Os olhos curiosos e atentos de Paulo mostrava claramente que ele nunca esteve no parque da Rua 123. Do estacionamento ele percebeu que havia uma pequena elevação no centro do parque, no topo se encontrava uma fileira de grandes ipês brancos e amarelos, com alguns bandos debaixo deles. Os ipês estavam carregados com suas belas flores, que caiam sobre a pequena trilha que levava para o bosque. Caminhando entre os ipês os garotos foram para o outro lado da colina, para o pequeno lago que se estendia do pé da elevação até o fim do bosque. O lugar preferido de Diego. Que deixou Paulo esperando por ele debaixo de uma pequena arvore, que Paulo ficou intrigado em descobrir cada parte da árvore, suas mãos e olhos curiosos percorreram toda ela. Ele nem percebeu o tempo que Diego levou para trazer as fritas que comprara ali ao lado. Esse seria o café da manhã dos garotos. Fritas com refrigerantes. Com cuidado Diego levou a conversa para o assunto que ele mais queria falar com Paulo, mas que, ontem não tivera coragem de dizer.
― Então você não ai voltar mesmo? ― Diego começou, com um tom simples e sem rodeios. Depois de tomar um pouco do refrigerante ele só ouviu o barulho de Paulo mastigando e gesticulando um “não” com a cabeça. Depois de reunir coragem ele fez a pergunta que o perturbava deste a noite passada. ― Mas e sua mãe sabe que seu pai... faz isso com você?
― Não, ou sim. Quero dizer, ela deve desconfiar, mas o que eu faço não importa a ela tão pouco o que ele faz ― a tristeza era clara nos olhos de Paulo. Diego ficava com angustia só de pensar no sofrimento que Paulo estava passando. ― Por que quer saber? ― ele perguntou, de repente.
― Tipo, se meu pai fizesse isso comigo minha mãe iria no mínimo o mandar ir embora de casa ― respondeu Diego, jogando os braços para trás, reclinando a cabeça para cima. O céu estava lindo, sem nuvens, com uma temperatura perfeita para fazer qualquer coisa. ― Eu acho ― disse ele, virando a cabeça para Paulo por alguns segundos, depois voltou a fechar os olhos sentindo o sol arder em sua pele.
Paulo deitou na grama que se aquecia com o início da manhã de domingo e fechou os olhos, lentamente caiu em um sono. Logo depois Diego vez o mesmo. Os dois perderam a noção do tempo que ficaram ali. Quando abriram os olhos novamente viram que o sol já estava alto ― provavelmente já passa do meio dia ― sugeriu um deles limpando a grama que ficara em seu cabelo. Sim. Já era mais de meio dia e, Diego tinha perdido a hora do almoço, chance perfeita sua mãe brigar com ele.
― Ei acalme-se! ― Paulo gesticulou, sendo mais rápido que o primo o pegando pelo braço. O que ele não contava era que, ao fazer isso Diego perdeu o equilíbrio e caiu em cima dele. Paulo o cercou com os braços quando ele quis se livrar dele. ― Você já esta atrasado... fique mais ― pediu Paulo com um sorriso juvenil. Ele tinha razão se a mãe de Diego já iria brigar com ele, os dois tinham que aproveitar alguma coisa pelos menos.
― Não Paulo... não ― disse Diego, relutando para desviar dos beijos que o primo persistia em dar. ― Não ― disse ele, finamente, cedendo a um beijo, mas desviando do outro. Ele aceitou um sim, ou não. Até que finamente Paulo ganhou. Diego segurou na cintura do primo e se deitou jogando Paulo em cima do seu corpo. ― As pessoas vão ver ― alertou Diego, mas ele mesmo não ligava para isso. Beijar seu primo que tanto o ama era mais importante que qualquer coisa no mundo.
― E eu ligo? ― perguntou Paulo, fazendo um sorriso malicioso que deixou Diego excitado.
Os dois se beijaram sem medo de qualquer coisa. Enquanto seus lábios estavam dançando um no outro, era com se; uma esfera os prendesse juntos em seu próprio mundo. Sem dor ou qualquer sentimento ruim.
Diego foi ousado ao colocar as mãos sobre a camisa de Paulo e começar a tira-la aos poucos, delicadamente. Ele apreciava cada parte do corpo do seu primo. No início, Paulo hesitou e levou as suas mãos junto às de Diego e a segurou firme para que ele não a tirara-se sua camisa. As marcas ainda estavam ali, não como na alma de Paulo, mas estavam ali sumindo aos poucos. Como prova do que aconteceu.
― Tudo bem ― disse Diego, roubando um beijo dos lábios tensos em sua frente. ― Não a porque que temer ― ele começou a ganhar a confiança de Paulo ao poucos. Demorou, mas Diego conseguiu deixar o abdômen do seu primo nu.
