Logo chegamos a sala e pra nossa surpresa os nossos lugares já estavam todos demarcados - no meu colégio era assim, os lugares eram todos marcados, mas costumava ser apenas depois da segunda semana de aula..- a Carol ficou meio perpelxa mas logo tratou de averiguar onde sentaríamos num papel grudado na parede em forma de mapa explicativo dos lugares.
Ficou que nó sentariamos na 2ª fileira da parede para porta de entrada da sala, eu na 1ª cadeira, ela na 2ª, o Yuri um amigo nosso na 3ª e etc...
Sentmaos e começãmos a conversar...A Carol tava toda empolgada com a chegada de nãos sei quantos alunos novos... e blá blá blá.Eu pra ser sincero nem se quer prestava atenção nela, ficava olhando pro vácuo atrás de algo que de fato me chamasse a atenção.Mas aquela sala ñ havia mudado em nada. Eram quase todas a s pessoas do ano passado, e algumas pessoas que vieram da manhã pra tarde( turno em que eu estudava).O sinal tocou e logo todo mundo tinha que sentar.
A velha e conhecida de todos, a professora Adriana de grámatica entrou na sala de aula animada como sempre, falou em especial comigo e com a Carol, e logo depois
Começou a falar de como seria o no e aquelas besteiras todas de 1º dia de aula...
Adriana: - Como vcs já sabem, estão no 3º ano e...
Nossa Senhora ninguém merece esses discursos... ¬¬'
Já era 13h30min quando a porta da sala se abriu e adentrou a classe o cara mais LINDO DA FACE DA TERRA!!!Vou tentar descrevê-lo ao máximo se é que isso é possível, ele é simplesmente maravilhoso!Ele tinha a mesma idade que todo mundo da sala, era alto com 1,85, forte (ñ bombado, mais barriguinha tanhquinho), branco, bronzeado, cabelos castanhos dourados lisinhos, curtos mas ñ como o de todos os homens que tem cabelo curto...Seus olhos eram verdes( eu tinha tara por olhos verdes, ñ sei pq...hehehe)Sua face era a coisa mais linda do mundo, sem espinhas e coisas do genero( assim como a minha cara), com uma leve marca de barba quase imperceptível, sua s mãos eram grandes e sex, ele era lindo e estava vindo em my direção.
Ele vinha em minha direção?
Não podia ser!!! Ou melhor, podia sim... Ele ia sentar-se ao meu lado.
Nossa quer tentação: um deus grego desse do seu lado e vc sem poder fazer nada?!
Ele logo se sentou, acomodou-se naquela cadeira que parecia pequena para ele e pôs-se a olhar para a professora.
Adriana: - Como eu ia dizendo, vc’s tem que se dedicar neste ano, pois é agora ou nunca...
Ñ tinha como prestar atenção na professora com um homem daqueles ao meu lado!!
Nossa meu chão parecia tremer, minhas pernas do nada ficaram bambas, mal conseguia desviar o olhar daquele homem que me enfeitiçava e me “inundava” os pensamentos...
ele parecia ñ se dar conta da minha presença até que virou repentinamente para mim, e por alguns segundos me encarou, foi aí então eu pude olhar no fundo dos seus olhos e ver como era sereno aquele olhar que tanto me transmitia paz e felicidade...
A Carol quase ñ conseguia se conter na cadeira quando viu aquele carinha que acabava de sentar ao meu lado. Aliás, não era só ela que estava inquieta, toda as meninas da sala sem exagerar, ficaram animadíssimas com a presença dele ali. E quantas ñ dariam a vida para estarem no meu canto ou no do Pedro um “idiota” que estava do outro lado dele...
Mas esse privilégio era só meu.
As horas iam passando e eu ñ conseguia parar de olhar para aquele homem.
Ñ sabia seu nome, da onde era, e tudo mais, porém nada me fazia parar de ficar ali naquele estado...
Logo chegou a vez do chato do professor de matemática, mal entrou e já foi logo passando mil e uma questões pra nós resolvermos.
Gláucio: - Pronto. Podem começar a fazer, e caso desejem, podem fazer em dupla, trio, grupo e etc.
A Carol logo tratou de te ruma idéia brilhante.
Carol: - Fernandoooo vamos fazer eu, tu, o Yuri, o Pedro (rapaz que sentava atrás daquele deus grego de quem eu mal conseguia tirar os olhos) e esse menino novo?
Foi só ela falar isso e eu já fiquei todo trêmulo.
Com AQUELE MENINO NOVO?
Tinha que ser mesmo a Carol para fazer isto.
Eu: - É, se eles quiserem...
Carol: - Lógico que vão, além do mais, vão fazer tarefa como o “cdf” da sala. Tu faz as questões ai, e nós apenas copiamos.
Eu: - Só? Não quer mais nada ñ?!
Carol: - Não rapaz. [rindo]
Ela logo tratou de convocar o “batalhão” e quando me dei conta, já estávamos em um círculo, e aquele garoto estava diante de mim, lindo, maravilhosamente lindo...
