A ESCOLHA – 2°TEMPORADA – PARTE 2
Um segurança se aproximou de mim e perguntou de eu estava bem. Eu respondi que sim. Outro oficial de policia se aproximou de mim.
Oficial: Senhor Ronny, sinto muito o ocorrido, mas eu ainda tenho outra péssima noticia para o senhor. Encontramos um cadáver dentro do salão e identificamos como Higor Scarberlot dungs, o seu gerente de marketing. Em nossos registros ele deveria ter 32 anos de idade, mas o cadáver que encontramos mostra pelo menos que ele ganhou 60 anos á mais. O cadáver tem pelo menos uns 92 anos de idade.
Eu o encarei. Lembrei de como Paulo fez aquele outro segurança envelhecer em segundos e matá-lo. Paulo havia comparecido no salão para provocar aqueles papeizinhos e transformá-los em moscas e ainda matou Higor. Mas por que ele matou Higor? O que Higor estava escondendo que o ligava com a morte do irmão de Paulo? Será que Paulo conhecia o Higor? Eu estava com medo... Assustado. O demônio apareceu mesmo para mim.
Eu: Isso foi magia... O cara que vocês prenderam é muito perigoso agora e se eu fosse vocês o colocassem em sela especial. O cara fez um pacto com o diabo.
Oficial: Sim, mas quero perguntar se o senhor já o conhecia antes disso acontecer?
Eu: Sim, ele veio á essa inauguração atrás de mim. Ele quer se vingar...
Oficial: De você? O que aconteceu para ele querer vingança? Preciso saber senhor Ronny, de todos os detalhes.
Eu: Olha queira me desculpar, mas essa informação é pessoal.
Despedi-me do oficial. Eu não poderia dizer que Paulo queria vingança por causa da morte do irmão dele que eu acabei matando por ódio. Se eu contasse, eu entraria em uma encrenca enorme com a justiça. Entrei no meu carro e pedi para o motorista me levar para a empresa o mais rápido possível. Mas o carro não saiu do lugar. Estranhei. Olhei direito para o motorista e vi um senhor idoso morto. Dei um berro dentro do carro e sai correndo para fora. O motorista tinha morrido igual ao Higor. O oficial veio na minha direção de novo e verificou o carro e logo retirou o cadáver do banco do motorista.
Oficial: Meu deus do céu. Isso é horrível. Esse tipo de magia negra eu nunca tinha visto em toda minha vida. Três mortes hoje com essa mesma magia negra e agora estou ficando realmente com medo.
Eu: Eu disse que o cara que vocês prenderam é perigoso agora. Ele já se envolveu em um assassinato há alguns anos que a policia não investigou e nem correu atrás. Ele e o irmão dele mataram meu amigo.
Oficial: Senhor Ronny, eu vou verificar os arquivos do criminoso e isto basta.
Eu: Tudo bem.
Eu olhei para o meu carro. Eu não quero entrar naquele carro nunca mais em minha vida. Peguei meu celular em meu bolso e descia á lista telefônica. Encostei o dedo na tela no número do celular e coloquei o aparelho no meu ouvido. Logo ele atendeu.
Ele: Rô... E ai como você está?
Eu: Péssimo, olha ele voltou e disse que quer se vingar de todos nós. Se prepare, o Paulo está mais estranho do que antes. Ele tem magia negra do lado dela agora.
Ele: Rô, isso é péssimo mesmo. Precisa se livrar dele o mais rápido possível antes que ele consiga se vingar. Avise meu primo e diga para ele se proteger. Eu não sei se posso voltar da Grécia agora, mas vou o mais rápido que eu puder assim que der.
Eu: Kevin tome cuidado... Paulo matou três pessoas hoje da forma mais estranha que eu já vi.
Kevin: Tudo bem Rô. Preciso desligar.
