O dia depois de Amanhã 3

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 522 palavras
Data: 08/11/2013 21:09:56

Podia ser uma ideia louca, mas quem sabe da certo? Comprei um cartão de orelhão, nisso já gastei quase 5 reais dos quase 8 reais que eu tinha.

Peguei o papel que Angela me deu, disquei, chamou duas vezes, uma mulher atendeu:

- Quer falar com quem?

Simpatia em pessoa (sqn).

- Angela.

- Amor, tem uma mulher... Qual seu nome, criatura?

- Ninguém... (tu tu tu...)

Dealiguei. Burrice minha acreditar que aquela bofinha linda não tivesse ninguém e de bom grado fosse me ajudar, uma total desconhecida para ela. O bom grado ou agrado que ela queria comigo estava debaixo da minha calcinha.

Caralho, de volta à estaca. Meu dinheiro só dava para mais uma volta de ônibus, já sabia para onde ir.

Parei em frente à um prédio de classe média baixa, a causadora do meu desespero tinha que me dar uma solução. Falei com o porteiro, ela ainda não tinha chegado.

Vinte minutos se passaram, a moto parou no portão de entrada, acenei para ela, fingiu não me ver. Ia entrar, eu corri e pulei na moto, nisso meu salto quebrou, ela desequilibrou e chegou a bater com o pneu em uma lixeira.

- Tá a fim de me matar, pirralha?

Silvia desceu da moto furiosa, tirando o capacete, indo ver o estrago na roda.

- Era o que eu devia fazer com você. Por sua culpa meu pai me pôs para fora de casa.

- Minha culpa não, minha querida, sua culpa. Quem fica esfregando buceta não sou eu, a indecente aqui é você!

Ela praticamente pediu para morrer , vocês não acham? Que ser humano, ainda mais sendo lésbica vai ouvir um disparate desse e não vai reagir? Eu já estava cansada de falar, parti para a ignorância... Voei de soco, chute e tapas em cima de Silvia.

Quando o segurança conseguiu nos separar, a boca e o super cílio esquerdo dela sangravam.

- Chama a polícia para prender essa louca.

Fugi do segurança, corri pelo portão aberto, havia uma senhora entrando com umas sacolas tadinha, esbarrei nela, foi a senhora e as compras para o chão. Enquanto o segurança ajudava a velhinha, eu de sapato quebrado e tudo, sumi pelas ruas. Parei de correr, já estava na última rua do bairro, perto de um riozinho. Mato fechado, entrei lá. Tudo o que eu menos precisava era ser presa.

Cheguei a ver uma viatura subir com o giroflex ligado, indo em direção ao prédio.

Será que ela chamou mesmo a polícia?

Eu nunca soube. O que eu sabia, era que aquele lugar era frequentado por usuários de drogas à noite.

Ouvi umas conversas, barulhos no mato, me escondi. Dois rapazes vieram fumando em minha direção, para mim que nunca havia fumado nada, o cheiro da maconha estava me deixando estranha.

Graças à Deus eles passaram perto de mim e não me viu, foram para debaixo da ponte onde o rio passa, lá é escondido, eles fumam e até fazem sexo lá. Sai do mato, apesar da polícia estava mais segura na rua.

A barriga roncando de fome, o tempo formou para chuva de repente, fez frio. Na minha cabeça só uma pergunta; Onde eu ia dormir?

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Comentários

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Tá bem emocionante o conto..continua...bjos bjos

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E agora?! na rua,com fome e sem dinheiro

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Meu Deus que barra..nao demora a posta ta bom demais

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