Maurício:
Acordei abraçado com Breno. Ele estava com o rosto enterrado no meu peito. Eu conseguia sentir sua respiração suave a tranquila no meu peito. O puxei um pouco mais pra mim e senti o quanto fui bem vindo para protege-lo.
Naquela manhã o dia já não parecia que seria muito bom. Depois do nosso aconchego matinal, Flávio me ignorava completamente durante o café da manhã e a qualquer momento do dia.
Flávio me pressionava para que eu contasse como tinha chegado ali e por nosso tempo está acabando. Eu sabia. Eu sabia. Eu sabia. Mas nada poderia ficar melhor...ou poderia?
Depois de sair do meu emprego de "segurança", encontrei Breno parado encostado em um Lexus preto esportivo, que deveria custar o PIB de um pequeno país. O terno também o deixava ricamente sexy.
-O que é tudo isso?
-Presente de aniversário.
-Aniversário de quem?
-Nosso.
-Nosso?
-Sim. Estamos fazendo 1 mês e meio.
-Tudo isso por um mesmo e meio?
-O certo é "só'' isso por um mês e meio.
-E O Flávio?
-ELE TÁ EM ÓTIMA COMPANIA!
Olhei e vi Jéssica acenando, abraçada com meu filho. Ele, me olhava com se olha um filhote de cachorro doente na rua. Desviei o olhar e tentei não pensar no julgamento dele.
Breno abriu a porta daquela nave e eu fui animado. Me senti um pouco deslocado estando tão simples ali dentro. Breno sorriu quando lhe disse isso.
-Eu já pensei em tudo.
Breno me jogou um pacote, onde tinha um terno tão incrível quanto o carro.
-Você tá ostentando hoje.
-Um pouco. O carro é alugado, então transar em um carro esporte de luxo vai ter que esperar alguns anos. Como foi seu dia?
Ficamos conversando sobre coisas aleatórias, relembrando coisas que sempre serão segredos só nossos. Meu celular vibrava como louco e eu tinha o prazer de ignorar. Viramos algumas esquinas, passamos por bairros elegantes já conhecido por mim. Um segredo que eu não poderia dividir.
Quando vi Breno parou com o carro na frente de um dos hotéis mais chiques, senti um refluxo e um frio na barriga.Breno saiu do carro, abriu a porta pra mim e segurou minha mão. Quando sai do carro, o segurança do hotel sorriu e acenou pra mim.
-Você o conhece?
-Todo segurança se conhece!
Ri sem graça e entrei na frente, dando a desculpa de ir trocar de roupa. Falei com a recepcionista pra fingir não me conhecer. Ela ficou confusa, mas quando você paga o quarto executivo e mal fica nele, ela não contestou muito.
Troquei de roupa no banheiro e me senti indo pro trabalho. Arrumei meu cabelo e apesar do meu visual de rico bonitão, estava meio inseguro em jantar com Breno. Sei lá, no espelho eu vi o moleque idiota de 17 anos.
Quando sai do banheiro, o olhar de Breno pra mim me deixou mais inseguro. Pegamos o elevador e Breno apertou o botão para o restaurante que ficava dois andares abaixo da cobertura.
O elevador se abriu, o restaurante inteiro estava com luzes baixas e completamente vazio. Tinha um trio de violinistas tocando qualquer coisa, mas o que completava a perfeição de tudo aquilo, era a vista panorâmica da cidade de Londres, que causava uma iluminação incrível na mesa ao lado da vista.
Breno pegou minha mão e me puxou até a mesa. Sentamos um em cada lado e acho que eu comi a melhor refeição do mundo, sem saber se era o tempero ou a companhia .
Enquanto engolia meu macarrão, parei observei Breno apoiava seu rosto no braço e olhava a paisagem. Você já desejou tanto uma coisa que quando conseguiu, parecia bom demais pra ser verdade?
Breno me pegou observando-o, sorriu pra mim e se esticou por cima da mesa para me beijar.
-Por que fez tudo isso hoje?
-Eu quero te dizer uma coisa. Faz tempo que eu quero dizer mas...e mais fácil sentir do que se expressar.
-O que é?
-Maurício...eu te amo.
Fiquei sem reação e Breno sorriu timidamente. Passou a mão no cabelo e seus cachinhos se libertaram do gel.
-Eu odiei você por um bom tempo. Mas só de você voltar dessa maneira e me fazer cair ao seus pés mais uma vez.Fazendo eu me sentir com 17 outra vez.
Ele ficou me olhando, acho que esperando minha reação.
-Dança comigo?
Me levantei e puxei sua mão. Ele se levantou e ficamos um pouco confuso na hora de quem guiaria quem. Acabou que ele confiou em mim para guiar. Já dançou com a pessoa que você ama? Teve a oportunidade de mostrar seu lado mais gentil?
Dançavamos devagar, Breno apoiava sua cabeça no meu ombro. Seus braços estavam em volta do meu pescoço e os meus na sua cintura. Eu passei por muita coisa. Esse momento é verdadeiro, em meio a tanta mentira.
-Breno...eu...
-Shiii. Não precisa dizer nada. Só curte o momento.