Kevin desligou o telefone e olhei para um ponto de ônibus que tinha ali perto e fui para lá esperar um maldito ônibus que me levasse para a empresa. Ia ser bem engraçado. O dono de uma das empresas mais ricas de computadores do Brasil pegar um ônibus. Rolei a lista telefônica para cima novamente e preparei para ligar para o Alex. O que ele estaria fazendo agora?ALEX
A vida de garoto famoso já estava me dando nojo. E a paz como ficava? Já fazia meses que eu não me divertia e nem transava com alguma mina ou mino... Imaginem como é difícil ficar esse tempo todo sem fazer sexo. Que dor no meu coração. Minha sala no estúdio já me irritava, por que eu passava uma 12 horas sem parar ali e ia pra casa e ficava as outras 12 horas dormindo por causa do cansaço. Meu celular tocou. Queria pega-lo e atacá-lo na parede por que não aguentava mais ouvia a voz do meu diretor falando comigo e nem da minha empresária. Olhei no visor era apenas o Ronny. Opa. A voz dele sempre me animava.
Eu: Fala ai boy, ligou para marcar um encontro comigo?
Rô pareceu não rir. Geralmente ele sempre ria das minhas cantadas.
Ronny: Cara suas cantadas ficam cada vez mais péssimas toda vez que eu te ligo ou vice versa. E ainda pude ver que sua taxa de cara convencida aumentou desde á última vez que falamos por telefone.
Eu: A já vi que você vai ficar me tirando não é mesmo? Por que me ligou? Ajuda para alguma coisa? Quer uma fotinha minha e sua para postar no Facebook para o povo pirar? Vamos ganhar milhões de curtidas...
Ronny: Nada disso Alex bobão... Eu liguei por que você pode estar em perigo e preciso que fique bem de olhos abertos. Cara o Paulo resolveu se vingar da morte do irmão dele e você não vai acreditar no estrago que ele fez hoje.
Eu: Cara eu vi nas noticias aqui na TV que sua inauguração dos novos produtos foi cancelada por causa de uns acidentes, mas não falaram mais nada. A mídia é espertinha e esconde muito os detalhes. Só mesmo nós, pessoas famosas é que sabemos da grande farsa desse pessoal da imprensa.
Ronny: sim eu sei, mas eu disse que o Paulo quer se vingar e não a imprensa. Cara o Paulo fez um pacto com o diabo e agora aprendeu magia negra. Ele matou Três pessoas hoje com magia de envelhecimento. Véi fica de olhos bem abertos. Ele foi preso hoje, mas eu sei que com aqueles dons que ele recebeu do demônio, uma simples prisão não irá segura-lo. Droga mano, eu devia ter matado ele aquele dia quando tive a chance.
Eu: Vixe pacto com o diabo. Com isso eu não brinco não. E ele te machucou?
Ronny: Não. Ele fez uma macumba horrível num circulo que quase me matou de dor por dentro do corpo, mas nada de dano que seja visível... Ainda bem por que aparecer com machucados pelo corpo na TV é foda. Olha mais uma vez, se cuida ta bom. Não quero meu amigo morto. Agora preciso desligar porque o ônibus que preciso pegar está vindo.
Eu ri.
Eu: Fofo você não querer eu morto e ridículo você pegando busão. Eu morro de ri. O pessoal vai te deixar descabelado. Vão querer tirar foto para postar no Face*, Istagram* e no Twiter*.
Ronny: Valeu por me encorajar. Tchal preciso desligar.
Eu: Falô, e me liga quando o Felipe autorizar nós dois jantar um dia desses. E quem sabe um beijinho...
Ronny riu e disse tchal novamente e desligou. Quer dizer que o Paulo voltou e trouxe reforços... Há... Quero só verRONNY
Entrei no ônibus e o motorista me encarou por alguns segundos. Foi ai que eu percebi que não tinha cartão de passe para passar a catraca, apenas dinheiro de sobra. Pude ouvir o pessoal se levantar das poltronas lá trás do ônibus para me ver e algumas pessoas já foram pegando seus preks de celulares. Encarei o motorista que ainda me olhava.
Eu: Escuta o senhor não vai dirigir o ônibus ou essa é a última parada?
