Gente, perdão pela demora em postar, realmente foi inescusável. Eu tive um problema sério de saúde em casa, não foi comigo, mas me deixou mal pra caramba. Eu não vou entrar em detalhes porque senão estraga o final, que será no capítulo 30. Sinceramente, com tudo que aconteceu, eu até esqueci que estava postando. Foram os comentários de dois leitores me cobrando no último conto que me fizeram acordar. Mas segue o relato:
- O quê? Presa? Mas eu não vou mesmo,meu bem!- ela falou- se for pra ir presa, eu não falo nada! É a minha palavra de vítima traumatizada contra a sua!
- Dr. Hilário! Não precisa fazer isso! Ela se arrependeu. E além disso, é o nosso filho que ela traz na barriga- eu falei- eu não quero ver essa criança crescendo com mãe presa tanto quanto não queria ver ela crescer sem pai.
- Concordo doutor. Nós fizemos um acordo. Eu sei que o que ela fez é crime- falou Otávio- mas o mais afetado fui eu. E eu penso no bem do meu bebê quando lhe peço pra não levar isso adiante.
- Bem, se você diz... Eu não vou levar isso adiante justamente por você ser o maior prejudicado e ainda assim estar disposto a perdoar- falou o delegado- mas você poderia ter se tornado a maior vítima nesse caso.
- Então eu posso retirar a queixa sem risco de ir presa?- ela perguntou- olha lá, hein? Se vocês aprontarem comigo, eu apronto com vocês!
Ela falou saindo da sala, acompanhada do delegado. Ele ainda falou que não poderia liberar Otávio sem que Gehardt fosse retirar a queixa dele, mas como já tinha certeza de que também era outra acusação falsa, permitiu que Otávio ficasse comigo naquela salinha. Eu queria esperar lá pela saída dele, mas não podia correr o risco de Gehardt ou dona Albertina me verem lá. Ia estragar tudo. Então fiquei lá, sentado com ele na mesa, tocando seu rosto e seu cabelo enquanto esperávamos meu pai chegar com dr Renato, pra quem eu liguei pra falar das minhas façanhas.
- Você é tinhoso, hein! Caramba, Doni, seu pai vai pagar esse advogado e quem vai me tirar daqui é você- ele falou com as mãos ainda algemadas- engraçado, na nossa primeira vez, eu tinha te algemado. Tentei fazer uma maldade com você, mas você viu o bem dentro de mim. Enxergou além daquelas algemas.
- E continuo enxergando além dessas. Você é muito mais do que somente um homem- eu falei- é O homem. E não importa o que você diga ou faça, o que você pense ou deixe de pensar, não vou te julgar e te abandonar.
- Hum, é bom ouvir isso... Por falar nisso... Eu ouvi você falar pro delegado que o Gehardt vinha ainda hoje aqui retirar a queixa- ele falou me olhando intrigado nos olhos- posso saber o que você fez pra ele mudar de ideia? Eu não consigo imaginar ele fazendo isso de boa vontade.
- Eu sei, realmente não foi apenas um pedido. Eu só ia te contar isso depois que você saísse daqui- eu falei temeroso- Eu tive que enganar o bobo, fazer promessas. Por favor,meu amor, não me julgue. Mas eu decidi que faria qualquer coisa pra te tirar daqui antes de você ser levado para o presídio. Então eu o fiz.
- Que tipo de promessas você fez? Disse que ia ficar com ele?- ele falou soltando minhas mãos- espera, espera! Vocês não fizeram nada demais, fizeram? Você me traiu?
- Eu não traí você! Eu beijei ele, não vou mentir, mas você não pode considerar isso traição!- falei, com uma angústia muito grande no peito- você não pode ficar com raiva de mim por isso, eu senti nojo, ódio dele.
- Não é possível, você ainda sente alguma coisa por ele, não é?- ele falou se afastando- você ama esse moleque seboso que me jogou na cadeia?
