O dia depois de Amanhã 13

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 877 palavras
Data: 10/11/2013 21:25:57

Silvana começou a beber todos os dias, chegou um dia ela mesma pediu ajuda para uma psicóloga e se internou em uma clínica para tratamento do vício do álcool.

Durante dois anos não tivemos contatos, eu apenas estudava e trabalhava, sem tempo algum para diverssões.

Larguei o trabalho na loja, consegui um estágio em um hospital público, então para não perder a vaga, fazia plantão de 18 horas por dia, só sobrava tempo para às quatro horas de aula na faculdade.

Tanto esforços me trouxe os benefícios que eu queria, me formei com êxito em medicina cardiologista. Cirurgiã Cardiologista.

Em minha formatura, tive o desprazer de reencontrar meu pai. Tirou várias fotos de mim quando peguei o diploma, até parecia um pai zeloso, eu estava inojada!

Tive que tolerar, não ia estragar um dia especial para mim e meus colegas de classe. A festa foi em um clube, o salão de dança era enorme, me poupei de esbarrar com meu pai muitas vezes, embora soubesse que em algum momento teriamos que nos falar.

O ponche não tinha muito álcool, só que eu estava bebendo vários. Estava pegando mais um copo do ponche de morango, uma voz conhecida me fala ao ouvido:

- Cuidado mocinha, isso não é suco.

Virei para trás, sorrindo.

- Silvana! - A abracei forte.

- Calma, eu não vou fugir. Se continuar me apertando assim, vou ter que voltar para o hospital, rsrsrs. Agora tem uma médica para cuidar de mim, não é verdade?

- Sempre, meu anjo. Isso é para matar um pouco a saudade e me desculpar por ter me afastado esse tempo todo. Muito obrigada, se não fosse por você, eu não teria me formado hoje.

- Estou muito feliz que você conseguiu, não tenha desistido com a primeira dificuldade. Eu tive meu momento "que o mundo se dane", percebi à tempo que eu é que estava me afundando no poço com minhas atitudes.

- Está bem agora, Sil? Ainda posso chamá-la assim?

- Claro que pode. Não estou 100%, mas vou ficar. Você também, cuidado com este ponche, Dra. Raquel.

- Tem razão.

Meu pai viu eu e Silvana abraçadas, conversando, sorrindo, os beijos no rosto, beijos de carinho, amizade, saudade, veio falar comigo.

- Parabéns, você se formou, minha filha.

Ham? Ele não gritou, fez escândalo, ainda me chamou de filha. Cadê meu pai? Não era esse.

- Você está bem, Dr. Cézar?

- Não muito, minha filha. Espero que você me ajude com isso, mas hoje é dia de festa, depois falamos disso. Não vai me apresentar sua namorada?

- Somos amigas, pai.

- Me chamo, Silvana. Prazer, Sr. Cézar Dias. Então você é pai da Raquel?

- Sim. Raquel sua mãe está com muita saudade, se puder ir em nossa mesa depois, agradeço. Com licença.

Ele saiu e me deixou em um clima chato com Silvana. A música estava muito alta, chamei Silvana para dar uma volta no jardim, afinal eu devia uma explicação à ela.

Sentamos em um banco debaixo de uma àrvore, em um local longe do salão de festa, o banco era perto de um riozinho. Um lugar bom para namorar, vai vendo meus pensamentos.

- Acho que eu te devo uma explicação, Silvana.

- Só se você quiser, Raquel.

- Sim, você merece saber. Meu pai me mandou embora de casa quando soube que eu sou lésbica. Eu tinha uma ficante na época, pedi ajuda à ela, mas ela era pobre também mal podia se sustentar e à irmã. Na verdade ela me usou quando eu tinha dinheiro, quando perdi tudo passei a ser insignificante para ela.

- Eu admiro sua coragem para superar tudo isso. Você tinha tudo, por preconceito perdeu tudo. O dia depois de amanhã revela quem nós somos, e você é uma vencedora! Te admiro muito, sabia?

Sorriso lindo vi no rosto de Silvana, desta vez aceitei o beijo que ela me deu. Um beijo calmo, com muito sentimento.

- Dessa vez você não vai embora, né Raquel?

- Não, com certeza não.

Ficamos em um clima gostoso de beijos, abraços, muito chamego. Queria ficar mais ali com Silvana, mas tinha que falar com meus pais.

- Te espero em casa mais tarde, viu?

Beijei Silvana antes dela entrar no carro e ir, concordando.

.

Minha mãe se atirou nos meus braços, chorando, pedindo desculpa por tudo. Quem me devia desculpas não era ela e sim meu pai, o olhei e ele tinha uma expressão de dor no rosto. Levou a mão ao peito, gritou de dor, caiu da cadeira no chão, desmaiado.

A ambulância foi chamadq imediatamente, o imobilizaram, levando para o hospital de convênio.

Soube por minha mãe que há tempos meu pai vinha sofrendo de mal estares, exames comprovaram ele estar com problemas no coração.

.

Passei a noite no hospital com minha mãe, desliguei o celular. Esqueci totalmente de Silvana, estava muito preocupada com meu pai. De manhã meu pai acordou, pedidndo para falar comigo.

- Pai, estou aqui. - Segurei a mão dele.

- Filha, eu quero pedir perdão por ter sido tão idiota, preconceituoso, ter te mandado embora de casa. Sei que não mereço nada de você, nem perdão, mas eu não confio em mais ninguém para me operar... Só em você.

Ele desmaiou de novo. Levaram ele para a sala de operação, prepará-lo para a operação. O caso era grave, pedi para ver o historico dele como paciente.

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Comentários

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Aiiw ah cada conto uma curiosidade rsrs ta ficando boa nisso em ,parando nas melhores parte rsrs.... bjim nta10 cntnuaa

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