Gente! To sentindo falta de muita gente que não anda dando recadinhos para mim u-u, desculpas, eu ando sem tempo, por isso vou mandar esse capítulo hoje porque final de semana tenho compromissos. Obrigado meus amores <333 eu estou lendo e amando os comentários de vocês u.u
-Felipe... - eu o empurrei e respirei.- Para. Por favor.
-Não. Eu quero. Você quer. - Disse ele beijando meu pescoço e me apertando.
-PARA. - eu o empurrei forte e saí correndo do banheiro.
Rapidamente me troquei, logo depois Felipe apareceu, mudo, talvez estivesse magoado, mas eu não ia deixar ele me abusar tão fácil. Eu posso ter desejo por ele, mas uma coisa que eu não faço e nunca faria é traição. Não posso me igualar ao nível de Bruno.
Eu logo saí. Não queria ficar perto de Felipe. Não mesmo.
Eu saí andando e liguei para Amanda. Logo ela atendeu e combinamos de eu ir no chalè dela. Eu cheguei lá, ela estava se maquiando.
Eu me sentei na beirada na cama dela.
-Amanda. O Felipe, me agarrou a força pelado no chuveiro. - Eu soltei do nada. Me lembro que ela estava passando batom, e se borrou toda de susto, parecia a Lady Gaga na capa de Applause.
Eu ri um monte. E ela me encarou furiosa.
-Como você me fala disso do nada?! Para de brincadeiras assim!-ela pegou o removedor e passou no rosto.
-Não é brincadeira. - Eu parei de rir e a encarei apreensivo.
-Ah?! Ele te estuprou?! Luca. Isso é assunto sério! - Ela se sentou do meu lado e me encarou. - Você não está com cara de quem foi estuprado.
-Ah. E existe cara pra isso? Você queria que eu tivesse o que? Soltando jatos de orgasmo? Iuupiii! - eu fiz cara de mongo e abaixei a cabeça. - Não rolou nada. Eu estava no banho, e ele brotou do nada, a entrou no banho, me beijou e pá, eu mandei ele parar mas não adiantou. Aí eu empurrei ele. E fugi. - Eu cocei a cabeça.
-Incrível como você consegue em momentos estranhos, soar calmo. Credo. Se eu fosse você, tratava de mudar de chalè. - ela fez sinal de cruz e voltou a se maquiar na frente de um espelho, não me perguntem de onde aquela porra surgiu.
-Fiquei sabendo que o colega de classe do Julio, foi embora, um gatinho da sala ao lado da nossa. Pede pra ele, pra sei lá, você ir pra lá.
-Não sei. Sabe, eu não gosto de incomodar.
-Pare. Melhor do que ser bulinado de novo. Imagina se você acorda e o Felipe tá passando o piupiu na sua boca?! - ela riu.
-Credoooooo Amanda! Af. Cada merda que tu diz que eu nem falo nada. - Eu ri por dentro dessa piada.
-Agora espera. Vou só cachear meu cabelo embaixo e vamos para a festa. Vou chegar lá divando! - ela girou os cabelos no ar, o que era pra ser sexy, se ela não tivesse voltado vesga.
-Para com isso. Credo.
-Perae. - Amanda foi até o banheiro e pegou o baby liss. Ela deve ter ficado cacheando o cabelo por umas meia-hora.
Quando ela terminou de se arrumar percebi que estávamos praticamente no mesmo estilo.
camiseta jeans aberta, e uma estava por baixo da outra camiseta, e uma calça preta.
-Olha. Tá aprendendo a se vestir bem ein. - ela me deu um tapinha nas costas.
Eu dei risada e fomos a tal festa. Eu até aí não sabia onde era a festa, segundo Amanda seria ao ar livre, dessa vez, na quadra do acampamento, logo eu escutei o som alto.
Meu celular estava vibrando, era uma ligação, Bruno. Eu atendi.
-Oi meu anjo. - Ele disse.
-Ah, oi mô. - eu rebati.
-Onde você está? Estou aqui na festa, queria te ver, te levar em um lugar, a sós . - Ele riu.
-Ah. Tudo bem, eu acabei de chegar, voce está onde? - eu perguntei olhando para os lados.
