Este é o meu primeiro conto. Venho a muito tempo criando coragem para assumir uma responsabilidade de postar aqui, fatos verídicos que aconteceram no ultimo ano. Irei contar aqui, relatos originais, sem alterações ou ficções. tudo muito real e exatamente da forma como irei relatar. E não relatarei muito cenas de sexo, portanto, peço a compreensão de quem está interessado nesse tipo de leitura, que passe para o próximo conto.
Meu nome é Diego, tenho hoje 24 anos, irei completar 25 agora em junho. Sou geminiano, o que define muito sobre minha personalidade, sobre meus gostos e apreciações. Sim, eu acredito nisso! Sou formado em aviação civil, tenho curso de segurança de voo, e trabalho em linha aérea comercial regular. Minha história aqui, começa no ano passado, em março de 2012, quando conheci por um aplicativo de fotos para celular, o Fernando, homem já feito. Da minha estatura, porém um pouco mais forte, com seus 33 anos de vida. Um homem decidido do que queria. Trocamos mensagens, recados, contatos, e marcamos um dia em uma panificadora, perto de ambas as nossas casas. Na hora marcada estávamos lá. A primeira vista, achei muito mais bonito do que eu imaginava. Sou desses que nunca tem sorte no momento de conhecer, me iludo fácil com fotos, e no momento, o príncipe pode ser um sapo.
Bom, como disse, não foi isso o que aconteceu.
- Boa noite rapaz! - disse ele, já com um sorriso imenso nos lábios, o que achei incrível.
- Boa noite Fernando! Tudo bem? - disse eu já me sentido meio despido e com um pouco de nervosismo.
- Melhor agora... Demorou um pouco, aconteceu algo? - me questionou pelos meus 15 minutos de atraso, pois tive um pequeno problema para conseguir um moto-taxi de ultima hora, sendo que aqui nesta cidade, eles em certos horários são difíceis de encontrar.
- Ah, moto boys da vida, difíceis de encontrar um quando se precisa com urgência. - eu sem graça com a pergunta.
- Urgência? - Perguntou de novo...
- Sim, eu quando marco algo com alguém costumo chegar no horário ou antes, desculpa! - falei isso e já fui sentando de frente a ele numa mesa que propositalmente ele havia escolhido para uma conversa mais agradável e sem tropeços.
Seguimos nos conhecendo, e a conversa fluiu muito bem, trocamos idéias, descobrimos que tínhamos gosto musical bem parecido e seguindo por essa lógica, a conversa seguiu até altas da madrugada. Já que a padoca funciona 24horas.
Chegamos as 2 da manhã, e ambos tinhamos compromissos no dia seguinte e ele propôs me levar até em casa.
Seguimos ainda conversando e ele me oferece um chiclete de menta ou se eu preferisse, um Halls preto(meu vício) o que prontamente aceitei. Já era a deixa, mais clara que era uma preparação para um beijo ou algo mais quente que, dentro do carro mesmo, estacionado bem a frente da minha casa, pudesse ocorrer. Porém, com o artifício apenas pra mim, eu não iria ceder a nada. Nenhum beijo, e disse, que em breve isso iria acontecer. Saí do carro radiante, estava conhecendo um cara legal, o que tinha tornado a minha noite fantástica.
Sou um cara cheio de expectativas, gosto de apostar nas coisas, e alí naquele momento estava imaginando coisas na cabeça.
Passou-se dois dias, apenas com conversas normais por aplicativo no celular, resolvemos sair para tomar um sorvete. Na minha cidade, com clima sempre variante entre uns 25 a 30 graus até certa hora da noite, um sorvete é sempre uma boa pedida. Em especial de uma sorveteria bem localizada e que servia sorvetes artesanais, montados a gosto do cliente. Coloridos e muito gostosos. Nos encontramos lá, ele sempre com um perfume inebriante e muito bem escolhido. Nesse dia era um Jean Paul Gaultier, até hoje o meu prediletos entre todos os perfumes importados.
A conversa fluiu. Incrível como a química rolou de certa forma muito intensa logo no segundo encontro. A vontade de estar sempre perto, já era constante. Fernando, a todo momento se mostrava uma pessoa muito bacana e de certa forma, ideal pra mim. Possuía uma inteligência incrível, uma ponderação nos assuntos sempre marcante. Ao decidir que era hora de ir para casa, novamente se ofereceu para me levar em casa. Antes do encontro eu estava no trabalho, na época trabalhava em um shopping no seguimento de telefonia. De pronto aceitei, e já com uma pitada de malícia querendo logo ver no que aquilo tudo iria dar. Ao entrar no carro, foi inevitável um olho no olho mais íntimo. E o primeiro beijo aconteceu. Foi curto, mas com intensidade, com vontade, aqueles lábios estava prontos, esperando os meus e por não resistir, foram um atacando o outro num beijo de verdade. Foi "o primeiro beijo". Assim seguiu-se até a chegada na porta de minha casa, onde prosseguimos e só não continuamos um caminho mais intimo, por se tratar de um lugar público.
Sou assumido para minha família, porém sou discreto com essas coisas, ou até certo ponto fui. Após uma longa conversa ainda no carro seguidos de bons beijos, ele se despediu e foi para sua casa. E novamente nos pegamos trocando mais afinidades, pois ainda ficamos madrugada adentro conversando, trocando detalhes sobre como somos e principalmente do que gostamos.
Dois dias depois, ele me convidou para um jantar na casa dele, que com expectativas aceitei. Cheguei na casa dele às 20hs, estava arrumado, procurei minha melhor roupa, o melhor tênis e para marcar visita na casa dele, um belo Bulgary Black como perfume. Comemos seguindo conversando e trocado carícias, já parecendo dois namorados recém iniciando um relacionamento. Como é raro encontrar uma pessoa tão gentil, tão carinhosa e atenciosa. Foi ele.
Seguindo o jantar, fomos ver tv, e por incrível que pareça, a chuva caiu do lado de fora de forma torrencial, intensa, assim como estava minhas intenções. Não resisti muito à vontade de estar alí, e de não sair tão cedo.
E assim a noite começa a ficar com um tom mais interessante...
Bom, espero que gostem, esse é meu primeiro conto.
Espero os comentários de vcs e a colaboração de meus colegas aqui para dar uma continuidade.
Um abraço e até a continuação.
