Saindo da boate, entramos em seu carro e ainda sem falar nada, ela conduziu em direção a pousada que estivera hospedada até então.
Julia: Eita, Cris! Não estou mais na pousada.
Cris: Pelo visto, tens problemas em me contar as coisas...
Continuamos caladas o restante do trajeto, só falei onde estava morando, para que ela conseguisse chegar. Entramos em casa, ainda num clima desconsertante, sem falarmos nada.
Julia: Obrigada por ter vindo!
Cris: Estava curiosa pelo que tens a falar.
Julia: Precisa ser tão ríspida?
Cris: Queria que estivesse como?
Depois que senti que cris não baixou a guarda para nossa conversa, tentei ainda me insinuar para ela, beijando suavemente sua boca, chegando ao seu pescoço, sentindo seu perfume inebriante, achando que assim ela certamente abriria espaço para uma conversa menos pesada.
Cris (se afastando e sentando no sofá bem distante de mim): Ju, não começa. Desse jeito você tá querendo fugir da situação. Fala logo!
Julia: Tá, tudo bem. Não tinha motivo para você agir daquele jeito, fazendo aquele papel. Aquela mensagem não diz nada.
Cris (irritada): Como nada? Fala direito, Julia, desse jeito você não tá se explicando.
Julia: Antes de você, me envolvi com algumas pessoas. E aquela mensagem era de uma delas. Mas foi só isso. Não tenho ninguém além de você. A questão é que a gente se envolveu muito rápido, logo quando cheguei aqui, você não pode esquecer que eu tinha uma vida antes... antes de me mudar, antes de me envolver contigo.
Cris: Se foi antes, era para ter acabado, não?
Julia: Mas não existe nada.
Cris: Não parecia, certo?
Julia (me ajoelhei entre suas pernas, segurando seu rosto): Cris, por favor, acredita em mim. Eu só quero você, não desejo mais ninguém. Eu sou tua, você sabe disso! Sou louca por você! Completamente louca! Eu te amo (já estava chorando desesperada pelo medo de perdê-la)
Cris: Eu também te amo! (caindo no choro, nos abraçamos por um tempo, enquanto colocávamos para fora tudo de ruim que estávamos sentindo até aquele momento, por aquele situação que o destino nos causou)
Julia: Me perdoa, Cris.
Cris: Olha, não quero saber. Não quero te perder e não abro mão da gente.
Julia: Eu te amo tanto....
Cris: Eu sei! (rimos, ainda chorando, pela falta de modéstia dela. Ela tentava enxugar meu rosto, que não deixava de escorrer lágrimas)
Cris: Tá bom, amor, para de chorar. Não gosto de te ver assim. (enxugando meu rosto)
Cris: Olha, Ju, sou louca, descontrolada mesmo. Morro de ciúmes e odeio o fato de te imaginar com outra que não eu.
Julia: Mas não existe outra. Só quero você!
Cris: Eu sei, eu sinto, Ju! Promete que isso não vai se repetir!
Julia: Amor, por favor, eu não fiz nada. Como vou prometer que não vou receber mensagens?
Cris: Ah... se vira. Manda ela tomar no "c.."... (Morremos de rir. Ela era linda, mas com ciúmes ficava mais encantadora ainda. Acho que por se mostrar como ela realmente é, sem aquela arrogância inicial do nosso primeiro contato. Tão frágil, tão sensível, vulnerável.... linda de qualquer jeito!)
Cris: Tudo bem... pelo menos muda o número do telefone. E vai ser amanhã! (eu apenas sorria)
Julia: Tá certo. Como quiser, amor!
Nos beijamos com tanto carinho.... meu corpo foi ficando fraco, ela me deitou no chão da sala, encaixou-se sobre mim, intensificando nossos beijos. Suas mãos, ágeis, percorriam meu corpo quente por ela.
Cris (sussurrando em meu ouvido): Adoro quando me obedece. Me deixa louca... (mordendo minha orelha, meu pescoço, esfregando seu corpo no meu)
Julia: Amor, eu sou tua... Faz o que quiser...
Falar isso foi colocar mais fogo nela. Puxou meus cabelos, mordeu meu colo, cravando seus dentes encima do meu seio esquerdo, e chupou. Sua mão segurava minha coxa, procurando uma melhor posição para nosso encaixe, para o melhor encaixe das nossas pernas. Tirou o vestido que eu usava e voltou a me beijar minha boca. Minha boca, meu pescoço, meu queixo, meus seios... demorou um pouco mais, passando sua língua pelos meus dois seios, tocando com sua língua devagar o bico, esfregava, sugava, mordia... ela sabia alternar a intensidade com que brincava com meu corpo. Beijava minha barriga, minha cintura, meu ventre.... passou direta para minha pernas, beijou minhas coxas, subindo até meu sexo... eu na expectativa dela beijar também minha vagina, me contrariou, subiu até minha boca, novamente, para me beijar. Eu estava descontrolada, tudo o que queria era a sua boca me chupando.... esfregava meu corpo no seu na tentativa de matar todo aquele desejo que ela me provocava, arranhava suas costas, deixando-a mais atiçada. Voltou a se postar entre minhas pernas, abrindo-as o máximo que pode e olhou... sorriu e lambeu minha vagina... abriu meus grandes lábios e passou sua língua novamente por toda a extensão dela. Tocava com a pontinha no meu clítoris, percorria em movimentos circulares, chupou! Meu corpo trêmulo se contorcia tamanho o prazer que ela me causava... Enfiou sua língua dentro de mim, depois apenas lambia, mudando a intensidade para me deixar desesperadamente louca. Meu corpo se contorcia descontroladamente, meu orgasmo foi inevitável, fazendo com que Cris se lambuzasse e aproveitasse tudo que gozei. Meu corpo ficou totalmente dormente, imediatamente, mostrando-me o que era sentir prazer de verdade.
Fiquei em transe por instantes, enquanto ela deitou sua cabeça em minha barriga, esperando minha recuperação (e a dela também). baixei meu olhar para vê-la, para acompanhar usa expressão, e vi a marca do chupão que me deu no meu seio...
Julia: Amor, você me deixou marcada!
Cris: É pra não esquecer que você tem dona!
*****Ps... Queria pedir desculpas pela demorar na continuação. Muitas atribuições!
