Uma noite inesquecível

Um conto erótico de arthur-iniciante
Categoria: Heterossexual
Contém 1798 palavras
Data: 08/11/2013 12:05:56

Meu nome é Arthur, tenho 35 anos e vivo em uma cidade grande do interior paulista, sozinho há dois anos após uma relação de oito, moro num apartamento no centro da cidade, no mesmo andar de um casal de amigos que conheço desde os tempos de escola, que estão juntos desde aquele tempo.

Por incrível que pareça, Fernando e Juliana namoraram por 13 anos, quando casaram-se e a relação desandou. Fernando promovia eventos à noite e Juliana trabalhava de dia em uma loja de roupas. A vida noturna de Fernando fez com que ele conhecesse outras mulheres e no começo desse ano ele deixou Juliana, de maneira honesta, confessou que desejava a ela o melhor, mas que não servia para viver casado, portanto, terminando o que chamou de "enganação", aproveitando a facilidade do fato de não terem filhos.

A separação foi difícil para Juliana. Pelo fato de sermos amigos há anos e de morarmos no mesmo prédio, nossa amizade fortaleceu muito ultimamente. Procurei ser muito sincero e dar força para ela retomar a vida, tornando-se rotineira a visita de um no apto do outro.

Juliana é uma mulher divertida, linda, daquelas que chamamos de "mignon", cabelos castanhos claros, olhos esverdeados, seios bem pequenos e uma bundinha muito bem formada, ela não é alta e chama muito a atenção pelo fato de aparentar ser uma menina.

Durante esse tempo, tornamos confidentes, rimos muito com as possíveis relações um do outro, mais pelo fato de na verdade estarmos "encalhados", tendo em vista que os eventos noturnos de nossa cidade são frequentados por meninos e meninas muito mais jovens do que nós.

O conto que passo a relatar aconteceu na última quinta-feira, durante a tarde ela me ligou se eu tinha programado algo para a noite, pois ela prepararia um jantar para batermos papo. Aceitei prontamente o convite. Chegando em casa, tomei um demorado banho e parti para o apto da Juliana. Ela me recebeu com um delicioso sorriso, trajando um vestidinho confortável, porém elegante, informando que tinha preparado um jantar da culinária japonesa para a noite.

Quase que obedecendo às tradições daquela cultura, nos sentamos no tapete da sala de tv, sendo o jantar servido na mesa de apoio no centro da sala. Juliana abriu um garrafa de saquê e ali comemos, bebemos e conversamos bastante. Falamos do trabalho, fofocas de conhecidos, nossa vida pessoal etc...

Por uma feliz coincidência, na tv começou a passar o programa "amor e sexo", com a Fernanda Lima, que nos despertou a atenção. O nível da nossa conversa, “aditivado” às boas doses de bebida, começou a ser mais picante, ganhando um tom maior quando o tema veio a ser a depilação da atriz Claudia Ohana. Juliana me perguntou como eu preferia. Respondi evasivamente que o que importava era o conjunto. Ela me reprimiu dizendo para não ficar em cima do muro, lançando um olhar e um riso malicioso durante a conversa. Disse então que preferia com menos pêlos, pois achava mais higiênico e melhor para as atividades preliminares. Devolvi a pergunta sobre sua preferência. Juliana respondeu que as mulheres atuais comumente se depilam confessando também ser adepta da depilação. Brincou: "...quer ver???...” o que nos fez rir muito. A conversa passou a ficar totalmente desinibida na medida em que os assuntos eram pautados no programa... A bebida (nesta hora já havíamos passado para o vinho) descia maravilhosamente bem para aquele bate-papo pra lá de picante. Desta vez, eu tomei a iniciativa perguntando sobre fetiches e brinquedos. Ela perguntou se eu estava preparado para a resposta. Fitei-a com ar de interrogação. Ela me confessou ter fantasias e brinquedos, indagando se eu gostaria de ver. Em segundos estávamos em seu quarto com varias caixas que ela retirou do fundo do armário, dentro das quais existia grande variedade de produtos eróticos que ela confessou revender para clientes especiais que freqüentavam sua Loja. Meus queridos leitores, aquilo era um verdadeiro parque de diversões adulto... Percebi ali que a amizade iria tomar outro rumo, mas afinal, éramos adultos, independentes e nos conhecíamos muito bem. Lancei o desafio quase que automaticamente... "Pagaria tudo para te ver vestindo uma fantasia como essa..." Ela também foi espontânea: “... Você está louco??? Ou quer brincar de desafios...” Pronto, a sorte estava lançada e a certeza que eu tinha é que aquela noite, que já estava pra lá de agradável, seria maravilhosa...

