Gabriel e o Amor Cego Cap.9

Um conto erótico de gabrielmeuamor
Categoria: Homossexual
Contém 1198 palavras
Data: 20/11/2013 04:18:03

Cap.9

NARRADO POR GABRIEL

- Desculpar pelo que

- Por tudo. Eu sei que fui um pai inconsequente. Sei que agi errado, e que você não tem nada de errado. Vai continuar sendo o meu filhão- falou ele com lágrimas nos olhos- eu vou sentir muita saudade de você Gabriel- falou ele chorando

- Não chora pai, eu não morri ainda- falei rindo, mas também emocionado, quando ouvimos a chamada pra o voo- é, temos que ir André.

- Tchau, se cuidem- dizia a mãe de André, também chorando

- Tchau meu filho- falou meu pai.

E logo estávamos entrando na sala de embarque, e de longe o pessoal ainda se despedia. Logo estávamos dentro do avião.

- É aqui André- falei, auxiliando a ele sentar.

- Desculpa senhor Gabriel, mas eu não enxergo sabia

- Eu sei meu amor, sente logo ai.

Afivelamos os cintos, e logo o avião começou a taxiar, e de longe eu conseguia ver o pessoal dando um ultimo tchau pra gente de lá de dentro. Logo o avião taxiava para a cabeceira da pista. “Atenção tripulação, decolagem autorizada”, dizia o piloto, de lá de dentro. Na mesma hora eu fui bem no ouvido dele e disse “Se prepara, a partir de hoje, a minha e a sua vida vai mudar”.

Logo o avião decolou, rumo a Zurique. De lá teríamos que pegar outro voo para a capital da Áustria, Viena. Dormi bastante durante o voo até Zurique. Logo chegamos

- Dorminhoco, acorda- falei acordando André

- Ahh

- Já chegamos em Zurique

- Ahh. Já, que rápido

- Claro você só dormiu né. Vamos- falei pegando na mão dele, e o puxando pra fora do avião.

Agora pense em alguém que não fala, nem francês, nem italiano. Estava perdidinho naquele aeroporto, até que um brasileiro vem falar com a gente.

- Bonjour, savez-vous où se trouve le salon de départ (Olá, vocês sabem onde fica a sala de embarque um)

- Nós somos brasileiros- falei sem entender nada

- Ah, que bom então, somos dois, me chamo Gustavo, muito prazer

- Esse é André, meu namorado

- Vocês são gays, nem parece. Mas me diz uma coisa, vocês estão indo pra onde

- Pra Viena, mas estamos meio perdidos aqui.

- No voo 1980, também vou nele, mas estou procurando a sala.

- Acho que deve ser aquela ali- falei apontando para uma sala onde estava escrito sala de embarque 1, mas em inglês.

- Vamos lá perguntar- e então começamos a ir, e quando chegou lá, ele perguntou do homem em francês, se aquela era a sala. Era e nós entramos. Pouco tempo depois, embarcamos, e logo pousávamos na capital austríaca. Chegamos no meio do verão, então fazia até 30º de vez em quando. Logo saímos do aeroporto, e a língua mudou. Agora era só alemão. Pelo menos essa eu sabia.

Saímos do aeroporto, e ficamos a procura do tio do André, que seria o nosso responsável nos próximos seis meses. Logo escutei alguém chamando por ele.

- André

- É ele, meio tio Salvador- falou ele. Comecei a girar, até que descobri de onde vinha a voz. Logo fomos e eles trocaram um longo abraço

- E como vai lá no Brasil, sua mãe continua cabeça dura

- Ah ela mudou um pouco

- E quem é esse garoto.

- É esse que é meu namorado, de quem mamãe lhe contou, ele se chama Gabriel- ele não respondeu, pareceu ter ficado desapontado, mas logo voltou a ficar animado.

Logo eu estava olhando as diversas belezas de Viena. Mas era tão pequena perto de onde morávamos que eu já estranhava e muito.

