- uma casa, Anjo. - disse, Henrique
- perfeita pra nóis morar...bora lá! - falou Angelo, puxando o amigo
- mas, e se tiver gente morando?
- nóis mata! E aqui no meio do mato ninguém vai ver, mesmo.
Eles atravessam a pista, passam pela cerca e vão até a casa. As luzes estavam acesas e a porta da frente, encostada.
Os dois criminosos entram na casa sem fazer muito barulho e começam a andar pela casa, conferindo se tinha alguém ali.
Enquanto isso, no banheiro...
Alfredo resolveu provocar Cobrão.
- se tu for macho de verdade, chupe meu pau.
- queria tá chupando era uma bucetinha, mas só tem isso daqui... - falou balançando o pau do amigo
- então chupe, porra.
Cobrão não pensou duas vezes, e colocou a jiboia na boca.
Angelo e Henrique ouvem alguns gemidos vindo do banheiro. Alfredo também escutam alguns passos, se aproximando.
- tem alguém aqui! - falou, tirando o seu pau da boca do Cobrão
Cobrão rapidamente se levanta, veste o short que havia tirado para tomar banho, e vai abrir a porta do banheiro, que só estava no trinco. Ao abrir a porta, ele da de cara com Angelo e Henrique.
- Quem são voces? - pergunta Cobrão
- os cara que vão te mandar pro inferno. - responde Angelo, com uma arma apontada para o rosto do Cobrão
Alfredo reconhece a voz de Angelo...coloca o short e sai do banheiro.
- o que voces tão fazendo aqui? - pergunda Alfredo
Ao ver Alfredo, os dois abaixaram as armas e colocaram um sorriso no rosto.
- então é aqui o seu esconderigo, né, seu filho da puta. - disse Angelo, se aproximando para abraça-lo.
Afredo soca a cara do Angelo, e depois a do Henrique. Cobrão aproveita e toma as armas dos dois. Os rapazes agredidos ficam sem entender nada e pergunta o porque daquilo.
- seus traíra! Porque deixou a polícia me levar?
- nós não podia fazer nada, veio. Eu e Anjo podia ser preso também. - explicou Henrique
De repente, Cobrão começa a gargalhar.
- então, são esses daí os traíra? Bora eliminar eles, Alfredo. - falou apontando as duas armas para os rapazes.
Alfredo fica na frente do Cobrão e pede para ele não matar os rapazes. Cobrão, meio que sem querer, atende o pedido de Alfredo.
- o que tem dentro dessa mochila. - perguntou Cobrão, para Henrique
- é roupa! - disse Henrique, mentindo
Cobrão pega a mochila do rapaz, abre e vê a grana que eles haviam roubado.
- caralho, Alfredo. Olha só quanto dinheiro. - falou mostrando a grana para o Alfredo
Angelo não se conforma e pede a grana.
- o dinheiro é nosso, devolva!
- bora fazer um acordo. Nóis deixa voces ficar, mas a grana será minha e do Cobrão. Conheço voces dois...estão fugindo da polícia.
Os rapazes acabaram concordando com o acordo do Alfredo, que resolveu perturbar os dois.
- Cobrão, eles são namorados.
- serio? Quem é a mulherzinha? - perguntou Cobrão
- os dois. São duas bixonas. - disse Alfredo
- vão se fuder, voces dois. - disse Henrique
Angelo não entendia, o fato do Alfredo ter mudado tanto. Ele não era o mesmo de antes.
- Alf, agente quer falar com voce em particular. - disse Angelo
Alfredo olha para Cobrão, que permite a conversa dos três, que vão para o quintal.
- cara, o que houve com voce? Agora vai ficar contra os seus amigos? - perguntou Henrique, revoltado
- a real, é que voces dois só pensam em voces...eu tava sobrando ali....foi até bom eu ter sido preso, porque conheci o Cobrão, que é meu amigo de verdade. - desabafou Alfredo
- nada a ver, mano. Nois gosta de tu como irmão, veio. - disse Angelo
- será? - duvidou Alfredo
Enquanto isso, atrás da porta dos fundos...
Cobrão ouvia toda a conversa dos rapazes.
- Alf, bora simbora daqui...e voltar pra nossa antiga vida...só nós três. - pedia Henrique
- não quero ficar segurando vela para o casalzinho de bichas.
- nós somos o casalzinho de bichas, né...mas o que voce e aquele cara, estavam fazendo trancados no banheiro? - perguntou, Angelo
...