Nando Fer: Valeu cara, que bom que você gosta dos meus contos. S2
Crazy Nerd: Que bom. Valeu por comentar. S2
Thiago Silva: Mas tão cedo. Sei não. E que bom que você gosta do que eu escrevo, estou achando que vou virar escritor profissional, estou pensando em publicar um livro, e vai ser um romance gay. Torce pra ser sucesso. Valeu. S2
Cap.3
Eu gelei na mesma hora, e senti minha pele corar.
-Desculpa ter sido tão indiscreto, mas é que, acho que tem um amigo meu, que ficou afim de você.
- Quem- falou ele
- O pamonhaaaaaaaaaaaaa- falou ele, me fazendo rir.
- Ah não acredito. Mas ele curte, nem sabia.
- Você tá por fora. Ele é gay assumido.
- Cara, mentira. Mas não. Eu não ficaria com ele.
- Mas você, sente atração por homens.
- Talvez- falei muito envergonhado.
- Talvez não é resposta, diz logo se você gosta, não existe preconceito entre a gente.
- Cara, a gente se conhece a dois dias, eu não vou falar um assunto tão pessoal pra você.
- Tá me desculpa.
E então, fomos andando, até o Colégio. Chegamos no colégio, e logo fui conhecendo um novo pessoal. Gente bonita, gente nova. Muitas meninas se assanharam pra cima do Flavinho, mas ele preferiu me dar atenção. Até estranhei. Mas bem, preferi ficar calado.
- Vamos procurar nossa sala.
Logo achamos, e por coincidência, estudaríamos juntos. Logo, entramos e fomos passando por um monte de pessoas, alguns nos olhavam atravessados, outros com um olhar de desejo. Logo sentamos.
- Você conhece alguém daqui- falei
E então ele começou a apresentar quem ele conhecia, até que a turma chegou. Logo fizeram uma zorra completa. A aula se passou rápido, até que logo estávamos andando novamente em direção as nossas casas. Logo subimos no prédio, e quando passávamos em frente ao apartamento dele.
- Ei, você não quer conhecer a minha mãe, e minha irmã, que moram comigo.
- Talvez, mas elas não são muito chatas não né.
- Não, elas são legais, não se preocupa com isso não, entra.
E fui entrando como se fosse de casa.
- Mãe, cheguei
- Nossa meu filho, mas tá cedo ainda- falou, ela- oi, quem é você- falou sorrindo e me olhando.
- Sou Eduardo, filho da nova vizinha.
- Ah, você que é filho da Jussara, estava doido pra conhecer você- falou ela vindo me abraçar
- Vocês já se conhecem- falou ela
- Já. A sua mãe tem uma coleção de roupas lindas, quanto bom gosto. Agora toda vez que for fazer compras, vou chamar ela pra vir junto, e me ajudar a escolher lindas roupas.
- Quem tá ai- falou a irmã dele- Oi- falou ela quando me viu, e sorriu- quem é você.
- Me cha...
- Eduardo é o filho da nova vizinha- falou Flávio.
- Ah, oi Eduardo, prazer- falou ela- me chamo Larissa.
Logo fomos conhecer o quarto dele, ele queria me mostrar as coisas que ele tinha.
- Não acredito que você tem esse jogo- falei, quando vi dentro do quarto dele um jogo
- Pois eu nem jogo mais, enjoei.
- Posso levar.
- Pode- ficamos calados por um tempo- me diz uma coisa Eduardo, você tem namorada.
- Não. Nunca namorei
- Mentira. Você só pode estar brincando
- Na maioria das vezes, eu ou ficava, ou a pessoa não correspondia, namorar firme, depois de um pedido. Nunca.
- Como que um garoto lindo como você, nunca namorou ninguém- falou ele me deixando envergonhado.
- Não namorando ora. Nunca achei ninguém que eu realmente gostasse. Sempre foi paixonites rápidas. Na maioria das vezes eu só ficava, pois não era correspondido muitas vezes.
- Eu sei o que é sofrer por amor.
- Me diz uma coisa, você realmente me acha bonito, ou está tentando me cantar- falei, deixando ele super vermelho.
- O primeiro sim, o segundo, talvez- que cara de pau- tô brincando.
- Hum. Já tenho que ir, mamãe já deve estar preocupada.
- Não, espera- falou ele me puxando- leva isso aqui com você- falou ele, me dando uma corrente, com um pingente em forma de coração- é pra dar sorte. Espero que dê tanto quanto deu pra mim.
- Obrigado- sorri, meu sem jeito. E então sai do quarto e fui pra minha casa.
Logo quando entrei, mamãe já estava bufando.