Ficamos ali mais alguns minutos. Breno parou e avisou que já deveríamos ir. Nos despedimos e agradecemos todos os trabalhadores que fizeram nossa noite especial. Fomos para o elevador e subimos para a cobertura. Breno tapou meus olhos, me guiou e senti o cheiro e velas.
Quando Breno tirou as mãos, o quarto só estava iluminado por velas.
-Sei que nosso estilo é mais "selvagem'',mas...eu queria algo mais romântico.
Me virei e caminhei até ele. Segurei sua cintura e com delicadeza o fui empurrando até encosta-lo na parede. Ele me olhava como antes.Eu o tinha de volta pra mim. O beijei e sabia que isso era o certo.
Devagar, sensual, carinhoso, essa era a mistura do nosso beijo. Aos poucos tirei sua gravata e fui tirando o paletó, segurei sua camisa e o joguei na cama. Eu ainda de terno, rapidamente o deixei nu. Eu amo cada detalhe desse corpo, por que a cada transa eu encontro novos lugares onde Breno é sensível.
Ele sentado no meu colo nu, de frente para mim com as pernas abertas. Se esfregava na barraca armada na minha calça.
Por que tudo tinha que ser tudo tão sensual? A luz, silêncio sendo quebrado por nossas respirações e chupões. Breno sorriu, me empurrou pra cama arrancou minha gravata, desabotoou cada botão beijando cada parte do meu peito. Quando ele abriu minha camisa, começou a chupar meu mamilo esquerdo com tanta vontade que chegava a estalar. Rapidamente a boca dele já procurava seu brinquedo favorito dentro da minha calça. Quando ele arrancou tudo me deixando tão nu quanto ele, eu já sabia que a noite prometia. Ele engoliu meu pau todo de uma vez, vi lágrimas em seus olhos mas ainda sim ele gostava de se divertir.
Só ele me deixava sem ar. Eu queria que ele sentisse o mesmo.
Peguei sua cabeça e controlei sua velocidade, seu quase sorriso meu deu permissão pra isso. O puxei até meu rosto e o beijei. Fiquei por cima, imitei seus movimentos, lambendo seus mamilos e chupando seu pau, mas na minha vez, eu fui além erguendo suas pernas e deixando totalmente aberto pra mim. Quando encostei minha língua, ele soltou o ar e mordeu os lábios.
-To pensando em fazer você gozar só com a língua.
-Se vai querer perder a oportunidade de me comer até o talo...aí você que sabe...
Fui até sua boca e o beijei.
-Se continuar falando assim, eu que vou acabar gozando.
Breno devolveu meu beijo, fez sua língua chegar na minha orelha e a chupou.
-Me come logo Maurício...
De imediato atendi seu pedido e coloquei tudo de uma vez. Gemeu alto no meu ouvido e arranhou minhas costas. Aos poucos e sem querer machuca-lo, fui entrando e saindo, mas não do jeito selvagem de sempre. Era algo mais espiritual, instintivo apenas nosso. Ele me pertencia e eu pra sempre seria dele.
Estavamos nos nossos limites. Puxei Breno pra mim ele cavalgava em mim. Seus movimentos foram ficado lentos e por fim ele gozou. Não fiquei muito atrás e gozei dentro dele.
Deitei por cima dele e senti seu carinho na minha cabeça. Olhei para seu rosto sorridente e o beijei.
Breno me abraçou e quando estava quase caindo no sonho, sussurrou:
-Obrigado por ter me procurado e voltado pra mim Maurício.
Ele dormiu e senti sua respiração tranquila embaixo de mim. Resolvi que no dia seguinte lhe contaria tudo.
Na manhã seguinte, relaxamos na banheira e tivemos um maravilhoso café da manhã. Na saída do hotel, religamos nossos celulares para voltar ao mundo real. Saimos pela garagem pois havia um tumulto de paparazzis cobrindo alguma coisa. Breno me deixou na porta de casa foi direto devolver o carro e trabalhar.
Quando olhei meu celular no elevador, havia várias ligações e mensagens de André, Jéssica, minha secretária e de outras pessoas. Quando entrei em casa, Flávio veio chorando pra mim e me abraçou.
-Flávio! O que aconteceu?
Jéssica apareceu e me olhou séria.
-Aconteceu que a casa caiu.
-O que?
-Liga a tv.
Liguei e passava as imagens de onde os paparazzis estavam de manhã. A legenda da notícia dizia "Rico empresário desaparecido é flagrado em hotel de luxo com funcionário de sua empresa de jogos".
Depois começou a rodar um vídeo de Breno e eu de mãos dadas indo para o hotel. Em outros canais faziam suposições do meu desaparecimento e alguns estampavam até o rosto de Flávio, dizendo que não faria bem para um menino ser "usado" por mim como uma simples mala e ser criado por dois homens por ter perdido a mãe tão cedo.
-Você acha que o Breno já viu?
-Está em todos os lugares. Televisão, jornais, internet...e principalmente na boca do povo. Se ele tiver sorte, vai ver isso antes de chegar ao trabalho.
Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno. Breno.
Me desculpeOi pessoal!
Sei q demorei, mas foi muito difícil escrever esse capítulo!
Eu mostrei a pontinha do iceberg do segredo de Maurício e acreditem tem mais coisas vindo.
Eu nem sei direito quando vou finalizar a história, mas sei que vai entrar na reta final!
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Bjus!