Juntando os Pedaços - O parque de diverssões

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 632 palavras
Data: 13/11/2013 03:22:51

Alguém já viu rampa de skate na praia? Poisé eu também não tinha visto, mas o ditado é verdadeiro, morremos e não vêmos tudo.

Essa eu vi em um parque de diverssões, meu primeiro trabalho na nova cidade. Esse parque é uma espécia de parque das fantasias, o dono é um homem de 40 anos com um retardo mental que o faz ter a mentalidade de uma criança de 8 anos.

Ele usou várias junções de equipamentos, ideias, fazendo esse parque. Mandou colocar uma rampa de skate na areia, duas rampas normais e uma tipo tobogã, a pessoa desce por ela com o skate e cai em uma lagoa.

Tem vários outros brinquedos legais, só falei desse porque foi nesse que eu voltei a ver Daiana. Depois de nos despedir com um abraço e um beijo na rodoviária final, não nos vímos mais. Dei meu número, em uma semana consegui esse emprego de auxiliar geral no parque, sem me ligar, agora a vi de novo.

Estava trazendo o lanche que a galera dela pediu. Me mantive na minha, afinal Daiana estava com uma menina agarrada ao seu pescoço, beijando.

Ao me ver colocando a bandeja na mesa, saiu da água e veio me abraçar. A empedi, ela estava molhada.

- Vai molhar meu uniforme.

- É mesmo. Então, como você tá?

- Bem.

- Eu fiquei de te ligar, mas não tive tempo.

A menina chegou por trás abraçando-a.

- Amor que fome, vamos comer.

Daiana sorriu sem graça para mim.

- Entendo, boa diversão.

Voltei para a cantina brava. Claro que não tinha tempo, estava se esfregando com alguma biscate.

Nossa, eu não podia pensar mal dela assim por nada, nem sentir ciúmes por ela ter a coragem de dar vazão aos seus sentimentos, sair desfilando sensualidade com mulheres ao seu lado.

Com o tempo eu descobri a verdade, mais da metade das pessoas do mundo são homossexuais ou bissexuais. Heterossexuais são quase pessoas em extinção, kkkkk! Brincadeiras à parte, o livre árbitrio facilita o lado homossexual de muitas pessoas, a bíblia antiga é reescrita à todo instante.

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Daiana se asfastou da moça depoia de jeitos estranhos com as mãos, rostos bravos, vindo para a lanchonete onde eu estava trabalhando.

- Wísky. Duplo.

- Você é maior de idade?

- Não brinca! Também quer saber o hospital que eu nasci?

- Me desculpa, mas só posso vender bebida alcóolicas para maior de idade.

Me mostrou a idadentidade, 20 anos. Ai meu Deus que vergonha! Também, quem manda ter cara de novinha?!

A servi.

- Desculpa mesmo, são normas do estabelecimento.

- Você não foi a primeira e nem será a última a pedir meus documentos. - Virou o líquido todo na boca. - Outro.

- Outro...? Um suco?

- Olha aqui eu não sou criança, vlw? Se eu fala com o dono você perde seu emprego.

- Vou deixar a garrafa e você se serve à vontade.

Coloquei a garrafa no balcão, voltei a picar os materiais para fazer lanches.

- Me desculpa, Franciele. Tem suco de quê?

- Pronto e gelado, de morango. Querendo posso fazer outro.

- Pode ser.

Servi um copo à ela com suco, conversamos um pouco.

O parque fecha às 23 horas.

Daiana foi embora com sua galera às 20:00, me disse ter sessão de cinema às 21:00 horas. Me ligava, dessa vez afirmou ser verdade, disse que eu era bacana, queria me conhecer melhor.

.

Levei um susto na saída, perto do portão dos fundos onde os funcionários saem é muito escuro, quase não se enxerga nada com a iluminação pública. Estava indo para o ponto quando vi uma figura humana na calçada, sem conseguir ver o rosto, achando ser um tarado, comecei andar mais rápido.

Senti mãos nos meus ombros, eu suava gelado de medo, quando me virou já foi beijando. Muito assustada bati no peito da pessoa até conseguir me soltar.

- Daiana?

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