Existem momentos da vida que ficam gravados de forma tão marcante na memória que não importa quanto tempo vivamos, sempre podemos fechar os olhos, voltar no tempo e reviver tudo novamente. Aquele beijo do Alisson certamente foi um um desses momentos mágicos que me ocorreram.
Eu não ofereci resistência alguma, simplesmente me entreguei aquele beijo que invadia não apenas minha boca, mas arrebatava meu corpo e minha alma em um turbilhão de sensações que nunca vou esquecer. Os lábios dele eram grossos e firmes, de forma que eu podia sentir com os meus cada pequeno detalhe deles. Sua língua era agressiva, invasora, percorria sem dar margens à resistência todos os recôndicos da minha boca, depois deslizava pelo meu queixo e pescoço, apenas para voltar à boca e tirar meu fôlego mais uma vez.
De repente senti seu rosto afastar-se do meu e foi só então que abri os olhos, deparei-me com seus dentes encancarados para mim em um sorriso enorme.
- Gostou hein, boyzin? - Ironizou ele.
Eu não sabia exatamente o que falar, estava completamente desarmado diante dele, sentia-me como se pela primeira vez na vida alguém me visse como eu realmente era.
- Como você sabia? - Indaguei.
- Sabia o que? Que você curtia?
- Sim.
- Quando a gente cruzou o olhar, já saquei tudo.
- Ah. - Abri a boca meio abobalhado sem saber como continuar a conversa.
Ele, como se não tivessemos feito nada, senta-se em uma pedra e começa a dar atenção ao seu barquinho novamente. Sento-me ao lado dele, meio apreensivo e fico apenas observando.
- Alisson. - Chamei sua atenção. - Não vai me dizer mais nada?
- Dizer o que?
- Cara, você me chama aqui, me da um beijo e continua ai fazendo barco-como se nada tivesse acontecido.
- Então porque você não fica ai cantando como se nada tivesse acontecido?
- Você disse que não era bom tocar aqui. - Lembrei.
- Tem razão, tô sendo mal educado te deixando sem fazer nada, então bora fazer uma coisa juntos.
- O que? - Perguntei.
- Levanta aí. - Falou ele enquanto ficava de pé.
No exatamento momento em que levantei ele me jogou contra uma das paredes da gruta e colou seu corpo no meu, enfiando novamente sua língua na minha boca antes que eu pudesse esboçar qualquer tipo de reação. Senti seu corpo bem firme contra o meu, e seu membro estava muito duro, o que fez o meu terminar de endurecer totalmente também, enquanto beijava minha boca, sem cerimônia alguma ele pegou minha mão e a baixou em direção à sua cintura. Para minha surpresa, seu pau estava fora do short, então peguei diretamente nele, não faço idéia de como ele tirou sem que eu percebesse. Ele firmou minha mão até que eu abarcasse sua rola com ela e então a deixou lá, voltando a mão para a minha bunda, apertando com firmezas cada uma das nádegas.
- Hoje você é meu. Todinho meu. - Sussurou no meu ouvido enquanto enfiava a língua na minha orelha me causando arrepios. - Quer chupar meu pau?
- Quero. - Respondi em outro sussurro.
Ele então afastou-se um pouco de mim e forçou minha cabeça para baixo, me obrigando a ficar de joelhos na sua frente. Quando vi seu pênis grosso e imponente na minha frente, escorrendo aquela babinha transparente, fiquei pensando em como imaginei que seria aquele momento, minha primeira vez com um homem. Confesso que nunca pensei que seria de uma forma tão inesperada. Estava sendo mágico para mim, eu queria tudo de uma vez, queria todas aquelas sensações proibidas em meu corpo, queria me entregar à minha natureza e extrair dela todos os prazeres possíveis. Abri bem minha boca e deixei ele guiar seu membro para dentro, senti pela primeira vez o gosto salgadinho daquele líquido e o cheiro forte de tesão, de pentelhos, de rola, que aprendi a adorar desde o primeiro momento. Quando senti a cabeça daquela pica passar pelos meus lábios, invadindo minha boca, tive a total certeza e convicção de que era aquela a forma de prazer que ia me satisfazer até o fim dos meus dias, não havia mais nenhuma dúvida quanto a minha sexualidade. Eu era gay, e estava muito feliz de ser isso naquele momento.
Ele segurou os dois lados da minha cabeça com suavidade e passou a fazer leve momento de vai-e-vem com a cintura, como se estivesse fodendo a minha boca com toda delicadeza. Senti seu pau pulsar forte e então ele tirou da minha boca em um movimento brusco, fazendo uma boa quantidade de saliva escorrer da minha boca para o chão.
- O que foi? - Indaguei levantando.
Ele sem falar nada, me puxa para ele, da uma mordidinhas no meu pescoço e pede algo que eu estava temendo que ele pedisse desde o início.
- Eu tirei porque estava quase gozando. Mas eu quero gozar dentro de você. Você deixa?
Continua....
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Pessoal, muito tempo desde que finalizei A História de Diego e parei esta. Algumas questões de foro íntimo me impediram de vir antes continuar a história. Mas vou finalizar ela e quem sabe começar outra. Só não posso garantir uma ou mais postagens por dia porque estou me recuperando de uma cirurgia que me impede os movimentos parciais e em alguns dias até totais.
Abraços a todos e aceitem minhas sinceras desculpas.