Paixxão Inesperada XXXIV

Um conto erótico de Edu S.
Categoria: Homossexual
Contém 2698 palavras
Data: 03/11/2013 18:06:05
Assuntos: Homossexual, Gay

Nove meses se passaram e fui acordado pelo Ricardo aos gritos, bem típico dele rsrsr.

– vai nascer, vai nascer!

– o que vai nascer?

– nossa sobrinha-afilhada, vai nascer. Levante tiozinho, coloca uma roupa bonita, não muito bonita, no hospital tem muitos médicos que te achariam um gatão. Deixa que eu pego uma roupa pra você.

Ri muito do seu comentário e confesso que meu ego se alimentou muito bem do elogio do meu garoto. Nos arrumamos e corremos para o hospital. O Fernando nos recebeu, ele estava em serviço e indicou a direção da sala de espera. Vi o mano sentado.

– Grande! Vocês vieram..que bom.

– claro véi, achou que iamos perder esse evento?

– o que é isso ai nas mãos do Rico?

– como assim o que é? É nosso presente á nossa pequena. – o Rico entregou a joia.

– hahaha, são brincos, que lindos. Mano, que os nossos irmãos nunca ouçam o que vou dizer aqui,mas vocês dois, são os homens que eu mais amo nessa terra. O que seria de mim sem vocês? Ricardo, você entrou na vida do meu Edu e deu a ele o que mais faltava, amor. Te amo Ricardo, mas não só por fazer o meu mano feliz, mas por me oferecer sua amizade que sei ser sincera. Muito obrigado.

Os dois se abraçaram e estavam a minha frente as duas pessoas que eu mais amava. O Breno se tornaria pai e eu, pai segundo, por seu padrinho da pequena Alice. Ora, não posso ser pai segundo não?? hahah.

A enfermeira chamou o mano e o vestiu. Seria cesariana, a pequena estava sentada e isso impediria um parto normal. Ficamos na sala de espera e minha mãe ligou. Atendi e queria saber se já havia nascido. Conversamos por um tempo e ela avisou que já estavam a caminho.

– estão?

– sim, seu pai está comigo.

– hum. Mãe, sabe o que pensei?

– diga filho.

– vai que o velho amolece e nos dê uma trégua.

– seria minha maior alegria.

Desliguei e ficamos esperando. Depois de vinte minutos o mano voltou e consigo a pequena Alice, enrolada num cobertorzinho. Não contive as lágrimas e chorei feito criança.

– pega Edu!

– eu?

– sim, pegue ela, é sua afilhada.

Limpei as mãos e peguei a pequena, tão frágil e indefesa, linda e de olhos de um azul claríssimo. Puxou a Tati. O Ricardo se ria e juntos fizemos graça com a Alice.

A enfermeira chegou e ralhou com o mano que pegou a pequena pra si e devolveu a profissional da saúde que bronqueou com o mano por ele ter sequestrado a própria filha kkkk. Mas o mano estava tão feliz que nem se importou, disse que se pudesse, a levaria embora naquele exato momento.

Depois que a Tati foi pro quarto, fomos dar parabéns a linda mamãe que chorava emocionada. Ficamos um pouco com ela e nos expulsaram em seguida – acabou o horário de visitas meninos, disse a enfermeira.

Nos despedimos do mano e fomos pra casa. O Breno ficou no hospital e a tarde o Ricardo e eu levamos roupas limpas ao mano.

– vou tomar banho, já venho, me esperem na lanchonete.

Quando saímos do quarto ofereci o braço ao Rico que se agarrou a mim e me beijou o rosto, nesse exato momento demos de frente com minha mãe e meu pai.

O Ricardo quando viu minha mãe correu a seu encontro de braços abertos e foi recebido com um beijo carinhoso. Cumprimentei meu pai e os dois ainda no abraço se soltaram e esquecendo-se que meu pai estava junto, o Rico ficou sem graça, ficou ao meu lado sem reação e não tive escolha a não ser fazer as apresentações. Se deram as mãos e vi meu pai sério, mas desarmado, já era um ponto a nosso favor, só que não. Expliquei o caminho do quarto e levei o Rico até a lanchonete.