- Nunca menti pra você, Otávio, não iria começar agora. Quando ele me beijou no dia da micareta, eu sentia alguma coisa- falei alcançando suas mãos- mas o que eu fiz foi única e exclusivamente por medo do que poderiam te fazer. Quer me deixar? Vai me massacrar pelo que eu fiz? Fica a vontade. Se quiser me chutar, me encher de porrada, me xingar do que você quiser, vai em frente. Eu não vou me opor... Eu sem você não tenho razão pra viver. Eu não faço nem questão disso. Mas pelo menos eu vou sabendo que você está bem.
- Donovan, eu... Eu não sei o que dizer- ele falou sem soltar minhas mãos- eu te amo, amo tanto que nem sei o que pensar! Só de pensar em você beijando aquele pústula, eu sinto uma raiva muito grande.
- Eu já disse que sou só seu. Eu estava atuando. Eu estava fazendo o necessário- eu falei chorando de novo- quer me deixar? Porque se for pra me deixar, faça rápido. Como se tira uma flecha do corpo de alguém. Assim a dor é de uma vez.
- Eu não vou te deixar! Eu só não gostei de saber que você sequer encostou nele- ele falou meio transtornado- mas, eu seria um filho da puta se te dissesse que não te amo mais por isso, que não te quero mais por isso. Você fez isso por mim. Eu tenho é que te agradecer... Eu confio em você, se você me diz que não sente mais nada por ele, eu sei que é verdade.
- Obrigado, meu amor! Eu posso ter feito muita coisa errada nesses dias e ainda estou prestes a fazer outras, mas eu não posso parar agora- eu falei- e eu vou até o fim. E é justamente por isso que eu preciso te contar uma coisa. Já que eu estou falando tudo, nós vamos sair daqui hoje com tudo às claras.
- Ai, meu Deus, o que você anda aprontando?- ele perguntou sério- pelo amor de Deus, garoto, não me faz besteira!
- Eu cansei, Otávio, cansei de ser pisado. Cansei de ter que aguentar as porradas que as pessoas nos dão- falei- eu quero dar o troco. Sem essa de dar a outra face. Sem essa de perdoar pra ser perdoado. Eu vou colocar umas pessoas no lugar delas. E no caso de duas delas, o lugar é aqui.
- Eita pau! Mas do que você está falando? De QUEM você está falando?- ele perguntou intrigado- duas? Não são os meus pais, são? O que mais eles te fizeram?
- Bem, seus pais se recusaram a te ajudar nesse momento. Então eu tomei a liberdade de usar a ajuda deles sem pedir- eu falei- Olga está me ajudando. Ela vai pegar quatro mil reais emprestados com eles, por assim dizer, pra pagar o advogado.
- E desde quando meus pais vão me emprestar alguma coisa?- ele perguntou incrédulo- ou você está falando de outra coisa? O que você aprontou?
Então contei pra ele a história do cheque e meu plano de vingança contra Guê, Paula e seus pais. Só não falei até então sobre os primos dele. No começo ele ficou chateado comigo, dizendo que não queria depender mais dos pais dele. Mas eu fiz ele lembrar que o pai havia tirado o apartamento e o carro sobre os quais ele tinha 50% de direito de qualquer forma. Otávio pagava parte das parcelas, então aquilo foi roubo. Nada mais justo do que eles devolverem o que ele tirou. E aqui eu chegava em mais uma parte do meu plano. A segunda parte do troco nos Franco.
- Meu amor, você me disse uma vez que seu pai e sua mãe viviam um casamento de fachada, e a Olga disse que não se amavam nem amavam vocês- eu disse- eu preciso saber, o que te fez dizer isso? O que te fez acreditar que eles vivem um casamento falso?
- Ai, meu amor eu não sei se te falo. Você vai usar isso nessa sua vingança maluca, isso não é saudável- ele falou olhando para a parede- eu não gosto do que você está fazendo. Você pode se machucar mais do que vai machucar essas pessoas.
- Eu vou fazer o que é certo. Você acha que vai arranjar um emprego como, depois que teu pai mandou teu tio te demitir por justa causa?- eu perguntei- e outra, soma-se a isso essa passagem pela polícia, gato. Eu quero usar essa informação pro seu bem. Seu pai é um empresário rico, tem obrigação moral de te apoiar e só te rejeita. Vamos começar a apertar onde dói mais: no bolso!
