Amor de Felipe e Gabriel Cap.16

Um conto erótico de amor de felipe e gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 880 palavras
Data: 21/11/2013 02:27:40

Cap. 16

NARRADO POR GABRIEL

Foi um momento mágico. Eu não conseguia pensar em nada, estava em êxtase. Mas logo teve que parar, e eu ainda não conseguia acreditar

- O que foi isso- falei, sem pensar

- Foi um beijo oras- falou ele rindo

- Sim. Mas porquê você fez isso

- Porquê, eu gosto de você- falou ele, se aproximando novamente.

- Repete que eu ainda não ouvi- não conseguia acreditar

- Eu gosto de você seu bobo- falou ele, vindo me beijar novamente. Logo parou de me beijar

- Sério- falei rindo

- Sério

- Você gosta de mim, que bom. Não sabe o quanto eu esperava ouvir isso de você, Gilberto- nessa hora meu telefone toca, e o Leonardo manda eu voltar pra casa- poxa, eu não posso ficar mais, preciso ir embora. Tchau- falei o beijando.

- Tchau- escutei ele falar, enquanto voltava pra casa.

Sai correndo, pensando em cada momento, no beijo dele, na pegada dele, no cheiro dele, e me pegava rindo. Logo cheguei em casa, eu fui direto pro meu quarto. Acabei batendo uma punheta, pensando em como deveria ser o corpo dele, será que iriamos mesmo ter alguma coisa. Mas o mais importante é que ele gosta de mim, ele gosta de mim.

NARRADO POR FELIPE

Depois de um belo dia de trabalho, passava pela rua de nossa casa, quando enquanto estava parado num sinal vermelho, e de longe, vi um garoto, e quando ele virou, vi que era o Gabriel, meu filho. Que estava aos beijos com um outro garoto, o mesmo que tinha visto na minha casa um dia desse, e que segundo ele era muito amigo dele. Então é por ele que o Gabriel está interessado, hoje mesmo iria conversar com ele.

- Cheguei

- Oi Amor- falou Alberto saindo da cozinha e me beijando- estou fazendo um risoto que vai ficar uma delícia.

- Precisamos conversar Alberto

- Sobre o quê

- Acho que agora temos a certeza de que o Gabriel é gay

- Porquê

- O vi aos beijos com um garoto lá na praça do bairro- nessa hora ele apareceu

- Você viu- falou ele, com uma cara triste

- Vi Gabriel. Vem cá- falei, chamando ele- nós sabemos que não se escolhe nascer assim, afinal eu e seu pai nascemos assim, gostando de outros homens. E já que você está amando ele, diga a ele pra vir hoje a noite, jantar aqui. Nós te amamos viu filho, e não ligue para o que os outros falam.

- Obrigado pai- falou ele me abraçando, e saindo correndo pra o quarto, pulando de felicidade.

Logo todos os outros chegam em casa.

- Tenho uma coisa pra falar pra vocês

- O quê- falou Leo e Judith, quase de forma simultânea.

- Acostumem se com a ideia, o seu irmão, Gabriel, gosta de outros garotos

- Ele é gay- falou Leo

- Sim. E ele vai trazer o namorado dele aqui hoje. Se comportem, os dois.

- Claro, não temos preconceito pai- falou Judith

- Acho bom.

O jantar foi ótimo, e ele parecia um pouco nervoso, mas eu achei normal. A noite, antes de dormir, começamos a conversar.

- O que você achou dele- falei, perguntando ao Alberto

- Parecia nervoso.

- Mas também né, ele deve estar nervoso mesmo, quem não fica quando vai conhecer os pais do namorado. Até me lembro da época que tinha a idade deles. Eu era super confuso- falei me sentando na cama- ainda não tinha me aceitado gay direito. Mas também pudera né, 2011, ano em que o preconceito ainda era alto. Hoje já não é tanto.

- Mas o que será que passa pela cabeça do Gabriel ein.

- O mesmo que passava pela nossa quando tínhamos a idade dele né Alberto. Medo de ser gay, de a sociedade não aceitar, de gostar de alguém, e essa pessoa não ser gay. Tudo isso se passava na nossa cabeça. A confusão que tinha, quando todo mundo dizia que ser gay era errado, e então muitas coisas se passavam nas nossas cabeças. Mas acontece que nós precisamos mostrar pra ele, que ele não é uma aberração, que ele é totalmente normal, e que as pessoas que dizem que ele não é normal, são anormais.

- Ele deve estar super confuso né

- Muito. Mas aos poucos isso vai passar. Logo ele vai se sentir melhor, e as palavras que as pessoas vão deferir pra ele, nem vão mais atingi-lo. Eu só espero que os pais daquele garoto, pensem assim como nós, porquê senão, ele vai sofrer muito. E o Gabriel também.

- Quanto preconceito né.

- Quanto preconceito.

E então, depois desse dialogo filosófico, fomos dormir. Acordei com o Gabriel batendo na porta.

- Ô pai, você disse que iriamos comprar o meu vídeo game hoje, anda senão vai esgotar.

- Calma garoto- falei me batendo em tudo. Tomei um banho rápido e sai puxado por ele- pra quê tanta pressa.

- Vai acabar o estoque

- Mas eu não posso nem tomar café

- Não. Anda vamos logo.

- Tá bom.

E então logo peguei o carro e comecei a dirigir.

- Pai

- Fala

- Me diz uma coisa, você acha normal se sentir estranho por gostar de homens

- Não. Meu filho entenda uma coisa, você é completamente normal. Não ligue para o que os outros dizem, eles são anormais, você não.

- Mas, você promete que sempre vai gostar de mim

- Prometo

Continua

Gabriel se assumindo. Votem e Comentem por favor. Valeu

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Comentários

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Muito bom. Espero que o Gabriel e o Gilberto sejam felizes.

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