Diário do Higor - 01

Um conto erótico de HB
Categoria: Heterossexual
Contém 673 palavras
Data: 01/11/2013 18:08:31

Aquela seria a ultima semana de apresentação do musical e vovó viria ao Rio para me assistir.

Havia me identificado muito com essa nova companhia de teatro. Estava contente por ter conseguido, tão rápido, um grupo tão democrático, onde eu podia aplicar tudo que aprendi. O musical foi ideia minha, eles nunca tinham feito antes. Tudo bem que era um musical infantil, mas pra quem está começando, tudo é experiência. Meu irmão sempre dizia que só havia conseguido esse espaço porque estava saindo com a Camila. Eu já acredito que não. A síntese do grupo é essa, todos colaboram e colocam ali um pedaço de si. Mas de certa forma, eu sentia que os outros atores pensavam o mesmo que meu irmão, afinal, eu estava com eles há apenas dois meses e era mais fácil pensar que eu só me destacava porque comia a chefe.

Camila era mente aberta. Era mais velha, 26 anos, recém formada como eu. Ela queria inovar, na vida profissional e na pessoal. A única coisa que Camila não fazia era fumar maconha, por isso, dizia não ter sucesso no amor. Todos os caras que saiam com garotas mente aberta, eram maconheiros. Já eu não, estava mais interessado nas aventuras que ela propunha na cama. Nosso sexo era divertido. Era único. Diferente. Ela era magra, mas tinha seios fartos e era bem safada. Era diferente, ter tesão no papo, nas piadas cult, nas abordagens inéditas. Eu estava acostumado com aquelas mulheres carnudas, tipo panicat. Mas pelo menos com Camila não tinha frescura. Ela havia me proposto um ménage, pois dizia sentir muito tesão em uma amiga, muito gostosa por sinal. Eu estava louco, não via a hora de devorar aquelas duas. Fiquei com isso na cabeça.

Na sexta-feira, após a ultima apresentação, Camila iria pra Itália. Na véspera, passei a noite na casa dela ajudando a fazer as malas e contando minhas experiências em terras italianas. Teríamos duas semanas de folga e como ela passaria esse período fora, aquela era nossa despedida. Rimos muito, era impressionante como qualquer momento com ela era sempre muito divertido. Um pouco depois da família dela se recolher para dormir, terminamos as malas. Estávamos exaustos e famintos. Fomos a cozinha comer e, enquanto ela preparava sanduíches, liguei o rádio-relógio que estava encima da geladeira. Eram três da madrugada e tocava Chico Buarque. Ela me olhou de canto. Nós adorávamos aquela música.

"O meu amor, tem um jeito manso que é só seu.

E que me deixa louca,

quando me beija a boca minha pele toda fica arrepiada.

E me beija com calma e fundo

até minha alma se sentir beijada."

A convidei pra dançar. Enquanto ensaiávamos passos no meio da cozinha, ela ria a comentar todo o nosso clichê.

-Todo estudante da PUC idolatra Chico- ela dizia me atacando.

-Não pisa no meu pé, carioca tem mania de achar que tudo é samba- eu provocava.

-Todo surfista é gostoso.

-Toda mulher com covinha nas costas fode bem.

Empurrei ela na pia, arranquei a blusa dela e comecei a chupar aqueles peitos.

Ela colocou a mão na minha calça e começou a aperta meu pau, que já estava duraço. Quando ela sentiu, abriu meu zíper foi sacou ele pra fora. Eu levantei a saia dela e encachei meu pau naquela bucetinha. Ela estava toda molhada. Tirei a calcinha dela, coloquei uma camisinha e mandei brasa. Estava metendo forte. Ela rebolava me enlouquecendo.

Ela arranhava minhas costas e me chamava de safado no pé do ouvido. A sensação de que alguém da casa poderia chegar a qualquer momento, me enchia de tesão. Enquanto eu metia sem piedade, ela gemia e colocava pedaços de sanduíche na minha boca -quero você alimentado, meu gostoso.

Começamos a nos beijar, mantendo o ritmo do sexo.

O gato estava sentado no corredor nos olhando. Ela fazia piada chamado o gato de voyer.

Ela me puxava o cabelo e contraia a buceta. Meu pau estava ficando inchado dentro dela, de tanto tesão.

Entre uma gargalhada e outra, gozamos.

Foi rápido e intenso.

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