- Ih, não sei não. Papai é perigoso quando é encostado na parede. Você vai mexer em casa de marimbondo- ele falou- mas você tem razão, eu vou ficar ferrado por um bom tempo. Talvez esteja mesmo na hora do meu pai me dar aquilo que nunca tivemos. Atenção. Mesmo que de uma maneira diferente do que eu pensei... Então, vou te contar o que sei e você decide o que fazer com essa informação. Bem, isso é constrangedor...
- Fala, homem! Eu prometo que não vou contar pra ninguém.
- Bom, há uns anos atrás, eu tinha uns quinze, dezesseis anos, minha mãe descobriu que meu pai estava tendo um caso- ele falou ficando vermelho- ela desconfiou, começou a investigar, prestar atenção. Então um dia decidiu seguir meu pai. Ele não tinha um caso com uma única mulher. Eram prostitutas, quase sempre diferentes. E todas, sem exceção, eram travestis.
- O que?! Ai, meu Pai eterno! Sério?- eu fiquei surpreso, seu Gedeão tinha jeito de machão- e como sua mãe descobriu que ele saia com várias diferentes? Ela seguiu ele mais de uma vez?
- Sim, seguiu. Foram uma seis, sete vezes. Ela teve muito sangue frio- ele falou- acho até que não ligava, queria mesmo era proteger o patrimônio. Se fosse uma mulher, que pudesse engravidar, ter um filho dele que tirasse parte do que nós temos, ela se preocuparia. Mas meus pais se casaram por conveniência, não por amor. As famílias Mello e Franco queriam juntar as fortunas, as empresas. E os forçaram. Na época minha mãe era apaixonada por outro homem. Mas nunca teve coragem de enfrentar meus avós.
- Mas que coisa! E como é que você sabe disso? Como você ficou sabendo de tanta coisa?- eu perguntei- do jeito que vocês são distantes, eu nem imagino sua mãe e muito menos seu pai te contando isso.
- E não contaram, mesmo. Ela tinha um diário. Naquela época eu era ainda mais inconsequente do que hoje- ele falou- eu li tudo lá. Quem sabe que outros podres eles guardam? Eu não sei. Mas o que você vai fazer com essa informação?
- Bem, depois que eu digerir isso, eu penso em algo. Mas ainda tem uma última coisa que você precisa saber...
E então falei pra ele sobre o que aconteceu no apartamento. Contei que os primos dele, inclusive o Régis, me agrediram, mas não que tentaram me comer a força. Essa parte e a descoberta sobre o passado dele, eu falaria com a ajuda do dr. Antônio.
- Desgraçados, filhos da puta! Quando eu sair daqui, vou quebrar a cara deles! Vou matar os dois!- ele gritou batendo com as mãos na mesa- eu não acredito que eles tentaram te bater dentro da minha casa! Isso não vai ficar assim!
- Não vai mesmo! Calma, que se meu plano deu certo, a gente vai logo, logo reaver seu apartamento e eles vão pagar por... Tudo que fizeram.
- O que você aprontou? Não vai me contar?- ele falou se acalmando um pouco- olha, o que quer que tenha sido, pois eu acho pouco! Queria arrebentar aqueles dois de porrada!
- Calma, por favor? Eu já estou dando um jeito de baixar a bola deles- eu falei- sabe, existem certos segredos na escola, segredos que vocês acham que nós não sabemos, mas sabemos.
- Do que você está falando? Eu não consigo pensar em nada que possa ajudar.
- Bem, amor, a não ser que você seja muito tapado, sabe sim- eu disse à ele- mas já que você está meio por fora, vou fazer surpresa.
Nessa hora um policial veio avisar que meus pais, Olga e o dr. Renato estavam lá fora. E que Gehardt tinha passado fazia cerca 30 minutos para retirar a queixa. Nessa hora, meu coração ficou dez toneladas mais leve. Era um alívio tão grande, mas tão grande que eu pensei que ia flutuar até o céu com meu amor.
