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Acordei e Carlos ainda dormia ao meu lado, naquele momento eu o olhei com outros olhos, eu poderia sim tentar, mas não queria usa-lo para esquecer um outro amor. Tentaria fazê-lo feliz e assim, por consequência, ser feliz com ele.
Comecei a dar beijos em suas costas, de baixo até sua nuca. Percebi que ele tinha acordado e ele se virou com pau duro.
- Nossa. Já acorda assim, seu tarado. Tô achando que queres ser abusado de novo - falei com sorriso safado.
- A culpa é tua, fica me atiçando, agora vai ter que pagar o pato, senhor.
Começamos a nos beijar tranquilamente, mas foi evoluindo e já estávamos nos amassos. Já estávamos nus, o que facilitou, estava por cima apoiado com os antebraços entre sua cabeça e ele com as pernas entrelaçadas nas minhas costas.
- Obrigado por abrir meus olhos - falei.
- Obrigado por dar uma chance para nós - ele devolveu.
O beijei, coloquei a camisinha e passei lubrificante no seu cu. Comecei a penetra-lo e foi fácil, logo estava ritmando o vai e vem, e ele gemendo no meu ouvido, dizendo besteiras. Comecei a aumentar o ritmo e gozei rápido, ele ainda não tinha gozado então fiz um oral nele, comecei lambendo o saco e subi passando a língua por todo o pênis, fiquei chupando só a cabeça e depois tentando engolir tudo, não demorou e ele gozou na minha boca, bebi uma parte e fui dividir com ele a outra. Fomos tomar banho juntos em seguida.
Saímos do banheiro e dei de cara com um homem, aparentava ter uns 25 anos, parecido com o Carlos, só que mais alto e mais forte, não gordo. Era estiloso, tava com roupa justa, quem tem o radar para gay perceberia na hora que ele era. Fiquei sem jeito por estar só de toalha e saindo do banheiro com o loirinho, mas olhei para o Carlos que estava normal.
- Oi mano, esse aqui é o Trick. Patrick esse é o César, meu irmão mais velho, moramos só nós dois aqui - falou Carlos.
- Oi Patrick, prazer te conhecer, meu irmão falou de você, na verdade ele falou MUITO de você haha.
- Para de exageiro, César - falou Carlos corado.
- Prazer é meu também, César. E o Carlos fala muito de mim é? Bom saber, tudo o que ele falar me diga depois, fechado? - falei.
- Beleza, falo sim haha. Bom, tô atrapalhando. Vou indo, volto só de noite. Até, mano, te amo - disse abraçando o Carlos e apertando a minha mão. Logo saiu do ap e nós fomos para o quarto, Carlos se sentou na cama.
- A gente tem costume de falar "eu te amo" quando saímos, somos bem próximos. Ele saiu de casa quando se assumiu, nosso pai lhe tratava muito mal só por ele ser gay, mas ele conseguiu um bom emprego e comprou esse apê. Vim pra cá assim que me assumir também, ele é ótimo - falou o Carlos.
- Poxa, uma pena que seu pai seja assim. Que bom que voces se dão bem... - ele fez que sim com a cabeça - Sabe, tenho medo de me assumir para os meus pais. Medo que eles não me aceitem, medo que eles me humilhem, medo que eles deixem de me amar... - falei olhando pro chão, sentado ao lado do Carlos, que pegou no meu queixo e me fez olhar para o seu rosto.
- Hey, eles te amam e tenho certeza que vão querer o seu bem, não é porque o meu pai é um idiota que o seu vai ser igual. E eu estou com você, vou te dar apoio sempre. Faça quando se sentir preparado, tá bom? - falou e me beijou. Nos separamos porque isso iria acabar em sexo novamente.
Nos vestimos e eu liguei para a minha mãe pra avisar que onde estava , com quem, o que faria e quando voltava para casa. Questionário de mães.
Era sábado, perguntei ao Carlos se ele queria dar uma volta na orla (amo ao ar livre, amo vento no rosto, amo a calma de um lugar, e com a companhia de uma boa pessoa então...). Ele aceitou e foi fazer o almoço, claro que não acreditei muito, mas ele fez filé, e realmente ficou muito gostoso. Passamos a tarde assistindo filmes juntos até dar uma hora agradável para passear na orla. Estava sem roupa mas peguei umas emprestadas dele, serviram bem em mim, eu era só um pouco mais alto.
Saímos do apê e fomos no carro dele, que foi um presente do irmão, e mesmo não tendo carteira dirigia sem medo. Quando chegamos fomos direto comprar sorvete e comemos enquanto caminhávamos na orla. Até que avisto a pessoa que não queria ver nem pintado... Sim, o Marcus.
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Mais uma parte. Ainda estou escrevendo pelo celular (bicha pobre hahaha), então, desculpa pelo o tamanho e a escrita.
Queria agradecer as pessoas que comentam sempre:
Lucas-ss, Thiago Silva e Geo Mateus que foram os primeiros, obrigado, vocês que me incentivaram, então quem não gosta do conto, reclamem com eles u.u
Mas não esquecendo todos: mcFofinho, pri'h*-*, Ru/Ruanito, A&M, glsdan, jalal. Desculpa se esqueci alguém. Obrigado de verdade <3
Abraços!