Não sei nem o porquê, já que não tinha perguntado onde era o banheiro, mas me dirigi até lá. Mal entrei, sinto Cris me empurrando, fechando a porta e tampando minha boca com uma de suas mãos. Olhou inicialmente em meus olhos e logo sussurrou um "silêncio". Retirou sua mão de minha boca e já encostou a sua boca na minha, dando-me um beijo ardente, em seguida emendou, puxando meu cabelo, com mordidas em meu pescoço. Parou repentinamente sua boca na altura de meu ouvido.
Cris: Safada, adora me provocar!
Julia: Adoro... (sua língua tocando minha orelha)
Cris: Ju... vai se arrepender disso, viu?!
Julia: Ah, é?
Ela nem se deu ao trabalho de me responder, deu um leve sorriso provocador enquanto me olhava nos olhos, segurando-me de uma forma envolvente e singular. Beijou-me novamente a boca, o pescoço, descendo até meus seios, baixou a alça do meu vestido, deixando um seio a mostra. Segurou-o, apalpando-o, e logo aproximou seus lábios de meu mamilo já completamente endurecido. Tocou sua língua nele, parecendo brincar com o meu desejo. Passou suavemente sua língua em meu mamilo, primeiro em movimentos circulares, depois subindo e descendo ainda no mesmo ritmo provocador. Encheu sua boca com meu seio, abocanhado para em seguida chupá-lo vorazmente. Acho que não devia estar controlando meus gemidos, como de costume, pois ela tentava tampar minha boca, sem tanto sucesso.
Cris (sussurrando próxima ao meu ouvido): Cala a boca! Não era isso que você queria...?
Julia: Hum...
Cris: Ju, vou te dar somente o que você merece...
Nosso breve diálogo fez com que meu corpo estremecesse enfraquecido em seus braços. Abaixou-se e levantou meu vestido. Encarou minha vagina coberta com minha calcinha, passou suavemente um de seus dedos sobre ela, torturando-me, pois sabia exatamente o que eu queria naquele momento. Abriu um pouquinho minhas pernas, acabou por levantar uma delas e pousá-la em seu ombro, deixando-me mais exposta para o que ela estava a planejar. Beijou minha coxa, passou sua língua pela sua extensão, deixando-me tomada pelo desejo que ela me provocava. Mordeu com tanta vontade, acho que sua intenção era marcar-me mesmo.
Julia: Aiii... Cris... me chupa, vai!
Cris: Psiu! Quieta. Eu faço o que quiser com você! (a verdade é que quando ela age assim me deixa enlouquecida)
Julia: Aii...
Ela, em vez de satisfazer de imediato minha vontade, se voltou para minha outra coxa, continuando com minha tortura. Minha mão acariciava seus cabelos, tentando conduzi-la a mudar o local onde sua boca estava. Finalmente abriu com seus dedos minha vagina, deixando-a exposta para que pudesse olhar e ver exatamente como ela me deixava, extremamente excitada, completamente molhada. Passou sua língua bem devagar por toda extensão dela. Estremeci, faltando-me forças, sendo segurada por Cris. Voltou a passar sua língua por toda a extremidade da minha vagina e a repetir esse movimento por alguns instantes. Tocou com a pontinha da língua meu clítoris, movimentando-a levemente nele e chupou. Nem sei definir o quão trêmula já estava, quando Cris enfiou sua língua sem dó em mim. Meus gemidos estavam descontrolados, impossível conseguir manter qualquer controle com a língua de Cris dentro de mim. Meu orgasmo surgiu sem muito trabalho para Cris, que inclusive aproveitou muito bem do meu gozo, chupando-me intensamente. Levantou-se, olhando meu estado, soltou um sorriso de satisfação e beijou-me cuidadosamente.
Cris: Linda! Você fica muito linda gozando... uma delícia.
Julia: Amor... delícia é você.
Cris: Ah, Ju, não fala assim... fico louca pra dar pra você, amor. (tirei forças não sei de onde, acho que do desejo que ela me provocava, e agarrei Cris louca para ter minha mulher desesperada por mim, gozando para mim)
Cris: Ju, a gente tem que sair... Caralho, minha mãe tá lá fora, Ju.
Julia: Calma, Cris, calma.
Ela respirou fundo por um tempo e saiu do banheiro primeiro que eu. Achei que estaria meio desconfiada, mas me surpreendi. Ela estava deslumbrante, tão encantadora como se a festa fosse sua, somente sua.
Junior: Senti sua falta! (me assustei ao escutar o Junior justamente na minha volta)
Julia (sorri sem graça): Fui lá dentro um instante.
Junior: Me acompanha? (estendendo-me a mão para voltarmos onde estávamos anteriormente, com o grupo de pessoas)
Julia: Preciso de uma dose antes, já chego.
Tomei minha dose num único gole e peguei uma outra para voltar ao local combinado. Ninguém fez qualquer comentário sobre nosso "desaparecimento", mas passei o restante da festa sem graça, desconcertada. Já no final, praticamente não havia mais ninguém lá, Cris me abraçou pelas costas, bem aconchegante, beijou-me o rosto e me chamou para irmos embora.