Oi gente, tudo bom com vocês? Eu sei que to numa divida mortal com vocês e queria pedir desculpas por isso. Sei também que tenho feito isso com uma certa frequência, é que eu to sem criatividade nenhuma pra escrever ultimamente. Tenho a história completa na cabeça, mas não to sabendo coloca-la no papel. Porém, hoje pela tarde tive um grande incentivo e resolvi voltar a escrever (ou tentar), e é justamente por isso que dedicarei esse capítulo para três pessoas.
Edy, que tem sido uma das melhores amigas virtuais que eu já tive o prazer de conhecer e que não trocaria por ninguém. Te adoro demais menina, tem nem noção.
Cathy, minha conterrânea. Pense numa guria maravilhosa, cada dia que passa o sentimento de amizade só aumenta, uma pessoa que levarei no coração para sempre.
Liahbook, a responsável por me fazer escrever hoje. Graças a alguns minutinhos conversando com ela foi que baixou o espírito de William Shakespeare no meu ser (sqn).
Chega de enrolação né? Vamos ao que interessa.
Acordei por volta das 6h da manhã com o escandaloso alarme do meu celular fazendo o favor de me lembrar que teria aula dali a algumas horas, definitivamente eu tinha que trocar aquele toque ou qualquer dia teria um ataque cardíaco pelo susto. Assim que coloquei os pés para fora da cama meu celular apita anunciando um novo sms de Fernanda:
"tive insonia essa noite, não consegui pregar os olhos. Sabe quem foi a responsável? Bom dia!"
Automaticamente um sorriso se abriu no meu rosto, meu dia estava começando bem (ou eu achava que estava). Tomei meu banho, vesti minha roupa, peguei minha mochila, fones de ouvidos e os cigarros escondidos na gaveta de calcinhas e desci para ir para a escola. Fiz um pitstop na cozinha para tomar meu achocolatado que é de praxe, dei um beijo na testa da minha coroa e sai de casa. 40 minutos depois já estava no portão da escola, quando passei pelo pátio Amanda me chamou para sentar perto dela na árvore, mas inventei uma desculpa qualquer e sai a procura de Fernanda. Procurei em todos os cantos e não a encontrei, imaginei que não tivesse chegado ainda. Voltei em direção ao pátio para espera-la e vi a pior cena da minha vida. Pedro estacionou o carro, arrodeou e abriu a porta para uma Fernanda sorridente descer e em seguida depositar um longo e quente beijo em seus lábios. Na mesma hora senti os olhos encherem de lágrimas, como ela conseguia ser tão falsa assim? Eu precisava sair dali o mais rápido possível. Assim que Fernanda me viu veio correndo em minha direção, mas Amanda que acompanhou tudo da arvore chegou primeiro e entrou na frente dela que tentava a todo custo falar comigo, então o impossível aconteceu. Amanda, a garota mais calma e contra violência que eu conheço simplesmente esbofeteou o lado direito do rosto de Fernanda, e falando em seguida:
- Sua puta, você mexeu com a garota errada. Vem comigo Dani... (Amanda)
Pegou minha mão e saiu me puxando portão a fora, mas antes de conseguirmos sair Pedro entrou na frente dela a segurando pelos braços.
- Ta louca garota? Como assim você bate na Fernanda na minha frente e acha que vai ficar por isso mesmo? (Pedro) - "levantou a mão, mas fui mais rápida".
- Nem pensei nisso seu filho da puta, nela você não encosta. (Eu) - "segurei firme o seu braço e numa quase voadora chutei seu peito, fazendo-o dá vários passos para trás"
- Isso não vai ficar assim, não vai mesmo suas sapatões. (Pedro)
- Já ficou por isso mesmo otário, a Dani já ficou com a mina que tu chegou junto e tu acabou de apanhar dela, vai ficar falado duas vezes agora. (Amanda)
- Pode ser que você tenha razão, mas consegui uma coisa que ela não conseguiu e que se depender de mim tu nunca vai conseguir... (Pedro)
- O que você fez seu infeliz? (Eu)
- Não me viu chegando com ela e ganhando um beijo em seguida? (PedroEu)
- Pois é sapatão, deixa eu te contar uma coisa que tu ainda não sabe. Ela tem uma bocetinha tão gostosinha sabia? Meu pau chega entrou gostoso e como ela geme... É divino o gemido dela no meu ouvido, de longe é a melhor boceta que eu já comi em toda a minha vida. (Pedro)
- SEU FILHO DA PUTA (Eu) "Voei no pescoço dele, esmurrei tanto aquele rostinho bonitinho que tive que passar 20 dias com o braço engessado, mas com certeza valeu a pena, só sai de cima quando o segurança da escola chegou e me tirou de cima dele já que ninguém conseguiu".
Então esse foi o motivo da insônia dela. Sai correndo com Amanda atras de mim, corri por uns 30 minutos sem parar até que o ar faltou e asma atacou. Foi no momento que Amanda conseguiu me alcançar que eu simplesmente apaguei e só não cai no chão porque ela me pegou em tempo. Acordei num quarto estranho, me sentei na cama e percebi que estava no hospital. Olhei para o lado e vi minha amiga sentada de qualquer jeito numa cadeira com a cabeça apoiada na minha perna, delicadamente fiz um carinho em sua cabeça, mesmo assim ela acordou assustada perguntando se eu estava bem. Apenas acenei que sim com a cabeça e não disse mais nada, cai num pranto incontrolável novamente. Foi o suficiente para a asma voltar com toda a força e Amanda apertar a campainha de emergência antes de eu apagar novamente.