- E aqui é em Viena, é igual lá no Brasil, ou é bom pra se morar

- É ótimo. A cidade em bem limpa, e não faltam opções de lazer. Também nunca fui roubado aqui, desde quando vim morar por aqui.

Passamos na casa de câmbio, trocamos nosso dinheiro, e logo estávamos indo em direção a casa do tio. Pouco tempo depois, chegamos a uma casa bem bonita, e grande.

- Então é aqui o meu palácio- falou ele saindo do carro. Peguei o André pelo braço e o guiei, até que ele chegou no nosso quarto- é aqui que vocês ficarão- falou ele me dando a chave- vou tomar um banho.

E então entramos num quarto bem grandão e espaçoso. Logo tirei todas as nossas roupas e coloquei no armário, peguei todos os nossos jogos e o vídeo game e o liguei, e ajeitei tudo, pra que ficasse igual a como era na nossa casa no Brasil. Mas enquanto ligava a TV, comecei a ouvir uma gritaria enorme.

- Sie können das nicht an mir, die ich nicht ändern. Nie. Ich halte ihn für immer genießen(vocês não podem fazer isso comigo, eu não vou mudar. Nunca. Eu vou continuar gostando dele, pra sempre)

- Ich werde nicht akzeptieren, ein Kind Homosexuell, müssen Sie Garell ändern. Wird diesen Jungen zu verlassen, und wird ein Mann zu warden. (Eu não vou aceitar um filho gay, você vai ter que mudar Garell. Vai deixar aquele garoto, e vai virar homem)

- Ich werde nie ändern, warum, warum ich so geboren wurde, und ich werde so sterben, swallower Schwuchtel, Homosexuell, Schwuchtel, Schwanzlutscher(Eu nunca vou mudar, sabe porquê, porquê eu nasci assim, vou morrer assim, gay, bicha, viado)

- Garell Runde hier. (Volta aqui Garell)

De repente ouvi passos fortes, e um barulho de porta batendo.

- Deve ser meu primo Garell- falou André

- Ele é gay por acaso

- Não sei

- Vamos lá falar com ele

- Sei não

- Anda, vamos levantar a moral do garoto.

- Tá bom.

Então saímos do quarto. E batemos na porta

- Ficken weg gehen, nicht, dass ich jemals die Tasche zu verdammt gefüllt (Vão embora porra, não acham que já me encheram muito o saco caralho)

- Sou eu primo- falou André. Esperamos um pouco, até que a chave rodou- porquê você está assim- falou ele, entrando no quarto, junto comigo.

- Porquê eles não me deixam mais em paz- falou ele aos choros- eu achei que contando pra eles que eu sou gay, tudo mudaria, mas não, são uns filhas da puta, que vivem fazendo preconceito comigo, e não me deixam eu ser que eu realmente sou. E a única pessoa que ainda me entende é meu namorado. Ele me coloca pra cima.

- Você tem que se acalmar, uma ora eles vão te aceitar- falei eu agora- meu pai fez pior, me expulsou de casa. Mas depois se arrependeu, e hoje, parece que ele me aceitou.

- Você é quem mesmo.

- Eu sou Gabriel, namorado do André- falei, apertando sua mão

- Eu queria ter a mesma sorte que vocês tiveram, de poder viajarem juntos, namorarem, sem sofrer interferências dos pais. Eu já não estou mais aguentando. Se pudesse me matava.

- Que isso, você vai acabar com a sua vida por causa de um preconceito bobo desse. Eles podem até não te aceitar, mas eles te amam tenho certeza disso.

E então começamos a conversar sobre diversos assuntos. E ele fazia milhões de perguntas, devia estar querendo respostas para as confusões na sua cabeça. Logo, decidimos marcar de irmos a uma praça de Viena, e o namorado dele iria junto. Logo nos arrumamos, e fomos para o local, assim que chego lá, vejo...

Continua

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Comentários

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Não sei, mas estou doido pra descobrir, eu achei a reconciliação do pai do Gabriel com ele foi boa, tomara que o André volte a enxergar e o Garell seja aceito pelos pais.

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