Quase não consigo postar hoje, na verdade, gosto de enviar sempre bem cedo, no máximo as sete, caso contrario deixo para o outro dia. Mas aqui estou para oferecer-lhes mais um fragmento de minha história. Espero que gostem, embora não tenha ficado do tamanho que eu queria, e boa leitura!
Parte 78
Carol – ah! Socorro! – o som vinha das escadas juntamente com grunhidos que se assemelhavam a um latido, mas eram mais... Metálicos?
A Carol veio gritando e correndo escada abaixo. Meus pais ficaram assustados e obviamente eu quase tive um “treco”.
Carol – a... Desculpem – falou com um sorriso no rosto ao ver meus pais – Rafael, deixa o Lucas mostrar esse primeiro andar e vem aqui em cima, acho que alguma coisa que o Alex misturou... Bem... É melhor voe vir.
Eu – vai logo – falei e olhei, com um grande sorriso para meus pais logo que eles saíram – vamos – falei e comecei a conduzi-los.
Maria – quem é aquela garota?
Eu – lembra-se que falei ter visitas? Ela, Carol, e o meu outro amigo, o Alex, estão ai.
João – porque ela estava gritando? Ouvi algo sobre misturar, o que aconteceu?
Eu – parece que o Alex andou dando uma de cientista e misturou o que não devia, provavelmente é somente uma bomba de fedor – falei parando um pouco, pois tínhamos chegado a sala de jantar
Maria – cientista? Ele tem um kit de laboratório?
Eu – bem... Na verdade temos um laboratório no terceiro andar... Depois vocês verão, Essa é nossa sala de jantar – disse entrando no recinto.
Maria – nossa... Que mesa bonita e grande, cadeiras de modelo antigo, sala bem iluminada e, principalmente, bem arrumada.
Eu – é. O Rafael estava meio paranoico com a sua visita e arrumou tudo, eu disse que não era preciso, mas ele não quis ouvir, falou que nem um detalhe poderia estar fora do lugar. Bem, a desordem estava só na cabeça dele, pois quando fizemos a limpeza, basicamente ajeitamos as almofadas, posicionamos as cadeiras... Enfim, a casa já estava arrumada, na verdade, nunca a vi desorganizada ou com um grão de poeira – falei rindo de como ele estava decidido a impressionar – agora vamos para a próxima sala – falei e seguimos para a sala da lareira.
No caminho eles me perguntavam se o Rafael cozinhava ou pedia comida fora, se ele saia muito, como me tratava, chegaram até a perguntar a freqüência que nos fazíamos sexo. Fiquei muito envergonhado, e não respondi a essa última, mas do jeito que eles eram, iriam perguntar de novo.
Apresentei a sala da lareira, que meu pai adorou e disse que viria só para ler na frente do fogo (coisa dele), mostrei a sala de vídeo e voltamos ao rol de entrada. Nesse momento comecei a ficar preocupado, pois o Rafael ainda não havia aparecido.
Eu – agora vamos conhecer o segundo andar – falei e comecei a subir a escada cautelosamente. Apalpei minha cintura e lembre que minha adaga havia ficado em cima do balcão da cozinha. Somente comigo pensei: “não podem entrar monstros aqui”. O primeiro cômodo que entramos era o quarto principal.
Maria – vocês dormem aqui?
Eu – bem... É. Por quê?
Maria – parece que dormem dois gigantes, esse quarto é muito grande. Quer dizer, olha essa cama, é imensa, devem caber umas cinco pessoas – ela falou jogando-se em cima – o que é isso? – falou pegando alguma coisa dos lençóis ainda bagunçados.
João – uma pena? É muito grande. De onde ela veio? – só me faltava essa, o Rafael deixou uma de suas penas caírem, uma pluma de um branco puro e reluzente que mesmo fora do seu dono ainda parecia reluzir sua própria luz. Arranquei-a da mão de minha mãe.
Eu – é um brinquedinho que ele comprou no parque, é bem bonita, mas deixa eu guardar – falei colocando-a no guarda roupas. Minha mãe levantou-se da cama e foi até o banheiro enquanto meu pai olhava a vista.
Maria – que banheiro grande... Nossa... Tudo aqui é tamanho família, os antigos proprietários deveriam ser gigantes.
João – ou claustrofóbicos.
Maria – eram bem esquisitos, olhe como é esse chuveiro, parece um girassol – eu nunca tinha notado a semelhança.
Depois de fomos de quarto em quarto, meus pais me enchiam de perguntas sobre o comportamento do Rafael, se minha atual relação estava interferindo em meus estudos e outras coisas que os pais perguntam aos filhos quando eles começam um namoro sério. Mostrei os outros quartos, o escritório e a sala. Nesse tempo já havíamos ouvido outros “sons” vindos do andar de cima. Então decidi dar uma pausa na sala do segundo andar para descansar. Obvio que eu estava morrendo de medo que fosse algo perigoso então disse para eles esperarem para que eu fosse ver o que era essa barulheira. Eu estava subindo a escada e sabia que eles iriam subir logo atrás, mas eu precisava saber do Rafael. Então avancei...
Continua...
Espero que tenham gostado, desculpem qualquer falta, mas ... "o destino quis assim". Comecei a ter mais tempo e gostaria que vocês me indicassem um conto para mim ler e passar o tempo... não foi nesse capitulo que descobrimos o que é o problema, mas no próximo saberemos (ou não?). Qual sua opinião? Enfim, comentem, critiquem e mostrem seus pontos de vista acerca do conto. Ao final não deixem de atribuir uma nota e até a próxima.