– seu pai até que foi educado.

– não espere muito dele, não espere quase nada.

– eu sei. Sabe Edu, é uma pena ver vocês tão distantes.

– eu sei.

– vou ao banheiro, pede um lanche pra mim? O que você escolher, esta bom.

– tudo bem.

Meus pais apareceram e cumprimentei minha mãe como se deve. Se sentaram à minha mesa e o Fernando apareceu. Comecei a suar e os apresentei.Quando fiz as apresentações, meu pai e ele se deram as mãos. Antes de eu falar que o Fernando era pai do Ricardo, eles começaram a conversar, fiquei sem graça.

Nunca falava muito da minha família ao Fernando, apenas o que me era perguntado. De repente o Ricardo aparece por de trás do pai e lhe tapa os olhos, minha mãe e eu nos olhávamos,– mas que merda, pensei. Meu pai olhava confuso a intimidade do garoto com o Médico e o Fernando virando-se, abraçou o filho.

– o Fernando é pai do Ricardo.– disse já temendo a reação do meu pai.

Por instantes eu não sabia onde enfiava minha cara, queria desaparecer dali. Queria que o Fernando nunca tivesse aparecido ali e queria que o Ricardo não saísse tão cedo do banheiro.

– então, parece que temos pessoas em comum? – disse meu pai com um olhar de decepção.

– parece que sim. Podemos conversar? Me acompanha até meu consultório? – disse o Fernando ao meu pai.

– podemos sim.

Fiquei apreensivo e o Ricardo com a minha mãe ficaram preocupados.

– vai dar merda isso.

– Eduardo, isso é jeito de falar, até parece que não te dei educação.

– mãe, num momento como esse, queria que eu dissesse o que?

– calma amor, mas que situação. Justo hoje meu pai tinha que estar aqui também.

– pois é, olha que beleza.

– ironia tem hora Eduardo. Mas quem sabe isso não seja um sinal meu filho.

– sim, sinal de encrenca, o pai é orgulhoso demais, nunca vai me aceitar, nunca vai entender que amo o Ricardo, acha que amor entre homossexuais não existe. Acorda mãe.

– não fala assim com a sua mãe Edu.

– tudo bem amor, me desculpa mãe.

Eles voltaram e meu pai pediu pra falar comigo a sós.

– pode falar.

– olha a vergonha que você me faz passar, sendo desse jeito. Devia ter falado que ele era pai do seu....do seu, sei lá o que vocês dois são um pro outro e pouco me importa. Não basta ser o que você é, ainda tem que levar o filho dos outros pra esse seu mundo? Você é onze anos mais velho que aquele garoto Eduardo. Não precisa nem ser esperto pra saber que você seduziu aquele rapaz. E ainda tive que ouvir o Doutor Fernando, que é pai do garoto, tentando me fazer entender que essa sua relação com o filho dele é a coisa mais normal do mundo. Sabe o que é normal Eduardo? Normal é ser igual a seu irmão que acabou de ter uma filha com uma MULHER. Isso é normal. Normal é você ter casado com uma MULHER e ter me dado netos, isso é normal. Parece que você faz esse tipo de coisa, só pra me afrontar. Onde foi que eu errei contigo? O que eu te fiz pra você ser desse jeito? Por favor, faz ideia do que é ouvir meus amigos perguntar se você já está casado e se tem uma família e sua mãe dizer na maior naturalidade que você mora com um rapaz, sabe o que eu sinto? Mais que droga. Sai da minha frente. – disse e me empurrou.

