Erykinho: Obrigado. Espero que seja mesmo sucesso. Valeu por Comentar S2
Ycaro luan: Valeu Cara. S2
Crazy Nerd: *-*. S2
Jigsaw#: Não vou nem responder.
Nando Fer: É, também espero. Obrigado. S2
Thiago Silva: Valeu Cara. S2
Cap.4
Passei o dia todo pensando se deveria contar pra ele ou não. Pensei no que perderia, e no que ganharia se contasse pra ele, que estava gostando dele. Ainda me perguntava como podia ter deixado esse sentimento surgir, não sabia se ele era ou não gay. E se for, não sabia se ele iria gostar de mim. Fiquei tão indeciso, que decidi não ir mais a praça. Fiquei em casa, e não telefonei avisando que não iria. Logo, estava deitado quando alguém abriu minha porta de uma vez.
- Porquê você não me avisou que não iria- falou ele- o quê tanto você esconde que não pode me contar
- Acho que você não vai gostar de saber
- Porquê
- Porquê não ora- falei, com vontade de acabar com aquele assunto.
- Mas o que de tão ruim você está me escondendo.
- Eu não sei se é ruim, quer dizer, não é ruim, é sei lá, é diferente.
- Diferente porquê- eu comecei a ficar bem nervoso, porque não suporto muita pressão. E não consegui falar mais nada- você está bem- nessa hora abaixei a cabeça, e continuei calado- tá, se você não quer falar, eu vou embora. Mas isso não fica assim, eu já estou preocupado com você- não sei da onde me veio coragem, mas eu me levantei quase correndo, e o segurei pelo braço.
- Não vai não- falei
- Você vai me contar- falou ele
- Eu tenho muito medo da sua reação
- Mas me envolve tanto assim
- Sim- falei voltando pra cama- você não tem nem ideia do que eu esteja falando Flavinho.
- É uma coisa diferente, você acha que eu não vou gostar, tem medo da min...- falou ele, quando se virou na minha direção.
- Você, g-o-o-s-s-t-t-t-a-a d-e-e m-i-i-i-m- somente abaixei a cabeça. E então ele foi em direção a porta do quarto, saiu, olhou pra dentro, e sorriu.
O que aquilo significava, eu estava muito confuso. O que será que tinha acontecido com ele, será se ele tinha gostado da noticia que tinha recebido, o que aquele sorriso significava. Milhões de perguntas sem respostas. Como a cabeça de um adolescente apaixonado, que nunca soube o que é o amor de verdade, é confusa. E mais confusa ainda, é se você estiver apaixonado por um homem. Eu não sabia o que esperar. Eu não sabia se a qualquer momento ele viria ao meu quarto, me xingaria, me chamaria de viado, de bicha. Mas também não sabia se ele viria aqui, e retribuiria ao meu sentimento. Eu esperava que fosse a segunda opção. Fiquei praticamente mais de duas semanas esperando por essa resposta. E nada. Ele passou a me evitar. Eu o via de longe, sempre tão bonito. A minha vontade era de correr lá, beijar ele. Mas eu não tinha coragem de tomar essa iniciativa. E ainda tive muita coragem, quando abri meu coração pra ele. Os meus dias estavam tão vazios sem ele, sem a alegria dele.
- Ai meu filho, eu tive o trabalho de fazer lasanha, o prato que você mais gosta, e agora não quer comer- falou minha mãe
- Ai mãe, não tô com fome, só isso.
- Tem alguma coisa acontecendo com você
- Não mãe, só não estou querendo comer mesmo, só isso- falei, saindo da mesa e indo para o meu quarto. Logo que entrei, me joguei na cama, e me debulhei em lágrimas.
Como eu tinha sido tão idiota de pensar que um garoto tão lindo, meigo e carinhoso, ia querer ficar comigo. Ele não é gay. E ainda mais, perdi a amizade dele, que era uma das coisas que eu mais temia. E ver ele se afastando por vontade própria de mim, era mais doloroso ainda. Agora o que eu mais queria era dormir, num sono profundo, e só acordar quando ele já não estivesse mais na minha mente, e fosse como qualquer pessoa ao meu ver. Mas isso não era possível. O Meu destino queria me ver sofrer, queria me ver chorar. Só pode. Porquê é tão difícil arranjar um amor correspondido. Fiquei por horas me perguntando sobre isso, até que acabei pegando no sono de tanto chorar e pensar naquele garoto. Acordei com alguém me chamando.
- Ei acorda- falou alguém, que eu não reconheci a voz, de sono.
- Me deixa- falei, virando de lado na cama.
- Ei, acorda, eu quero falar com você- só me mexi
- Olha pra mim Eduardo- agora eu já estava começando a pensar
- Quem é- falei limpando os olhos
- Não me reconhece mais não. Sou eu, o Flavinho
Nessa hora forcei a vista, e vi aquele garoto lindo, que a muito tempo eu desejava.
- O quê você está fazendo aqui- falei, me ajeitando na cama.
- Eu vim te dar uma coisa
- O quê
E então ele puxou o meu rosto, e me deu um beijo dos bem beijados mesmo. Super gostoso, quente, amoroso, carinhoso, afetuoso. Me deixei levar naquela boca gostosa dele. Ele me abraçava bastante, e me amassava bastante, passava a mão nos meus cabelos, no meu rosto. Até que eu voltei a olhar pra ele, e nós paramos. Eu estava em êxtase, e via um sorriso lindo. Me perdia naqueles olhos, muito lindos. Até que ele me beijou novamente, dessa vez mais forte, com mais pegada. Avançou sobre mim, e subiu sobre a cama, e ficamos nessa troca de carinho por um tempo.
- Por que você fez isso- falei
- Porquê me deu vontade- falou ele
- Olha, se você não vai me dar nenhuma chance, não faça mais isso, eu vou sofrer mais. Se você está fazendo isso por pena, vai ser melhor você não fazer mais- falei, me virando pro outro lado.
- Mas quem disse que eu estou fazendo isso por pena- falou ele chegando mais perto, o calor dos nossos corpos, um em contato com o outro. Isso é mágico.
- Qual seria o motivo pra você fazer isso, a não ser por pena- falei, tentando me afastar.
- Amor
Continua.
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