Olá leitores, consegui um tempinho e escrevi para vocês \õ/. Mas vou ter que confessar, recebi uma ajudinha nesse capitulo e acho que essa ajuda não vai parar, o mais interessante é de quem ela veio, meu namorado, é por incrível que pareça hoje ele me perguntou se eu não iria escrever, como estava estudando para a prova da escola e ele também disse que não irira escrever hoje. Ele foi até minha mochila e pegou meu caderno de rascunho (sim eu escrevo todo o conto, ou os pontos principais em um caderno antes passar aqui) e simplesmente começou a digitá-lo. No fim eu li e fiz uns ajustes. Não sei se ficou como os outros, mas não me condenem a culpa a dele.
Deixando de enrolação vamos ao conto. AbraçosTomo um bom banho, e me visto como mandava a ocasião, um blazer Sport fino azul escuro, calça skinny preta e um tênis de cano marrom da marca Mariner. Bruno entra no quarto e fica me olhando apreensivo.
- O que houve amor? – pergunto.
- Você não faz idéia de quem está ai.
- Quem? Fala logo to curioso? – e ele não falava, apenas ficava me olhando sério. – Fala Bruno.
- Seu pai.
- Hã? – fiquei surpreso, muito surpreso, não esperava nem imaginava que ele fosse para a minha festa, mas já que ele estava lá era hora de encará-lo depois de tanto tempo. Bruno beija minha testa e entra no banheiro. Sento-me na cama e começo a roer as unhas da mão esquerda, faço isso quando estou nervoso. Bruno sai do banheiro e rapidamente se veste.
- Vamos? – ele pergunta me estendendo a mão.
- Vamos. – envolvo meus braços no seu corpo e encosto meus lábios no dele. – de mãos dadas descemos as escadas. Estavam todos ali Bia, Alex, Ana, Clarisse, os dois amigos do Bruno, minha mãe, Dona Lucia e meu pai. Eram esses os convidados para minha festa. Meu pai continuava sério como sempre, ao nos ver minha mãe vem em nossa direção e nos dá um abraço coletivo.
- Que saudades que eu tava de vocês meus meninos, e você meu rapazinho, esta mais velho. Quanto a você Bruno cuida bem dele viu, melhor do que você já faz.
- Mãe isso não é hora pra sermão né? – falei interrompendo ela.
- Já ia me esquecendo. Aqui está seu presente.
- Ah mãe nem precisava. – Mentira precisava sim, já que com certeza ela seria uma das poucas que me dariam presente. Peguei de suas mãos uma caixinha verde e de dentro tirei um cordão com um pingente em forma de “F” prateado, lindo, meio cafona, mas lindo. Abracei mais uma vez e a mãe do Bruno já vinha em minha direção.
- Felipe você está tão lindo, ainda bem que meu filho soube escolher uma pessoa, boa e bonita. – rimos um pouco e deixei-a conversando com minha mãe, fui em direção aos meus amigos.
- AHH, que gato Fê. – Bia gritava.
- Bia, por favor, menos né. Deixa meus pais saírem pra você dar seu show.
- Ai, desculpa, esqueci mesmo, mas tem algo me dizendo que hoje sou eu quem vai dormir com você e não o Bruno. – ela falava cochichando enquanto os outros riam.
Então ai começa a “festa”, meu pai estava na frente da casa com minha mãe e a mãe do Bruno, os convidados comiam e bebiam, bia já estava pra lá de Bagdá, parece até que nunca viu bebidas na vida.
Som, comidas, bebidas e muita animação, assim eu definia a minha primeira festa de aniversário que eu lembrasse. Estava simplesmente perfeita. Por um momento vi meu pai subindo as escadas, ele olha pra mim e faz sinal para que eu o acompanhasse, avisei a Bruno, que insistiu em ir comigo, mas não deixei.
Entramos em um dos quartos.
- Então, pode falar. – eu disse.
- Pensei que eu houvesse te dado uma boa educação.
- Você não me deu educação, a vida me ensinou a ter uma boa educação e saber com que usá-las. – 1x0 pra mim, hehe.
- Eu não vim aqui para discutir com você, nem queria ter vindo a essa festa, só estou aqui por insistência da sua mãe. Então como você já é maior, pode responder por seus atos, quero que segunda feira encontre-me para que tome posse no que você tem direito já que é meu filho.
- Tudo bem, é só isso? – perguntei.
- Sim, eu e sua mãe já estamos de saída, fique atento com esse pessoal e não deixe que eles bebam demais.
- Tudo bem Pai.
- Ah, já ia me esquecendo. Parabéns. – ele disse e me abraçou, o primeiro entre nós dois se assim eu me lembro. Saímos do quarto, minha mãe e dona Lucia se despedem e voltam para a cidade.
Agora sim a festa iria ferver. Bastou eles passarem o portão para que o ambiente mudasse de sério para completamente louco. Bia já se encontrava somente de sutiã, eu já havia colocado uma bermuda e camisetas, agora estávamos na área da piscina.
O amigo de Bruno se engraçou com Clarisse e decidiram dar uma de aventureiros. Bia estava na piscina, puxando quem passasse por ela. Bruno segura meu braço e me leva em direção a cozinha.
- Onde vocês estão indo? – Bia grita.
- Vamos pegar mais bebidas. – Bruno diz.
Percebi que não iríamos pegar bebidas quando subimos as escadas. Entramos no nosso quarto e trancamos a porta, Bruno logo começa a me beijar e desabotoar a camisa.
- Como eu tava louco pra nossos pais saírem. – falou tirando sua camisa e arrancando a minha.
- O que você pretende fazer que não poderia ser feito com eles aqui? – fiz-me de inocente.
- Vou te dar um presente que nenhum dos que estão aqui seria capaz de dar.
Ele começa a desabotoar a calça...
# CONTINUA