Me senti um lixo, humilhado. Senti minha alegria sendo tirada aos poucos a cada frase que ele dizia. Queria morrer, queria que ele morresse, queria matar ele e ao mesmo tempo me matar – me sentia sujo, imundo e não digno de estar entre a sociedade. Eu era naquele momento, um nada, um verme, o pior dos seres humanos. Era o que eu sentia ser, por amar demais alguém que como eu, sabia que eramos o universo um do outro. Senti um abraço forte por trás, uma força que me fazia ter as minhas próprias e me virei pra ele. Era o Ricardo, em lágrimas.

– não chora Rico.

– ta. Quero que saiba que você é a melhor pessoa que eu já conheci. Um homem incrível, amável e que eu amo com todas as minhas forças, não me deixa nunca, não me abandone, quero ser teu pela vida toda. Nunca duvide do meu amor por você porque eu não duvido do amor que sentes por mim. Sinto teu amor a cada manhã, a cada beijo teu, a cada conversa que temos, até quando você ralha comigo por eu deixar o tubo do creme dental aberto. Sei que mesmo ralhando, você me ama, e sabe porque sei? Por que depois da bronca, você me abraça e me joga na cama me fazendo cócegas e pedindo entre beijos que eu preste mais atenção. Você me ama tanto quanto eu te amo. Você é o meu Grandão, meu marido que sempre está ao meu lado me fazendo sorrir, mesmo sendo rabugento as vezes, nossa amor, as vezes você é bem rabugento, mas eu não ligo, sei que sua rabugice só dura dois minutos. Te amo cara. – disse e me beijou.

Naquele momento senti minhas forças voltando, senti que era tudo que fosse bom e limpo. Senti uma vontade enorme de viver pra sempre e meu mundo voltou a ter paz. O Ricardo era minha razão de continuar a ser o que eu era, a pessoa que ele amava. Por ele eu viveria séculos se fosse possível.

– Ricardo, acha que te seduzi?

– acho, me seduziu! Seu tiozinho safado, seduziu o pobre garoto inocente. Pare! Eu quis tanto quanto você, já te disse, me apaixonei por você desde o dia que conversamos a primeira vez. Você me conquistou. Acima de tudo, te conquistei, te tirei de uma vida sombria rsrs. – sorri junto. – Mesmo se você fosse vinte anos mais velho do que eu, eu não me importaria, viveria esse amor contigo sem pensar duas vezes. Sabe porque as pessoas acham estranho? Porque eu ainda estou nos 20. Se eu tivesse 30 e você 40, não seria tão estranho. E ter te conquistado foi a minha maior conquista.

– me conquistou mesmo, seu danado. O primeiro a quem entreguei meu coração, nunca prometi meu amor a mais ninguém Ricardo, não brinco com o sentimentos das pessoas. Nunca prometi a ninguém mais que uma boa amizade. Não piso em corações. Não sou de todo ruim, sou?

– que bobagem. Lembra quando dormi no seu AP? Dormi na sua cama, cheirando a vinho. Sei que bebi demais, você sabia que eu havia bebido demais e mesmo assim não tirou proveito do momento. Você é o safado mais digno e honesto que eu conheço e te admiro por isso. Mesmo hoje, você não se aproveita de mim quando passo dos limites em casa quando bebemos. Você me leva pro banho e me põe dormir, quer mais caráter que isso?

– eu sei.

– então não se sinta um nada, pra mim você é tudo, meu mundão, meu tesudão marido.

– kkkkkkk, tesudão marido? Só você pra me fazer rir.

– ora, não liga pro seu pai, eu não ligo. Pensa amor, meu pai te ama como um filho, seja um filho pra ele também. Deixa seu pai com a ignorância dele, é ele que está perdendo o filho maravilhoso que você é. Hoje é dia de comemoração. Vai la falar com a sua mãe, ela ta nervosa. Espere, o que você disse a ele?

– nada, não consegui dizer uma só palavra. Ouvi tudo em transe, que raiva de mim.

– melhor mesmo não ter dito nada, seria pior.

Fui falar com minha mãe e ela chorava.