-Ah. Fala onde você está que eu vou até você. - Ele estava com uma voz doce.
-Tá. Eu estou na entrada. Aqui tem uma barraca de sorvetes e milk shakes. - eu sorri.
-Tá. Não sai daí, me espera. Te amo, beijos. - ele desligou.
Amanda me encarou com cara de ' Nub'.
-Bruno. Ele quer conversar comigo. - eu sorri.
-Aham. Sei. - Amanda coçou o cabelo. - vou lá então, encontrar as meninas, beijo, até mais tarde. - ela me deu um beijinho no rosto e foi festa adentro, que pelo jeito estava bombando.
Logo avisto Bruno, sorrindo vindo em minha direção.
Nesse momento me lembrei o quanto ele era lindo, e o quanto eu o amava. Ele estava com uma calça branca, uma regata preta que destacava os músculos do braço. Os cabelos para os lados e o alargador que eu tanto invocava com ele.
-Vamos? - ele disse pegando na minha mão.
Eu peguei na mão dele e seguimos como um casal normal. As garotas da festa olhavam-nos boquiabertas. Eu queria gritar e pular ' MORRAM DE INVEJA CACHORRASSS! ' . Mas óbvio que eu não fiz isso. Eu tenho classe.
-Aonde vamos? - eu perguntei sorrindo.
-Vamos no lago de canoas. - ele sorriu.
-Onde é? Eu nem sabia que esse lugar tinha lago. - eu ri.
-Tem. E você vai conhecer. - Bruno sorriu e me encarou. - A propósito, não precisa sair tão... lindinho assim. -ele parou e passou as maos no meu rosto. Ficamos um de frente para o outro . - Você parece um anjinho. Meu anjinho. - Ele mordeu os lábios e me beijou.
Onde estávamos não havia ninguém, então eu fiz o que o Naldo falou e me joguei. Foi um beijo molhado, Bruno mordia meus lábios. Era algo mágico, ali só tinha amor e carinho.
-Bruno... eu te amo tanto. - Eu sorri. Lágrimas começaram a sair dos meus olhos.
Ele me abraçou e colocou minha cabeça nos ombros dele.
-Eu também. Muito. - ele virou meu rosto e beijou minha testa. -Me perdoa por ter te feito sofrer, mas eu quero recomeçar, te amo. - Ele me beijou de novo. - Agora vamos logo. É que eu te amo tanto que fico sem rumo. - Ele sorriu.
-HAHAHAHA. SÓ QUE NÃO. - Eu ri alto.
-Nossa. - Ele fez cara de cachorrinho morto.
-To brincando amor. - Eu o abracei.
Ele passou as mãos na minha cintura.
Chegamos ao tao lago. Era lindo ao luar. Parecia os filmes, as montanhas, eu achei impossível aquilo existir no Brasil. Algumas canoas e botes estavam estacionados na proa.
Bruno retirou os sapatos e se sentou no pier que havia lá, fez sinal para mim ir lá também, também tirei os sapatos, ficamos por um tempo sem dizer nada, observando a paisagem, e com os pés na água.
-Gostou? - ele perguntou. Bruno me puxou para mais perto dele e me abraçou.
-Amei. - Eu sorri e mordi os lábios.
-Sabe ... me perdoa por hoje de manhã? Eu... Amor... me deu vontade de fumar hoje. - Ele engoliu em seco.
Eu o encarei com os olhos arreganhados.
-Mas não fumei. Porque... me lembrei de você. Do seu sorriso, do seu beijo, e lembrei que não vale a pena te perder de novo. Aquela hora de manhã eu já estava apreensivo, e aí eu vi você chegando com aquele cara... - ele mordeu os lábios.
-Bruno. Para. - Eu puxei o rosto dele e o encarei nos olhos. - Eu jamais te trairia. Eu amo você. Não adianta. Eu sou sincero, me derreto em plasma toda vez que você chega perto de mim, é algo que eu não consigo explicar. - sorri.
-Será? - Ele perguntou fazendo biquinho.
-Para de ser besta! - eu o empurrei de leve.
Bruno me puxou e me segurou, caimos de costas no pier, ambos demos risada.
-A lua está bonita hoje, e o céu bem estrelado. - Bruno falou nos meus ouvidos.