― Eu te amo ― Paulo falou novamente à frase que dava a Diego uma incerteza, mas agora sua voz não era triste e tremula como na noite anterior. Agora a voz de Paulo era grossa, sedutora e continha uma paixão única.
― Eu também ― disse Diego, roçando aqueles lábios nos dele.
Não havia quase ninguém daquele lado do parque. Os dois estavam praticamente sozinhos. Com companhia dos pássaros nos grandes ipês e dos patos que catavam no lago, próximo à margem. Uma brisa veio do lago os fazendo sentir um frio inesperado. Que só passou quando alinharam seus corpos uns aos outros em uma excitação crescente. Diego sabia que não podia ir, além disso, ― beijar e alisar a barriga do seu primo ―, mas porque, então, ele sentia algo que o fazia arriscar cada vez mais? Porque ele agora estava desabotoando a bermuda Calvin Klein Jeans Azul Yale de Paulo?
― Não Di ― Paulo ofegou, com dificuldade também para falar. Como se uma bola estivesse presa em sua garganta. ― Alguém pode ver. Melhor ter cu... i... da... do... ― ele simplesmente não resistiu aos dedos finos de Diego rompendo sua cueca boxer. Paulo olhou para o lado quando sentiu um ar frio bater em seu mastro ereto.
― Eu sempre tomo cuidado ― disse Diego, com um ou dois dedos sobre os lábios de Paulo. Ambos se reuniram em um beijo delicado, gracioso, mas que continha uma paixão que vivia queimando como o sol dentro dos dois. Dez segundos depois, Paulo nem parecia ser o que resistira no começo, agora mordia os lábios se contorcendo nas mãos de Diego que o masturbava. Diego não hesitou em acelerar o ritmo quando Paulo deixou gemidos saírem como uivos. Ficando somente uma mão no mastro de Paulo, Diego usou a outra para arranhar as costas de Paulo. Do pescoço a bunda os dedos de Diego não perdoarão nenhum lugar. Ele sentia as veias do pau lindo e grande de Paulo passar dentre seus dedos. Indo e vindo. Subindo e descendo. Ele se movia de todas as formas que conseguia. Os dentes de Paulo se estremeceram e sua respiração diminuiu a cada jogo de mão de Diego.
― Vou... gozar ― sussurrou Paulo, levando a cabeça de Diego para baixo com as duas mãos. Diego logo abocanhou o mastro de Paulo e segurou os lábios fechados em circulo. Depois disso ele sentiu algo jorrar entre seus dentes. Um líquido bem mais grosso que sua saliva, mais salgado que o suor de sua testa e quente como o pinto que estava entre seus lábios. O esperma era morno e delicioso de se beber. Diego se levantou e beijou Paulo ainda com esperma entre os dentes. Nesse beijo os dois dividiram o esperma de Paulo que foi de uma boca a outra. De um sorriso para outro ― puro prazer adolescente.
Paulo puxou a bermuda, Calvin Klein jeans azul Yale, para cima e guardou o pinto dentro da cueca boxer. Só então, ele se lembrou de olhar para os lados. Não havia ninguém ali. Pelo menos ninguém que se importou com o que viu.
Diego se deitou na grama e Paulo veio por cima dele o beijando. Os dois se fitaram por algum tempo. Depois Paulo disse:
― Eu quero... bom é estranho dizer isso, mas ― ele olhou nos fundos dos olhos de Diego. Paulo respirou fundo e continuou com um brilho nos olhos. ― Diego, você quer namorar comigo? ― ele perguntou se levantando de cima de Diego o ajudando a ficar de pé, depois, gentilmente pegou nos dedos, que a pouco o masturbou, e se ajoelhou no gramado.
Diego olhou para baixo e viu o brilho nos olhos do primo se intensificar. Ele percebeu que algumas lágrimas estavam causando o brilho que ofuscava sua visão. Com cuidado ele estudou a feição de Paulo. Aqueles olhos lindos, há quanto tempo ele já os via? Desde criança. Diego se lembrou do primo que ficou ao seu lado durante toda a vida. E agora aquele muleque que sempre o defendeu das outras crianças estava pedindo ele em namoro. Um turbilhão de pensamentos felizes e tristes passou pelos olhos de Diego que brilham iguais ao do primo. A respiração de Diego acelerou. Ele fechou os olhos esperando que quando os abrisse tudo não fosse apenas um sonho.
― Aceita? ― perguntou Paulo novamente, segurando com mais firmeza a mão de Diego.
Diego abril os olhos mais uma vez. Ele sorriu de orelha a orelha quando percebeu que não estava sonhando, com um sorriso meio sem jeito ele tentou dizer alguma coisa, mas uma voz familiar o chamou de cima da colina.
