Um amor duplamente proibido (parte 72)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1448 palavras
Data: 01/11/2013 06:21:24

Voltei meus amores! Desculpem por demorar, mas resolvi abolir a internet para poder me dedicar integralmente ao estudo e foi apenas ontem que li os comentários... Escrevi esse capítulo pensando em como a história foi longa e confusa. Espero que agrade.

Parte 72

Rafael – Nada... Só estava olhando esse seu rostinho de anjo que você faz enquanto assistia ao filme – quando ele falou isso, fiquei vermelho – você também fica uma gracinha quando está encabulado – completou aproximando-se de mim e dando um beijo gostoso e demorado.

Eu – que delicia – falei afastando um pouco para respirar e olhar para meu amado.

Voltamos a nos beijar, porém desta vez com mais desejo. A língua do Rafael dançava e minha boca, eu delirava com o cheiro que ele exalava. A televisão e os problemas sumiram e, naquele momento, éramos apenas nós que importávamos, apenas nossa relação existia, nada mais.

Livramo-nos do restante de roupas que tínhamos. Sem desgrudar de meus lábios o Rafael foi reclinando seu corpo dourado sobre o meu até que estávamos deitados, ele sobre mim. Eu explorava a boca dele com minha língua enquanto minhas mãos acariciavam aquelas costas. Meu corpo formigava ao sentir ele bem agarrado a mim, nossos membros estavam rígidos de excitação.

O meu pênis roçava entre nossos corpos enquanto o dele tocava minha bunda. Meu cu piscava, loucamente, para tê-lo dentro de mim, para sentir o meu homem em mim como um só.

Eu – mete logo – falei olhando naqueles olhos profundos enquanto o segurava pelo pescoço – não aguento mais esperar – completei.

Não precisei falar mais nada, pois senti que seu pau estava adentrando-me. Era um pouco incômodo no começo, mas os beijos de Rafael faziam sumir qualquer problema. Meu corpo sentia cada milímetro daquela peça suculenta entrando, eu delirei ao sentir as bolas batendo em mim, estava tudo dentro!

Começou, então, o ir e vim calmo, porém em uma velocidade ideal e de tal modo que eu podia sentir o entrar e sair prazerosamente. Os meus gemidos eram incontroláveis e meu corpo pedia mais, assim, fiz pressão com minhas mãos nas costas do Rafael para que fosse mais fundo, o puxando para ficar o máximo grudado e mim. Ele cheirava e beijava meu cangote entre gemidos que, provavelmente, poderiam ser escutados em toda a casa.

Não era mais a terra que me guardava mais o paraíso ao qual Rafael me deixava. Meu corpo vibrava com a intensidade com que o ele estocava, o que antes havia sido calmo, agora estava impetuoso e quase selvagem e, mesmo com essa brutalidade, ele conseguia me deixar inteiramente confortável e me dar muito prazer. O clímax chegava e meu corpo latejava. Sem demorar muito mais, ejaculei entre nossos peitos, uma ejaculação intensa e absurda para meus antigos padrões, pois senti o liquido do Rafael preenchendo-me.

Nossos corpos estavam suados e pingavam com todo esse “exercício”. Senti meu amor tirar, com muito carinho e cuidado, seu pau de dentro de mim. Sem sair de meu cangote, nos levantou me deixando em seu colo. Nem uma palavra precisa ser dita, percebi também que as asas dele estavam abertas. O Rafael me carregou até o banheiro onde tomamos um delicioso banho.

Logo após, fomos nos deitar, pois o sono avia chegado. Lembrei da televisão ligada, mas o Rafael disse que ela estava desligada. Não questionei, apenas deitei na cama e ele deitou atrás de mim, cobrindo-me com suas asas e agarrando-me com seus braços perfeitos. Sentindo aquele carinho de meu anjo, adormeci profundamenteAcordei e senti que Rafael ainda estava agarrado a mim e suas asas servindo de cobertor. Pode parecer algo absurdo acordar nesse estado, eu estava com um “anjo” e ambos estávamos pelados depois de uma maravilhosa transa e uma boa noite de sono, mas eu já estava acostumado. Peguei, com cuidado para não me mexer muito e acordar o Rafael, o celular de cima de uma cômoda na cabeceira. Vi que não havia mensagens ou chamadas perdidas. Reparei, ainda, que eram seis da manhã.

Cedo, sei, mas não controlo meu sono, mesmo assim tentei voltar a dormir. Passaram-se alguns minutos e continuava sem sono, era verdade que ainda estava com preguiça e adorava ficar desse jeito com o meu namorado, porém eu receava mexer e acordá-lo. Resolvi deixar minha mente vaguear livremente e refleti sobre como minha vida estava mudada (e ainda mudava!).