-Pois é.
-Sabia que você só não é bonito como a lua porque você é muito baixinho? - Ele riu. - E a lua é grande.
Eu dei um soco nele.
-aiii. - Ele me puxou pelo braço. - Meu baixinho que eu a cada dia sinto mais vontade de beijar. - Bruno puxou meu rosto e me beijou novamente. Foi lindo, aquela noite foi uma das melhores que eu já tive com ele. Foi tão... natural.
Ficamos um bom tempo ali, Bruno e eu, conversando coisas bestas.
-Bruno? - eu perguntei.
-O que ? - ele rebateu.
-Vamos voltar pra festa? Estou com sede. E fome.
-Ah. Está tão bom aqui ... - ele entrelaçou os dedos nos meus.
-Ah por favor? - eu fiz biquinho pra ele.
-Tá. Só se você prometer que vai dormir comigo hoje. Meu amigo não vem pro chalé hoje, ele vai dormir com a namorada hoje. E eu com a minha. - Ele riu.
-Não vou mais. - Eu fiz bico. - Idiota. Tenho vagina por acaso ?! - eu ri.
-Não. Mas tem coisas bem gostosas também. - Ele mordeu os lábios e me beijou forte, dessa vez era pura safadeza.
-Tá. Vou ver. Amor ... - eu cocei a cabeça e pensei no melhor jeito de falar isso. - Eu não quero mais ficar no mesmo chalè que o Felipe. - Eu mordi os lábios.
-Por que? Ele te fez alguma coisa? Te bateu? Ah. Mas se ele bateu em você eu... eu... - ele ergueu os punhos.
-Para. Não foi isso. É que eu não aguento mais. Eu brigo com ele o tempo todo. Não quero que você estrague sua amizade por mim. Eu acho ele gente boa, ele também me acha, mas não adianta. Sabe quando não bate?! Ele me irrita em tudo que faz. - Eu cruzei os braços, o que não deixava de ser mentira, ele me inrritava em tudo.
-Ah ... entendi. Mas... o que você quer fazer? - ele perguntou acariciando meu rosto.
-Vou falar com alguem. Não sei. Vou dar um jeito. Mas relaxa, vamos pra festa meu idiota. - Eu me levantei e puxei Bruno pela mão, assim que ele me levantou me beijou.
Colocamos os sapatos , secamos os pés com blusa preta de Bruno.
Eu e Bruno prosseguimos de mãos dadas até a festa. Quando começamos a andar pelo movimento todas as meninas olhavam boquiabertas. Eu decidi soltar a mão dele e andar normal, como amigos, porque seria melhor. Logo que entramos na festa eu me servi de Milk Shake, Bruno não quis mais ficou dando sugadas no meu. A festa estava legal. Eu e Bruno logo avistamos Amanda dançando igual uma loca. Estava bebada. Mas tava arrasando com as recalcadas.
Ela me avistou e veio até nós pulamos.
-VOCÊS CHEGARAM! EBAAA! VAMOS PRA MESA! - Ela disse gritando pela questão da música estar alta, ela nos pegou pelo braço e nos conduziu até a mesa.
Ficamos bem no fundo do salão, o que foi legal, porque eu e Bruno podíamos ficar mais a vontade.
Me recordo que na festa daquela noite, do nada, começou a tocar We Belong Together , da Mariah Carey e todos os casais foram para o meio do salão. Amanda foi convidada por um garoto da sala dela.
-vamos? - Bruno perguntou pegando nas minhas mãos.
-Melhor não...
-Ei. - Bruno pegou no meu queixo.
-Te amo. - Ele me beijou, outro beijo de pura ternura, eu não me lmportei com mais ninguém.
-Eu te amo mais. Você é tão... idiota. Mas meu idiota. Eu te amo muito garoto chato. - Eu o dei um beijo e o abracei.
Eu encarei Bruno e via lágrimas saindo de seus olhos .
-Eu não quero te perder nunca. Nunca mais . - e me puxou forte.
Lembro que ficamos assim, abraçados de um jeito fofo, até o fim da música. E eu percebi mais uma vez, que aquele retardado daquele garoto, me tinha nas mãos.