Os dois olharam para o chão e para suas roubas e, por fim olharam para cima e viram o Sr. Teodoro descendo a pequena coluna. Ele descia com uma velocidade lenta para sua idade.
― O que estão fazendo aqui? ― ele perguntou, depois de quarto minutos descendo.
― Estávamos dormindo... ― Estávamos lendo... lendo... dormindo...
Os dois mentiram ao mesmo tempo. O que não deu muito certo já que a feição incrédula do Sr. Teodoro foi instantânea. Só depois de dois segundos ambos perceberam que seus dedos ainda estavam enlaçados. Diego soltou a mão de Paulo e deu meio passo em direção ao pai. E disse:
― O que faz aqui? ― ele perguntou, olhando em volta.
― Sua mãe esta dando muitos gritos ― ele riu. Os garotos se entre olharam, mas não viram a graça em seus olhos. ― Eu gosto desse lugar. Quero esquecer um pouco do trabalho e limpar a mente ― ele mentiu, mas não ia falar ao filho que sua amante o esperava de baixo de um ipê florido. Isso era assunto dele assim como o do filho e seu parceiro sexual.
― Tio, foi culpa minha o Di ficar aqui até agora ― Paulo se antecipou para limpar a ficha de Diego. ― Já era pra ele estar em casa.
― Para ouvir gritos e reclamações? Você vez bem em ficarrr ― eles não entenderam muito bem, porque Gabriel disse “ficar” de um jeito estranho. ― Com ele aqui. E a propósito meninos querem me falar alguma coisa?
Diego sentiu o vendo tocar sua pele de um jeito aterrorizante. Ele deu outro meio passo para trás e balançou a cabeça em um “não”. Se ele abrisse a boca era bem provável dizer: eu sou gay e estou namorando o Paulo. Então achou melhor não dizer nada.
― Muito bem ― disse ele dando um sorriso no canto da boca para Diego, depois olhou para Paulo e lançou seu famoso olhar “não minta para mim”. E o feito foi imediato. Paulo encarou Diego e engoliu em seco. ― Tem algo a me dizer Paulo?
Diego viu o olhar de atração de Paulo se transformar em um olhar assustado. Como de uma criança que perdeu a mãe. Ele não ia dizer nada de Diego, já que, o próprio Diego não dissera nada. Se lembrando do que dissera a Diego há, mais ou menos, dois anos “eu prometo guardar seu segredo de todos” ele deu um passo para frente e cochichou no ouvido do Sr. Teodoro.
― Minha nossa senhora! ― a boca aberta em formato de ovo e, os olhos arregalados de Gabriel deixaram Diego apavorado. Ele se perguntava o que Paulo dissera ao tio. ― Bem, vamos falar disso mais tarde. Por hora continue dormindo no quarto do Diego. Tenho certeza que ele não vai se incomodar de ficarrr ― novamente aquele tom de voz estranho e a palavra “ficar” destacada das outras. ― Com você.
― Esta bem ― disse Paulo, se afastando do tio e ficando do lado de Diego. Tão perto que os dois quase se tocaram.
― Você sabe disso Diego? ― perguntou o Sr. Teodoro, roçando o queixo.
― Do que? ― perguntou Diego perdido no vendo e no medo que reinava em seu coração.
― Ele sabe sim, foi a primeira pessoa para quem eu contei ― explicou Paulo. De repente os olhos de Diego se aquietaram e ele percebeu do que eles falavam ― do que o pai de Paulo vez a ele. Ele lembrou comum sorriso.
― Bom, vejo que vocês são bem próximos ― os olhos de Gabriel escondia uma verdade. E isso consumia Diego a cada segundo. Ele quase disse tudo para o pai, mas faltou lhe coragem.
― Somos sim, bem próximos ― era só o que faltava. Paulo cair na lábia do meu pai. Ele ainda quis continuar falando, mas dei uma cotovelada em seu braço que o fez engolir as palavras tolas.
― Então garotos... Tenho que ir ― anunciou o Sr. Teodoro, depois de ver uma imagem passar entre os ipês do bosque. Ele se afastou deixando os dois conversando.
―Paulo, foi só eu. Ou meu pai esta desconfiado de nós dois? ― perguntei, em um tom baixo ou ele poderia escutar enquanto se afastava de nós.
― Eu acho que disse umas coisinhas na noite de natal. E de lá pra cá, ele tem me olhado estranho sempre que estou com você ― respondeu Paulo, despreocupadamente com um sorriso.
― Paulo! ― dei um tapa no ombro dele e fiquei olhado feio para ele. ― No caminho para casa quero saber o que andou falando para o meu pai.
David não sabia para aonde iria ou o que fazer. Será melhor ficar esperando? Ou deveria sair procurando? Será que ela esta bem? Ele não iria sossegar enquanto a mãe não aparecesse. Cedo ou tarde ela iria aparecer. Ele ficou andando pelo quarto feito louco. Até que ouviu algumas vozes alteradas do lado de fora. Era sua mãe e como sempre tão gentil. Igual a um cavalo.
