Mudanças de Hábitos ~ O amor voltou a tona 5

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 1284 palavras
Data: 14/11/2013 16:40:11

Eu não podia estar mais feliz, e minha resposta não poderia ser outra. Claro que aceitei, o abracei e nos beijamos. Por um instante paramos, colocamos as alianças, o sorriso não saia do meu rosto, era evidente a minha felicidade e a dele também.

Amamos-nos mais uma vez, com mais amor, mais intensidade, mais carinho, mais Felipe e mais Bruno. Estávamos exaustos depois dessa “maratona”, tomamos um banho e voltamos para casa. Estava acabado, cansado, subo para o quarto e me jogo na cama. Bruno demora um pouco para entrar, devia estar tirando as coisas do carro já que eu não fiz isso. Apaguei.

“Eu me movia com dificuldade, sentia sangue escorrer pelo meu corpo, tentava enxergar alguma coisa a minha frente, mas estava muito escuro, ouvia um choro fraco atrás de mim como se tivesse alguém tentando falar alguma coisa e não conseguisse. Por um momento escutei barulho de ambulância, lanternas foram direcionadas para o local onde eu me encontrava, agora podia enxergar melhor, estava em um carro, mas ainda não entendia o que estava acontecendo direito, minha cabeça doía muito, eu chorava e ela doía mais ainda.”

Acordo desesperando olho em volta e estava em meu quarto, foi só um sonho, ou pesadelo talvez. Sinto a cama mais espaçosa e com uma das mãos procuro pelo corpo do meu amado, porém o mesmo não se encontrava ali. Olho pela janela, ainda era noite, ou madrugada talvez, resolvi esperar e ver se ele voltava. Passaram-se um, dois, cinco, dez minutos e nada. Decidi procurá-lo, levanto-me, coloco um roupão e vou procurá-lo pela casa, no banheiro não estava, no quarto de visitas também não. Já estava ficando apreensivo, quando seguia para a cozinha esbarrei em algo que fez cair e em seguida gritar.

- Fê? O que você ta fazendo? – Bruno pergunta. – Porque não está na cama?

- Eu tive um pesadelo, acordei e vi que você não estava na cama, te esperei e como não apareceu resolvi te procurar. – ele me ajudava a levantar. – Onde você estava?

- Bem eu acordei no meio da noite, não consigo tirar da cabeça a viagem, acho que estou mais ansioso que você, e já que estava sem sono resolvi levantar pra terminar de arrumar as coisas. Mas já estava voltando pra ver como você estava.

- Tá, vamos voltar. – ele beija minha testa e voltamos para o quarto. Com ele me abraçando eu adormeci, mas parece que somente pisquei o olho e já era dia, mais uma vez procuro por Bruno e ele não estava. Espreguicei-me e levantei ainda com sono. Ouço um barulho na cozinha e vou até lá. Encostado na pia com um samba canção horrível estava Bruno, não resisti e tive que rir o que chamou a atenção dele.

- O que houve pra você estar rindo? – ele pergunta.

- Essa sua cueca é horrível Bruno.

- É eu sei, foi a primeira que eu achei hoje. – rimos. – Você não vai se arrumar pra ir à faculdade?

- Vou sim. E você não irá trabalhar?

- Não, vou terminar de arrumar as coisas por aqui, passar na casa do pessoal e trazer eles pra cá.

- Bruno você está ficando louco, não sei o que está acontecendo com você. – dou-lhe um beijo e subo para o banheiro. Tomo um banho rápido, pego minha mochila e quando vou saindo ele me puxa e nos beijamos. Ele passa a mão na carteira e me entrega algumas notas, entendi que teria que ir de ônibus hoje, até já estava acostumado com isso, viro e saio. Ando até o ponto de ônibus que não era muito longe dali.

Não demora muito passa um ônibus, entro, passo a roleta e a mesma faz aquele barulho horrível de algo enferrujado há anos. Sento numa das ultimas cadeiras, coloco fones de ouvido e tento me concentrar na música que estava a ouvir. Com a cabeça encostada no vidro olho o mundo lá fora e volto a pensar no sonho que tive minutos atrás, e essa não era a primeira vez que sonhava com acidente, estava ficando com medo, será que poderia ser algum aviso sobre a nossa viagem? Preferi afastar esses pensamentos da minha mente, volto a focar meu olhar na rua, vejo meus amigos na entrada da Faculdade. Levanto-me e caminho até a frente do ônibus, faço sinal de parada e desço.

