Amor de Felipe Cap.12

Um conto erótico de amor de felipe
Categoria: Homossexual
Contém 1424 palavras
Data: 13/11/2013 03:18:21

Cap. 12

De repente o vi mandando um beijo, e sumiu na mesma hora. Me deixou super assustado.

- Que visões são essas- falei, em mente.

Sai do banheiro, com o pé todo enrugado, e fui assistir os jornais. Noticia Principal: “Filho do famoso empresário Felipe Lima é sequestrado. Sequestrador Morre em fuga”. E o pior era que as manchetes faziam o favor de mencionar que o pai dele havia morrido, e que ele é meu marido.

- Fica assim não- falava, enquanto ele voltava a chorar.

Passou um tempo, nós todos estávamos totalmente recuperados. Logo eu estava na ativa de novo, e estava trabalhando normalmente. Decidi entrar no ramo esportivo, e passei a ser narrador de futebol da principal Rádio do Grupo. Imagine o tanto que eu viajava.

- Amor- recebia uma ligação do Alberto

- Oi Alberto

- Nós vamos lá

- Aonde- perguntei

- No orfanato, você falou que iriamos.

- Vamos, mas antes eu quero que você venha para cá, pra nós irmos juntos.

Era aniversário dele, e eu tinha feito um surpresa.

- Andem, rápido, todos lá pro ônibus, rápido que ele já está vindo. Logo vocês estarão lá,andem- falei, apressando o pessoal que trabalhava com a gente. E não deu outra, logo depois que o ônibus saiu, ele chegou com o motorista. Só ouvi a porta do escritório se abrindo.

- Aonde está todo mundo- falou ele, vindo me beijar.

- Estão todos comemorando o aniversário de um outro funcionário, lá no setor de dramaturgia.

- E ai, vamos no orfanato

- Vamos.

Logo pegamos o carro, e eu comecei a andar para o lado contrário ao orfanato onde eu tinha adotado o Leonardo.

- Mas o orfanato é pra lá- falou ele apontando pra outro lado

- Mas nós vamos em outro orfanato primeiro, depois vamos pra lá.

E então começamos a andar. Quando estávamos chegando, eu tirei uma venda do porta luvas, e pedi pra ele colocar.

- Pra quê isso- falou ele

- Coloca, você vai gostar depois.

- Sendo assim, tá bom, eu coloco.

E então ele colocou, e eu parei num lugar, e comecei a guia-lo até a entrada do salão de festas. Eu fiz o maior alarde pra o pessoal( fãs, paparazzi), ficarem em silêncio, e graças a deus, eles ficarem. Não escutou-se nenhum barulhinho. Logo entramos, e estava logo na entrada, uma linda faixa escrita “ Feliz Aniversário Alberto, todos nós te amamos”.

- Já amor, pode tirar a venda- falei, e então ele tirou, e sorriu na mesma hora- eu te amo amor, Feliz Aniversário- falei, fazendo ele me abraçar, e me dar um beijo ali mesmo.

Logo ele foi andando, e todo mundo foi cumprimentando ele. Os funcionários da nossa sala, mas alguns amigos nossos, que eu convidei. E mais alguns outros artistas que sempre foram nossos amigos. Enquanto a festa rolava, em determinada hora, me deu uma vontade de ir ao banheiro, e eu fui. Logo, entrei, botei o pau pra fora, e comecei a mijar. Terminei, e fui lavar as mãos, mas na hora que eu virei pro espelho vi o Leo, e me virei, assustado.

- Leo

- Oi, Felipe- falou ele

- E-e-u-u. Como isso é possível. Eu tô te vendo direito, você está falando comigo. Eu só posso estar louco.

- Você não está louco, eu andei te acompanhando todos esses últimos tempos. Que bom que o Alberto te fez feliz, você não sabe o quanto eu pedi pra que ele fosse enviado diretamente pra você. Me desculpa por ter te deixado Felipe. Eu, estava fora de mim. Eu me arrependi tanto. Passei anos, sem encontrar a paz. O tempo todo voltando pra Terra. Mas até que eu vi o quanto você ainda sofria, talvez por me sentir perto. E eu decidi seguir meu destino. E você adotou, o Leonardo. Tão bonito, adorei a homenagem viu. Poxa, eu não vou poder falar mais com você. Tchau. Qualquer coisa, me chama.

- Pera, Leo. Volta Leo- falei, mas logo me toquei que estava numa festa, e o pessoal devia estar estranhando minha presença.

Dessa vez, quem não conseguia mais ter paz era eu. Não conseguia parar de pensar no que ele tinha me falado, e que eu tinha o visto, como isso é possível. Logo que voltamos pra casa, eu decidi falar pro Alberto.