Saímos da salinha e fomos até o saguão da delegacia, onde eles estavam nos esperando. Quando Olga viu o irmão, correu até ele e o abraçou apertado, quase se pendurando no pescoço dele. Os dois logo estavam aos prantos.
- Caraca, Pirulito, eu fiquei com tanto medo de não te ver mais!- ela falou sem soltar dele- e o que eu ia fazer sem você na minha vida!?
- Como não ia me ver mais? Não ias me visitar na cadeia, sua desnaturada?- ele falou sorrindo- ia me abandonar?
- Ai, linda do jeito que eu sou, aqueles presos todos iam querer me pegar, né- ela falou fazendo pose- e eu sou só o creme, maninho, só o filé! Não sou pro bico de qualquer um, não!
- Cunhada, você está cheia das gírias, hein?- falei rindo do jeito dela- daqui a pouco você diz que é "a pura poupa da bacaba"!
- Meus filhos o papo está bom, mas eu quero sair logo daqui! Você trouxe o dinheiro dos honorários do Dr. Renato?- perguntou meu pai à Olga- ele vai finalizar os trâmites aqui e podemos ir pra casa!
- Claro! Aqui está o dinheiro, Dr. Renato! Olha, com essa grana que estamos pagando sem o senhor ter feito quase nada, quero no mínimo um estágio no seu escritório quando me formar, hein- falou Olga- e vamos indo que meu irmão está precisando de um banho urgente!
Saímos de lá e deixamos o dr. Renato cuidando do que tinha que cuidar. Acho que ele ficou tão sem graça com a brincadeira da Olga, que realmente deu um desconto no valor do serviço. Afinal, ele realmente pouco fez. Decidimos que iríamos pra minha casa, e Otávio dormiria comigo, no meu quarto, pra evitar de incomodar a irmã que morava num apartamento pequeno de um quarto, com a condição de não nos empolgarmos durante a noite, se é que me entendem...
Lá chegando, minha mãe abraçou e beijou Otávio e chorou um pouco também. Meu irmão também o abraçou, bem menos entusiasmado, claro. Eu logo providenciei o que o Otávio precisaria pra tomar um banho e depois de conversarmos bastante, jantamos uma comida deliciosa que minha mãe fez. Ela pensou em Otávio, que não come carne, e aliás somente raramente come frango, e preparou uma lasanha vegetariana pra ele e uma à bolonhesa pra nós. Depois nos despedimos de Olga, que foi pra casa, e enquanto Otávio escovava os dentes, fui falar com meu irmão sobre o andamento do meu plano.
- Ei, Diogo, você mandou o email? Deu certo?- perguntei afobado, não queria que Otávio soubesse naquele momento o que eu estava aprontando- eles morderam a isca que você plantou-
- Sim, te acalma! Eu sou ou não sou o maior hacker que tu conheces?- ele perguntou sorrindo. E o pior é que é mesmo- eu enviei um email cópia do email do pai deles. Eles provavelmente nem devem ter percebido. Mandei com o assunto que você me disse, pedindo um relatório de faltas pro Régis e um de finanças pro Plínio. E como eles acharam que era do diretor Timóteo, bingo! Abriram e meu vírus entrou nos PCs deles. Eu achei exatamente aquilo que você me falou que eu ia encontrar. O que quer que eu faça com isso?
- Você só precisa mandar o que encontrou pro próprio diretor, no que diz respeito a ele, tenho certeza que vai ficar tão puto que vamos assistir aqueles dois se fudendo de camarote- eu falei sorrindo- e essa vai ser ainda mais fácil do que eu pensei! Hehehe!
- O que vai ser mais fácil, amor?- falou Otávio chegando por trás de mim. Ainda bem que ele não ouviu mais da conversa- me conta o que te deixou tão feliz, Doni!
- Ah, bobagem, magrelo. Eu tava falando com o Diogo sobre um jogo de vídeo game- menti. Não gosto de fazer isso, mas era melhor assim- eu e ele não jogamos juntos há um tempão, sabe? Então estamos combinando de jogar algo em breve, pra matar a saudade.
- Hum, então me convida que eu vou adorar jogar com vocês- ele falou me abraçando e beijando meu pescoço. Diogo virou o rosto, sem graça- agora, vamos dormir, amorzão? Quero beijar você até a boca cansar, e depois mais um pouco!
