Pra falar do amor de verdade
Vou começar pela melhor metade
Te mostrar tudo de bom que tenho
E se for preciso eu desenho
Que eu amo você
Que eu quero você
A outra metade é defeito
Você vai saber de qualquer jeito
Anjo ou animal, suave ou fatal
O que de um grande amor se
espera
É que tenha fogo
Que domine o pensamento
E traga sentido novo
Que tenha paixão, desejo
Que tenha abraço e beijo
E seja a melhor sensação
Que preencha a vida vazia
Mande embora a agonia
E que traga paz pro coração
É você, é você
Que preencha a vida vazia
Manda embora a agonia
E que trouxe paz pro coração
Que preencha a vida vazia
Manda embora a agonia
E que é dona do meu coração
É você, é você
E pra falar do amor de verdade
Vou começar pela melhor metade
E te mostrar tudo de bom que
tenho
E se for preciso eu desenho
Que eu amo você
Que eu quero você
E a outra metade é defeito
E você vai saber de qualquer jeito
Anjo ou animal, suave ou fatal
O que de um grande amor se
espera
É que tenha fogo
Que domine o pensamento
E traga sentido novo
Que tenha paixão, desejo
Que tenha abraço e beijo
E seja a melhor sensação
Que preencha a vida vazia
Mande embora a agonia
E que traga paz pro coração
É você, é você
Que preencha a vida vazia
Manda embora a agonia
E que trouxe paz pro coração
Que preencha a vida
Manda embora a agonia
E que é dona do meu coração
É você, é você
E pra falar do amor de verdade
Vou começar pela melhor metade
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Essa música diz sobre muitos casais, mas nunca se encaixou tão bem quanto ao casal Bianca e Júlia.
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Quantos natais Júlia desejou passar com uma família de verdade, embora se sentisse bem com as pessoas do Orfanato.
Nunca soube de sua família, diz que sua mãe morreu no parto e ninguém reclamou a guarda da criança no hospital, mandaram a menina para o Orfanato Esperança.
Sua estadia ali na instituição tinha prazo definido, dia 24/12 às 20:00 completará 18 anos e deve deixar o Ofarnato. Idade adulta aos 18 anos, a lei obriga mandar para rua, se cuidar por si próprio os órfãos.
Será o primeiro natal de Júlia sozinha, ela estava triste, pensativa. Sua vida até agora querendo ou não admitir tinha sido boa, nada lha faltou. E na "selva de pedra"? *(assim era chamada a cidade por trás dos muros do Orfanato)*
Temia por sua vida, estabilidade. Não podia fazer nada, a lei sempre acha meios de julgar e condenar os menos favorecidos financeiramente. Iria deixar acontecer.
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Bianca sempre trabalha mais do que deve, muitos natais longe da família. Nesse ano rsolveu ir vê-los, deixou tudo certo no trabalho, comprou vários presentes, encheu a carroceria da caminhonete com bolsas e saiu de seu apartamento às 19:45 da noite do diaChovia, dirigir estava difícil, Bianca iria parar no acostamento, só que lembranças de sua mãe a repreendendo por nunca ir à festa da virada do natal na fazenda, fez com que ela continuasse a dirigir mesmo com o tempo ruim.
Não tinha certeza se o sinaleiro estava aberto ou fechado para seu veículo, mesmo assim atravessou. Na faixa de pedestre do outro lado da pista um vulto Bianca avistou, porém tarde demais para desviar. Freiada brusca, pista molhada, o carro rodou e capotou diversas vezes.
Parada ainda com medo no mesmo lugar da faixa de pedestre permanecia Júlia.
O carro de Bianca começou a soltar fumaça, fagulhas de fogo era vista de longe... Enquanto todos se afastavam com medo, Júlia tirou do bolso um canivete e foi ajudar a motorista que estava presa ao cinto de segurança.
Cortou o cinto apressada, ajudou Bianca a sair do carro, levando-a para a calçada, distante do carro. Biaca se sentou na calçada, se assustando como todos com a explosão da caminhonete.
A causadora de seu acidente a abraçou nesse momento, tentou tranquilizá-la até chegar o socorro.