Carol: - Ei, teu nome é Felipe né?
Felipe... Esse era o nome daquele homem e que me enfeitiçava e me fazia delirar, sonhando acordado...
Felipe: - É sim. [sorrindo]
Nossa que voz LINDA ele tinha!!! Era uma voz suave, meiga, leve, que me enchia de paz e calma, me deixando sereno e feliz...
Carol: - Ó, deixa eu te apresentar o grupo, esse aqui do meu lado direito é o Yuri, esse aí do teu lado é o Pedro, e por último, essa coisa fofa aqui que é quem vai de fato fazer a tarefa, e nós só vamos copiar é o Fernando.
Pedro e Yuri: - Beleza mah?
Felipe: - Firmeza. Por que o rapaz aí vai fazer a tarefa sozinho? Por mim sem problemas em fazê-la tbm.
Carol: - Ñ Felipe é pq ele é mó cdf, ou seja, a gente só copia. [rs]
Nossa senhora, do nada ele me fitou de uma forma tão penetrante que logo eu fiquei envergonhado. Se duvidar minhas bochechas ficaram rosadas...
E assim eu fiz a tarefa em alguns minutos e passei pra eles copiarem, com exceção do Felipe. Ele fez todas as perguntas sem copiar de ninguém.
Logo chegou o intervalo e ele desapareceu no meio da multidão de alunos que ocupavam o corredor. Eu, claro, queria saber para onde iria aquele mapa múndi de mau caminho.
Tratei de fazer com que a Carol me ajudasse nessa busca pelo tesouro, mas claro que sem dizê-la minhas reais intenções.
Vasculhamos o colégio de cabo a rabo e nada.
Até que a Carol teve a idéia de procurarmos no ginásio.
Lá fomos nós.
Ao chegarmos, pude ver ele ali no meio da quadra ele jogando futebol com tamanha destreza que só a possuem os melhores jogadores de futebol, não demorou muito e logo ele fez um gol. Seus parceiros de time vibravam com a vitória de 3x1 sobre o time rival; e as meninas que misteriosamente estavam ali assistindo o jogo – coisa que elas nunca faziam, mas eu imaginava o pq dessa mudança tão brusca. - ovulavam ao vê-lo lindo e maravilhoso correndo pela quadra.
Desanimei-me imediatamente. Tava na cara que ele era hétero, adorava futebol, jogava super bem, logo fez amizade com os “maxões” da classe, e mal começava o ano letivo e já estava arrudiado de menininhas doidas para dar para ele (perdoem-me a forma vulgar ao referir-me a essas garotas, mas convenhamos, essa era a verdade).
Baxei a cabeça e voltei para a sala; a Carol ficou lá animada com o jogo...
Graças a Deus aquele dia passou voando, já havia acabdo a aula e já podíamos ir para casa. AMÉM.
Me despedi da Carol, do Yuri e do Pedro, e segui meu rumo.
Como morava a uns 4 quarteirões do meu colégio as vezes eu ia a pé, pra pegar um pouco de ar, ou então pegava um ônibus.
Mais nesse dia eu fui a pé.
Ia andando lentamente sem muita pressa, quando senti que alguém se aproximava de mim. Olhei para o lado e para minha surpresa vi o Felipe.
Felipe: - Opa! Vai por aqui? – disse ele com um sorriso de derreter até icerbegs.
Eu: - E-e-e-u? – disse eu gaguejando. Que mico!
Felipe: - Então vamos pelo mesmo caminho, pq minha casa fica aqui perto.
Eu: - Sério? Nossa a minha fica a uns dois quarteirões daqui. E a tua?
Felipe: - A minha fica depois do mercado que fica ao lado daquela bilheteria ali no centro comercial.
Eu: - Claro. – eu concordei como se tivesse entendido pelo menos metade do que ele falou, mas na verdade ñ parava de babar por ele. Nossa ele era muito lindo!!
Felipe: - Bom saber que mora alguém por essas bandas, assim, um pode vim com o outro, fazendo companhia. Que que vc acha?
Eu: - Ah, claro!!
[nossa nem tava animado né? XD]
Do [nada um silêncio reinou entre nós dois de uma forma que parecia que estávamos sozinhos no mundo ou coisa parecida. Ele olhava para a frente sem falar nada, parecia um daqueles ursinhos de pelúcia que são a coisa mais linda do mundo, sabem como é né?
Infelizmente chegamos no meu edifício. Paramos na portaria em um silêncio crucial.
Eu:- Ah, vc ñ quer entrar e sei lá, tomar alguma coisa?!
Felipe: - Fica pra próxima cara, tenho que ir pq se ñ vai ficar tarde ai já viu...
Eu: - Humm.... Então tá, vai lá.
Felipe: - Falou cara!
E aos poucos a sua imagem ia se esvaindo no horizonte...
Pena que ele ñ subiu, mais fazer o que?!
É esperar....