― Aonde a senhora foi? ― David perguntou tentando abraça-la.
― Eu quero ir embora ― disse ela, sem dar atenção para ele ou qualquer outro que estava falando com ela.
― Mas porque a senhora quer ir embora? Você tem que ficar ― ele disse, relutando para não alterar o tom gentil que sua voz fingia.
― Porque eu sou louca ― ela gritou, dando um tapa na cara de um dos seguranças que a trouxe para o quarto. ― Seu traste...
― Mãe! ― disse David, indignado.
― Enfermeira ― disse o doutor em uma voz alterada.
Depois de alguns segundos uma enfermeira entrou no quarto com uma seringa nas mãos. Ela foi tão eficaz que David não conseguiu deduzir qual era a cor do remédio que ela aplicara no braço de sua mão, que gritou palavrões quando ela terminou. Ele sentiu seu rosto ficar vermelho. Como se tivesse levando um tapa na cara. A vergonha do que ela estava fazendo o estava deixando louco.
― Ela vai dormir― disse o doutor quando ela já estava imóvel, quase dormindo. ― Podemos conversar lá fora.
― Claro ― disse David o acompanhando.
Quando os dois saíram uma enfermeira entrou para ficar vigiando a Sra. Freitas. David olhou para trás entre os ombros. Depois se voltou para o doutor que limpava a testa com as costas das mãos. Ele respirou fundo e disse:
― Encontramos sua mãe no estacionamento. Eu diria que ela está mais que bem ― apesar de parecer estar dando uma boa notícia os olhos enrugados do homem não diziam isso. ― Os exames chegaram essa manhã. ― ele estendeu um chumaço de folhas para ele.
― O que é tudo isso? ― perguntou David, depois de um tempo analisando cada exame.
― Isso mostra que sua mãe não precisa ficar no hospital se não quiser ― ele viu os olhos de David brilharem, dali por diante cada palavra seria difícil de dizer. A notícia era péssima. ― Não importa o que fizermos ou que hospital ela esteja... ― ele deixou a frase no ar.
David percebeu do que se tratava. Seus olhos mergulharam em lagrimas traidoras que ele tentava segurar. Mas algumas caíram na frente do doutor. Ele não chorava na frente de ninguém. Isso nunca!
― Aqui diz o tempo?
― Esse é um dos problemas, nunca se sabe. Pode ser agora, ou amanhã, ou até mesmo daqui há anos.
― Então minha mãe vai morrer. De qualquer jeito― ele disse a si mesmo virando as costas para o doutor e invadindo o quarto.
David se apoiou do lado da cama segurando a mão de sua mãe. Agora ela poderia deixa-lo a qualquer momento. E isso era agonizante para ele. Saber que sua mãe iria morrer, mas não saber quando isso era a pior coisa do mundo. Ele não poderia contar isso a ela. Nunca! Ou, ela ficaria louca. Ele não escondeu as lagrimas quando a enfermeiras os deixou a sós. Suas lagrimas caiam como uma chuva intensa. Seu coração se acelerou e sua respiração começar arfar. Ele não iria aguentar viver com isso. Como viver sabendo que a pessoa que você mais ama pode morrer a qualquer momento? E não poder fazer nada para ajudar.
Ele ficou horas inteiras ao lado da mãe. Esperado que ela acordasse. E quanto mais o tempo passava mais ele ficava preocupado. Por que ela não abria os olhos? Ele pensou em chamar ajuda para ver porque ela não se levantava, mas a calma respiração que ela soltava o deixou ali. Ao lado dela. Com dificuldade ela abriu os olhos e tentou dizer alguma coisa, mas não conseguiu. Ele tomou a frente e logo falou:
― Vamos para casa. Não é isso que a senhora tanto quer? ― ele olhava para ela tentando esconder sua dor. Quase impossível de fazer isso. Mas pelo bem dela. Ele tinha de fazer ou tentar. ― Vamos para casa ― ele repetiu vendo um sorriso brotar no rosto dela.
Depois que os garotos foram para casa. Gabriel caminhou para perto da mulher que andava ansiosa entre os ipês. Ela sorriu para ele quando viu o brilho passar entre aqueles olhos atraentes. Ele a laçou em seus braços e a puxou para um beijo rápido. Depois de se afastar ele perguntou:
― O que minha professora vai me ensinar hoje? ― após dizer isso, ele a puxou para outro beijo. Mas esse foi longo, com línguas dançando, corpos quentes se alinhando e mãos andando por lugares íntimos. Ele passou as mão entre os cabelos da mulher. Depois do beijo ela beijou o ombro da mesma e pegou na mão dela a levando para dentro do bosque.
Continua...
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