Só Você- Parte 16
Eu estava com medo, sim, era medo.
- Ele não sabe, é melhor deixa-lo ir. – Disse Bruno apontando pra mim.
-Lógico que não seu babaca, ele contara que foi sequestrado, nosso plano foi a baixo. –Disse o cara agora estressado.
-Eu juro que se me solta, eu não contarei a ninguém, e falo que dormi e tudo com Bruno. –Tive que fazer isso, às vezes me rebaixo muito.
-NÃO! –Ele gritou e sua voz foi um eco. –Tem razão, ele não sabe quem sou, então, deixarei ele ir, vocês solte ele, só quando eu der um toque, há, já ia me esquecendo, quando tu descobrir, eu voltar, não vai ficar assim...
Minutos depois eu estava livre, ufa, não morri. Até que Bruno era um cara legal, mais, quem era o qual disse que voltaria, vou presta mais atenção quando eu for pego.
Eu fui comer algo, estava com fome, entrei num restaurante, vi Adriana sentada, eu me aproximei dela, ela parecia está triste com algo. Botei minha mão em cima de seu ombro, ela quase gritou, olhou pra mim e um sorriso se formou.
-Nossa você está vivo, graças. –Disse ela mais alegre, eu era o motivo de tanta tristeza nela?
-Estou sim! –Disfarcei.
Eu fiz meu pedido e ela me explicou porque da tristeza, e disse que eu sumi e não dei noticia, ela ligou pro restante do grupo, eles nos encontraria ali...
-Eu fui ver onde está Clarice, sinto falta dela. –Disse, estava todos sentados ali.
-Você sumiu, não deu noticia, e graças, que sua mãe não sabe de nada, se não a policia já estaria rondando por ai atrás de você. –Disse Brendan com raiva;
-Obrigado gente, fico feliz por saber que vocês se preocupa comigo, feliz mesmo. –Dei meu melhor riso.
Estavam todos felizes, eu fui pro banheiro...
Me olhava no espelho e a voz daquele cara vinha em minha mente direto, atrás de mim, estava Renato me olhando.
-Me conte a verdade! –Disse ele.
-Que verdade?
-Há Derick, eu te conheço bastante, ou melhor, a metade, pois nem você se conhece e nem eu me conheço, mais me diz a verdade, o que houve? –Ele estava com um olhar mais preocupado, eu abracei ele, e ele fez o mesmo. Eu contei tudo pra ele, não tinha necessidade de mentir pra ele, ele me ouvia cautelosamente.
-E não houve nada, na próxima vez lhe deixarei em casa.
-O problema não é esse, o que eu não sei?!
Tony no momento entrou e olhou pra nos dois.
-Eu atrapalho? –Disse ele.
-Não. –digo. –Vamos conversa? –Nossa! Era incrível, eu conheci ele a pouco tempo e já acho ele como um irmão, como nunca terei.
Saímos do banheiro, lógico, se não os outros pensaria que estávamos fazendo banheirão.
Fomos embora, eu agradeci um por um, eles demonstraram ser grandes amigos. Se passou 1 mês, eu e Renato estávamos bem firme, o que faltava era seus pais saberem que ele namora um garoto.
-Eu não quero brigar por isso, logo tu vai fazer 18 anos, tu vai decidir o que faz, não vamos brigar por isso. –Disse calmo.
-Tudo bem, mais sua mãe sabe Deri e a minha? Nem sabe, isso é uma injustiça.
-Pra você, pois pra mim não.
Ficamos se beijando, ele levantou e foi embora, eu fiquei só debaixo da arvore, nisso vem a Camila perto de mim.
-Olha isso aqui queridinho, -Ela me mostrou seu celular, e era Renato beijando uma garota. –e abre os olhos, tem gente que mente o bastante pra ti.
Meu sangue ferveu, ela pensa que vai ser a pedra no meu caminho? De jeito nenhum.
-Oi Derick? Derick?
-Ah, oi. –Meus olhos fitavam Camila, cobra.
-O que houve? –Disse preocupado.
-Nada Tony, nada! E hoje vai ser as apresentações, eu tive um sonho estranho essa noite.
-Me conte.
-Eu, estava numa parada, não uma parada qualquer, mais escura, isso, tinha um cara comigo me dando a mão, estava tudo empolgado, eu com medo, suava, o que via diante de meus olhos nada era bom, mais depois o moço soltou minha mão, eu fiquei sozinho e com mais medo, tinha ninguém pra me ajudar, me socorre, eu acabei apagando, depois eu acordei.
-Nossa! Que sonho e tanto, isso deve significar algo.
-Então, a musica que cantarei hoje, será uma parecida, mais, eu como vou ser o ultimo a cantar, farei algo inexplicável, só que não kkk.
Estávamos na sala, à professora tinha chamado meu nome, e estava bem preparado pra cantar, a turma inteira me fitava, pois aquela era a primeira vez, de muitos anos naquela escola, que eu cantaria...
Quando eu era um garotinho,
Meu pai me levou na cidade,
Para ver uma banda marchando.
E outras vezes eu sinto como se devesse ir.
Por tudo isso, a ascensão e queda, os corpos nas
ruas.
Quando você for nós queremos que você saiba tudo.
E continua sobre nós através do medo
ooh oh ohhhh
Apenas as faces comoventes de seus pilares
ooh oh ohhhh
Olhe para mim porque eu não pude me preocupar com
tudo
Faça ou morra
Você nunca me fará
Porque o mundo, nunca levará meu coração
Você pode tentar, você nunca me destruirá
Desejo tudo isso, eu vou fazer este papel
Não explique-se ou diga "sinto muito"
Eu não estou envergonhado, eu vou mostrar minha
cicatriz
Você é o trono, para todos os destruídos
Perca isto aqui, porque é somente..