- FÊÊÊÊ!!! – Bia gritava do outro lado da rua fazendo com que todos que estavam ali nas redondezas do Campus olhassem na minha direção. Fiquei vermelho de vergonha, atravessei a rua e fui de encontro a eles.

- Bia eu já disse que não quero você dando esses vexames. – falei irritado.

- Ai Fê, você está tão gostoso hoje, não sei se é porque é véspera do seu aniversário e a maturidade está chegando a você, mas garanto que se eu fosse hetero como a Ana eu já havia te dado uns pegas há muito tempo. – ela fala e todos riram. Eu tentava imaginar como seria a minha festa com aquela maluca, percebi que todos estavam com mochilas e a Bia como sempre exagerada parecia que estava de mudança.

- Felipe? – Ana sempre calada, mas quando falava era porque algo sério estava pra acontecer ou havia acontecido. Ela dizia e se aproximava de mim.

- O que houve? – pergunto.

Ela coloca a mão no meu pescoço. –A noite ontem foi boa, você está todo marcado.

- Me deixa ver. – Bia agarrou meu pescoço. – Menino, Bruno é um vampiro. Fê eu já disse que tenho vontade de ver vocês dois na cama? Sério mesmo deve ser a cena mais linda e louca. – Agora ela segurava meu braço, mania que ela tinha de andar assim comigo. – O que é isso em sua mão? Menino é uma aliança?

- Calma Bia, eu já ia falar pra vocês, só que você não dá chances. Bruno me pediu em casamento ontem.

- ai que lindo, ainda espero encontrar alguém assim pra mim. – Alex diz, percebo que ele muda sua expressão.

- Gente agora Felipe está casado, vai ter que deixar a vida de curtição ta rapazinho. – Bia agora dando uma de moça séria.

- Tá Bia.

O sinal toca para minha sorte, fomos para a sala. A aula se arrastava e bia não parava de falar na festa. Por fim o sinal da ultima aula bate e eu já recebo uma chamada do Bruno avisando que já estava no portão. Saímos da sala e fomos em direção ao carro, Bia me ultrapassa e senta no banco de frente, era abusada demais aquela garota.

- Olá vampiro. – ela diz olhando para Bruno, todos riram e bruno sem entender responde a ela.

- Bom dia Bia. Felipe, já arrumei tudo, só falta você terminar sua mala e esperar os meus amigos pra gente seguir viagem. – ele diz.

- Gente esse homem é perfeito. – Bia falava – se algum dia você não quiser ele pode mandar pra mim ta Felipe?

Rimos e seguimos para minha casa.

Passamos em um restaurante e compramos comida. Chegando em casa o restante do pessoal já estava a nossa espera. Tomamos banho, comemos , terminamos de colocar as coisas no carro e seguimos.

Já na estrada conversávamos bastante. Som alto, risadas, amigos, petiscos. Tinha tudo pra ser uma viagem perfeita. Mas o destino nos reservava uma coisa e não era tão agradável assim.

...

# CONTINUA

Olá pessoas, sei que estou afastado do site já faz um tempo, é que como eu já havia falado aqui estou sem tempo pra postar, tenho que escrever um pedaço a cada dia, e como já falei também meu namorado não quer que eu escreva, ele diz que não é legais essas coisas, se bem que ele fica curioso pra saber o desfecho do conto.

Bom no mais agradeço a vocês que estão me acompanhado a esse tempão ai.

Abraços.

Yure

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Comentários

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Mostra pro seu namorado o que vc escreve talvez ele não se importa e deixe vc escrever tranquilamente!!!

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O que será que vai acontecer?? Tomare que não seja nada de ruim* o conto tah d+

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Demais. Será que o Bruno vai morrer? Quero isso não cara. Ah manda teu boy começar a ler contos da casa que ele muda de ideia rapidinho, vai virar fã numero um do teu conto.

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