– não aguento mais isso. Você é meu filho, nasceu de mim. Já sofri demais pela minha ignorância e preconceito, te perdi por anos meu filho. Não posso continuar com alguém que despresa tanto o próprio filho.

– mãe, não faça uma besteira.

– vocês já estão criados. Olha pra você, ta casado com um rapaz lindo, educado. Seus irmãos estão encaminhados também. Acho que tenho que por um ponto final nessa história. Lembre-se de uma coisa Eduardo, não ha amor mais verdadeiro, do que o amor que uma mãe sente por um filho. Quando você tiver o seu, você vai entender.

– rsrs, serei uma ótima mãe.

– amor!?

– rsrs, eu entendi, calma, só estou aliviando as tensões.

Meu pai voltou de não sei onde e chamei o Ricardo pra irmos embora. Fui me despedir do mano, minha cunhada dormia.

Foi um dia de emoções a flor da pele. Entramos no Ap e fui direto pro banheiro, queria lavar não só meu corpo, mas minha alma. Meu pai jogou anos de raiva em cima de mim e eu tinha que lavar aquilo. Meu celular tocou e era o Fernando.

– fala sogrão. – brinquei, pra ele não se sentir culpado.

– oi Eduardo. Queria te pedir desculpas, não devia te-lo chamado pra uma conversa, seu pai é muito difícil. Me perdoe.

– perdoou sim, mas terá que pagar um preço.

– rsrs, pago. O que queres desse velho?

– ora, velho nada. Mas quero que jante conosco na sua próxima folga, eu cozinho.

– combinado, levo o vinho.

– hahaha, serei atrevido. Traga aquele licor de cassis, é divino.

– atrevido nada. Bom gosto você tem.

– tenho bom gosto mesmo. Moro com o rapaz mais lindo dessa cidade.

– hahaha, concordo plenamente. Eduardo, saiba que te admiro. Você é um grande amigo meu filho.

– olha, vai trabalhar então, antes que eu comece chorar, mas obrigado, tenho pelo senhor, grande estima.

– sei que sim. Até.

– até.

Enquanto trocava de roupa o Ricardo deu um grito da cozinha, corri pra ver o que era e o vi caído no chão.

– mas o que foi isso?

– kkkkkkk, escorreguei na poça de água.

– e precisa fazer esse drama? Fica aí estirado no chão, credo. Sabe que não gosto quando faz isso, me preocupo, parece criança fazendo arte, meu Deus. Ta vendo a molhança que você faz pra lavar meia dúzia de louça suja? Coloque um tapete na pia Ricardo, falo isso todo o santo dia. Garoto que não aprende. Vem, levanta, tira essa roupa molhada. – parei a ladainha por instantes. – o que foi Rico? Ta me olhando assim porque?

– kkkkkkkkkkkkkkk, vendo como você é chato e rabugento, viu só como eu estava certo, seu chatolino. E mesmo com essa chatice, não deixa de se preocupar comigo.

– rsrs, vem aqui seu leke. Vou dar um jeito em você.

Ele estendeu o braço e quando fui puxar ele pra mim, ele me puxou, cai no chão molhado junto com ele. Ficamos lado a lado deitados no chão sujo.

– sujou minha roupa moleque.

– depois a máquina lava.

– quer fazer o que a noite?

– pede um japonês?

– rsrs, peço, mas vou fazer uma massa pra mim, sabe que preciso de carbo. E o senhor, trate de malhar mais, senão, vai acabar perdendo essa gostosura toda.

– kkkkkk, só não malhei dois dias, tenha pena desse seu servo. Se eu perder a gostosura, vai me deixar?

– bobo, claro que não. Falo só pra te incomodar, sei que está um tanto ocupado. Agora venha, poxa vida to todo sujo de novo, acabei de tomar banho. Vamos pro banho. Mudei de ideia, vamos comer lá.

– é isso aí, quero ver gente e você precisa refrescar um pouco a cabeça. Tomamos um saquê e conversamos.

