Oi pessoal, tudo bem? Demorei um pouco para escrever novamente, mas é por que eu estava viajando. Bem, acho que algo não ficou bem resolvido e vocês devem estar curiosos, então responderei... Eu e o Ralph estamos juntos, ele soube da minha situação, da depressão e tal. Mas, estamos naquele vai ou não vai, mesmo por que muitas coisas aconteceram aqui. Somos amigos novamente, entretanto não sei o que fazer com essa amizade... Não sei se a transformo em amor novamente ou deixo assim. Ah, meus amigos! Se vocês puderem me deixar alguns conselhos do que eu faço nesse momento da minha, isso iria me ajudar muito. Beijos! Boa leitura a todos.
Continuação...
-E eu te desejo toda a felicidade do mundo meu amigo. –falou ele.
-Obrigado. – e nos abraçamos selando nossa grande amizade. –E não precisa esconder. –falei no ouvido dele. –Eu sei que você e o Taylor estão juntos, e espero que vocês sejam muito felizes.
-Valeu. Te amo amigo.
Nesse momento o Mariano chega ali perto e buzina com o carro chamando minha atenção. Ele me olhava com uma cara de preocupação, isso por que eu e o Arcanjo estávamos na chuva e isso poderia resultar em um resfriado. Despedi-me do Arcanjo – meu lindo amigo – e fui correndo até o carro do Mariano e o Arcanjo foi correndo pra casa dele.
Quando entro no carro, o Mariano pergunta:
-O que vocês estavam fazendo debaixo dessa chuva?
-Nada não. Na verdade, estávamos fortalecendo nossa amizade e entendendo nossa relação de afeto, e pode ficar despreocupado, pois o avisei sobre o Matheus e ele já está tomando os devidos cuidados.
-Que bom! Agora vamos pra casa para você tomar um bom banho. –e fomosFui pra casa, tomei meu banho e fui deitar-me na cama. Aí comecei a refletir sobre minha vida.
O que eu iria fazer dali em diante? Talvez estive na hora de começar uma nova vida, com pessoas diferentes... E me apaixonar novamente! Pois como o Arcanjo tinha dito, o Ralph poderia vir correndo atrás de mim logo, ou poderia demorar um tempão para se tocar. Era hora de eu mudar, de algum modo.
Decidi sair de skate. Ah, que bom, há quando tempo eu não andava de skate, tinha até esquecido como era boa e divertida a sensação de fazer manobras radicais.
Fui até o parque perto de minha casa, era noite e rua estava molhada por causa da chuva, então eu deveria tomar cuidado.
Muita gente estava por ali, casais de namorados, famílias, pai e filhos, etc. Todos aproveitavam aquele momento à luz do luar daquela noite fresca e agradável. Começo a andar e a passar pelas pessoas, muito simpáticas por sinal.
-Boa noite Queila! –cumprimento minha doce vizinha que estava sentada em um banco.
-Boa noite Emmanuel. –fala ela sorrindo.
Eu estava decidido, iria esquecer os problemas e tentar me concentrar em ser feliz. Ser uma pessoa mais sincera, humilde, respeitadora, alegre, amável, positiva, simpática e...
-Aí! –caio no chão após bater em alguém que eu não sabia quem era.
Fui tão ao mundo da lua que nem enxerguei para onde e para quem eu estava indo. Após cair, abro os olhos, olho para trás e vejo que já estava em uma área mais deslocada de onde todos ficavam e era um pouco sem movimento. Até que finalmente olho em quem eu bati.
Vejo um garoto – lindo por sinal – que estava com a mão estendida para mim para que eu pegasse e me levantasse dali. Óbvio que quando olhei pra ele fiquei igual a um idiota admirando sua beleza. Branco, cabelo preto lisos, barba por fazer, bochecha um pouco gordinha (um charme), olhos azuis que brilhavam pra mim e um sorriso que me cativava. Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de ele estar com uma regata preta e um short branco colado ao corpo, o que ressaltava todos os músculos de seu corpo – e que músculos.
-Oi, desculpe-me! Venha, pegue minha mão. –ele falava aquilo sorrindo pra mim.
Peguei sua mão e levantei-me. Mas no momento em que me encostei a ele senti um arrepio percorrer meu corpo.
Logo estou de pé e frente a frente com ele.
-Prazer, sou o Douglas. Você se machucou? –perguntou enquanto eu o olhava como um bobo.
Ele estava com uma bola de basquete na mão, adoro jogadores.
-Não, desculpe-me por não olhar por onde ando. –falei sem jeito.
-Que nada, eu sou quem estava jogando no meio da passagem. Sou um burro. Que legal que você também curte um esporte. –ele com certeza queria ser meu amigo.
Fiquei com medo, medo de ele me encantar e eu me apaixonar. Por idiota sai correndo, sem satisfações.
Corro até minha casa, cheguei ao portão, mas antes de eu entrar ele acaba me alcançando.
-Emmanuel, por que você saiu correndo? Aconteceu alguma coisa? –perguntava ele preocupado.
-Olha! Para! Eu não quero. –falei.
-Não quer o que? Quer que eu pare com o que? –perguntava ele confuso.
-Para de tentar ser meu amigo, todos os meus amigos se decepcionam comigo, não quero que seja igual contigo.
-Não. Emmanuel, eu já te conheço. Você fez curso de inglês comigo, mas você não deve se lembrar de mim. Eu te achava inteligente, divertido e queria ser seu amigo. O que você acha? Eu sou uma pessoa paciente, não se preocupe. –falava ele insistindo.
-Eu preciso tanto de alguém ao meu lado agora. E logo um anjo cai do céu pra mim. Obrigado Douglas! –falei.
-Só há um jeito de você me agradecer. Abrace-me.
-Não, só se você me der um beijo. –decidi ser “perigoso”.
-Emmanuel, é que eu... Sabe... Não é preconceito, mas não tem como... Tipo... Eu sou heterossexual. –falava ele sem jeito coçando a nuca.
-Para tudo tem a primeira vez, você não pode dizer que não gosta de algo se nunca experimentar. –falei. –Vamos?
-Mas, aqui? Na rua?
-Você já quer ir para o quarto? –perguntei safadamente.
-Não, mas é que... –não o deixei terminar de falar e o beijei loucamente.
Continua...