O dia depois de Amanhã 4

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 482 palavras
Data: 09/11/2013 01:10:10

Na esquina tinha um bar, fui lá ver o movimento, havia várias pessoas, a maioria homens. Me desejavam com o olhar, um deles chegou em mim, perguntou se eu queria beber alguma coisa.

- Pode ser comer?

- Claro, o que você quiser, linda.

Devorei duas coxinhas de frango e uma coca-cola de latinha. A fome diminiu, o fogo do tiozinho aumentou, começou a passar a mão em minha coxa por debaixo da mesa.

- Preciso ir ao bamheiro.

O banheiro fica fora do bar, o homem foi ao balcão buscar mais uma cerveja, aproveitei a desculpa de ir no banheiro, corri de novo.

No centro da cidade à noite tem cada coisa e pessoas, impressionante! Parei de correr na avenida, andando ao lado de moças na esquina, com poucas roupas, certamente prostitutas. O rapaz que conversava com uma delas me olhou como se avaliasse um produto para pôr em sua vitrine, gostou do meu corpo, veio até mim.

- Com a roupa certa, você pode se dar bem por aqui. O quê acha?

- Não, obrigada.

- Moça é perigoso andar sozinha pela rua, eu posso cuidar de você se trabalhar pra mim. Setenta à trinta, depois que fizer clientes e me pagar o prejuízo, meio-à-meio.

- Já disse não.

- Olha aqui vadia, com quem você acha que tá falando?

Segurou firme em meu braço, parei de andar, o encarei. Nesae momento chegou um rapaz, vestia calça e blusa impermeável, pingava fraco, chuva.

- Deixa ela ir, ela tá comigo, mano.

- Ah, me desculpa.

Me soltou depressa.

- Sobe duas ruas, número 171. Albergue, vai pra lá menina.

- Obrigada.

Por quê ele me ajudou? Parece que ele tinha mais poder que o outro, não precisava me pedir nada, se me quisesse com ele como mulher, não ia ter esforços.

Segui o caminho indicado. Albergue feminino, chovia muito, eu estava destruída, quase descalça, o vestido rasgado pela correria, os cabelos não tem nem explicação.

Toquei a campainha, uma senhora idosa veio abrir o portão, segurava um guarda-chuva em sua cabeça, me deu um. Eu já estava encharcada de chuva, peguei, abri, entramos.

Era o horário da janta, uma mesa imensa de gente com roupas velhas, rasgadas em alguns lugares, mas seca, quente. Comiam uma espécie de caldo amarelo, arroz e carne de panela cozida. Na caneca de plástico não deu pra ver o que bebiam.

Uma mulher mais jovem, com um crachá de assistente social, trouxe roupas, toalha e uma escova de dentes para mim. Não houve conversa, me deu as coisas e mostrou onde ficava o banheiro.

Pude lembrar como é maravilhoso um banho quente. Shampoo de marca nunca usado por mim, fiz o milagre que pude no meu cabelo. Dez segundos depois de lavar o cabelo do creme, tirar a água suja do corpo, a água do chuveiro parou de cair. Na porta um papel colado, banho: 10 minutos.

Horários, uma regra que eu tive que aprender a seguir.

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Comentários

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impressionante a reviravolta que sua via deu!

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Tá muito legal os seus contos...continua...bjos bjos

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