A minha cabeça tentou conjecturar muitas coisas a respeito do meu namoro com o Alisson. Pesei prós e contras, analisei a personalidade dele, pensei nas consequências na minha família se tudo fosse descoberto, enfim, fiz todos os procedimentos necessários a uma escolha racional. Porém, desde o momento em que ele fez o pedido, meu coração já tinha feito a sua escolha: eu queria aquele menino pra mim. E como ele também me queria pra ele, as coisas ficaram muito simples, então respondi sem pestanejar:
- Claro que aceito, seu bobão. Como poderia não aceitar. Você me pegou de jeito, seu safado.
A resposta dele foi uma longa sequência de beijos na minha boca e pescoço, ele adorava lamber e morder meu pescoço de tal forma que com certeza era alguma espécie de fetiche. E aquilo acendia meu corpo como um tronco lançado à uma fogueira de São João. Uma fagulha que começava pequenina e antes que percebesse já havia transformado meu corpo em uma única brasa ardente.
E aquela brasa queria mais, senti seu membro rígido roçando em mim, mostrando que eu não era o único aceso no recinto. Mas eu tive medo, tinha acabado de conhecer minha sogra e transar ali debaixo do teto dela poderia não soar bem.
- Alisson. - Falei entre os sussuros de tesão que ele soltava. - E se sua mãe aparecer.
- Você acha que ela não desconfia do que eu te chamei pra fazer? - Respondeu ele com ar safado. - E tem mais, você nem deve ter percebido, mas eu fechei a porta.
Encarei ele com olhar reprovador. Era impressionante como ele era saliente e astucioso ao mesmo tempo. Fico pensando que tudo ocorreu por acaso quando ele tinha calculado cada movimento com precisão.
- Nesse caso. - Falei. - Acho que podemos fazer algo divertido. - Completei colocando a mão dentro de sua bermuda e acariciando aquele cacete que mesmo tendo pegado há menos de 24 horas, já me causava uma saudade irresistível.
Ele, não se fazendo de rogado, pulou da cama e em um movimento tirou camiseta e bermuda, ficando apenas com uma cueca boxer branca. Eu não era muito experiente em ver homem nu ou de cueca, mas aquela visão dele com certeza eu sabia que sempre ia mexer comigo como nenhuma outra. Institivamente encaminhei minha boca para aquele monte rígido sob sua cueca. Ele colocou o membro para fora e direcionou para meus lábios, que os engoliram de uma única vez.
O sabor daquela pica, misturado com seu cheiro de macho já eram como uma droga para mim. Uma espécie de heroína sem a qual eu não conseguia ficar em paz comigo mesmo. Enfiei a cabeça inteira na boca e quase a metade da rola. O gemido alto que ele soltou denunciava que eu estava fazendo aquilo direito.
Ele então se acomodou contrário a mim, ainda com meu pau na boca e tirou minha bermuda sem interromper a felação. Então ele apenas deitou-se contrário à posição do meu corpo e começou o primeiro 69 da minha vida. E como aquilo foi gostoso, os espasmos de prazer da boca dele no meu pau me faziam querer engolir sua rola cada vez com mais vontade. Quando percebi, estava com seu saco encostando no meu nariz, seu pau havia invadido completamente minha garganta e ele dava estocadas cada vez mais fortes e eu nem havia percebido tal o tesão. Mas quando notei, dei uma parada.
- O que houve amor. - Indagou ele com ar preocupado.
- É porque se continuar assim a gente vai acabar gozando um na boca do outro.
- E você não quer gozar não?
- Quero. Mas hoje eu queria que você me tivesse completamente.
Ele abriu um sorriso tão lindo que foi como se o sol tivesse acabado de nascer para mim naquele momento. Eu havia tomado minha decisão, só esperava que ele fosse com toda calma do mundo.
- Vai com calma. Viu? - Adverti.
- Você acha que eu quero machucar o cara que eu to louco de paixão? - Sorriu ele levantando.
Percebi que embora tenha cumprido sua promessa de não me cobrar aquilo, ele havia se preparado. Ele trouxe algumas camisinhas de sachês de gel de um criado mudo que ficava ao lado da sua cama e deitou novamente do meu lado, pensei que ele há ia querer partir para a ação, mas ele apenas me tomou no colo e começou a me beijar apaixonadamente.
Sem parar de beijar um único minuto, ele tirou minha camisa, me deixando completamente pelado. O beijo era tão bom que eu não vi nada do que ele fez, mas de repente senti seus dedos com algo gelado acariciando minha bunda, em direção à minha entrada. Não me importei, o fluxo de amor e romance que sentia naqueles beijos me distraía de qualquer outra sensação, então não me surpreendo de não ter sentido quando ele enfiou um dedo em mim com a ajuda do gel. Mas logo senti uma pontada de prazer. Sempre tinha me imaginado sendo penetrado, mas a sensação daquele dedo foi muito gostosa, por um momento me peguei pensando que eu já deveria ter enfiado meus próprios dedos, porque era muito bom. Quando ele enfiou dois dedos, foi que senti uma pontada de dor e parei de beijá-lo.
- Doeu, All. - Nesse momento inventei o apelido pelo qual passei a chamá-lo.
- Calminha Theus. Passa logo, tem uma pacienciazinha. - Pediu ele me beijando novamente.
Ele tinha razão, apesar da dor inicial, logo estava sentindo prazer também e o incômodo foi diminuindo paulatinamente. Ele então em um único movimento, me virou de costas, tudo sem parar de beijar. Senti sua barriga malhada em contado com as minhas costas. O prazer de ter um macho atrás de você, exalando tesão e desejando possui-lo é algo inigualável. E quando esse macho diz que te ama e você também tem os mesmos sentimentos, é algo para se guardar para a vida inteira. Algo para ser saboreado com paciência como quem degusta um vinho de boa qualidade.
Então ali em cima daquela cama, me entreguei ao meu homem e novamente me encobrindo de beijos e me fazendo sentir seu amor em cada pequeno gesto, ele me possuiu.
Continua...