- Ih, acho melhor vocês irem se pegar no quarto do Donovan, cunhado- falou meu irmão meio sem graça- e amanhã descobrimos se nosso jogo vai ou não das certo, mano. Boa noite!
- Brigadão, maninho! E me mantém informado, ok?- fui empurrando o Otávio pro quarto, pra não constranger meu irmão. Ainda era estranho pra ele ver a gente de muito dengo- e qualquer coisa me liga no celular, que eu vou sair cedo!
- Aonde você vai, gato? Cedo? Eu quero ficar com você!- falou Otávio já dentro do quarto- você está aprontando mais alguma, não é? Fala logo pra mim.
- Tá bom, tá bom. Vou na casa dos seus pais. Amanhã é a fase final da minha vingança- falei trancando a porta- e vou resolver tudo com o Gehardt também. Não posso deixar as coisas no ar.
- Não sei o que te deu pra ficar assim. Vou ser sincero, não gosto disso, não é você- ele falou com um olhar reprovador- não é o cara de coração bom por quem me apaixonei. Lembre-se, o Gehardt é imaturo. Ele fez o que fez por pura imaturidade. E é seu primo.
- Eu sei, mas vou até o fim. Eu já estou mais calmo- falei- eu poderia ter pedido pra colocar a vaca da Paula na cadeia, né? Mas o castigo dela vai ser ver o filho ser criado por nós, com todo o amor do mundo, amor que ela não seria capaz de dar.
- Nisso, eu sinto alívio, amor. Não queria ver meu filho com essa doida- ele falou me abraçando- e você me promete que pega leve com o pirralho? Você já foi apaixonado por ele, por mais que me doa dizer isso.
- Prometo. Puxa, magrão... Você é um ser humano muito melhor do que eu jamais serei- falei beijando aquela boca divina- eu te amo muito, meu magrelo perfeito.
- Nem sempre fui assim. Eu mudei pra te conquistar. Mudei por você- ele disse me beijando também- e eu te amo mais ainda, até o infinito.
- Bobo. Eu te amo mais- joguei ele na cama- quero você dentro de mim, amor.
- Não, príncipe. Hoje eu quero você em mim- ele falou- quero sentir você me inundando de leite quente.
- Hum, que diferença. Porque quer assim hoje?- perguntei já tirando a camisa dele e a minha- nós fazemos pouco desse jeito, geralmente você prefere ser ativo.
- Justamente por isso. Quero esse prazer pro único cara que vai sequer tocar na minha bunda- ele disse- a bunda que você salvou da cadeia, lembra? Hahahaha!
- Seu bobão! Nada a ver! Eu só fiz o que qualquer um teria feito- falei enquanto ele abaixava meu short e minha cueca, revelando meu pau meia bomba- eu te amo, lembra?
- Não, não é qualquer um que faria o que você fez- falou ele pegando meu pau e iniciando uma gostosa punheta- agora cala a boca e curte, amor!
Ele colocou meu pau na boca com suavidade. Eu estava de joelhos na cama, ele sentado com as pernas abertas ao redor das minhas. Minha cama era de solteiro, o espaço era pouco, mas daríamos um jeito. Ele logo deixou meus 18cm duros e começou uma chupada ritmada, forte. Ele segurava minhas nádegas com firmeza, passando-lhes as mãos de forma carinhosa, enquanto eu segurava seu cabelo claro. Meu amor finalmente estava ao meu lado novamente, finalmente eu sentia de novo o corpo do meu amado... Ele logo começou a alterar o jeito de chupar, ora chupando só a glande, ora chupando meu saco. Eu estava indo à loucura, eu amo quando ele faz isso. O ponto na base do pênis, subindo e descendo com a língua, eu fico doido! Eu tive que morder os lábios pra não gemer alto. Ele sempre soube como me enlouquecer.
- P... Para... Senão eu vou... Gozar- falei entre gemidos- não faz, amor, e... Eu... Não aguento mais... Eu tô gozando... Ahh!