Motorista: Hã... Digo... Vou. Desculpe.
O motorista colocou as mãos no volante e acelerou.
Eu: Motorista eu não tenho carão de passe, aceita dinheiro?
Motorista: Só aceitamos cartão por questão de segurança.
Eu: Sério? A última vez que andei de ônibus não tinha esses cartões não.
Motorista: É a tecnologia chegando. Pensei que você era perito nesses tipos de coisa.
Eu: Eu sou, mas em computadores e celulares... Entende? Agora pode liberar a maldita catraca por que eu quero passar... Ai que calor, aqui nesse ônibus não tem ar?
Motorista: Desencana senhor Ronny, o senhor não está em veiculo de alta classe, e eu posso aceitar dinheiro e liberar a catraca se o senhor me der um autografo. Sabe um autografo de um grande empresário de tecnologia em computadores é bem difícil conseguir.
Eu: Escuta o senhor já não está bem grandinho para autógrafos?
Motorista: 56 Anos não é a velhice. Vai querer passar a catraca ou não?
Eu: é claro.
Peguei um papel do meu pequeno bloco de folhas que estava no meu bolso e depois peguei minha caneta de bolso e autografei o papel e o entreguei. Ele pegou de minhas mãos mantendo os olhos na rua.
Motorista: Pode passar.
Eu o encarei.
Eu: Não vai apertar nenhum botão para liberar a catraca?
O motorista riu.
Motorista: A catraca está quebrada. Roda mesmo se não encostar o cartão no leitor. O pessoal não sabe se não teria passado de graça.
Eu: Seu... Por que não disse logo!
Eu entreguei um dinheiro para pagar a passagem passei pela catraca. Quando atravessei a catraca, fui quase atropelado por uma multidão de garotos, garotas, senhoras e senhores... Socorro. Espero nunca mais ter que pegar um ônibus em minha vida. Meu celular tocou e com muito esforço consegui pega-lo e atender.
Eu: Ronny, empresário da empresa MATRIX o que deseja?
Ouvi a voz de Susi responder:
Susi: Patrão, o senhor diz tudo isso para um cliente toda vez que atende?
Eu: Ho Susi, a situação aqui estava difícil para eu ver no visor o seu nome.
Susi: Patão, eu fiquei sabendo que a nossa reunião de inauguração foi interrompida por alguns acidentes.
Eu: Há você viu os noticiários não é? Pois é. Pelo menos eu já havia mostrado os produtos quando fui interrompido pelas moscas... Hã digo por um pequeno acidente.
Susi: O que realmente aconteceu naquele lugar?
Eu: Nada de mais, a péssima noticia é que nosso gerente de Marketing está morto e precisamos contratar outro.
Susi: O Higor? Morto? Que horror! O que aconteceu com ele?
Eu: Há foi uma pena ele ter tomado o remédio errado. Coitado.
Susi: Meu deus, isso é horrível.
Eu: Pois é, agora preciso de um novo motorista também. O meu teve um infarto quando viu o cadáver do Higor. Achei que o motorista fosse homem de verdade para ver um morto. Foi uma pena.
Eu não queria contar as coisas sobrenaturais que havia acontecido para Susi. Ela já me disse uma vez que não acredita nesses tipos de coisas e eu pareceria que tinha ficado louco se contasse a verdade. Pedi á ela que contratasse um novo gerente de Marketing pelo menos para o dia de amanhã. Ela disse que iria procurar alguém e assim desliguei o telefone. Eu estava tentando sobreviver ao calor daquele ônibus e á aquela gente gritando no meu ouvido. Cara eu às vezes odeio ser rico. Eu nem sou famoso assim. Apenas rico. Eu acho que daria milhões para voltar em um dia do meu passado em que eu era um cara pobre e normal.