Comecemos do princípio – não aquele onde Deus criou as coisas, mas o que marca as mudanças em minha história – Foi naquele dia que vim para essa cidade que tudo começou. Nem sei ao certo o motivo de ter mudado, meu pai falava algo diferente toda vez. Deixei para trás alguns colegas bem engraçados, uma namorada (relativamente apaixonada), professores que me adoravam por eu ser (modéstia parte) o melhor, cursos que acabei não concluindo (um de informática e outro de administração). Enfim, uma vida bem normal e com relativa “aconchegância”. Claro que eu não era feliz em absoluto como sou agora simplesmente por estar perto do Rafael, mas uma vida normal que acredito ser a realidade de quase todos, é verdade que quando estamos na normalidade acreditamos que está bom como está, e que não pode melhorar, porém descobri que eu estava completamente enganado.

Cidade nova, escola nova, casa nova, colegas novos e, provavelmente uma nova rotina. Eu planejava passar o ultimo ano estudando bastante para seguir carreira na medicina (ainda pretendo) e também queria arrumar uma família quando estivesse economicamente estável, talvez uma namorada por agora afinal eu sou humano e preciso de amor, carinho e atenção.

A princípio o plano parecia funcionar, cheguei e logo encontrei uma escola normal e fui recebido pela Carol, a qual já demonstrava ser uma boa amiga a primeira vista, também conheci o Alex. Dei-me bem com os professores e não tinha grandes coisas esquisitas, quer dizer, havia aquele garoto encapuzado e de óculos escuros difícil de decifrar, mas o resto era normal. Lembro que logo que coloquei os olhos no Rafael senti algo, porém não insisti no sentimento.

Claro que nem tudo são coisas boas e logo arranjei problemas com o Bernardo. O conflito tomou outro rumo quando o encontrei, novamente, naquela festa onde transamos, mesmo que não lembre direito da noite. Ai começou a curta fase de desespero sobre minha sexualidade que culminou com eu entendendo que gosto de homens. Tive aquele namoro fleche com o Bernardo e aprimorei minhas duas únicas amizades, a Carol e o Alex. Nesse meio tempo, também conheci os irmãos Caio e Letícia, filhos da diretora Joana e do delegado Leopoldo, eles (os irmãos) eram os mais populares da escola.

Ainda junto e toda essa nova vida veio o Rafael que era apenas um estranho nesses primeiros momentos. Eu o olhava e sentia algo, aliais foi olhando para ele que comecei a me questionar sobre minha sexualidade e acredito que nada teria acontecido entre mim e o Bernardo se eu nunca o tivera visto. O tempo passou (dias), as noites estavam repletas de sonhos e eu ficava um pouco preocupado, porém nada que me deixasse abalado.

O dia daquele trabalho em grupo chegou e eu fui para casa do Bernardo onde acabei tendo uma decepção ao perceber que ele apenas queria me usar como objeto de prazer. Consegui fugir e foi nesse momento que esbarrei em Rafael. Acredito que a situação iria ficar dolorosa para mim se eu não houvesse encontrado meu anjo da guarda aquele momento, pois foi ele quem me livrou das garras do Bernardo e, de certa forma, salvou minha vida.

No outro dia, após aquele evento, eu estava com ele, na cama, era lindo e acho que foi nesse ponto que meu amor inflou e não fechou qualquer outro caminho que não houvesse Rafael comigo. Claro que demorou um pouco, mas acabamos nos amando muito. Com ele descobri o amor e foi ele que me levou ao paraíso. Por causa dele assumi minha sexualidade a meus pais. Claro, ouve a chantagem do Bernardo, porém, se conheço a mim mesmo, acabaria cedendo aquele garoto e ficaria no armário para todos os efeitos.

Infelizmente, aviam segredos, mas o Rafael logo os revelou. Ai surgiu à história do monstro, a descoberta da Carol e Do Alex sobre o segredo e a ameaça de descoberta de meus pais.

Agora estou feliz da vida, com meu amado me agarrando. Como a felicidade parece sempre fora de alcance penso que o futuro me reservava muita dor de cabeça...

Continua...

Postarei o próximo capítulo no domingo, quer dizer, se tudo for como planejo, pois parece que sempre que resolvemos um problema aparece dois para atazanar-nos. Enfim...Comentem, critiquem e deixem suas opiniões sobre o conto. Ao final, não deixem de atribuir uma nota. Até a próxima.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive H. C. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Amando continua logo,abraços!

0 0
Foto de perfil genérica

Estou adorando seu conto esta di ... *-*

0 0
Foto de perfil genérica

Ahuahaha um review de tudo que aconteceu? amei hehehehehehehe

0 0
Foto de perfil genérica

Ainda bem que vx voltou, com sua bela história:)

0 0
Foto de perfil genérica

adorei...

e me ajudo a relembrar um pouco...

me chamem no whats... 04784811389

0 0
Foto de perfil genérica

Adorando aqui, essa história me faz viajar!

0 0
Foto de perfil genérica

Cara estava com saudades, demais essa parte. Espero que tudo dê certo pra ti e que consiga resolver os problemas, cara e se tu não postar domingo, nada não, primeiro tu deve está bem e depois volta a posta.

0 0