- Alberto- falei, enquanto estávamos deitado na cama, um acariciando o outro.

- Fala

- Eu acho que eu vi o Leo hoje

- Pelas fotos

- Não ao vivo- falei, fazendo ele virar.

- Como assim ao vivo. Ele não está morto.

- Está, mas eu o vi, com a mesma roupa que ele estava no dia da morte dele. Ele disse que queria encontrar a paz, e que tinha adorado a homenagem. E que estava arrependido de ter se matado.

- Você só pode estar maluco Felipe, como alguém vem do além falar com você.

- Assim- ouvi o Leo nessa mesma hora, fazendo o Alberto virar o olhar, e soltar o grito.

- Mas comooooooo- falou ele, totalmente assustado.

- Nós, depois que morremos, podemos voltar a Terra. Mas precisa de muito tempo, e de muita fé, pra alguma pessoa viva conseguir ver uma morta. Assim foi com o Felipe, e com você, Alberto.

- Não, isso é impossível, mas como – falou ele se levantando da cama, e tentando pegar nele, mas sem sucesso.

- Eu só sou um espírito, você nunca vai conseguir tocar-me, só depois de morrer.

Depois desse dia, o Leo aparecia constantemente pra mim. E me deu inspiração pra mim escrever minha auto biografia. “ A vida de um famoso”, onde eu contei toda a minha história, nos mínimos detalhes. E inclusive essas histórias de que eu acabava vendo ele. Acabou que muita gente me chamou de maluco nas redes sociais, mas muita gente disse que passava por isso, que via entes queridos. Acabou que meu livro, pelo resto do ano, foi o mais vendido. Não só no Brasil, mas no mundo todo. Nos EUA bateu recordes de venda. Muitos espíritas, e homossexuais, acabaram o comprando. Passei o resto de 2029 com muitas entrevistas. Logo, decidi ir ao orfanato. Adotei uma garotinha linda, de 4 anos, que tinha o nome de Judith. Igual ao nome de minha mãe.

10 ANOS DEPOIS.

- Feliz Aniversário- gritava eu, Leo, e Judith, os três juntos, no dia em que Alberto estava fazendo 27 anos.

- Nossa,27 anos, tá ficando velho em amor.

- Verdade Pai, tá ficando velhinho ein- falou Leo rindo.

- Deixa de coisa garoto.

Agora, era 2039. Eu, Leo, Alberto e Judith éramos uma família muito feliz. Eu, com meus 46 anos, estava muito bem. A minha empresa, estava muito ampliada, e eu me tornei o 3º mais rico do mundo, e vivia muito bem com minha família. Alberto, agora com 27 anos, tinha aberto seu restaurante na cidade. E era muito badalado, muitas pessoas o visitavam, e ele estava prestes a se tornar 5 estrelas, ou seja, muito sucesso para esse garoto, que eu amo. Leonardo, meu filho, agora tinha 20 anos. Ele namorava com uma garota à uns 5 anos, e me pediu alguns conselhos né. Ele estava pensando em noivar com ela. Eu não gostava muito da ideia, ele é muito novo pra noivar ein. E passou a chamar Alberto de pai, mesmo eles tendo idades para serem irmãos. E Judith, a garotinha linda do papai, agora tem 14 anos. Arranjava alguns namoradinhos. E era muito carinhosa. Era o xodó da família. Leo, meu irmão, algumas vezes aparecia, mas eu já tinha me acostumado. Eu ainda não entendia, mas eu o via né, fazer o quê.

- Você vai abrir o restaurante hoje

- Vou. O critico vai lá hoje, e tem que estar tudo impecável, você vai comigo Leo- falou ele

- Não, vou para casa da Alana- Alana era a namorada dele.

- Tá ok, e você Judith

- Ela vai comigo, quer fazer um teste pra ver se entra no núcleo de dramaturgia

- Quer virar atriz agora minha filha- ela só balançou a cabeça- tem futuro ein.

- Então de noite te vejo lá.

- Tá ok, tchau amor, tchau garotos

- Tchau. Vamos Judith, vai se arrumar que a gente vai, quer que eu te deixe na casa da Alana filho.

- Quero, mas aquele segurança não vai ter que ficar enchendo o meu saco não né.

- É preciso, sabe que a gente não pode brincar, esse mundo é muito perigoso.

Logo, o deixei lá, E fui para a empresa. Logo que cheguei vi um mendigo jogado na frente da empresa, e vi alguns funcionários tentando expulsá-lo.

- Ei, o que está acontecendo aqui

- Esse cara está aqui jogado na frente.

- Como é seu nome- falei olhando pra ele.

- Jorge

Continua

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Comentários

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Nossa demais. Será que é o Jorge padrasto dele. Espero que ele o ajude.

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