Oi meninas, boa tarde. Meninas do meu whatsapp não se assustem com a foto e a mensagem que estava lá, pensem em uma pessoa com problemas psiquiátricos, isso me resumi. Já troquei, coloquei minha foto de novo. Quem quiser bater papo me procure lá ou nos e-mail, bjs.
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- Bom, minha filha... Podemos negociar.
- Como assim negociar, mãe?
- Você quer tirar nosso sangue para salvar essa moça e nós queremos você longe dela, podemos chegar à um acordo.
- Que tipo de acordo?
- Doamos o sangue, você volta para casa e quem sabe no futuro não casa com algum rapaz daqui. Tem vários rapazes com posses para se casar com você, filha.
- Faltou aula de moral na escola que a senhora estudou. Como pode fazer uma proposta dela? Já imaginou se fosse a senhora naquela cama, morrendo?
- Eu teria seu pai para me doar o sangue. Apesar de você desdenhar do nosso casamento o seu pai me ama e faria qualquer coisa para me salvar.
- É isso que eu estou fazendo mãe, tentando salvar a mulher que amo. Que diferença faz se somos duas mulheres? O amor é o mesmo.
- Minha filha, não chore. Me conte como tudo aconteceu.
Expliquei à minha mãe o ocorrido. Tive uma suspeita quanto ao meu sangue ser diferente do deles.
- Por quê meu sangue é diferente do seu, de papai e de meus irmãos? Até parece que eu não filha de vocês.
Vi no rosto dela uma surpresa na pergunta. Surpresa, ou medo?
- Passou da hora de você saber a verdade... Não, você não é nossa filha. Você foi deixada no nosso portão. Um dia chegando do trabalho na feira, onde estavamos vendendo queijo, te encontramos aos berros em uma cesta ao lado do portão, na sombra.
- Por isso sempre fui a mais escurraçada, também a qual quiseram se livrar mandando para a cidade. Se a Daiana morreu eu não terei ninguém.
Desabei em um choro profundo, nesse momento o resto da família chegou.
- Menina o quê você faz aqui? E por quê chora desse jeito?
- Pai... Quer dizer, francisco, eu já vou embora.
- Que história é essa de Francisco?
- Contei a verdade para ela.
- Por quê, Filomena?
- Já passou da hora, meu velho.
- Você não estava chorando desse por causa disso. Me conta o quê houve.
- Vou resumir, pois minha cabeça doi tanto que parece que vai explodir. Daiana cortou os pulsos depois de uma briga em que eu disse para ela ir para casa da mãe dela, que nós duas juntas não dava mais certo. Agora, ela está em uma cama de hospital entre a vida e à morte, prcisando de sangue o-, por isso vim atrás dos meus pais. Pelo menos achei que fossem.
- Nossa! Seu quarto ainda está do mesmo jeito, tome um banho e descance um pouco depois conversamos.
Fiz justamente isso, a canseira de horas no ônibus e da notícia bastarda me fez pegar no sono logo que dei na minha antiga cama.