- Humm, hum! Isss... Humm- ele gemia engolindo cada gota do meu sêmen- ai, delícia, mozão! Você ainda dá conta de me penetrar né?- ele falou sorrindo, a boca cheia de porra- porque se não der, a gente continua amanhã...
- Ora, se não dou! Pensa que eu sou fraco, é?- puxei ele para um beijo e dividimos minha gala- hummm, vira pra mim, vira? Quero ver se essa bundinha malhada e gostosa está mesma intacta pra mim...
- Nem brinca com isso, príncipe! Eu morri de medo- ele falou virando- é só sua e de mais ninguém a minha bunda! É assim que você quer? De quatro?
- Isso, lindão! Desse jeitinho mesmo!- falei já abrindo a nádegas dele, admirando o cuzinho rosado e com poucos pelos louros. Na bunda, uma leve penugem igualmente loura. Firme, macia, nem grande nem pequena, na medida certa. Pra mim, não tem bunda mais bonita nesse planeta- você tem o cuzinho e a bunda perfeitos, amor! Olha que desse jeito eu vou acabar querendo ser só ativo, hein!
- Se for com você, eu não me importo! Pode me penetrar todos os dias!- ele falou piscando- mas eu também vou querer você, né? Ou cansou do meu cacete?
- Nunca! Agora deixa eu dar um trato nesse cuzinho lindo!- falei caindo de boca- humm, hummm, delícia de cu cheiroso! Humm, hummm!
- Ah, amor, vai, me tortura com a língua, vai, me deixa louco!- ele falava gemendo- isso, que gostoso, gatão! Você é bom nisso...
Continuei a chupar e linguar aquele cuzinho gostoso, alternando com mordidinhas nas nádegas suculentas dele! Que delícia ver meu amor rebolando aquele rabo delicioso na minha cara, me provocando mais e mais. Nem preciso dizer que eu já estava de pau duraço desde o início, né? Era aquela visão sublime daquele homem tentador na minha frente, submisso, entregue, pedindo pra ser meu, que me deixava um touro de tesão!
Comecei a enfiar um dedo bem molhando de saliva, pois na minha casa não tínhamos lubrificantes à mão. Ele arfava baixinho, meu megrelo gostoso. Coloquei o dedo como ele fazia comigo, procurando a próstata, onde eu sabia que daria um prazer enorme à ele. Às vezes ele chegava da rua e eu estava lavando louça. O filho da mãe não falava nada, simplesmente chegava por trás, abaixava meu short e me penetrava com o dedo molhado de saliva, me punhetando com a outra mão. Enfiava a língua na minha orelha, mordia meu pescoço, e eu só conseguia gemer. Ele continuava até eu gozar na pia, e aí assim me dava beijo, dizia boa noite e saía rindo pro quarto tomar banho. Claro que eu sempre retribuía, né? Bom, aquele era um momento surreal. Ele gemia feito louco, mordendo a fronha pra não fazer muito barulho e não incomodar meu irmão e muito menos meus pais. Logo eram dois dedos que estavam lutando por espaço naquele cu apertadinho dele, preparando-o pro meu pau. Eu já tinha comido Otávio antes, vocês sabem. Mas era tão raro que eu ficava doido quando acontecia!
- Me come, por favor! Mete logo seu cacete em mim, gatão!- ele me pediu fazendo biquinho. Que fofo!- Me pega com carinho, mas me pega logo!
Nem falei nada, não me fiz de rogado, montei em cima dele, tirando os meus joelhos da cama e ficando de pé sobre ela (não sei como não quebrou!) e fui abaixando sobre ele e ajustando o cacete na entrada do cuzinho do Otávio, que ajudou com a mão livre. Fui abraçando seu corpo gostoso e penetrando devagar pra não machucar meu amor. Como já disse, o pau dele é um pouco mais comprido, mas o meu é um tantinho mais grosso. Fui encaixando e mordendo seus ombros, orelhas e pescoço e ele gemendo num "ahhhhh" longo e intermitente, até que entrou tudo. Deixei ele se acostumar com meu membro dentro dele e logo ele mesmo rebolou, me dando permissão para bombar.
