Como Chamas 4x01: SE A CARAPUÇA SERVIR... (Estréia da Temporada)!

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1131 palavras
Data: 04/11/2013 20:53:39

Como Chamas 4x01: SE A CARAPUÇA SERVIR...

(Estréia da Temporada)

Eu, Felipe, meu pai e minha mãe nos sentamos na sala de minha casa, que agora havia um novo sistema de alarme e novas fechaduras. Uma mulher que eu não sabia o nome estava sentada na poltrona, de frente para nos.

Era a tarde do dia seguinte a tudo que havia acontecido. Ate eu descobrir que a pessoa que queria me matar era um cara que eu costumava chamar de irmão. Algumas horas antes, havia contado toda a história para meus pais e o detetive Jones. Mas toda a história mesmo, desde minhas ferias em Porto Seguro ate esse ultimo ataque com Nick. Felipe havia feito cara feia quando mencionei o motivo de Mike me arrastar para o meio de tudo aquilo.

A mulher na sala com minha família era a suposta "mãe" de Nick, ou pelo menos do garoto que viria para minha casa.

- Isso é uma completa loucura. - ela falou. - Nunca vi esse garoto na minha vida. Ela disse quando mostramos a foto de Nick.

- Não tenho um filho, na verdade, tenho uma pequena menininha de cinco anos e me casei no mesmo ano que você Victor.

Meu pai olhou para mim, como se dissesse desculpas por trazer um estranho para casa que pretendia me matar.

Felipe segurou minha mão e apertou. Entrelacei meus dedos aos dele e sorri.

- Mas tenho que admitir que estou surpresa por você ter acolhido alguém só por estar associado a mim. Ela continuou.

- Bem, éramos amigos, acho que faria a mesma coisa por mim.

- Certamente.

- Sinto muito por tudo que aconteceu com você. Ela falou olhando para mim.

- Obrigado, mas já ta tudo bem.

- Não, não esta. - falou meu pai me olhando. - Tem um maluco por ai querendo machucar você. Enquanto não pegarem ele não está tudo bem.

- Mas ele não vai tocar em você, pode apostar que vou acabar com ele se eu o ver por ai. Felipe falou pela primeira vez na noite. O que me deixou menos preocupado. Afinal, nada como uma tentativa de morte para concertar as coisas.

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Felipe se sentou no banco na varanda e eu fiquei de pé atras dele minutos depois. Dei uma olhada para os repórteres que estavam acampando em frente a minha casa. Toda a história de perseguidor e Nick - quer dizer Samuel - chamou muita atenção e o telefone não parava de tocar de pessoa querendo marcar entrevistas. Alguns ate queriam me pagar.

- Vai terminar comigo? Perguntei logo.

- Não, porque? Perguntou Felipe se virando para mim.

- Bem, eu fiquei com seu irmão e menti sobre muitas coisas. Vou entender se estiver...

- Sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei quando seu pai me disse que era Nick quem estava atras de você? - Balancei a cabeça negativamente. - Eu queria matá-lo, Dan. E eu tentei, você viu. Quando a ideia de que você poderia morrer me ocorreu foi como se pela primeira vez eu notasse que não consigo e não quero viver sem você.

Suspirei, com os olhos já cheios de lagrimas. Aquela havia sido o tipo de coisa que eu queria ouvir, mas por ser Felipe quem dizia mudava tudo.

- Realmente não se importa? Perguntei.

- Há uma pequena chance de eu socar o meu irmão. Mas ta tudo bem.

Ele se levantou e me abraçou. Secando o rosto comecei a sorrir.

- A parte que você mataria por mim me assustou um pouco. Falei rindo. Levantei o rosto e ele me beijou delicadamente. Então, um flash pipocou e então um milhão deles veio em seguida. Puxei Felipe para dentro.

- Te amo.

- Não, eu te amo. Ele falou.

- Dan, visita! Gritou minha mãe da sala.

Agora era assim, todo mundo que vinha visitar tinha que passar por minha mãe. Descemos as escadas correndo. Meus amigos estavam todos na sala de estar. Kristen ao lado de seu gêmeo super gato, Marcie no outro lado da sala, Jordan, Amanda e Gregori dividiam o sofá grande. Pelo visto as coisas não tinham se acertado entre ele e Marcie. Ainda! Eu daria um jeito nisso.

- O que estão fazendo aqui? Perguntei.

Todos se levantaram e passaram os braços em volta de mim. Era tão bom saber que depois de tudo eles estavam ali, prontos para me ajudar.

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Naquela noite, minha mãe estava fazendo o jantar na cozinha, meu pai estava em seu escritório de porta aberta, e eu e meus amigos estávamos espalhados pelo chão do meu quarto, jogando conversa fora quando senti meu celular vibrar no bolso. Suspirei.

Provavelmente era mais uma mensagem de Nick, desta vez não precisava se esconder atras de SMS.

- Vou ao banheiro. Falei me levantando e indo para o corredor. Entrei no banheiro separado dos quartos e peguei o celular. Havia um remetente nele, o que queria dizer que não era Nick. Ele não usaria um número identificável com a policia procurando por ele, usaria?

VENHA ME ENCONTRAR NO BECO DA RUA DE TRÁS A SUA CASA. AGORA.

Era o que dizia a mensagem.

QUEM É? Mandei de volta.

NÃO UM ASSASSINO SERIAL, COM CERTEZA. MAS VENHA, POSSO AJUDAR VOCÊ.

Pensei por dois segundos se aquilo não poderia ser uma armadilha de Nick. Podia ser e eu ia cair como um idiota, mas não desta vez. Se fosse ele, eu estaria pronto. Enfiei o celular no bolso da jaqueta que eu usava e corri para a varanda aonde Felipe e o delinquente caíram. Coloquei os pés para fora, travei um deles e uma mão na cerca ao lado da janela e desci. Céus, como era bom que os repórteres não tivessem encontrado o buraco na cerca-viva do vizinho nos fundos da nossa propriedade. Passei e continuei correndo ate o beco. Antes de entrar, apanhei um grande pedaço de madeira ao lado da grande lata de lixo e me abaixei. Nick estaria ali a qualquer segundo. E então ele surgiu, no escuro usando uma camisa branca. Quando ele virou de costas, me aproximei de fininho. Seu cabelo estava escuro e ele parecia mais alto, talvez tenha assumido sua verdadeira identidade.

Ergui o braço, mirando a cabeça dele, mas quando dei o golpe, ele se virou rapidamente e segurou a outra extremidade do pedaço de madeira. Reflexos de um gato. Com medo, soltei a ponta que eu segurava e comecei a correr. Ele não me pegaria ali. Mas ele era mais rápido e me puxou para o chão. Cai e me virei, me arrastando para trás. Mas entao ele saiu do escuro para a fraca luminosidade dos postes na rua. Um suspiro longo escapou de minha garganta.

- Depois de tudo é assim que me recebe? Falou o garoto rindo.

- John? Falei ofegante.

- Sentiu saudades?

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Muuito bem pessoas, estou de volta com uma temporada completamente nova e definitiva. Espero que gostem e obrigado por lerem o conto.

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Comentários

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Quero oDan com o Felipe!Muito bom,um dos melhores contos atuais na minha opiniao!

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