E ai galerinha, estou de volta com mais uma parte, espero que gostem e fiquem atentos pois muita coisa vira para abalar esses dois. Não percam.
_______""""""""_______""""""""""_________
“Uma grande pessoa é aquela que faz nascer dentro da gente um grande sentimento”.
Inferno, a palavra que resume a minha viagem de volta para casa. O Russel me encheu o saco o caminho todo, ele não deixava eu se quer dormir um pouco. O Gustavo estava do outro lado sempre olhando de olho torto para ele, e eu rezando para não haver nenhuma briga no avião.
-vei, por que você não dorme um pouco? Assim me deixa em paz.
Russel- quero não, é muito melhor ficar aqui lhe enjoando.
-a meu saco. Virei a cabeça para o lado e fiquei olhando as nuvens pela janela.
Russel- lindo ne? Ele disse chegando mais perto da janela.
-depende do que você esteja falando, se for das nuvens ou do por do sol, sim é lindo.
Russel- estava falando de você.
Quando ele disse isso eu olhei assustado e ele começou a rir.
Russel- falei do por do sol ne tapado, é lindo visto aqui de cima.
-só espero que já estejamos perto de casa.
Russel- já ta querendo ficar longe de mim ne?
-sim, você esta me enchendo a paciência, e não vai achando que só porque esta ai bonzinho você me engana.
Russel- tudo bem. Ele ficou serio e olhou pra mim. –me desculpa por tudo que eu fiz e falei pra você, eu sei que fui errado, mas eu sou um cara legal.
-e como posso acreditar em você?
Russel- você vai ver, mais isso será aos poucos demonstrado, por isso preste muita atenção.
Ele sorriu e então eu pude reparar que o que ele falava era verdade, ele pegou uma barra de chocolate e perguntou se queria um pedaço. Ficamos conversando a viagem toda e pelo que ele me dizia eu via que ele era um cara legal, mas as aparências podem enganar.
Chegamos ao aeroporto depois de algumas horas e estavam La os meus pais, os pais do Gustavo, do Guilherme, de toda a galera. O Russel antes de ir me deixou o seu numero e disse que os pais dele estavam ocupados com a mudança da casa nova deles, então ele iria de taxi.
Marcos- filhao, que bom te ver. Meu pai já veio me abraçando.
Julia- a meu filhote que bom te ver. Ela veio chorando e me abraçando.
-calma gente, eu não vou embora não, eu vim foi pra ficar.
Cumprimentei todo mundo e segui com meu pai e minha mãe para casa, o Gustavo e seus pais foram no carro deles. Chegando em casa eu vi que a reforma tinha dado certo a casa estava linda e enorme. Deixei minhas coisas e fui para frente da casa ver o Gustavo. Ele estava sentado na calçada olhando pra mim e sorrindo.
- que foi que esta sorrindo assim? Posso saber? Disse me sentando do lado dele e lhe dando um beijo.
Gustavo- nada não, é só que eu vendo você, meu dia fica melhor, eu fico feliz só de ter você do meu lado amor.
-também te amo seu bestinha, amo muito.
Gustavo- vamos ter dois novos vizinhos sabia?
-não, tomara que eles sejam legais.
Gustavo me abraçou e começamos a nos beijar, eu sentia que ele estava com saudades de mim, e dos nossos amassos, disse a ele que a noite iria dormir com ele na casa dele, mas que agora era hora de tomar banho e lanchar.
Tomei um belo banho e fiz um lanche, antes de ir para a casa do Gustavo resolvi andar de skate pela rua, velhos hábito. Passei um bom tempo andando pelo condomínio e quando iria voltando eu vi a casa que estava a venda com quatro caminhões de mudança e a pessoa que eu menos esperava estava sentado na calçada de frente para a minha casa. O susto foi tão grande que levei uma bela queda.
- que porra. Gritei de raiva,
Russel- você ta bem? Ele veio correndo em minha direção e me ajudou a levantar, mas meu pé estava doendo muito.
-acho que torci.
Russel- deixe-me ver.
Ele sentou na minha frente e pegou no meu pé e ficou fazendo movimentos leves.
Russel- vou te ajudar a te levar para sua casa.
Ele jogou o seu ombro e eu me apoiei nele e ele iria me levando para a minha casa, o perfume dele era muito bom, e o jeito que ele estava me tratando era de uma pessoa legal, ele era legal, o sorriso dele era lindo e transmitia felicidades. Pera Flavio... Que porra é essa.... Esquece isso...
-é... Melhor eu ir sozinho.... Deixa Russel....
Quando eu fui saindo cai de novo e ele veio e me abraçou e me levantou.
Russel- fica calmo, eu vou lhe... ajudar.
Ficamos nos entreolhando um tempo e eu não conseguia sair daquele transe, que merda Flavio, o que diabos ta acontecendo comigo?
Russel- Flavio... eu.... queria te dizer.... bem... eu....
Ele iria chegando mais perto, mas fomos acordados com o bater de uma porta e quando eu olhei para o lado eu vi o Gustavo olhando da janela com uma fisionomia triste, uma lágrima correu pelo seu olho e ele foi fechando a cortina aos poucos.
Que merda que eu fiz.
♫♫ continua...♫♫