Eu sou apenas um homem, eu não sou um herói
Apenas um menino, que pretende cantar esta canção
Apenas um homem, eu não sou um herói
Eu, não, ligo.
Eu terminei de cantar a musica e o Tony tinha saído dali chorando, todos prestaram atenção nele, eu fui atrás dele ver o que houve, ele estava sentando debaixo da arvore.
-O que houve?
-Nada, bom... sua voz é linda e eu, fiquei emocionado com ela, guarde isso na memória, eu sempre vou te ajudar, sempre vou te defender, custe o que custa.
-Ai obrigado, -Eu o abracei – tu é um irmão pra mim, sendo que mais velho em meses.
-É... –Disse ele.
Depois daquele dia, minha amizade com Tony cresceu mais ainda.
Eu estava na escola, e vi Renato beijando uma outra garota.
Eu me aproximei dele, e o puxei. Ele me olhava assustado.
-Bem que sua irmã me disse, seu falso, trairá, ga... aff’s não vou perde meu tempo aqui. –Digo indo embora, quando ele puxa meu braço.
-Espere, é que... –Interrompi ele.
-Não fui eu, eu juro, ela me beijou, a culpa é dela, essa piranha loira oxigenada, ela me beijou! JÁ ESTOU FARTO DISSO CARALHO, ESSE DEVE SER O MOTIVO DE VOCÊ ESTÁ ESTRANHO, JÁ TEM UM MÊS QUE ESTA ASSIM, PRA MIM CHEGA, CHEGA, HÁ, ACABOU TUDO, TUDO MESMO. –Sai dali e todos olhavam pra mim, eu estava chorando, que vergonha, ter mais de 100 pessoas olhando pra mim, meu coração tremulo, meu corpo doía, e minhas lagrimas ardia.
Cheguei em casa cansado, me deito, e durmo, acordo, era de manha, não fui a escola, fui num estúdio que havia km dali, perto de casa, minha mãe me levou lá, a dois anos atrás eu estava lá, cantando, eu me sentia feliz ali, o dono do studium JH é amigo da minha mãe, ele sempre deixara eu ir pra lá, quando estou triste e disponível, ele quis grava uma vez um cd.
Eu estava cantando Stay On These Roads.
O frio tem uma voz
Que conversa comigo
Natimorta por escolha própria
Não passa no ar nenhuma necessidade de segurar
O velho sente o frio
Oh, baby, não
Porque me disseram
Permaneça nestas estradas
Nós nos encontraremos
Eu sei
Permaneça, meu amor
Nós nos encontraremos, eu sei
Eu sei
Onde a alegria deveria reinar
Estes céus restringem
Obscurecem o seu amor
Voz sumindo outra vez
Voz sumindo outra vez
O velho sente o frio
Oh, baby, não
Surge uma voz me parabenizando, eu levei um susto, meus olhos se voltaram aos dele, meu coração gelou e parou, depois voltou num movimento rápido demais, tuts tuts tuts... eu admirava a pessoa em minha frente, ele me contemplava, batendo palmas, omg ele batendo palmas pra mim, não é qualquer um, só quem é bom e eu... não, eu não sou, pensei...
-Garoto tu cantou bem... –Disse ele, me deixando bem alegre.
-Eu gosto dessa musica, ela parece deprimente, mais na sua voz é perfeita, há obvio, é sua musica.
-Prazer eu sou...
-Não precisa me dizer, eu sei, quem é você, mais você não sabe quem eu sou, me chamo...
-Derick, O Derick, tu tem a mesma voz que a minha, quando eu comecei a cantar, tem meu mesmo jeito de badboy marrento, cabeça dura, vem dar um abraço no papai, há, e eu fico feliz por você ter feito amizade com seu irmão, ele se preocupa demais contigo.
-Pai? Mais que irmão?
-Há tu não sabe? Tony... –Nisso minha mãe entra com um sorriso no rosto.
-Fico feliz por você sabe quem é seu pai. –Ela disse, meu coração estava com raiva, primeiro, Tony não me contou nada, minha mãe tinha armado tudo, e ele tem razão, ele é meu pai.
-Então que dizer que eu sou um Harket? Derick Harket, porque nunca percebi isso e toda vez que eu olhava pros meus postes, onde você está, eu lembrava algo, que tinha ligação comigo, mais é estranho ter o poste do pai no meu quarto, mais tudo bem, paiEu sou um desastre, eu fiz aquilo por que... eu vou me muda, pro exercito, meu pai me alistou e ele sabia que eu amo Derick, culpa é dessa Camila, amanha eu vou parti, Brendan, cuida bem dele, ame-o eternamente, e deixe ele livre de toda pessoa do mal, e esse Tony ainda vai aprontar...
-Vou cuidar dele, lhe garanto. –Disse Brendan com um sorriso e com seus olhos brilhando.
Continua...
Fingindo que meu coração não estava em pedaços.
Fingindo que não havia uns cem olhos fixos em mim.
Mas eu não conseguiria fingir por muito tempo.
Aquilo tinha sido muito real... e feria muito em mim!
Meu coração se despedaçou
Minha voz acabou
Em meus olhos e em meu corpo
Só sentiam dor...
Algo em mim se estremeceu
E um arrepio em mim ocorreu
Não pude deixar de olhar
Para trás
Onde tudo aconteceu e ocorreu
Um lindo amo!
Voltei, já está no fim o conto, espero que estejam gostando.
Quem vai termina com Derick?