Gabriel e o Amor Cego Cap.2

Um conto erótico de gabrielmeuamor
Categoria: Homossexual
Contém 1140 palavras
Data: 08/11/2013 20:53:29

Pessoal, antes de continuar, eu acabei de ver o curta que vocês mencionaram, e realmente ficou bem parecido, mas no inicio, eu não pensei nele, até porque nem conhecia. Mas já que ficou parecido, considerem como se o conto fosse baseado nele. Ok. Valeu.

Cap.2

Acabei sendo acordado dos meus pensamentos, quando ouvi alguém entrando pela porta.

- Quem é

- Sou eu André, Gabriel. Ei, você não quer ir no shopping comigo, mais tarde.

- Quem mais vai.

- Só nós dois.

- Tá bom, agora vamos logo fazer esse trabalho bendito.

E enquanto fazíamos o trabalho, eu não conseguia parar de pensar em como ele era na verdade. Será se ele é igual ao que a Giselle me descreveu, ou será que ele é bem diferente.

NARRAÇÃO DO GABRIEL

“O que será que está acontecendo comigo: Eu não paro de pensar naquele garoto. Mas eu, eu não sou gay. Ou sou”. Pensava em tudo isso, enquanto estava deitado na minha cama.

- Gabriel, desce aqui que sua tia quer te ver- falou meu pai, Marcelo, lá de baixo

- Ah, tô indo- falei com aquela coragem.

Logo fui descendo e vi uma das tias que eu mais detestava.

- Nossa, como esse menino tá lindo- falou minha tia Cléia, me apertando.

- Cresceu muito né Cleia- falou meu pai

- É, anda namorando muito- nessa hora lembrei do André, e fiquei todo sem jeito.

Logo consegui me livrar da minha tia e voltei pro meu quarto. Por uns instantes lembrei de outra coisa. Mas logo o André voltou a minha cabeça. E andando pra lá e pra cá dentro daquele quarto, eu não podia estar gostando de um garoto. E nesse vai e vem, me lembrei que tínhamos marcado de fazer o trabalho na casa dele. Logo estava saindo, em direção a casa dele. E a cada passo que eu dava, ficava mais ansioso pra vê-lo. O quê estava acontecendo comigo, eu nunca senti nada parecido. Logo estava na casa dele, fazendo o nosso trabalho de história. Ele lia o livro, e eu escrevia o que ele falava. Logo tínhamos acabado o trabalho.

- André, me diz uma coisa, como é ser cego.

- Nossa, que pergunta. Depende, tem horas que é ruim, horas que é bom. Ah, sei lá.

- Mas, você não gostaria de enxergar.

- É o que eu mais queria, mas, a gente tem que se acostumar né. Eu adoraria muito, ver o rosto das pessoas, saber como é o mundo. Mas, infelizmente, eu nunca vou poder saber.

- Onde é que fica seu banheiro ein- falei, tirando minha camisa- já vou tomar banho, pra gente poder ir ao shopping.

- Nessa porta que tem aqui dentro. As toalhas estão no guarda roupas, você pode pegar uma.

- Tá ok.

E assim que entrei no banheiro, parei, e olhei pro espelho. E pude ver, que, ele estava cheirando a minha camisa. Como assim, ele também sente o mesmo que eu. Será que ele gosta de mim, pensei, enquanto soltei um sorriso involuntário. Mas logo ele se desfez, quando me lembrei do meu pai, e o quanto ele era homofóbico. Eu tinha que tirar esse garoto da cabeça, meu pai nunca aceitaria nenhuma relação que eu tivesse com ele. Logo depois de tomar banho, na hora que fui sair, ele estava sem camisa. Senti uma vontade tão grande de pular em cima dele, mas eu não podia fazer isso. Definitivamente, eu tinha que dar um jeito de esquecer o André.

