Cap.9
Acordei eram umas 11h, também pudera, era domingo, e eu detestava acordar cedo. Logo me levantei e fui ver se estava tudo bem. Dei uma olhada no Leo, estava jogando vídeo game, quando senti um cheiro de comida muito bom, e fui ver o que era. Fui descendo, e logo vi o Alberto, na cozinha.
- Desculpe senhor, eu disse pra ele que não precisava , mas ele insistiu- falou o cozinheiro
- Tudo bem, você tá dispensado, se eu precisar eu chamo você ok- falei olhando pro funcionário- eu não sabia que você cozinha- falei
- Eu amo cozinhar, estou pretendendo fazer faculdade de gastronomia.
- Ótimo. E você já falou com sua mãe.
- Já.
- Liga pra ela e diz que é pra ela vir pra cá. Hoje.
- Mas, eu não quero dar trabalho.
- Não é nada, dá o endereço que o motorista vai buscar ela. Diz pra ela trazer tudo o que ela tem lá.
- Mas o meu padrasto não vai deixar
- Seu padrasto não pode comigo Alberto. Anda, liga logo pra ela. Amanhã, eu coloco ela num flat.
- Ok.
Depois de tudo isso, eu tornei a pensar se estava fazendo tudo certo. Cara, eu nem conheço ele, e já estou até oferecendo um flat super caro, pra mãe dele. Esse garoto tá me enlouquecendo. Logo a mãe dele chegou.
- Meu filho- falou ela, vindo abraçar o filho- eu não sabia o que fazer, quando aquele maluco te expulsou de casa- falou ela chorando
- Não vai me apresentar- falei
- Ah sim, esse é o...- ela o interrompeu
- Felipe Lima, esse é difícil não saber quem é- falou ela apertando a minha mão- eu não sei como agradecer o que você está fazendo pelo meu filho. É muita solidariedade mesmo, acho que ninguém seria capaz de fazer isso, com uma pessoa que você mal conhece.
- Que nada, não precisa agradecer- falei. Pelo olhar dela, acho que ela bem pensou besteira de mim e do Alberto.
Almoçamos, e logo eu tive que sair, afinal, o dever me chama.
- Leo, você vai comigo- falei
- Tá pai, peraí, que eu estou me arrumando.
- Qualquer coisa, é só ligar. O Pessoal vai arrumar a casa hoje tá. Tchau gente.
Depois fui trabalhar, e voltei.
- Estou chegando
- Já
- Só gravei um negócio lá, e voltei. Já tá fazendo comida de novo- falei, olhando pra ele na cozinha
- Já, vai ficar super gostoso isso.
- Que bom, vai tomar banho Leo- falei mandando meu filho pro banheiro- cadê sua mãe.
- Tá lá no...- ele não conseguiu terminar, porque um funcionário apareceu .
- Seu Felipe, tem um homem ai na frente querendo criar confusão- nessa hora escutei um “Eu quero ver a minha mulher”.
- É meu pai- falou Alberto, com uma cara de medo.
- Deixa eu ver quem é- falei saindo.
Logo de longe, vi um homem daqueles barrigudos de cerveja, parecia ter mais de 40 anos, e super arrogante.
- Que bagunça é essa aqui- falei
- Eu quero ver minha mulher- falou ele, quase me dando um banho de cuspe
- Se você parar de fazer esse escândalo na frente da minha casa, eu chamo ela aqui.
- Tá.
- Vai chamar a dona Rebeca lá ok- falei pra um funcionário, e nessa hora o Alberto me puxou
- O quê ele quer- falou ele
- Ver sua mãe- falei
- Não, não deixa ele ver ela, ele vai fazer alguma coisa com ela
- Ela não vai sair daqui, acalme-se
- Quer dizer que agora você achou um namorado foi- ele falou lá de fora- e ainda por cima rico.
- Ele não é meu namorado- falou o Alberto
- E se fosse, o que você tem a ver com isso- falei, na hora que o funcionário chegou.
- Ela disse que não quer ver ele- o funcionário falou, e me virei pra falar com ele.
- Você ouviu, ela não quer ver você. Já pode ir embora- falei
- Eu não sairei daqui, enquanto não ver ela
- Ela não quer ver você, se manda daqui, antes que eu chame a polícia pra te tirar da frente da minha casa- falei, enquanto já tinha um bilhão(exageraaaadooooo) de paparazzi na frente da minha casa- vamos logo pra dentro Alberto, eu tenho mais o que fazer- falei puxando ele.
Logo estava de volta a minha casa. Fui tomar banho, jantei, e fui pra varanda, tomar um arzinho. E logo o vi chegando.
- Seu pai é meio maluco ein- falei
- Demais, antigamente ele fazia pior. Quanto eu já tive que ouvir desse homem.
- Eu ein, eu nunca vou fazer isso com meu filho. Sair humilhando o garoto em público. Isso não é um pai.
- Também acho- falou ele, enquanto escrevia um negócio num caderno.
- O quê você está escrevendo- falei, tentando ver
- Não, eu não mostro isso pra ninguém, você não vai gostar
- Deixa logo eu ver- falei tentando pegar
- Não- logo, ele começou a fazer aquela brincadeira de suspender alguma coisa, pra outra pessoa não pegar, até que acho que sem querer, ele bateu no meu olho.
- Aiiiii- falei, pegando no olho
- Desculpa, deixa eu ver- falou ele, tentando ver o que ele tinha feito- deixa eu assoprar, talvez melhore.
E então ele começou a assoprar, e eu senti o hálito quente dele, no meu rosto, e não sei o que deu em mim, não consegui me controlar, e acabei dando um beijo nele.
Continua
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