguém fala comigo, com o tempo acostumei, agora eu fico, todos os recreios e entradas, sentado aqui nessa escada, quer sentar?
Ele: claro.
E se sentou ao meu lado. Um pouco perto demais. Olhei para ela sorrindo.
Eu: sou o Rafael, a maioria me chama de Rafa.
Ele: sou o Daniel.
Eu: lindo nome!
Daniel: obrigado, o seu também é lindo.
O sinal de ir para a sala tocou e eu perguntei.
Eu: você é de que sala?
Daniel: 2b
Eu: também sou de lá. Vem comigo.
Fomos até a sala 2b. Ele se sentou na minha frente, onde tinha uma carteira vazia, eu sentava na última da fila. Ainda haviam 3 carteiras vagas na nossa frente.
A aula passou muito rápido, deu a hora do recreio e eu fui para a minha escada. Daniel veio logo atrás e se sentou ao meu lado.
Eu: oi Daniel, está gostando da escola?
Daniel: me chama de Dani, estou, mas sabe o que eu mais gosto nela?
Eu: o que?
Dani: de você... você foi o unico que quis conversar comigo.
Eu: obrigado, mas você também foi o único a vir conversar comigo, normalmente eu fico aqui nessa escada pensando na vida.
Dani: triste a sua vida, hein?
Eu: não é fácil ser o excluído.
Dani: não sei como as pessoas podem te excluir, você é tao legai, tão... bonito.
Eu: obrigado. As pessoas são assim, excluem automaticamente as outras. Minha única companhia são os livros.
Dani: sério? Você gosta de ler? Qual o seu livro favorito?
Eu: adoro ler. O meu favorito? Os livros da saga A Maldição do Tigre.
Dani: não! Outro fã do Ren? Eu amo A Maldição do Tigre!
Para quem não conhece, Ren é o apelido que a Kelsey da para o Dhiren, personagens do livro. Eu indico a saga para quem gosta de ler, é muito bom.
Eu: sério? Voce tem todos?
Dani: tenho, vivo relendo.
Eu: eu tambem, o unico contra do livro é o rabanete
Rabanete é do que a kelsey se chama para dizer que o Ren é bom demais para ela. Vo explicar, aa kelsey nao quer ficar com o Ren porque ela ama muito ele, e diz que ele só a ama pois ele nunca viu uma outra mulher, se tivesse um banquete na frente dele, ele nunca escolheria o rabanete, e ela era o rabanete. Resumindo: ela tinha medo que, depois que quebrassem a maldição, ele a abandonasse.
Dani: é, a kells ama muito ele, então ela nao pode ficar com ele.
Rimos.
O sinal tocou e fomos pasra a aula, que passou muito rápido. Descobri que o Dani morava a um quarteirão da minha casa, então fomos juntos.
Eu: cara, tu tem namorada?
Ele ficou em silêncio um tempo e disse.
Dani: não, nunca tive namorada, nem ficante, nem peguete.
Ele expecificou namoradA, nao disse naa de namoradO.
Dani: e você? Tem?
Eu: também nunca tive namoradA, peguete, ficante.
Ele ficou muito animado com a notícia, mas logo desfarçou.
Continua...
Gente, a história do Rafael foi baseada em mim, eu fico na escada durante a entrada e o recreio. Gostaram do conto? Vou fazer o próximo hoje ainda, talvez eu poste à noite, ou talvez eu poste amanhã.
Comentem ae galera, vlw pelos comentários do conto anterior