NARRAÇÃO DO ANDRÉ

Ainda estou com o cheiro dele, até agora, entranhado nas minhas narinas. Como o perfume dele é gostoso. Como eu queria enxergar nesse momento, pra saber como ele é. Logo, ele saiu, e eu tomei banho. E durante o banho, fiquei tentando criar formas dele. Será que ele é alto mesmo. Como serão os cabelos dele, ou seu nariz, sua boca, tudo eu tentava formalizar em minha mente. Será que ele é parecido comigo. Logo eu estava vestido. Me perfumei bastante. Já estava pronto.

- Vamos- falei

- Vamos- falou ele, na mesma hora em que me agarrei nele, pra conseguir andar. Qualquer um que não nos conhecesse, acho que se visse essa cena, pensaria logo que sim, nós éramos namorados. Logo chegamos na cozinha

- Vai sair André- mamãe perguntou

- Vou, depois eu volto, nós vamos no shopping, tchau

- Tchau- falou ela

Logo, estávamos indo em direção ao ponto de táxi, naquela noite fria. Ele passou praticamente a noite toda sem falar uma palavra, até estranhei, logo voltamos pra casa, e na frente da porta, decidi perguntar.

- Porquê você tá tão frio comigo

- Eu estou normal André, isso é coisa da sua cabeça

- Não é não, você mal falou comigo, a noite toda. Eu te fiz alguma coisa.

- Não, nada. Isso é besteira, tchau, até amanhã.

- Tchau- falei entrando na casa.

Logo sai apalpando tudo, até chegar na cozinha.

- Já voltaram- mamãe falou

- Já, eu estou com um pouco de dor de cabeça, acho que eu vou dormir, tchau.

- Você não quer comer.

- Não.

E logo fui andando pro quarto. E passei praticamente o resto de noite, pensando no que eu tinha feito, pra ele ficar assim. Ele nunca tinha ficado assim, calado comigo. Sempre foi muito alegre, vivia tagarelando por ai. Pensei tanto que acabei dormindo. Acordei, lá pelas 06h. Tomei banho, e como sempre, esperava ver a Giselle já me esperando. Mas hoje não. Ela não estava lá. Acabei indo sozinho pro colégio. E assim que cheguei lá, também não achei ela. Só o Gabriel. Que como na noite anterior, continuava sem praticamente falar comigo. Passou mais de 1 semana, nós dois como praticamente dois estranhos. Certa vez na minha casa, deitado, me lembrei de diversas brincadeiras que a gente fez, das nossas conversas, do cheiro dele naquela camisa, e comecei a chorar. Estava sentindo falta de tê-lo perto de mim, com suas conversas, com suas brincadeiras, com suas palhaçadas. Parecia que de uma hora pra outra, Gabriel tivesse se esquecido de mim. E como eu já tinha certeza de que estava apaixonado por ele, foi muito triste, perceber que ele estava se afastando de mim. Até que ouvi a porta se abrir.

- Ah André, cheguei- falou Giselle- você tá chorando- ela perguntou

- Não, não é nada- falei, limpando os olhos.

- Como alguém chora por nada André, porquê você estava chorando- nessa hora pensei em contar toda a verdade. Ela é minha melhor amiga, eu sempre sabia tudo sobre ela, e acho que ela não iria se afastar de mim, ela iria entender.

- Ah, fecha a porta.

-Pronto

- Espero que você não fique brava comigo, eu vou falar uma coisa que eu nunca confiei a ninguém, você vai ser a primeira a saber.

- Fala logo, você me deixou curiosa

- Eu, é, eu acho que estou apaixonado pelo Gabriel.

Continua

Está ai um capítulo que eu passei mais de 3 horas pra terminar. Valeu, Votem e Comentem ai tá.

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Comentários

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O André tem que ser forte, pois se o Gabriel o esta desprezando, ele deve dar a volta por cima e seguir em frente.

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Vc demora tres horas e eu tres dias kkk af u.u ta muito bom, mas não entendi uma coisa: vc disse que viu ele no espelho, viu ele sem camisa e viu sua tia. Vc é cego oras, deve ter confundido '-'

Continua logo, estou curioso e acho que a Giselle vai ficar magoada :c

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Nossa cara demais. Achando teu conto muito fofo.

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