Pensei muito bem antes de aceitar, pois o marido de Silvana era policial e segundo ela muito chato. No começo do casamento ele era legal, mas depois que matou uma pessoa inocente em uma troca de tiros com bandidos, ele se tornou uma pessoa quase insuportável.
Não tinha nada melhor para fazer, então aceitei. Silvana ficou muito feliz, me abraçou e deu um beijo no cantinho da minha boca. Será? Acho que não, foi sem querer.
Eu não tinha o direito de estragar a família dela, vou me comportar e não tentar nada, ao menos por enquanto. (rsrsrs)
Renata apareceu na loja mais duas vezes até o natal, em uma dessas vezes quis me seduzir. Linda como sempre, perfumada, o caráter o mesmo também, isso me dava nojo. Eu estava há muito tempo sem fazet sexo, mas com ela não dava mais, acabou o tesão quando descobri o tipo de pessoa que ela é.
Disse à ela que meu desejo, meu tesão por ela havia acabado quando eu precisei da ajuda dela e ganhei um não.
Contrariada Renata foi embora, me amaldiçoando. Falando que meu pai tinha razão, eu não era uma boa pessoa. Tadinha, só porque eu não quis ficar com ela. Se justo por causa dela eu perdi tudo que tinha, até a minha mãe, a única pessoa que realmente me importava na época.
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Dia 25/12, natal....
O combinado foi eu ir para a casa de Silvana, deixar a moto lá e ir com ela em sua caminhote até a chácara onde seria o churrasco.
Iriamos ao Albergue de manhã, por isso Alfredo (marido de Silvana) e Sofhia (filha) foram primeiro em outro carro. Ele ia primeiro para comandar os empregados e pôr a carne para assar. Saiu com a menina às 07:00 horas da manhã. Seria uma viagem de uma hora aproximadamente, 100 quilômetros.
Silvana e eu fomos para o Albergue às 09:00, ates fomos à prefeitura buscar roupas doadas em forma de presente para o natal de pessoas carentes e necessitadas.
Nada mais agradável do que ver o sorriso estampado no rosto de alguém que só tevr desgostos na vida, mas que percebe ainda ter tempo para se recuperar e ir adiante, contando com a ajuda de quem pode estender a mão à quem precisa.
Os presentes foram entregados por ordem alfabética, eram um conjunto de roupa e um tênis. Depois de entregados os presentes, Silvana e eu pegamos os panetones naa cestas básicas doados por empresas, o champanhe já gelado da geladeira, colocamos na mesa. Antes de comer, uma oração:
- Ave maria, cheia de graça, o Senhor és convósco, Bendita és vós entre as mulher e bendido é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria mãe de "Deus", rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém. Pai nosso que estais no céu, Santificado seja o vosso reino, Venha à vossa vontade, assim na terra como no céu, O pão nosso de cada dia nos dái hoje, Perdoai nossas ofensas, Assim como nós perdoamos à quem nos tem ofendido, E, não nos deixe cair em tentações, Nos livrais do mal, Amém.
Após a oração, a comida foi partida dentre todos. Comíamos ao som de canções natalinas.
Meio-dia Silvana me chamou para irmos. Quando entramos no carro dela, seu celular tocou. Ela tendeu, desligou chorando, desesperada.