Fomos pro banho e seguimos a pé até o japonês que ficava a duas quadras do Ap. Contei ao Ricardo que convidei sua família para um jantar e ele ficou um tanto feliz. Nos servimos da culinária oriental e demos uma volta pelo centro. Um vento gelado nos acertou e o Ricardo se agarrou em mim com frio.

– acho melhor irmos pra casa Rico.

– rsrs, também acho. Amor?

– diga.

– somos felizes não somos?

– poxa garoto, claro que somos felizes. Somos muito felizes. – disse sorrindoContinuaSe eu mordi a fronha???, Rasguei ela toda meu amigo, kkkkk, nunca senti uma dor tão aguda na minha vida, que isso... mas garanto heim, nunca mais me aventurei por esses caminhos não..kkk, isso é coisa pra MACHO!Prefiro ficar no meu cantinho, comendo quietinho,,hahahah, o Rico gosta e fica feliz assim , eu fico também rsrsr. Efim, muito obrigado pelo carinho de voces.. e desculpe os erros... beijão grande a todos.

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Comentários

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Acho que tão fofa essa história, pena que o Edu,sumiu.

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Saudades desse casal fofuxos espero que algum dia vc volte só para dizer que esta tudo bem com vcs.

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Esse conto entrou para a lista dos meus preferidos!!! Beijinhos e muita felicidade!

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EDU CADÊ VOCÊ? SENTINDO FALTA DO TEU CONTO. VOLTA A POSTAR POR FAVOR.

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Edu cade vc cara volta a postar seu conto!!!!

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Voltem a postas, saudads2 da história de vocês. Bjs2

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Agora vocês podem ir treinando com a afilhada, para quando tiverem o de vocês hihihi. É bem decepcionante as pessoas persistirem que todos devem ser hetero, se fosse tão ruim assim não teria essa ascensão de homos de umas décadas pra cá. Desisto de bater de frente com.essas pessoas, é a mesma coisa de estar falando com uma porta. Ainda bem que seu pai não te prejudica em nada da sua vida, conseguiu crescer sem a presença dele, parabéns. Sua mãe não é a única a querer separação por conta do preconceito do pai, dos contos que li algumas separaram e outros casos o pai (depois dessa pressão da esposa) voltou a conversar com o filho e manteve o casamento. Mas o que é uma desgraça para um serve de conhecimento/força para outros. E o Rico se mostra um lord nesses momentos, te mostrar que ele te ama independente do que pensam. Abraço :P

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Edu, lindo demais tua história. tú merece toda felicidade do mundo, cara de carater, hombridade...muito lindo !!!

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Identifiquei-me total com esse capítulo. Amanhã fará um ano que eu e meu pai não nos falamos, nenhuma palavra sequer, nem olhares (e moramos na mesma casa) isso porque o pensamento dele é antiquado, retrógrado e podre como o do seu pai. Não sinto pena de mim, não sinto pena e ti, sinto pena de pessoas como eles porque se privam, em nome de um preconceito idiota, de viver/conviver com pessoas boas como nós, boas porque conhecem o verdadeiro poder do amor ao ponto de contrariar o que dita toda uma parte da sociedade como ser "normal" e "moral".

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Heeeey =D Finalmente terminei de ler todos os capítulos *-* Finalmente não, agora não tem mais o que ler >.< Sua história é o máximo *-* Espero pelos próximos capítulos. Rico é um fofo haha' Um beijo pro casal e até a próxima =)

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Kkkkkkkkkk coitado da fronha

imagino sua situação com seu pai a única q eu falei foi minha irmã depois disso td mudou ingênuo eu q pensava q a tínhamos uma relação MT forte MT próxima

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Nossa cara pena que teu pai nunca te entendeu, ele que perde de ter do lado um cara como tu, incrível, fofo, amoroso e outras qualidades que tu tem aos montes. Nossa não canso de dizer que acho o amor de vocês dois lindo demais.

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Simplesmente apaixonada por essa história, esse seu pai parece da idade da pedra!

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