Como num jogo de pôquer, não blefei e paguei para ver... “Vamos lá Jú... lance o desafio que estou aqui para pagar...” Ela revirou a caixa e escolheu uma fantasia de “barman” que consistia numa cueca preta transparente, punhos e gravata borboleta que me arrancaram uma gargalhada instantânea. Virando o copo de vinho, me dirigi ao banheiro para me vestir, ficando roxo de vergonha pelo fato da excitação deixar meu membro ridiculamente ereto naquela cueca de pano fino e transparente, deformando-a. Utilizando de uma toalha de banho para me cobrir, retornei ao quarto, pedindo clemência, para pelo menos abaixarmos a luz do local.... Ela aceitou. Riamos muito e, com a luz apagada (utilizamos a da sala acesa), retirei a toalha, iniciando uma brincadeira das mais gostosas que já provei. Entrei de cabeça no jogo, buscando mais uma garrafa de vinho para servi-la... Ela ria muito, elogiando minha performance, bem como, meu corpo para um homem de 35 anos. Tudo fazia parte daquele jogo de sedução, mas faltava a contraprova. Revirei o “parque de diversões” e retirei uma lingerie minúscula. Olhei fundo em seus olhos e disse “... Vai... veste isso pra mim...” Ela colocou o vinho na cabeceira da cama, passou as mãos no meu rosto e me falou “...Arthur, nós sabemos muito um da vida do outro.... também somos maduros o bastante para dar esse passo a frente... promete que não quebraremos tudo de bonito e saudável que é nossa amizade?...” Naquele momento, em que nós homens já não pensamos mais com a cabeça de cima, veio um sentimento diferente, acima do animal homem e mulher, algo mais humano, mais afetuoso, de carinho mesmo. Olhei bem pra ela, estávamos em pé frente a frente “...Essa é uma resposta que tem que ser dada em conjunto...Vamos nos divertir.... Precisamos disso...” disse. Ela primeiramente colocou uma musica ambiente (estilo “lounge”), pegou a lingerie, apagou todas as luzes e foi ao banheiro. Após um tempo, voltou trazendo diversas velas aromáticas (aquelas que ficam em recipiente de vidro) que distribuiu nos móveis de apoio ao lado da cama. Ela vestia uma saída de banho de tecido branco, veio em minha direção e, pegando em minhas mãos, me colocou em pé à sua frente. Instantaneamente, eu a abracei e ficamos de rostos colados, seguindo o movimento da musica. Ela exalava um perfume cítrico, suave, tinha se preparado para esse momento. Ela se virou de costas para mim e ficamos abraçados de frente ao espelho. Minhas mãos percorreram seu corpo até atingir o laço que prendia a saída de banho. Desamarrei-o e naturalmente aquela vestimenta que escondia seu corpo começou a cair. A luz era pouca, mas proporcionava uma visão fantástica da Juliana. Aquela lingerie branca, minúscula, adornava um corpo lindo. Quase explodi a hora que vi aquele singelo fio enterrado em sua bunda. Ela se virou novamente de frente para mim e disse: “...Aposta paga... qual o próximo desafio?...” Respondi com a voz tremula de desejo: “... Você Jú...” e a beijei demoradamente. Era um beijo diferente, de duas pessoas que se conheciam intimamente sem nunca ter se relacionado sexualmente. Riamos seriamente um do outro, uma vontade inexplicável de sermos um só. Deitei-a na cama e comecei explorar aquele corpo com meus lábios, ela se encaixava muito bem em meus braços, fui descendo lentamente, passando pelos seios, os mamilos estalavam denunciando a excitação daquele momento. Dediquei bom tempo passando a língua ao redor daqueles mamilos, enquanto nossas pernas se entrelaçavam de desejo. Com as mãos fui abaixando o pedacinho da calcinha que cobria seu sexo, deslizando minha língua até atingir sua flor. Aquela