Fui bombando aos poucos acelerando de maneira ritmada, sem nunca deixar de beijar, morder, lamber meu amor. Ele batia uma punheta enquanto eu o comia, e gemia baixinho chupando meu dedo médio, que comoquei em sua boca pra que não fizesse barulho.
Logo eu o soltei e sem nada dizer, o puxei comigo, sem tirar meu pau de dentro dele, até a escrivaninha de estudos no meu quarto. Continuei metendo em pé, puxando de leve seus cabelos macios e apertando aquela bunda gostosa. Eu queria mesmo dar uns tapas nela, mas faria muito barulho. Ele arfava e gemia, a cabeça jogada pra trás, parte por causa do meu puxão em seus cabelos, parte por prazer. Continuou se masturbando, com a outra mão se apoiava na mesinha. Que sensação incrível era ter meu pau abraçado por aquele cuzinho apertado, que de vez em quando dava uns apertões muito bons no meu pau! Ele estava gostando e eu estava indo ao Paraíso naquela bunda maravilhosa! Logo ele gozou muito em cima dos meus cadernos e livros, mordendo a própria mão pra não urrar. Eu, vendo aquele macho fodedor gozar com meu pau atolado na bundinha, não resisti e gozei de novo, dentro dele dessa vez.
A porra escorreu pelas coxas de Otávio e eu abracei o grande amor da minha vida. Dormimos sujos mesmo, abraçados apertadinhos na minha cama de solteiro. Eu chorei depois que ele dormiu, de felicidade mais uma vez. Aquele homem maravilhoso era um presente de Deus na minha vida e eu jamais deixaria que fizessem mal a ele de novoNo dia seguinte, saí cedo. Otávio estava exausto, me disse depois que nem dormiu quando estava na delegacia, com medo que lhe fizessem mal durante o sono. Meus pais ainda dormiam, assim como meu irmão. Tive que prender Naruto e Diana, meus cães, e como eu tinha viajado, eles queriam brincar. Mas não daria tempo e eles são dois huskies siberianos, eu ficaria imundo rapidinho. Então os prendi e peguei o carro da minha mãe.
Passei numa padaria e comprei alguma coisa pra comer e de lá mandei uma mensagem pro Gehardt. Pedi a ele que me encontrasse próximo à escola, para que pudéssemos nos ver. Disse que tinha novidades para ele. E logo cheguei no local marcado, e esperei. Ele viu a mensagem e respondeu que iria pra lá imediatamente, e encheu a mensagem de emoticons de carinhas felizes. Coitado. Achava mesmo que eu tinha vindo pra ficar com ele ou algo assim, mas havia chegado a hora de acabar com aquilo. Enquanto esperava, recebi uma ligação do meu magrelo, e disse a ele onde estava e o que ia fazer, ao que ele me pediu mais uma vez pra ir com calma, mas que me afastasse logo de Guê assim que terminasse tudo. E tinha um recado do meu irmão: "o velho recebeu a encomenda". Ele não entendeu, mas eu sim. Finalmente os primos nojentos dele iam pagar mesmo que fosse um décimo daquilo que fizeram. Nunca, jamais, seria de fato o suficiente, nas era um começo. E a vida se encarregaria do resto. Não muito tempo depois que eu desliguei me despedindo dele, avistei o moleque vindo na minha direção, um sorriso de orelha à orelha. Me deu vontade de ir embora de lá sem nem lhe dar satisfação, mas eu precisava falar e ele precisava ouvir.
- Bom dia, gigante! Como você tá?- ele falou se aproximando, olhando para os lados. Não havia quase ninguém naquela rua no horário- ei vamos aproveitar que a rua tá deserta e me dá um beijo gostoso?
Ele veio chegando perto e me abraçando, mas eu o repeli, empurrando de leve seu peito.
- O que foi, cara? Porque você fez assim?- ele me olhou confuso- tá com vergonha ou medo de ne beijar na rua? Não tem ninguém aqui, só a gente! E se você quiser, vamos pra outro lugar. Tá com vergonha, né?
- Não, Gehardt. Tô com raiva e nojo de você. Não posso beijar uma pessoa que eu desprezo.