- Garoto eu já estava ligando pra polícia sabia
- Tá bom Rochelle 2. Eu já estou em casa, só tinha ido visitar a vizinha
- Nossa, você já está tão intimo dos nossos vizinhos assim.
- Sou amigo do filho dela esqueceu.
- Hum- falou ela- você está com um brilho nos olhos, o que houve. Alguma menina.
- Não- falei, mas a minha vontade era de dizer “ Sim, aquele garoto super gato me tirou do sério”.
Voltei pra o meu quarto, e fiquei lembrando dele. Como um sentimento pode ser tão avassalador assim, em tão pouco tempo. Em pouco tempo ele se tornou meu melhor amigo. Dedicava boa parte do seu tempo pra mim, e eu pra ele. E eu já havia ouvido certos comentários pelo colégio, boatos de que nós estaríamos tendo um caso.
1 MÊS DEPOIS
- Anda Eduardo, eu já vou te tirar desse quarto no tapa garoto.
- Calma mãe, estou me arrumando- falei, enquanto ajeitava meu cabelo- pronto, morreu por acaso- falei, saindo do quarto. Como sempre, já tinha uma companhia lá me esperando.
- Oi Edu- falou Flavinho, que a essa altura já era de casa.
- Oi Flavinho. Vamos logo. Tchau mãe
Começamos a andar e começamos a contar algumas das nossas histórias mais constrangedoras.
- Só você mesmo, como é que se escorrega de cima da cama
- Eu não sei, mas eu escorreguei. Fiquei com um galo na cabeça por quase 1 mês- falou ele me tirando risadas- Você anda tão feliz ultimamente, surgiu algum amor na sua cabeça.
- Não- falei, fingindo- tá bom. É verdade, eu acho que estou gostando de alguém.
- Eu posso saber quem é- falou ele, de cabeça baixa.
- Não é da sua conta- falei, passando a mão e bagunçando seus cabelos.
- Nossa, desculpa ai. Me diz ai, eu ao menos conheço essa pessoa.
- Acho que muito bem. Muito bem mesmo.
- Hum- o papo morreu ai.
Continuamos a nossa caminhada, até que logo chegamos. Cumprimentei algumas pessoas, e logo fomos pra sala.
- Eduardo, você quer sair comigo, com a Larissa e com a Fernanda- falou ele
- Quem é Fernanda- falei
- Putz, tinha me esquecido. Você não a conhece, Fernanda é praticamente a irmã mulher que a Larissa nunca teve. Elas vivem grudadas uma na outra.
- Ah, não tenho nada pra fazer mesmo, tá bom. Eu vou com vocês.
Voltamos pra casa, e tínhamos combinado de pegar um belo cineminha básico. Apenas pra espairecer. Me arrumei, me perfumei, me penteei. E logo ele estava batendo na minha porta. Fui atender.
- Já.
- Anda, que nós já vamos. Tá.- dei tchau pra minha mãe e sai. Logo estávamos indo em direção ao táxi, e agora eu conhecia a Fernanda.
- Nossa, surgiu um gatinho na área- falou ela quando eu vim, sem nenhuma discrição- oi.
- Oi. Sou o Eduardo.
- Então você é o famoso Eduardo.
- Famoso- indaguei-a.
- Sim. Famoso, porquê nem o Flavinho e nem a Lari param de falar de você.
Fomos para o Shopping, e o tempo todo a Fernanda tentou se jogar pra cima de mim, mas eu não dei bola. Gostava de outra pessoa ali, com a maior certeza do mundo. Depois desse belo passeio, nós voltamos para casa, e em seguida, nos despedimos. Fui dormir pensando nas estrelas, até que meu telefone toca.
- Alô- falei
- É o bicho papão. Você vai morrer- falou ele, Flavinho no telefone.
- Ai, que medo- falei, rindo.
- Poxa, tenho que treinar minha voz de bicho papão.
- E muito bem treinado. Está muito ruim.
- Ai, você nem me dá crédito. Mas me diz uma coisa, porquê você não ficou com a Fernanda hoje, ela só faltou abrir as pernas pra você hoje.
- Porquê não é por ela que eu estou interessado.
- Eu ainda vou descobrir quem é que roubou seu coraçãozinho- falou ele.
- Eu até te contaria quem eu gosto, mas não agora.
- Então aonde.
- Amanhã. Lá na pracinha. Eu falo
- Nossa, pra quê tanto suspense
- É necessário
- Tá bom. Te vejo lá amanhã.
Era a chance perfeita pra mim contar pra ele quem realmente eu gostava. De que eu estava gostando dele. Mas eu estava pensativo, no caso dele não aceitar, e nossa amizade se destruir.
Continua
Será se ele vai contar. Votem e Comentem Por Favor. Valeu
