Só sei dançar com você - 1

Um conto erótico de FredMoraes
Categoria: Homossexual
Contém 1001 palavras
Data: 15/11/2013 18:00:58
Última revisão: 15/11/2013 20:56:06
Assuntos: Homossexual, Gay

Desde meus 15 até os meus 24 anos namorei um cara chamado Arthuro. Eu era perdidamente apaixonado por ele, fazíamos planos de morara juntos e formarmos uma família. Durante 9 anos pensei que conhecia o amor. Certo dia Arthuro avisou-me que viajaria a casa de seus pais e passaria duas semanas em outro Estado, onde eles moravam. Era um fim de semana e minha amiga convidou-me, então, a acompanhá-la numa ida ao cinema, prontamente aceitei. Após sairmos do cinema, resolvemos dar umas voltas em algumas lojas no shopping e em seguida paramos na praça de alimentação. Foi nesse momento que minha vida mudou completamente. Ali na praça de alimentação deparei-me com Arthuro sentado em uma mesa aos beijos com uma mulher. Eu fiquei paralisado e as lagrimas começaram a correr pelo meu rosto. Senti o chão quebrar sob meus pés e eu cair num buraco infinito. Fiquei parado olhando a cena sem querer acreditar que era isso que meus olhos estavam realmente vendo. Minha amiga ficou ao meu lado, abraçou-me e segurou minha mão querendo me tirar dali. Logo vi ele e a mulher que estava com ele levantando-se e pude notar sua barriga... ela estava grávida. Tomei atitude e caminhei rumo a eles, fiz questão de cumprimenta-lo. Quando me viu, o sangue fugiu-lhe a face e qualquer um seria capaz de notar... Ele, creio que temendo que eu fizesse algum escândalo, coisa que eu jamais seria capaz, não me rebaixaria a tal ponto, respondeu-me um “Oi” nervoso e, puxando a mulher pelo braço, tratou de sair dali quase que correndo.

Dias depois ele me procurou e contou-me tudo. No Estado onde seus pais moravam ele namorava há dois anos uma mulher, até hoje não sei o nome dela nem faço questão alguma de saber... Ela estava grávida de 9 meses incompletos e eles iriam casar logo, antes mesmo que o filho deles nascesse. Não tive nenhuma atitude senão abrir-lhe a porta de minha casa e coloca-lo para fora. Desde esse dia passei a desacreditar no amor. Fechei-me para tal sentimento, fechei-me para relacionamentos e mergulhei de cabeça em minha profissão. Ele voltou a me procurar, mas eu não mais quis conversa com ele, que chegou a propor que continuássemos juntos, mesmo ele tendo sua esposa. Amante... Era o que ele queria me fazer. Claro que eu jamais iria aceitar isso, mereço muito mais que isso, modesta a parte, eu era e ainda sou um homem bonito, charmoso, jovem, capaz e merecedor de muito mais do que ele poderia e estava disposto a me dar. Desde muito cedo assumi para mim minha sexualidade, abri-me para minha família e jamais tive vergonha de expor isso perante qualquer pessoa. Não iria submeter-me a viver com um homem casado, às escondidas, arruinando a minha vida e a vida de outra pessoa, não iria passar do papel de vitima para o papel de agressor.

Sou de estatura mediana, tenho 1,74m, peso 64kg, ou seja, sou magro. Tenho os olhos e os cabelos pretos (e lisos), pele clara... Uso o cabelo num corte curto e sou adepto da barba. Meu nome é Frederico Moraes, o Fred (nome verdadeiro, porem o sobrenome não é o que costumo usar), tenho 29 anos, sou Arquiteto e moro num Estado do Nordeste. Divido-me entre a calmaria do interior e a correria da capital, onde resido a maior parte da semana e onde trabalho. Tenho um ateliê de Arquitetura, mas também sou professor universitário.

Como já disse anteriormente, desde o ocorrido com Arthuro, eu passei a desacreditar no amor, fechei-me para relacionamentos. Raramente sai para baladas e festas, passando a maior parte do tempo no ateliê e quando tinha algum tempo livre, ou estava em casa com meu filho Pelado (meu cachorrinho haha) ou estava nos shoppings da vida estourando meus cartões em roupas e sapatos e no cinema. Vez ou outra eu viajava, minha profissão pede muito isso também, conhecer lugares novos, novas paisagens... Enfim. Apesar disso, eu não consegui mais me abrir para ninguém. Sempre que tentavam algo comigo, eu dava bolo, rejeitava... Realmente não estava afim, tinha medo, morria de medo... Só quem já passou por uma traição sabe o quanto dói, e eu me iludi por exatos 9 anos.

Eu me formei em Arquitetura pela Universidade Federal do Estado onde nasci e resido até hoje. Com 21 anos, assim que me formei, abri meu ateliê com um grande amigo meu, que também acabara de se formar, Julio. Juntos decidimos enfrentar a vida e ganhar nome com nosso trabalho. Aos 25 anos eu ainda morava com meus pais, mas já estava planejando mudar-me para minha própria casa, e o acontecido com Arthuro só me deu mais força para fazê-lo. Eu não queria depender de mais ninguém, queria caminhar com minhas próprias pernas, enfrentar a vida sozinho. Eu já tinha idade, emprego e um pouco de dinheiro, que me daria condições de fazer isso. Carro eu ganhara de meu pai e um terreno eu ganhei de minha mãe, e nele comecei a construir minha casa. Eu também herdara um apartamento de meu avô, que estava a um tempo fechado devido as lembranças que me traziam dele, mas decidi, enquanto construía minha casa, mudar-me para lá, e assim o fiz.

Era o ano de 2008, eu estava para completar 26 anos. Até então eu trabalhava somente no ateliê, mas a partir daquele ano eu iria dedicar-me também a docência. Era um novo desafio, e eu estava ansioso por essa nova fase, por esse novo objetivo a ser cumprido. Aquele ano seria realmente o ano da minha mudança.

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Ola, então gente, esse perfil foi dado a mim por um amigo que muito me incentivou a escrever. Sei que ficou curto, mas é só o inicio. De coração, espero que vocês gostem da minha história... Já li diversos contos aqui e sou mega fã de algumas histórias, algumas reais, outras fictícias... Enfim, espero que vocês gostem e comentem. Se gostarem, continuarei a escrever e gradativamente irei aumentando os escritos... Beijos :D

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Comentários

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Continua,já adorei o começo,bom estarei esperando o próximo capítulo dessa sua história que promete!

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Nossa cara adorei, é o primeiro capítulo, mas já senti uma raiva imensa desse teu ex. E que bom que conseguisse superar o que ele te fez. Claro que deves continuar, já tens um acompanhante/leitor do teu conto.

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