pele clara, com pêlos devidamente depiladinhos formando um desenho triangular acima da boceta que agora sentia em meus lábios. Beijei-a como se estivesse beijando sua boca, alternando a pressão conforme seus gemidos. Ela segurava forte os meus cabelos e me apertava a cabeça com as pernas. Ficaria dias ali, sem pressa, só sentindo o sabor da Juliana. Não dava mais para agüentar. Ela me pediu para penetrá-la. Pedi sua ajuda para vestir a camisinha, que ela prontamente pegou junto aos seus produtos eróticos. Baixou a minha cueca punhetando-me deliciosamente até vestir o preservativo. Em seguida, ela veio por cima e de maneira suave, sentou sobre meu pinto, que deslizou para dentro de Juliana. Ela rebolava de uma maneira ritmada. Jamais poderia imaginar durante todos esses anos em que nos conhecemos a sensualidade da Jú na cama. Depois de um tempo nessa posição, Jú se deitou ao meu lado e eu a penetrei no tradicional “papai e mamãe”, posição que permite ficarmos olhos nos olhos. Ela me encarava de maneira profunda, passando as mãos em meu rosto, seus olhos brilhavam lacrimejantes. É muito difícil traduzir aquele momento em palavras. Foi então que o ritmo acelerou, levantei suas pernas por sobre meus ombros e em instantes gozamos juntos. Foi daquelas sensações de separar a alma do corpo, riamos e chorávamos juntos, e assim permanecemos lado a lado olhando para o teto do quarto até ela tomar a iniciativa da fala: “... Arthur, você não tem idéia do quanto me fez bem, como eu precisava desse carinho...”. Confesso que fiquei com a voz embargada. A “ficha” ainda não havia caído. Beijei-a no rosto e ficamos coladinhos até desfalecermos no sono. Acordei com a claridade do dia nascendo na outra manhã. Eram 6 horas da manhã e Juliana dormia como um anjo ao meu lado. A mistura do álcool e sexo me fizeram dormir profundamente e o filme sobre ontem à noite passava sobre minha memória. Levantei-me em silencio, fechei a janela para escurecer o ambiente, vesti-me na sala e me preparei para sair. Ao passar pela cozinha, me servi de um copo d’água lembrando sobre ontem à noite. De repente, a frase proferida pela Jú ecoou na minha cabeça: “...Arthur, nós sabemos muito um da vida do outro.... também somos maduros o bastante para dar esse passo a frente... promete que não quebraremos tudo de bonito e saudável que é nossa amizade?...” Realmente ela havia se demonstrado uma pessoa maravilhosa, a qual agora passava a conhecer completamente. Um sentimento estranho invadiu meus pensamentos. Realmente, acima de tudo, não poderia estragar a nossa amizade. Coloquei o copo na pia, retirei os sapatos, a calça e a camisa e voltei para o quarto, deitei novamente ao seu lado para acordarmos juntos mais tarde.... A continuação fica para o próximo contoPessoas que curtem trocar experiencias meu email: arthur_malden@hotmail.com

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Comentários

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Parabéns Arthur, adorei o conto, sabe aquela coisa de ver tudo feito uma novela? Então foi assim! Parabéns

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Obrigado Viuvinha!! Sou verdadeiro fã dos seus contos... Elogios seus são muito gratificantes!!! Bjs

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Arthur, meus parabéns. Nunca li um conto tão bem dramatizado como o seu conto. Sua escrita e narração também são magníficas. Continue por favor, que continuarei lendo. Se houvesse jeito lhe daria uma nota muito maior, mas como não tem vai nota 10 parabéns. Cavalo 2013.

oraciov6@gmail.com

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