Desci em um ponto próximo á empresa e ainda por cima uma galera desceu do ônibus e me acompanhou também... Pensei em sair correndo pedindo socorro, mas ai iria piorar por que eu iria chamar atenção de outras pessoas. Quando entrei nos domínios da empresa eu fiquei muito aliviado. Corri para dentro abrindo a porta de vidro extra reforçado antirroubo* e a prova de tiros. Ganhei bastante olhadas dos trabalhadores da empresa e então entrei no elevador mais próximo antes que eles resolvessem me fazer trilhões de perguntas. Ufa! Enfim no meu escritório em que eu podia apenas receber quem eu quisesse. O meu escritório tomava conta de metade do andar. Era gigante. Eu havia colocado vários s portarretratos pequenos meu e do Felipe juntos. Aquelas fotos minha e dele me fazia sentir bem quando eu ás olhava nos momentos em que eu estava deprimido. Peguei o celular e liguei para o Felipe.
Felipe: Mor é você?
Eu: Lipe sabe... Eu estou com medo e sinto tanto sua falta. Queria poder abraçar você agora. Te amo.
Felipe: O morzinho, também queria te abraçar. Por que sua voz está assim? Aconteceu alguma coisa?
Eu: Não. Está tudo bem. Só me diga que você não vai demorar muito por ai.
Felipe: Mor, olho só falta essa semana. Semana que vem eu vou estar ai com você e poderemos ficar abraçadinhos por bastante tempo. Te amo amor. Minha mãe mandou abraços.
Eu: Obrigado amor, mande outro pra ela. Amo você.
Desliguei o telefone antes mesmo que Lipe respondesse outra coisa. Eu estava mesmo ficando com um pouco de medo. Eu estava lembrando daquela voz sombria daquele monstro na minha cabeça. Meu celular tocou novamente. Era Susi. Atendi.
Susi: Senhor é o oficial de policia na linha dois. Posso liberar?
Eu: Pode.
Eu retirei o telefone do gancho. O telefone moderno. Um invento da empresa MATRIX. O telefone tinha uma conexão totalmente segura e nem o presidente dos EUA podia monitorar as ligações de quaisquer aparelhos de telefones criados na minha empresa.
Eu: Oficial de policia. O que deseja senhor?
Oficial: Senhor Ronny, o senhor estava totalmente certo. Aquele criminoso é totalmente perigoso. Eu dei uma olhada no arquivo dele dos últimos meses e você não vai acreditar no que descobri. O rosto dele já foi captado em milhões de câmeras do país inteiro. Ele esteve por todo Brasil em apenas cinco dias. Eu não sei o que ele estava planejando, mas era algo grande. E tenho outra péssima noticia para você. O criminoso fugiu.
Eu: O que? Como fugiu?
Oficial: Não sabemos como, mas sei que os três policiais que estavam na viatura em que levando ele foram mortos misteriosamente e depois a viatura foi abandonada na rua. Senhor Ronny, preciso que venha ao meu departamento. Preciso lhe mostrar umas coisas. Venha assim que der.
Eu: Eu não posso sair mais hoje, mas posso amanhã. De manhã estarei ai em seu departamento.
O oficial disse o endereço do seu departamento e depois se despediu e desligou. Eu estava apavorado. Com medocontinua
OBS: As partes continuativas podem ser publicadas dentre 1 á 14 dias.
Comentário do autor:
OS MEUS CONTOS NUNCA FORAM TÃO “ERÓTICOS” COMO A MAIORIA GOSTA. OS MEUS CONTOS MOSTRAM ROMANCES, MOSTRA CORAÇÕES QUE FAZEM TUDO POR AMIGO. MEUS CONTOS TÊM COMO FUNÇÃO EM TOCAR NO CORAÇÃO DO LEITOR ASSIM COMO TOCOU NO MEU NA CADEIRA ENQUANTO ESCREVIA. NEM TUDO NA VIDA É SEXO. NÃO É MESMO? ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DESSA NOVA TEMPORADA QUE ENVOLVE ROMANCE, LAÇOS DE AMIZADE, COM UMA MISTURA DE FICÇÃO E QUEM SABE ALGUMAS PARTES MAIS SENSUAIS. ^^
EM BREVE A CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA- PARTE 3 DA SEGUNDA TEMPORADA.
