Não sei muito bem como começar, então começaremos pelas apresentações: chamo-me Patrick, para os amigos trick. Tenho 19 anos, 1,74m, sou branco, não gasparzinho, mas não pardo apenas branco haha. Cabelo castanho escuro e baixo. Dizem que meu sorriso é de homem safado, mas sou um santo hehe. Não me considero um Deus grego, mas atraio uns olhares por causa dos meus olhos cor de mel bem clarinho, herança materna. Tenho um corpo normal, nem magro, nem gordo. Começarei a faculdade de publicidade ano que vem, em uma faculdade particular onde moro (perdão por não citar, eu prefiro assim). E a maior pergunta deste local deve ser se sou gay... Sim, G-A-Y.
Comecei a me aceitar quando tinha 15 anos, não sou afeminado, gosto de futebol, falo palavrões e não dispenso uma cerveja numa roda de samba em um domingo de churrasco.
Meu interesse sempre foi por meninos, nunca demonstrei muito, pois sei muito bem com quem devo arriscar. Minha primeira experiência homossexual foi aos 16, éramos amigos de infância e como confiava muito nele, deixei rolar (seu nome é Eduardo, ainda nos falamos, com pouca frequência porque ele tem 22 anos e está estagiando há algum tempo, está focado nos estudos, ele estuda ciências contábeis). Nós ficamos e rolou algumas mãos bobas, mas houve um surto de realidade e nos separamos assustados. Depois desse dia nossa amizade ficou na mesma e nunca mais aconteceu, foi apenas por curiosidade mesmo, não ficamos arrependidos.
Depois de Eduardo não fiquei com ninguém, até chegar às férias de julho de 2011. Nesse ano não iria viajar e um outro amigo meu de escola (Vinicius) me chamou pra dar um rolê com seus primos, já que estava de bobeira, aceitei. Íamos à orla da minha cidade. Chegando lá conheci os tais primos, eram bem bonitos, Marcelo e Marcus. Marcelo era mais velho tinha 18 anos, deveria ter uns 1,70m, por aí. Vinicius tinha uns 1,70m também, não lembro ao certo. E Marcus era o caçula, tinha 15 anos, deveria ter 1,65m. Todos eles tinham os cabelos claros, não chegavam a ser loiros, mas era um castanho claro. Ser bonitos e baixinhos é de família, porque Vinicius, Marcelo e Marcus são baixos até hoje haha.
Quando vi eles não senti um “abalo”, porque eram primos do meu amigo, e ele ainda não sabia que eu era gay. Mas tudo mudou quando eles pegaram seus skates. Como não sabia – e nem sei – andar, fiquei apenas observando.
Certa hora o Marcus tirou a camisa, e gente, convenhamos, não há nada mais sexy que skatista sem camisa com parte da cueca aparecendo e de boné ainda. Aí sim, me apaixonei pelo novinho haha. Comecei a prestar atenção nele, seu sorriso maroto de moleque, o chapéu virado pra trás e a gargalhada a cada tombo deles eram fascinantes, pra mim.
- Hey, acorda, qual é desse sorriso besta, guri? – perguntou o Vinicius – Quem é a princesa?
- Que sorriso besta, o que? – respondi – Tô só lembrando de umas coisas aqui. Os outros só observavam nossa conversa. E Vini continuou:
- Sei, sei. Beleza então, vamo tomar uma breja alí no quiosque. Trouxe a ID falsa? Haha.
- Não saio sem, meu jovem haha.
E fomos até o quiosque. Estava decidido a iniciar uma conversa com o garoto que mexeu comigo, queria aquele novinho para criar e ser o meu homem, ou o meu bebê. Já tinha traçado os planos, comeria pelas beiradas haha
...
Bom, é o primeiro conto, logo, não terá cenas quentes, poderia optar pelo site Romance Gay, mas aqui é bem melhor para escrever e postar. Não sei ao certo se continuarei a contar essa história, tentarei postar assim que possível. Desculpa os erros, e obrigada por ler.
Abraços, Patrick.
